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Mercado Livre ganhará concorrente improvável no Brasil, mas tem um plano

Mercado Livre anunciou nesta semana que vai investir mais R$ 34 bilhões para expandir suas operações no Brasil em 2025.

O valor será destinado para logística, tecnologia e marketing, e é 50% maior do que o aportado no país no ano passado.

O objetivo da empresa é se consolidar como um dos principais players do comércio eletrônico em território brasileiro. Uma medida que chega exatamente no momento em que a concorrência no setor vai aumentar.

Usuários terão mais uma opção

  • Além da Amazon e das empresas brasileiras de varejo, o Mercado Livre agora terá um novo competidor.
  • Estamos falando do TikTok.
  • Sim, a plataforma de vídeos curtos que é um verdadeiro fenômeno entre os mais jovens quer se aventurar em novos mercados.
  • A ideia é permitir que a base de usuários, que já é bastante considerável, use a ferramenta também para comprar e vender produtos.
Concorrência no setor de comércio eletrônico vai aumentar (Imagem: Maxx Studio/Shutterstock)

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TikTok Shop é um sucesso nos EUA

A nova configuração da rede social será chamada de TikTok Shop. Não deve mudar muita coisa na plataforma, até para não desagradar os usuários já acostumados com o layout e as operações dentro do aplicativo.

No lugar dos já tradicionais vídeos, aparecerão produtos colocados à venda pelos usuários. É como se a rede social se transformasse numa verdadeira vitrine online com as mais diversas ofertas, unindo vendedores e compradores.

Celular com logotipo do TikTok na tela dentro de carrinho de mercado em miniatura
TikTok Shop deve desembarcar no Brasil em breve (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Esta iniciativa já funciona nos Estados Unidos. Foram US$ 9 bilhões movimentados em 2023 e US$ 32 milhões gastos por dia em 2024.

Além disso, 44% dos usuários fizeram pelo menos uma compra no TikTok Shop ao longo do ano passado.

No Brasil, a plataforma conta atualmente com cerca de 111 milhões de usuários. Esta é a terceira maior marca do mundo, tornando o país um mercado bastante atrativo. As entregas vão ser feitas da mesma forma que acontece quando você compra na Shopee e AliExpress.

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Quanto vale o mercado de robôs? Provavelmente, mais do que você pensou

Diversas grandes empresas estão apostando pesado no mercado de robôs humanoides. A prova disso são as constantes atualizações sobre as capacidades destes dispositivos, que podem ir desde o trabalho em fábricas até o uso para cuidar de idosos.

A produção em massa já começou, embora ainda em velocidade reduzida e enfrentando algumas dificuldades técnicas, indicando uma competição cada vez mais acirrada no setor.

E é claro que isso reflete no valor do mercado dos robôs.

Setor pode movimentar quantias extraordinárias

  • As previsões apontam que pode levar de cinco a 10 anos para que os robôs humanoides realmente comecem a fazer parte das nossas vidas.
  • Mas isso não significa que a corrida pela tecnologia não esteja em pleno vapor.
  • Elon Musk, dono da Tesla, previu no mês passado que o robô Optimus poderia gerar mais de US$ 10 trilhões em receita para a empresa.
  • O Goldman Sachs, por sua vez, projetou que o mercado global de humanoides valerá US$ 38 bilhões até 2035.
  • A estimativa é que, até 2029, 250 mil unidades estarão em uso, principalmente para as indústrias.
  • Já os consumidores comprarão cerca de um milhão de robôs por ano em cerca de uma década, fazendo uso deles para os mais diversos fins.
  • As informações são da CNN.
Produção em massa dos robôs humanoides já começou (Imagem: IM Imagery/Shutterstock)

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China quer se tornar a líder mundial na fabricação de robôs humanoides

Apesar de ter entrado nesta corrida mais tarde do que as rivais dos EUA, como Tesla, Boston Dynamics e Figure AI, as empresas chinesas estão diminuindo rapidamente esta lacuna. O segredo está na capacidade de otimizar as cadeias de suprimentos e cortar custos.

