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Tarifaço do Trump começou para a China – e Pequim revidou à altura

A segunda etapa do plano tarifário (o tarifaço) do presidente dos EUA, Donald Trump, entrou em vigor nesta quarta-feira (09). O país mais atingido é a China, cujos produtos serão taxados em 104%. E o país asiático revidou, anunciando tarifas de 84% sobre produtos importados dos EUA a partir de quinta-feira (10).

No total, cerca de 60 países serão atingidos pela nova etapa do tarifaço de Trump. Ela ocorre após taxação ser imposta a mais de 180 nações na última sexta-feira (04). Entre elas, estavam o Brasil e a China. E o país asiático tinha sido alvo de uma das taxas mais altas (34%).

A nova tarifa por parte da China representa uma alta de 50% frente aos também 34% anunciados pelo governo asiático na última sexta, em retaliação ao tarifaço de Trump.

Tarifaço: guerra entre EUA e China já tem consequências em diversos setores

Alguns dos efeitos da guerra comercial já começaram a ser sentidos em diversos setores da economia.

Guerra tarifária entre China e Estados Unidos impacta diversos setores da economia – talvez, todos (Imagem: amagnawa1092/Shutterstock)

A Nintendo, por exemplo, adiou a pré-venda recém-anunciada do Switch 2. A Jaguar Land Rover suspendeu embarques de carros para os EUA em abril. E tanto a Framework quanto a Razer pausaram vendas de alguns laptops.

A fabricante norte-americana de chips de memória Micron anunciou que aplicará uma taxa extra em seus produtos a partir de 9 de abril, caso as tarifas mais altas entrem em vigor. E outras empresas provavelmente seguirão o mesmo caminho em breve, segundo o Verge.

Além disso, a Apple perdeu o posto de empresa mais valiosa, o setor automotivo enfrenta efeito drástico e essa história de tarifaço pode sobrar até para Hollywood.

Próxima etapa do tarifaço

Donald Trump com o punho direito erguido
Donald Trump disse disse que outra grande tarifa vai ser anunciada “muito em breve” (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

Ao discursar durante um jantar em Washington, Trump disse a apoiadores: “Estamos fazendo acordos e os países estão pagando as tarifas”. E acrescentou que “muito em breve” outra grande tarifa será anunciada, segundo a BBC.

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A próxima etapa do tarifaço de Trump vai mirar na indústria farmacêutica. A ideia é pressionar as empresas do setor a “deixarem a China” e desenvolverem sua fabricação nos Estados Unidos.

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Conheça o aparelho com ChatGPT que pode substituir o seu celular

Uma parceria inusitada pode estar prestes a redesenhar o conceito de comunicação móvel. A OpenAI, criadora do ChatGPT, estaria em negociações para adquirir a io Products, startup de Jony Ive, ex-chefe de design da Apple, conhecido por sua influência no desenvolvimento de produtos icônicos como o iPhone.

O objetivo? Criar um dispositivo móvel sem tela, impulsionado por inteligência artificial, que desafia as convenções do mercado.

Celular sem tela?

Embora classificar o projeto como um “celular” seja impreciso, a proposta se aproxima da ideia de um aparelho móvel, mas com uma abordagem radicalmente diferente.

A ausência de tela, um elemento central nos smartphones modernos, sugere um dispositivo focado em interação por voz e inteligência artificial, capaz de realizar tarefas e fornecer informações de forma intuitiva.

Imagem ilustrativa. (Imagem gerada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

A colaboração entre Ive e Sam Altman, CEO da OpenAI, não é novidade. Desde o ano passado, os dois exploram o desenvolvimento de acessórios com assistentes de IA e comandos de voz. A possível aquisição da io Products, empresa que conta com ex-designers da Apple como Tang Han e Evans Hankey, participantes da equipe do iPhone, intensifica os rumores sobre o ambicioso projeto.

As especulações indicam que a OpenAI estaria disposta a investir cerca de US$ 500 milhões na aquisição da io Products. No entanto, outras formas de colaboração estão sendo consideradas, como uma parceria técnica em que a OpenAI forneceria as soluções de IA e a io Products, com o apoio da LoveFrom, empresa de design de Ive, se concentraria no desenvolvimento do dispositivo.

