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Quer entender o tarifaço de Trump? Um filme da Sessão da Tarde te explica

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) um pacote de tarifas para produtos importados. Diversos países já reagiram, provocando quedas nas bolsas de valores ao redor do mundo. Ainda pode ser cedo para entender quais serão as consequências do ‘tarifaço’ no país, mas um filme famoso da Sessão da Tarde pode dar uma dica.

Curtindo a Vida Adoidado se tornou um clássico do cinema americano – e da programação da TV brasileira. Em uma cena, um professor explica para os alunos a Lei Smoot–Hawley, que aumentou as tarifas de produtos na tentativa de arrecadar mais receita para o governo e estimular a economia.

O resultado? Piorou a Grande Depressão dos Estados Unidos.

Ferris Bueller’s Day Off (Curtindo a Vida Adoidado, no Brasil) pode te ajudar a entender a situação (Crédito: Paramount Pictures/Divulgação)

Consequências à vista

Ainda é cedo para saber com certeza, mas especialistas não estão otimistas com a situação. Países ao redor do mundo já estão agindo para aumentar as tarifas dos EUA em reciprocidade à medida de Trump. Empresas americanas (como as big techs) já estão sofrendo as consequências.

Rapidamente, internautas lembraram de uma cena do filme Curtindo a Vida Adoidado. O longa-metragem de 1986 mostra um dia na vida do protagonista Ferris Bueller, em que ele decide fugir da escola com a namorada e o melhor amigo para… curtir.

Antes de Ferris fugir da aula, o filme tem uma cena em que um professor está explicando a Lei Smoot-Hawley, da década de 1930. Os alunos parecem entediados e não interagem com as perguntas, mas ele segue em frente.

A lei pode ter relação com as tarifas de Trump. Conforme o professor explica, em 1930, a Câmara dos Representantes (então controlada pelos republicanos) aumentou as tarifas de produtos na tentativa de arrecadar mais receita para o governo federal e proteger a indústria americana. Isso aconteceu durante a Grande Depressão dos EUA, uma grave crise econômica no país, que seguiu a quebra da Bolsa de Valores em 1929.

O resultado?

Não funcionou e os Estados Unidos afundaram ainda mais na Grande Depressão.

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Big techs já perderam bilhões em valor de mercado (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

O que a lei de 1930 tem a ver com as tarifas de Trump?

Ao anunciar as tarifas, Trump destacou que seria uma “independência econômica” dos Estados Unidos em relação aos outros países. Ele deixou claro que não se trata de uma retaliação internacional, mas uma tentativa de priorizar a indústria estadunidense e tornar os produtos nacionais mais competitivos dentro do país.

A expectativa é que, com as novas taxas, empresas que produzem fora dos EUA (como as big techs) transfiram sua cadeia produtiva para lá. Na prática, pode ser que isso não aconteça e, na verdade, os produtos aumentem de preço – como pode ser o caso do iPhone.

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De acordo com o g1, especialistas argumentaram que levará anos para que as tarifas tenham o efeito desejado por Trump. A curto prazo, é mais provável que os preços aumentem, outros países aumentem tarifas em resposta e a economia americana entre em crise.

Na época, parceiros comerciais dos EUA também adotaram tarifas recíprocas, afetando o comércio internacional.

A própria Lei Smoot-Hawley descrita no filme não atingiu os objetivos. O site de história americana do Departamento de Estado dos EUA escreve que a medida “não fez nada para promover a cooperação entre as nações, seja no âmbito econômico ou político, durante uma era perigosa nas relações internacionais”.

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Recessão à vista? (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Tarifas de Trump podem atrapalhar o governo

  • A curto prazo, além de complicar a economia, as tarifas de Trump podem afetar outro grande objetivo do governo federal: expandir a infraestrutura de data centers, essencial para o desenvolvimento de inteligência artificial;
  • No início do ano, o presidente havia anunciado o projeto Stargate, que prevê investimento de US$ 500 bilhões para construção de 20 data centers no país;
  • A intenção é se manter na liderança da corrida de IA;
  • Analistas já observam que, com as tarifas, as empresas do setor de tecnologia (como a própria OpenAI, envolvida no projeto) terão que mudar suas prioridades e podem deixar a expansão prevista por Trump de lado.

O Olhar Digital deu detalhes aqui.

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IA pode superar humanos e se rebelar em 2027, aponta previsão

Os avanços da inteligência artificial já são impressionantes, mas a tecnologia deve ser aperfeiçoada ainda mais no futuro.