A China já domina o setor de robôs industriais, implantando mais unidades a cada ano desde 2021 do que todos os outros países juntos, de acordo com a Federação Internacional de Robótica, uma organização não governamental com sede na Alemanha. Estes dispositivos, no entanto, geralmente apresentam tecnologia menos avançada e executam tarefas menos sofisticadas.

Esta é mais uma disputa entre China e EUA (Imagem feita com inteligência Artificial. Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E)

Recentemente, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China classificou a indústria de robótica humanoide como uma “nova fronteira na competição tecnológica”, estabelecendo uma meta de 2025 para produção em massa e cadeias de suprimentos seguras para componentes principais.

O desafio, no entanto, é grande. Isso porque as empresas europeias, norte-americanas e japonesas continuam a dominar componentes de ponta para a fabricação dos robôs, como sensores, bem como motores e parafusos que alimentam movimentos robóticos com maior precisão e estabilidade.

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Existe uma planta que pode acabar com as baratas

Quem nunca enfrentou problemas com baratas em casa? Existem diversos produtos que prometem acabar com as infestações, mas, em alguns casos, estes insetos conseguem dar um jeito de se manterem vivos.

Se você já passou por isso aí vai uma boa notícia. Uma planta pode ser extremamente promissora para afastar os animais da sua residência.

E o melhor de tudo é que ela pode ser encontrada facilmente nos jardins.

Método eficaz contra os insetos

Em entrevista ao portal Metrópoles, a bióloga Nathália Coelho, da Universidade Católica de Brasília, explicou que a lavanda pode ser muito eficaz no combate aos insetos. Ela afirmou que a planta, além de seu aroma agradável, libera compostos voláteis que atuam como repelentes naturais, tornando o ambiente menos atrativo para as baratas.

Lavanda age como repelente natural contra os insetos (Imagem: Pi-R photos/Shutterstock)

Existem diversas maneiras de afastar os animais. Uma das opções é o uso do óleo essencial de lavanda, que pode ser diluído em água e aplicado com um borrifador em áreas escuras ou próximas a ralos. Essa aplicação cria uma barreira aromática que interfere no comportamento das baratas, afastando-as sem causar danos.

Outra alternativa é o uso de sachês com flores secas de lavanda, que podem ser colocados em armários e despensas. Além disso, adicionar algumas gotas de óleo essencial à água de limpeza ajuda a manter o ambiente menos propício para a presença desses insetos.

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Medida pode tornar ambiente menos atrativos para as baratas (Imagem: RHJPhtotos/Shutterstock)

Limpeza é fundamental

  • Apesar de comprovadamente eficaz, Nathália Coelho ressalta que a lavanda não resolve infestações graves de baratas.
  • Em casos assim, é essencial buscar métodos mais abrangentes de controle de pragas.
  • Outras medidas também podem ajudar a evitar que se chegue neste cenário.
  • Entre elas, manter a cozinha sempre limpa, sem restos de alimentos expostos.
  • Selar frestas e rachaduras em paredes e pisos, que podem servir de entrada para as baratas, também é uma dica importante.
  • Além disso, armazenar alimentos em recipientes herméticos e reparar vazamentos de água impedem a criação de ambientes propícios para os insetos.

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Desastre financeiro? Os três piores dias da história da Apple

A Apple enfrenta uma queda rápida em sua capitalização de mercado, perdendo quase US$ 640 bilhões em somente três dias de negociação.

A forte desvalorização das ações da empresa, que totalizou 19% nesse período, é atribuída às crescentes preocupações dos investidores sobre o impacto das novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Apple é uma das empresas mais expostas a uma guerra comercial

Analistas do mercado financeiro apontam a Apple como uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas, devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 54% sobre seus produtos.

Embora a empresa possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas, aumentando a apreensão dos investidores.

Empresa pode ter que absorver os custos adicionais das tarifas ou repassá-los aos consumidores. (Imagem: TungCheung/Shutterstock)

O cenário é especialmente preocupante para a Apple, já que a empresa pode ter que absorver os custos adicionais das tarifas ou repassá-los aos consumidores, o que poderia resultar em um aumento significativo nos preços de seus produtos.

Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone de ponta da Apple poderia subir em até US$ 350, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.