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A criação de um celular sem tela representaria uma disrupção no mercado de dispositivos móveis, com potencial para impactar até mesmo a Apple, empresa que Ive ajudou a moldar. No entanto, o histórico de tentativas similares não é animador. A Rabbit, com o R1, e a Humane, com o AI Pin, lançaram dispositivos com propostas semelhantes, mas ambos fracassaram em substituir os smartphones tradicionais.

O desafio é grande: convencer os consumidores a adotarem um dispositivo que foge do padrão estabelecido. A promessa de uma experiência de interação mais natural e intuitiva, impulsionada pela inteligência artificial do ChatGPT, pode ser o diferencial para o sucesso do projeto. No entanto, o futuro desse ambicioso empreendimento ainda é incerto, e o mercado aguarda ansiosamente por novidades.

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Setor de US$ 1 trilhão dos EUA na mira de retaliação global

O recente “tarifaço” imposto por Donald Trump, embora tenha poupado um lucrativo setor dos Estados Unidos, acendeu um alerta para possíveis retaliações de outros países.

Com uma receita anual superior a US$ 1 trilhão e um superávit de quase US$ 280 bilhões, os EUA dominam o mercado de serviços, um pilar fundamental da economia global que, ironicamente, pode se tornar o calcanhar de Aquiles da guerra comercial.

Serviços dos EUA em risco

O setor de serviços, que abrange áreas como tecnologia, finanças e entretenimento, foi deixado de fora das tarifas de Trump, uma decisão que não surpreende, dada a sua importância para a balança comercial americana. No entanto, essa aparente blindagem pode se revelar um erro estratégico.

Os números não mentem: em 2023, os EUA exportaram cerca de US$ 1 trilhão em serviços, um valor três vezes superior ao da China, o segundo maior exportador, destaca o g1. O Brasil, por sua vez, ocupa a modesta 33ª posição nesse ranking.

Desde a utilização de smartphones e internet até o aluguel de imóveis para temporada, a influência dos serviços americanos é inegável. (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

A União Europeia, por exemplo, já explora a possibilidade de taxar as gigantes de tecnologia americanas, as chamadas “big techs”. Essa medida seria uma forma eficaz de retaliação, dada a forte dependência global dos serviços digitais americanos.

A imposição de taxas sobre os serviços americanos teria um impacto direto nos consumidores, encarecendo produtos e serviços. No entanto, essa medida também poderia gerara outro efeito: estimular a concorrência, abrindo espaço para empreendedores investirem em alternativas.

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A dúvida que paira no ar é se o setor de serviços se tornará o próximo campo de batalha da guerra comercial iniciada por Trump. A resposta dependerá da reação dos países afetados pelo “tarifaço” e da disposição do governo americano em negociar.

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“Tarifaço” de Trump: Apple perde o posto de empresa mais valiosa

A coroa da empresa mais valiosa do mundo mudou de mãos. A Apple cedeu o trono à Microsoft após o fechamento do pregão da Bolsa de Nova York nesta terça-feira (8). A mudança é um reflexo direto do “tarifaço” imposto por Donald Trump, que abalou o mercado e penalizou especialmente a gigante da tecnologia.

As ações da Apple despencaram 5% no dia, acumulando uma perda de 23% desde o anúncio das tarifas na semana passada. Esse declínio reduziu a capitalização de mercado da empresa para US$ 2,59 trilhões, um valor inferior aos US$ 2,64 trilhões da Microsoft, que sofreu um impacto menor com uma queda de apenas 7% no mesmo período.

Apple perde trono para Microsoft

A disputa pela liderança não é novidade, mas a Apple vinha mantendo uma vantagem consistente desde meados de 2024. No entanto, a dependência da Apple da produção na China, que a expõe diretamente às tarifas, se tornou um fator decisivo.

Porta-voz do governo americano, Karoline Leavitt, reiterou a crença de Trump de que a Apple pode transferir a produção de seus iPhones para os Estados Unidos. (Imagem: 360b/Shutterstock)

Além do impacto das tarifas, a Apple também enfrentou reduções nas projeções de preço-alvo por analistas do Morgan Stanley e KeyBanc. As avaliações pessimistas refletem as preocupações com as vendas de iPhones e iPads, que podem não atingir as estimativas para o trimestre de março.