O objetivo é chegar ao que é chamado de IA Geral, ou seja, uma ferramenta capaz de realizar qualquer tarefa intelectual no nível dos humanos (ou até melhor).

Apesar das inúmeras potencialidades, este cenário também geraria efeitos negativos. Uma empresa que atua no setor decidiu criar uma previsão de como seria o mundo se esta barreira fosse quebrada. As conclusões não são nada animadoras.

Previsões sobre o futuro são pessimistas

  • A AI Futures Project espera que poderosos sistemas de inteligência artificial superem os humanos em 2027.
  • Espiões chineses acabaram roubado os segredos de IA dos EUA e a Casa Branca prepara retaliações.
  • Dentro de um importante laboratório, os engenheiros ficam assustados ao descobrir que seus modelos estão começando a enganá-los.
  • As previsões fazem parte de um projeto liderado por Daniel Kokotajlo, ex-pesquisador da OpenAI que deixou a empresa no ano passado devido a preocupações de que ela estava agindo de forma imprudente.
  • Enquanto estava na empresa responsável pelo ChatGPT, ele escreveu relatórios internos detalhados sobre como seria a corrida pela inteligência artificial geral.
Tecnologia vai superar os humanos no futuro (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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IA Geral vai promover uma revolução, mas há riscos

O resultado do trabalho foi chamado de AI 2027 e detalha o que aconteceria se as máquinas superassem os humanos. O relatório prevê que as IAs continuarão a melhorar a ponto de serem agentes totalmente autônomas.

O documento se concentra na OpenBrain, uma empresa fictícia de IA que constrói um poderoso sistema de inteligência artificial conhecido como Agent-1. Eles decidiram não destacar uma companhia em particular.

Representação artística de uma IA Geral (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

À medida que o Agent-1 melhora na codificação, ele começa a automatizar grande parte do trabalho de engenharia, o que permite que a empresa se mova mais rápido e ajuda a construir o Agent-2. No final de 2027, o Agente-4 já foi lançado e está fazendo grandes avanços em pesquisas todas as semanas, mas ameaça se rebelar.

O relatório termina aí. O objetivo não é continuar a história, e sim demonstrar um cenário possivelmente problemático, alertando para as necessidades de medidas de segurança mesmo quando tratamos de avanços tecnológicos.

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Essa pode ser a salvação do TikTok nos EUA

Aos 45 do segundo tempo! Quase no fim do prazo estabelecido para resolução do impasse envolvendo o TikTok nos Estados Unidos, que termina neste sábado, dia 5 de abril, uma nova pretendente pode destravar as negociações.

Lembrando que a plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos para continuar operando no país. No entanto, o governo da China e a ByteDance, dona da ferramenta, se recusam a aceitar qualquer tipo de proposta.

Interessados no negócio não faltam

A AppLovin, empresa de tecnologia de publicidade móvel dos EUA, confirmou que manifestou interesse em adquirir o TikTok em todos os mercados fora da China. O próprio presidente Donald Trump teria sido procurado para acelerar as negociações.

Várias empresas estão de olho na rede social chinesa (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

Segundo o Wall Street Journal, os chineses teriam preferência por esta solução. Para isso, entretanto, Pequim também precisaria de sinalizações adicionais, entre elas o corte de tarifas impostas contra produtos do país, por exemplo.

A Amazon é outra interessada e até enviou uma carta ao vice-presidente JD Vance e ao secretário do Departamento de Comércio, Howard Lutnick, manifestando o desejo de comprar a rede social. Além dela, a startup Zoop, administrada por Tim Stokely, dono do OnlyFans, fez parceria com uma fundação de criptomoedas para apresentar um plano de compra do TikTok.

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Na imagem, uma mão segura um celular cuja tela apresenta o logo do TikTok
Futuro do TikTok nos EUA será definido nas próximas horas (Imagem: 19 STUDIO/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Venda do TikTok pode aliviar tarifas contra a China, diz Trump

Desde que assumiu o comando da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas contra todos os países do mundo. Um dos mais afetados, sem dúvidas, é a China. A taxação total imposta aos produtos chineses importados totaliza 54%.

Um cenário que pode prejudicar a economia global como um todo, mas que também pode servir como uma moeda de troca para um outro assunto que envolve diretamente as duas principais potencias mundiais: a venda do TikTok.

Chineses se negam a negociar

O prazo estabelecido para resolução do impasse envolvendo a rede social nos EUA acaba neste sábado, dia 5 de abril. A plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos até esta data para continuar operando no país.