Tim Long, analista do Barclays, acredita que a Apple terá que aumentar os preços ou enfrentar uma redução de até 15% em seus lucros por ação. A empresa também pode tentar reorganizar sua cadeia de suprimentos, buscando importar produtos de países com tarifas mais baixas, mas essa estratégia pode levar tempo e gerar custos adicionais.

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Enquanto o mercado de ações mostrou sinais de recuperação na segunda-feira, após uma semana turbulenta, a Apple continuou a registrar perdas significativas, com suas ações caindo 3,7%. Entre as grandes empresas de tecnologia, apenas Microsoft e Tesla também registraram quedas no mesmo dia.

A Apple optou por não comentar as novas tarifas, mas a situação levanta preocupações sobre o impacto a longo prazo das políticas comerciais de Trump na indústria de tecnologia e na economia global.

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Lojas da Apple estão lotadas – mas não por um bom motivo

A ameaça de tarifas de 54% sobre os iPhones fabricados na China provocou uma queda nas ações da Apple, mas também gerou uma corrida aos seus pontos de venda, como mostra uma matéria da Bloomberg.

Muitos consumidores, temendo que os preços aumentassem, se apressaram a comprar iPhones, criando um movimento atípico nas lojas da empresa, com perguntas frequentes sobre os possíveis aumentos de preços.

Embora não houvesse as grandes filas de lançamentos, a movimentação foi comparada a uma temporada de férias, com muitas compras impulsionadas pela incerteza.

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A Apple já havia se preparado para tais tarifas, transferindo parte de sua produção para a Índia e o Vietnã, países com tarifas mais baixas que a China.

Consumidores correram para lojas da Apple para levarem iPhones antes de possível aumento nos preços – Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock

A empresa também estocou dispositivos para enfrentar possíveis aumentos de custos e minimizou os impactos, pressionando seus fornecedores e aceitando margens menores.

Apple tentará manter preços sem grandes aumentos

  • Embora alguns analistas especulem que os preços dos iPhones possam disparar, a Apple deve adotar estratégias para impedir aumentos significativos.
  • O aumento nas vendas devido ao receio de tarifas pode ajudar a impulsionar os resultados no terceiro trimestre.
  • No entanto, os efeitos reais das tarifas provavelmente só serão sentidos no trimestre seguinte, quando as tarifas serão implementadas, o que poderá afetar tanto os preços quanto as margens da empresa.

Este movimento de compras também pode ser um reflexo da apreensão dos consumidores quanto ao futuro, gerando uma pressão no mercado de smartphones da Apple.

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A Apple já se prepara para possíveis impactos econômicos gerados pelo “tarifaço” de Donald Trump – Imagem: 1000 Words / Shutterstock

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Essas duas empresas são as mais afetadas pelo ‘tarifaço’ de Trump

Dan Ives, um respeitado analista de tecnologia, revisou suas metas de preço para a Apple e a Tesla no fim de semana, citando as tarifas do presidente Trump como uma ameaça significativa para ambas as empresas, conforme relatado pela Bloomberg.

Em uma nota de advertência, Ives afirmou que as tarifas representam um “desastre completo” para a Apple, devido à sua grande dependência da produção na China.

“Nenhuma empresa de tecnologia dos EUA é mais impactada por essas tarifas do que a Apple, com 90% dos iPhones produzidos e montados na China”, disse ele.

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Apple seria a empresa mais afetada pelo tarifaço, já que traz a maioria de seus iPhones da China – Imagem: 360b / Shutterstock

Metas de preço jogadas para baixo

  • Consequentemente, a Wedbush, empresa onde Ives é diretor, reduziu a meta de preço das ações da Apple de US$ 325 para US$ 250, enquanto o valor das ações caiu 4,3%, negociando a US$ 180.
  • Ives também revisou para baixo a meta de preço da Tesla, de US$ 550 para US$ 315.
  • Embora tenha revisado com uma queda, o analista ainda deixou a meta acima do valor de mercado atual de US$ 233,94.

Além dos impactos das tarifas, Ives mencionou a crise de marca da Tesla, atribuída à postura política do CEO Elon Musk. Ele afirmou que as políticas de Musk, especialmente sua associação com Trump, afetaram as vendas tanto nos EUA quanto na Europa e estão prejudicando a popularidade da Tesla na China, fazendo com que consumidores chineses optem por marcas locais como a BYD.