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No entanto, a Apple não está parada. A empresa explora alternativas, como aumentar a produção na Índia e elevar os preços de seus produtos nos EUA, para mitigar os efeitos das tarifas. Resta saber se essas estratégias serão suficientes para a gigante da tecnologia recuperar seu lugar no topo.

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TSMC pode ser multada em bilhões por violar regras de chips

A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) está sujeita a uma multa de US$ 1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) por supostamente ter exportado chips para processadores da Huawei, violando regras comerciais dos Estados Unidos. A informação é da Reuters.

O Departamento de Comércio americano está investigando a venda de quase três milhões de chips da empresa taiwanesa para a chinesa Sophgo, de soluções em nuvem.

Os aparelhos, no entanto, teriam acabado em processadores de IA da Huawei.

Por se tratar de fabricação com tecnologia americana, o chip da TSMC está sujeito a controles de exportação dos EUA, que impediu a venda de certos chips avançados para clientes na China — incluindo a Huawei.

Huawei está proibida de adquirir tecnologias americanas sem licença (Imagem: HJBC/iStock)

As ações da TSMC caíram quase 3% e foram negociadas em leve baixa após a notícia, segundo a Reuters. Altos funcionários consultados pela reportagem disseram que planejam buscar penalidades maiores para violações de exportação.

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Momento delicado

A investigação ocorre ao mesmo tempo em que a guerra comercial toma conta das relações EUA-Taiwan. Na semana passada, o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 32% sobre as importações de Taipei, excluindo chips.

Trump taxou importações de Taipei em 32% (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em março, a TSMC havia prometido um investimento de  US$ 100 bilhões nos Estados Unidos, com a construção de cinco instalações adicionais de chips nos próximos anos.

Em uma declaração enviada à Reuters, a porta-voz da TSMC, Nina Kao, disse que a empresa não fornece serviços para a Huawei desde setembro de 2020, e que a companhia está cooperando com o Departamento de Comércio.

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Pesquisa revela: norte-americanos temem perder empregos para IA

O avanço da inteligência artificial (IA) tem gerado novas oportunidades, mas também suscitado preocupações sobre o impacto no mercado de trabalho.

Uma pesquisa do Pew Research Center revela que muitos americanos temem a substituição de empregos pela IA, com 73% acreditando que a tecnologia reduzirá a necessidade de caixas, 59% para jornalistas e 67% para operários de fábrica.

Especialistas em IA compartilham preocupações semelhantes, especialmente em relação aos motoristas de caminhão.

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Alguns empregos poderão ser mais ameaçados pela IA do que outros – Imagem: Stokkete/Shutterstock

Cenário de incerteza vai crescendo

  • Molly Kinder, pesquisadora da Brookings Institution, alerta no Washington Post que a preocupação pública mistura a automação tradicional com a IA generativa, que afeta mais os empregos de “colarinho branco”, como assistentes administrativos, auxiliares jurídicos e programadores.
  • A IA generativa pode lidar com tarefas complexas como resumir documentos e processar grandes volumes de dados, o que expõe mais esses empregos à tecnologia.
  • Embora alguns empregos já estejam sendo impactados, a incerteza permanece sobre como a IA ajudará ou substituirá os trabalhadores.

Enquanto a IA continua a evoluir rapidamente, sua adoção ainda é lenta em setores regulamentados, como medicina e direito.

No entanto, a ansiedade pública sobre a perda de empregos está aumentando, com 51% dos entrevistados expressando preocupações, um aumento em relação aos anos anteriores.

Embora o impacto da IA continue a ser uma questão aberta, especialistas como Kinder garantem que sempre haverá uma função para os humanos, apesar da rápida inovação tecnológica.

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Enquanto a IA avança e pode abrir caminho para novos mercados, ela também gera preocupação pelo potencial de substituir humanos em certas profissões – Imagem: shutterstock/jittawit21

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Trump anuncia tarifa de 104% para a China – e Musk está revoltado

A disputa comercial entre Estados Unidos e China ficou ainda mais acirrada nesta semana. Depois do tarifaço anunciado pelo presidente americano Donald Trump na semana passada, o governo chinês respondeu com uma taxação retaliatória. O republicano foi além: anunciou nesta terça-feira (08) que colocaria tarifas adicionais de 50% se a China não voltasse atrás na medida até o fim do dia, resultando em uma taxa total de 104%.