Trump apresentou uma nova sugestão para convencer os chineses a negociar a rede social (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Diversas empresas norte-americanas já demonstraram interesse em comprar a plataforma. O entrave, entretanto, está do lado chinês: o governo da China e a ByteDance, dona da ferramenta, se recusam a aceitar qualquer tipo de proposta.

Neste cenário, o trunfo de Trump pode ser a sua política de tarifaço. O republicano afirmou que aceitaria aliviar as sanções impostas contra os chineses em troca da venda do TikTok. A rede social não se manifestou sobre a declaração até o momento. As informações são da Reuters.

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Futuro do TikTok nos EUA será definido nas próximas horas (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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TikTok: disputa por algoritmo pode frear venda da rede social

Agora é uma questão de tempo. O prazo estabelecido para resolução do impasse envolvendo o TikTok nos Estados Unidos acaba neste sábado, dia 5 de abril. Se um acordo não for fechado até lá, a rede social será banida do país.

A plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos para continuar operando. O presidente Donald Trump tem cuidado das negociações pessoalmente, mas ainda não conseguiu convencer o governo da China e a ByteDance, dona da ferramenta, a aceitar qualquer tipo de proposta.

Quem ficará com o algoritmo do TikTok?

Nas últimas horas diversas empresas manifestaram interesse na compra da rede social. Algumas delas, inclusive, já apresentaram propostas oficiais. O problema, no entanto, parece estar ligado ao futuro do valioso algoritmo do TikTok.

De acordo com as autoridades norte-americanas, esta tecnologia seria a chave da plataforma. É a partir dela que o serviço atingiu mais de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, se tornando uma ameaça para a soberania do país.

Tempo para definir o que fazer com a rede social está acabando (Imagem: Luiza Kamalova/Shutterstock)

Uma das possibilidades seria licenciar o algoritmo da ByteDance. Isso, entretanto, violaria a lei que obriga que toda a operação seja, de fato, ligado aos EUA. Além disso, os chineses provavelmente não aceitariam incluir o mecanismo em qualquer negociação.

Enquanto isso, Trump continua correndo contra o tempo para encontrar uma solução para o impasse. Ele já declarou estar otimista com um desfecho positivo, mas não descarta a prorrogação do prazo para uma eventual venda do TikTok.

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Logo do TikTok com um ícone de proibição por cima em um smartphone; atrás, a bandeira dos Estados Unidos
Futuro do TikTok nos EUA será definido nas próximas horas (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Custo do governo Trump para big techs beira US$ 4 trilhões

As principais empresas de tecnologia do mundo tiveram perdas significativas desde o início do segundo mandato de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. Um levantamento do G1 mostra que, juntas, essas big techs perderam US$ 3,8 trilhões (R$ 21,36 trilhões) em valor de mercado.

A pesquisa analisou a variação do valor dessas empresas entre 20 de janeiro, quando Trump assumiu seu segundo mandato, e quinta-feira (03) – um dia após o anúncio de um novo tarifaço pelo presidente.

Meta, Google, Tesla: as big techs que perderam mais dinheiro no governo Trump (até agora)

Entre as empresas mais afetadas, estão Meta (dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp), Alphabet (dona do Google), Tesla, Amazon, Apple, Microsoft e Nvidia.

Alphabet, Apple, Amazon, Meta e Microsoft estão entre big techs que mais perderam valor de mercado desde o começo do segundo mandato de Trump (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

A Nvidia foi a empresa que mais perdeu valor em números absolutos. A produtora de chips registrou queda de US$ 889 bilhões, o que representa uma redução de 26,4% em relação ao seu valor inicial.

Já a Tesla foi a companhia mais prejudicada proporcionalmente. Desde o início do governo Trump, a fabricante de veículos elétricos de Elon Musk perdeu quase 40% do seu valor de mercado, o equivalente a US$ 509 bilhões.

A ironia: Musk é um dos principais conselheiros de Trump neste novo mandato. Além disso, o bilionário lidera o novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). É uma espécie de agência focada em cortes de custos no governo.

Big techs perdem mais de R$ 4,3 trilhões após tarifaço de Trump

As big techs norte-americanas encerraram a quinta-feira (3) com uma perda acumulada de US$ 772 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões) em valor de mercado. O impacto ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um novo aumento de tarifas sobre produtos chineses.

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Novo tarifaço de Donald Trump custou trilhões de dólares para big techs (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Esse prejuízo abrange as cinco maiores empresas de tecnologia dos EUA: Apple, Amazon, Meta, Alphabet (Google) e Microsoft. Se consideradas também a Nvidia e a Tesla, o total perdido no mercado atinge US$ 1 trilhão(R$ 5.6 trilhões).