Ives sugeriu que Musk precisa ajustar sua postura e liderar a empresa com mais cuidado em tempos de incerteza. As ações da Tesla caíram quase 10% desde o fechamento da bolsa na última sexta-feira, mas registraram uma leve recuperação na tarde desta segunda-feira.

Tesla tem vivido crise por conta de posições políticas de Elon Musk e também deve sofrer com o tarifaço – Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock

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Gigante chinesa terá fábrica de smartphones no Brasil

O Brasil terá em breve uma nova opção no mercado de smartphones com a chegada da Vivo Communication, como informado pelo Olhar Digital. A marca chinesa anunciou nesta segunda-feira (7) que terá uma fábrica própria em Manaus, no Amazonas.

A Zona Franca é conhecida pelo seu centro industrial e tecnológico com incentivos fiscais, como redução de impostos, criado para atrair empresas. Samsung, Nokia e Siemens são algumas das empresas que mantêm fabricação local própria de smartphones.

A data de lançamento da nova marca ainda não foi revelada, mas, segundo o UOL, a primeira linha poderá entrar em circulação até junho deste ano. No Brasil, a companhia usará o nome “Jovi” para evitar confusões com a empresa de telecomunicações.

Marca chinesa tem parceria de longa data com alemã Zeiss (Imagem: Vivo/Divulgação)

Globalmente, a Vivo está presente em 60 países, acumulando 500 milhões de usuários. A marca possui 360 mil pontos de comércio, com 100 milhões de vendas anuais. Por aqui, a empresa estará disponível “nas maiores redes de telefonia e varejo”.

A empresa se coloca como líder na China, competindo com grandes marcas como Apple e Samsung. No mercado brasileiro, a empresa vai brigar com as chinesas Oppo e Xiaomi, que pertencem ao mesmo grupo controlador, BBK.

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Nova tecnologia

Um dos diferenciais da marca é a parceria com a Zeiss, líder internacional em tecnologia nas áreas de óptica e optoeletrônica. Os sistemas de câmeras usam uma estrutura de periscópio agrupado com maior sensibilidade à luz e cores vivas, oferecendo “qualidade de imagem excepcional”.

Empresa promete “perfomance combinada com design” em aparelhos fabricados no Brasil (Imagem: Vivo/Divulgação)

Uma das linhas atuais da Vivo no mercado internacional é equipada com uma câmera principal tripla inspirada nas lentes clássicas da marca alemã, o que garante retratos vívidos e de qualidade profissional, segundo a empresa.

Por aqui, a promessa é de “performance combinada com design” em aparelhos modernos e sofisticados. Além das câmeras de 50 mp, os dispositivos terão um sistema de IA para melhorar fotos e vídeos, e serão altamente resistentes à água e poeira.

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Teste de Turing revelou: ChatGPT é mais humano que muitos humanos

Vamos supor que você esteja conversando com uma pessoa desconhecida por mensagem. Você conseguiria dizer se ela é um ser humano real ou uma inteligência artificial treinada para agir como um?

Um estudo da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), nos Estados Unidos, fez o experimento baseado no Teste de Turing e revelou que o GPT-4.5 consegue muito bem se passar por humanos – e até melhor do que outros humanos.

Você conseguiria adivinhar se está conversando com um ser humano ou uma IA? (Imagem: WINEXA / Shutterstock.com)

Pesquisa conduziu o Teste de Turing com IAs

O estudo, divulgado no servidor pré-impressão arXiv, envolveu 300 pessoas em um experimento com a mesma proposta do Teste de Turing (que avalia se uma máquina é capaz de pensar como um ser humano). No trabalho, elas interagiram por texto com duas personas: um ser humano real e um bot. O interrogador deveria identificar qual dos dois era a IA.

A pesquisa usou os modelos de linguagem GPT-4.5 e 4.0, que alimentam o ChatGPT; o Llama-3.1, da Meta; e o Eliza, o primeiro chatbot do mundo, de 1966.