Como você tem acompanhado no Olhar Digital, o mundo da tecnologia (incluindo as big techs e bilionários do setor) sentiu os efeitos do tarifaço, com perdas bilionárias em ações nas bolsas de valores. Um dos nomes que foi pessoalmente prejudicado foi Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e X. Ele também ocupa um cargo no governo de Trump e é um aliado pessoal do presidente.

Mas Musk não está nada feliz com as tarifas.

Tarifas de Trump podem não ter o efeito desejado (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Estados Unidos ameaçam aumentar tarifas da China

O tarifaço de Trump não caiu nada bem no mundo, mas a situação com a China foi ainda pior. Entenda o que aconteceu:

  • Na semana passada, o presidente dos EUA anunciou tarifas em produtos importados para todos os países. As tarifas impostas para a China foram de 34% adicionais;
  • A China revidou anunciando uma taxação recíproca, também de 34% adicionais;
  • Trump não gostou nada da ‘resposta’ e, na segunda-feira (07), anunciou que aumentaria as tarifas em 50%. As taxas somadas ficariam em 104% para produtos chineses – a menos que Pequim retirasse as tarifas recíprocas até meia-noite do dia de hoje;
  • A China prometeu que não obedeceria.
Elon Musk
Musk já perdeu bilhões desde o começou do governo Trump (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Elon Musk subiu o tom

Segundo o The Washington Post, durante o final de semana, Elon Musk apelou pessoalmente para que Donald Trump revertesse o tarifaço. Além de dono de várias empresas, Musk comanda o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), do governo federal, e é aliado pessoal do republicano.

De acordo com o jornal, pessoas familiarizadas com o assunto confirmaram que o bilionário tentou intervir nas medidas em conversas privadas com o presidente. O que, pelo jeito, não deu certo.

Musk já vinha criticando o conselheiro comercial de Trump, Peter Navarro, que defende as tarifas. Nesta terça-feira (08), o executivo subiu o tom e publicou no X que “Navarro é realmente um idiota”.

Matéria em atualização

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Starlink vai lançar mais 7,5 mil satélites no Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta terça-feira (8) a expansão do sistema de satélites da Starlink no Brasil. A empresa pertence ao bilionário Elon Musk. Agora, a companhia vai poder lançar mais 7,5 mil satélites. Atualmente, a Starlink pode operar 4,4 mil satélites no Brasil até 2027. O aval da Anatel nesta terça mantém o prazo vigente.

*Nota em atualização.

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Para fugir do tarifaço, Apple enche cinco aviões com iPhones na Índia

Para mitigar o impacto de novas tarifas dos EUA, a Apple enviou cinco carregamentos de iPhones e outros produtos da Índia para os Estados Unidos em apenas três dias, conforme confirmaram autoridades indianas ao Times of India.

Os embarques, realizados na última semana de março, ocorreram antes da implementação de uma tarifa de 10% imposta pelo governo Trump no dia 5 de abril.

Carregamento trazido às pressas para os EUA

  • Fontes informaram que a Apple não planeja aumentar os preços de varejo na Índia ou em outros mercados, apesar das novas tarifas.
  • A empresa agiu rapidamente para movimentar estoques de seus centros de fabricação na Índia e na China para os EUA, mesmo durante a temporada de remessas geralmente mais tranquila.
  • “As fábricas na Índia, China e outros locais chave estavam enviando produtos para os EUA, antecipando as tarifas mais altas”, afirmou uma fonte.
Produtos como o iPhone podem ficar mais caros nos EUA, devido sua fabricação ocorrer em outros países – Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock

Esses carregamentos pré-tarifários ajudaram a Apple a manter os preços estáveis por enquanto. “Os produtos com impostos mais baixos ajudarão a isolar a empresa dos custos mais altos que surgirão com as novas remessas, sujeitas às tarifas revisadas”, explicou a fonte.

Os estoques da empresa nos EUA estão bem abastecidos para os próximos meses.

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Essa ação também permite à Apple adiar qualquer aumento global de preços até que um estudo completo do impacto seja realizado.

“Se houver aumento de preços para compensar as tarifas, isso não se limitará ao mercado dos EUA, mas afetará regiões globais importantes, como a Índia”, disse a fonte.