Apple foi a mais afetada entre as big techs, com uma queda de US$ 311 bilhões (R$ 1,7 trilhão) em seu valor de mercado entre quarta (2) e quinta-feira (3). As ações da empresa despencaram 9,25% na bolsa de Nova York, refletindo as preocupações dos investidores.

Leia mais:

Confira o balanço das perdas das principais empresas de tecnologia pós-tarifaço nesta matéria do Olhar Digital.

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Tarifaço: iPhone nos EUA pode ficar com ‘preço de Brasil’

O preço do iPhone pode subir até 43% nos Estados Unidos devido às novas tarifas anunciadas nesta semana pelo presidente do país, Donald Trump. A estimativa é dos analistas da empresa Rosenblatt Securities à agência Reuters.

Atualmente, a Apple fabrica 90% dos iPhones na China. E o país enfrenta uma nova taxa de importação de 34%. Com isso, a empresa enfrenta um dilema: repassar o aumento dos custos aos consumidores ou absorver a despesa extra.

De US$ 599 a US$ 2,3 mil: os possíveis novos preços de modelos da linha iPhone 16

Segundo cálculos baseados na cotação do dólar desta sexta-feira (04), os preços de modelos da linha iPhone 16, por exemplo, poderiam ficar assim:

  • iPhone 16e: de US$ 599 (R$ 3.366,62) para US$ 856 (R$ 4.811,06);
  • iPhone 16: de US$ 799 (R$ 4.490,70) para US$ 1.142 (R$ 6.418,50);
  • iPhone 16 Pro Max: de US$ 1.599 (R$ 8.987,02) para US$ 2,3 mil (R$ 12.926,92).

Além da China, a Apple transferiu parte de sua produção para o Vietnã e a Índia. No entanto, esses países também enfrentam tarifas de importação altas – 46% e 26%, respectivamente (o Olhar Digital explica isso nesta matéria).

Se preços aumentarem muito, iPhones podem encalhar em lojas (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

Para compensar integralmente essas taxas, a Apple precisaria aumentar seus preços em média 30%, afirma Neil Shah, da Counterpoint Research, à agência de notícias.

No entanto, Angelo Zino, analista da CFRA Research, acredita que a empresa dificilmente conseguirá repassar mais do que 10% desses custos para os consumidores.

“Esperamos que a Apple adie qualquer aumento significativo nos preços dos celulares até o outono [no hemisfério norte], quando o iPhone 17 será lançado”, disse Zino à Reuters. “É assim que ela costuma lidar com aumentos de preços planejados.”

  • Para quem não sabe: outono no hemisfério norte se estende até o fim de dezembro.

Impacto do tarifaço na demanda por iPhones

Montagem com fotos de Donald Trump e Tim Cook
Apple conseguiu isenções para produtos no 1º mandato de Trump, mas, até o momento, não repetiu o feito (Imagem: Chip Somodevilla e John Gress Media Inc – Shutterstock)

Caso os preços de iPhones aumente significativamente, a demanda pelos aparelhos pode cair. Isso beneficiaria a Samsung, por exemplo. Isso porque a fabricante sul-coreana é menos afetada por tarifas. A companhia produz principalmente na Coreia do Sul, onde a nova tarifa é de 25%.

Durante seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas semelhantes para pressionar empresas estadunidenses a trazerem a produção de volta ao país ou países próximos, como o México.

Leia mais:

Na época, a Apple conseguiu isenções para alguns produtos. Agora, nenhuma isenção foi concedida. Pelo menos, por enquanto. Quando o assunto é a gestão Trump, tudo pode mudar a qualquer momento.

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Pix vai ficar mais seguro e prático com essas novidades; veja!

Um dia após o anúncio do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, sobre novas funcionalidades no sistema Pix, o órgão divulgou o cronograma previsto para o lançamento de três dessas novidades.

As datas estimadas para disponibilização são:

  • Pix parcelado: setembro deste ano;
  • Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução: 1º de outubro.
  • Pix em garantia: em 2026.

Pix parcelado

Essa nova função permitirá ao usuário realizar pagamentos parcelados utilizando crédito, de maneira semelhante ao parcelamento com juros no cartão de crédito. Enquanto o beneficiário receberá imediatamente o valor integral, o pagador poderá dividir o pagamento em parcelas acrescidas de juros.

De acordo com o BC, essa novidade visa facilitar compras maiores no comércio via Pix e atender usuários sem acesso a outras modalidades de crédito. Além de pagamentos, o Pix parcelado estará disponível para qualquer transferência via Pix.