Veja como funcionou:

  • A pesquisa usou variações de treinamento para as IAs. Durante o experimento, o GPT-4.5 e o Llama-3.1 foram instruídos a adotar duas abordagens: uma “com persona” e outra “sem persona”;
  • Na versão “com persona”, o modelo era orientado a adotar uma identidade falsa para convencer o interrogador. Por exemplo, de um jovem com muitos conhecimentos sobre internet;
  • Na abordagem “sem persona”, o chatbot poderia adotar uma abordagem mais genérica, mas ainda precisava convencer o interrogador;
  • Os modelos GPT-4o e Eliza foram testados somente no treinamento “sem persona”.
Os resultados do Teste de Turing com os chatbots (Imagem: arXiv/Cameron Jones/Reprodução)

ChatGPT passou no Teste de Turing

O GPT-4.5 teve um desempenho impressionante: ele conseguiu enganar 73% dos interrogadores quando instruído a adotar uma persona (versão “com persona”). Como lembrou o estudo, o resultado é bem maior do que a probabilidade aleatória de 50% de acertar ou errar.

O estudo concluiu que o ChatGPT se mostrou “mais humano que os humanos”. E claro, passou no Teste de Turing. O Llama-3.1 “com persona” também teve um resultado maior que 50%.

Já quando os modelos Llama e GPT-4.5 eram instruídos no treinamento “sem persona”, o desempenho caiu para cerca de 36%. Eliza e GPT-4o tiveram o menor desempenho: 23% e 21%, respectivamente (sim, o primeiro chatbot do mundo se saiu melhor do que o ChatGPT no modelo 4o).

Eliza, o primeiro chatbot do mundo, se saiu melhor que o GPT-4o (Imagem: Olhar Digital/Reprodução de tela)

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O que isso significa para nós, humanos?

Cameron Jones, pesquisador do Laboratório de Linguagem e Cognição da UCSD e autor principal do artigo, acredita que os resultados mostram que os modelos de IA podem substituir humanos em interações curtas com sucesso. Afinal, a maior parte das pessoas sequer percebeu se tratar de um bot.

No X, ele escreveu que isso poderia levar à automação de empregos, mas também a “ataques aprimorados de engenharia social e uma ruptura social mais geral”.

No entanto, James crê que, se as pessoas se familiarizarem mais com as conversas dos bots, pode ficar mais difícil ser enganado por eles.

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Big techs estão ‘vasculhando’ os EUA em busca de algo valioso

As big techs precisam de data centers para desenvolver inteligência artificial e alimentar sistemas em nuvem (além de outros serviços tecnológicos). Os data centers precisam de energia elétrica para funcionar. As concessionárias fornecem essa energia. Há um problema nesse ciclo: as empresas querem expandir seus data centers, mas as concessionárias não conseguem mais dar conta da crescente demanda.

Uma pesquisa da Reuters analisou 13 grandes empresas de energia elétrica dos EUA e descobriu que quase metade delas recebeu pedidos que excederiam sua capacidade de geração. As big techs estão em busca de alguém que as atenda – mas isso pode não ser possível.

Big techs prometeram investir em data centers. Mas será? (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Big techs precisam de data centers, mas podem ficar sem

Como explicamos acima, as big techs precisam dos data centers. Essa infraestrutura funciona como a ‘fábrica’ que alimenta a inteligência artificial, os sistemas em nuvem e, basicamente, tudo no mundo online. Mas toda essa operação requer muita energia.

As empresas querem avançar cada vez mais no desenvolvimento de tecnologia e, para isso, já anunciaram bilhões de dólares para a construção de data centers. Microsoft e OpenAI são algumas delas. Ou seja, mais energia será necessária.

As big techs têm o dinheiro para viabilizar esse aumento na ‘produção’. Porém, na prática, as concessionárias de energia elétrica dos Estados Unidos não conseguirão dar conta da demanda de necessária para concretizar a expansão.

Foi o que mostrou o estudo da Reuters. Das 13 grandes concessionárias de energia elétrica analisadas, quase metade recebeu consultas de empresas de data centers pedindo quantidades de energia que excederiam muito a capacidade de geração atual – e até mesmo a capacidade máxima.