A empresa está avaliando como diferentes estruturas tarifárias impactam seus locais de fabricação para ajustar sua cadeia de suprimentos conforme necessário.

Os Estados Unidos continuam sendo um mercado crucial para a Apple, especialmente para iPhones, e a empresa busca evitar repassar os custos mais altos aos consumidores, o que poderia afetar a demanda e suas margens de lucro.

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Tarfias do governo Trump podem afetar severamente a Apple – Imagem: 360b / Shutterstock

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Nova Sonic: Amazon lança IA que conversa igual gente

A Amazon lançou o Nova Sonic nesta terça-feira (08). É um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de processar voz de forma nativa e gerar fala com som natural, segundo a empresa. Em outras palavras, é uma IA que conversa igual gente.

Ainda de acordo com a Amazon, o desempenho do Nova Sonic rivaliza com os modelos de voz mais avançados da OpenAI e do Google. Testes apontaram vantagens em velocidade, reconhecimento de fala e qualidade da conversação, segundo comunicado da empresa.

O Nova Sonic é a resposta da Amazon a modelos de voz mais recentes, como o do ChatGPT. Esses modelos oferecem fala mais natural do que assistentes mais antigos, como a Alexa e a Siri, consideradas engessadas hoje em dia.

Nova Sonic é o ‘modelo de voz por IA mais econômico’, diz Amazon

A Amazon descreveu o Nova Sonic como “o modelo de voz por IA mais econômico” do mercado. Ele é cerca de 80% mais barato do que o GPT-4o, da OpenAI.

Nova Sonic, da Amazon, é cerca de 80% mais barato do que o GPT-4o, da OpenAI (Imagem: Amazon)

O Nova Sonic está disponível por meio da plataforma Bedrock, usada para o desenvolvimento de aplicações de IA corporativas.

Componentes do Nova Sonic já estão sendo utilizados na Alexa+, versão melhorada da assistente de voz da Amazon. A informação foi confirmada por Rohit Prasad, vice-presidente sênior e cientista-chefe de IA Geral da empresa.

Em entrevista ao TechCrunch, Prasad explicou que o Nova Sonic é fruto da experiência da Amazon com “grandes sistemas de orquestração”, a infraestrutura por trás da Alexa. Segundo ele, o modelo se destaca em direcionar comandos para diferentes APIs.

Isso permite que o sistema use a ferramenta certa para buscar informações em tempo real, acessar dados ou interagir com aplicativos externos.

Mão quase tocando linhas coloridas de código em formato que ilustra conceito de inteligência artificial
Nova IA da Amazon entende intenções do usuário mesmo com erros e ruídos, diz executivo da empresa (Imagem: NicoElNino/Shutterstock)

Durante as conversas, o Nova Sonic espera o momento certo para falar, levando em conta pausas e interrupções do usuário. Ele também gera transcrições em texto, que podem ser usadas por desenvolvedores.

Prasad afirma que o modelo comete menos erros de reconhecimento de fala do que seus concorrentes. Além disso, é eficaz em entender a intenção do usuário, mesmo com murmúrios, erros ou ruídos no ambiente.

Testes e próximos passos

No teste Multilingual LibriSpeech, que avalia o reconhecimento em vários idiomas, o Nova Sonic teve uma taxa de erro de palavras de 4,2% em inglês, francês, italiano, alemão e espanhol.

Celular com logomarca da Amazon na tela colocado em cima de teclado de computador
Amazon planeja desenvolver Inteligência Artificial Geral – AGI, na sigla em inglês (Imagem: Marc_Stock/Shutterstock)

Em outro teste, o Augmented Multi Party Interaction, que mede a precisão em ambientes com vários participantes e ruídos, o modelo foi 46,7% mais preciso que o GPT-4o-transcribe da OpenAI.

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A Amazon também destaca a velocidade do modelo. O Nova Sonic tem uma latência média de 1,09 segundo, mais rápido que os 1,18 segundo do GPT-4o da OpenAI, segundo a Artificial Analysis.

Prasad diz que o Nova Sonic faz parte da estratégia da Amazon para desenvolver uma Inteligência Artificial Geral (AGI), capaz de realizar tudo que um humano faz num computador. Aguardemos.

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