Para você ter uma ideia:

  • A Sempra disse que sua subsidiária de energia no Texas, a Oncor Electric, que atende a região de Dallas, recebeu solicitações para gerar 119 gigawatts adicionais. Esse número é quatro vezes a capacidade máxima do sistema;
  • Já a PPL, da Pensilvânia, recebeu solicitações para data centers com mais de 50 gigawatts. A capacidade de geração atual é de 7,2 gigawatt.
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Energia elétrica nos EUA pode não dar conta do recado (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O problema é ainda maior

Para piorar a situação, as big techs estão abordando várias empresas de energia elétrica no mesmo estado ou em estados diferentes sobre o mesmo projeto. Especialistas consultados pela agência afirmaram que isso tem inflado as perspectivas de demanda de energia.

O tamanho gigantesco desses empreendimentos e o sigilo das informações relacionadas a eles complica ainda mais a situação e dificulta na hora de prever a demanda futura.

James Richmond, CEO da e2Companies, uma provedora de sistemas de gerenciamento de energia, explicou. Imagine que três grandes empresas consultem uma concessionária, que se prepara para atender essa demanda. No final, apenas uma delas vai para frente com o projeto e as outras duas desistem.

O resultado pode ser uma insegura generalizada no setor, prejudicando consumidores (como as casas e estabelecimentos na região) com fornecimento instável ou aumento de preços.

Data Center.
Data centers podem não ser mais prioridade (Imagem: Caureem/Shutterstock)

Riscos dos data centers

Diante do sigilo dos projetos e da incerteza sobre se eles realmente sairão do papel, algumas empresas passaram a receber as solicitações somente após a assinatura de um acordo – com uma espécie de garantia ou carta de crédito. É o caso da PPL.

Outra preocupação é que as big techs podem abandonar os projetos, já que eles são caros e levam anos para ficarem prontos. A desistência pode aumentar a insegurança nesse setor e até as taxas de juros.

Leia mais:

Como o Olhar Digital reportou recentemente, uma ‘mudança de rota’ em massa pode atingir o setor de tecnologia com as tarifas de Donald Trump. Isso porque as big techs se comprometeram a construir a infraestrutura, mas, com as novas taxas, podem dar prioridade para mudanças mais urgentes. Confira os detalhes aqui.

Os estados dos EUA estão começando a ficar cientes dessa demanda inflada e das perspectivas preocupantes para geração de energia elétrica.

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Processo de Elon Musk contra OpenAI já tem data para ir a julgamento

O processo de Elon Musk contra a OpenAI será julgado por um júri por volta de março de 2026, conforme decisão da juíza federal Yvonne Gonzalez Rogers tomada na semana passada. As informações são da Reuters.

A disputa envolve a mudança da OpenAI para um modelo com fins lucrativos, o que Musk considera um desvio de sua missão original de desenvolver inteligência artificial para o bem da humanidade.

Elon Musk, que cofundou a OpenAI em 2015, deixou a empresa antes de ela ganhar destaque e, em 2023, fundou a xAI, uma concorrente no campo da IA. Quando o bilionário adquiriu a plataforma de mídia social X, o antigo Twitter, o valor da xAI passou a ser compartilhado com os investidores da rede social.

Leia mais:

Elon Musk acusa a OpenAI de se afastar de sua missão original ao buscar uma transição para ter fins lucrativos (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Meir Chaimowitz/Shutterstock – Montagem: Olhar Digital)

Como a disputa começou

  • O conflito com Sam Altman, atual CEO da OpenAI, começou quando Musk entrou com um processo acusando a OpenAI de priorizar lucro em vez do desenvolvimento de IA voltado para o bem comum.
  • A OpenAI nega as acusações e afirma que o processo seria uma tentativa de Elon Musk de desacelerar a concorrência.
  • A transição da OpenAI para o modelo com fins lucrativos é vista como essencial para levantar mais capital e enfrentar a concorrência no crescente mercado de IA.

A OpenAI também está sob pressão para acelerar sua transição, já que está em processo de captação de novos investimentos.

Além disso, Altman rejeitou uma oferta não solicitada de aquisição da OpenAI por US$ 97,4 bilhões feita por Musk e um consórcio de investidores, respondendo com um firme “não, obrigado“.

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Elon Musk apresentou proposta para comprar a OpenAI, que foi negada (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

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