O Pix ganhou o dia a dia dos brasileiros. A ferramenta ficará ainda mais prática e segura. Imagem: Divina Epiphania/Shutterstock

Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED)

Exclusivo para casos de fraudes, golpes, crimes ou erros técnicos das instituições, o autoatendimento do MED permite que usuários contestem transações Pix diretamente nos aplicativos bancários. A modernização do sistema elimina a necessidade de contato com o atendimento dos bancos, tornando o processo totalmente digital.

Criado em 2021, o MED não se aplica a desacordos comerciais, erros de terceiros ou erros do usuário na digitação da chave Pix. Com a nova versão, os clientes poderão acompanhar com facilidade o andamento dos pedidos de devolução. Segundo o BC, essa mudança agilizará bloqueios de recursos transferidos indevidamente, aumentando as chances de recuperação dos valores.

Montagem com fotos de página sobre Pix no site do Banco Central aberta num celular e de cartões de crédito colocados um em cima do outro
Pix ficará mais parecido com um cartão de crédito. (Imagem: Marcello Casal Jr – Agência Brasil / Stevepb – Pixabay)

Pix em garantia

Esta ferramenta possibilitará às empresas usarem valores futuros a serem recebidos via Pix como garantia em operações de empréstimo. O objetivo é reduzir os custos do crédito para negócios, especialmente aqueles que utilizam frequentemente o Pix em suas transações.

Na prática, essa modalidade permitirá que instituições financeiras tenham mais segurança para reduzir juros, cobrindo eventuais inadimplências. O Banco Central esclareceu que esta funcionalidade será voltada exclusivamente para empresas, sem alterações no uso do Pix por pessoas físicas, e justifica o prazo para 2026 pela complexidade técnica da implementação.

Diferenciação de comprovantes

Desde terça-feira (1º), é obrigatório que comprovantes de agendamento de Pix exibam claramente o termo “Agendamento Pix” e um ícone que combine calendário e relógio. Já os comprovantes de transações finalizadas devem apresentar um ícone de confirmação.

Segundo o BC, essa mudança visa coibir fraudes com comprovantes falsos e facilitar a verificação imediata por parte do recebedor. Recentemente, tem sido frequente o golpe do Pix agendado, em que o comprador exibe ao vendedor um comprovante de agendamento, posteriormente cancelando a operação, o que causa prejuízos ao vendedor. A nova diferenciação visual pretende evitar esses golpes.

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Tesla: como o homem mais rico do mundo ficou menos rico

A queda da Tesla não se limita aos Estados Unidos. Até mesmo na Noruega, onde os veículos elétricos já representam mais de 90% dos carros novos comercializados, a montadora registrou recuo.

No país, a redução foi de 12% neste ano. E a tendência também aparece em outros mercados, como Dinamarca, França, Holanda e Suécia.

No primeiro trimestre global, a Tesla teve uma queda de 13% nas vendas, com a entrega de cerca de 337 mil carros, abaixo dos 387 mil do mesmo período em 2024.

A desaceleração ocorre em um momento em que o mercado de veículos elétricos cresce. Mas a montadora de Elon Musk está na contramão.

E o que explica isso?

Em primeiro lugar, há uma concorrência natural das gigantes do setor, que estão inovando e investindo na eletrificação.

Além disso, o movimento que a gente acompanha no Brasil, com um boom de marcas chinesas ganhando terreno, não é exclusividade nossa.

Com mais elétricos nas ruas, a disputa esquenta — e a Tesla já sente os efeitos dessa nova fase da concorrência (Imagem: UKRID/Shutterstock)

Internamente, a picape Cybertruck não atendeu às expectativas de vendas, e muitos consumidores estão esperando versões atualizadas do Model Y, como a que começou a ser entregue na Noruega em março.

O Model Y tem um peso gigantesco para a empresa. A consultoria Focus2Move aponta que, em 2023 e 2024, esse foi o veículo mais vendido no mundo.

Tecnologia, mercado e… política

Elon Musk se alinhou a Donald Trump, o que por si só já renderia um mix de críticas e apoio em um cenário tão polarizado. No evento de posse do republicano, somou ao hall particular de polêmicas o gesto interpretado por muitos como uma apologia ao nazismo. Na Europa, apoiou o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha.

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À frente do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk lidera uma ação de redução de gastos na Casa Branca. Pelo corte de postos de trabalho, manifestantes foram às ruas no último sábado para protestar contra o bilionário, escolhendo justamente como alvo a Tesla. As ações não se restringem aos Estados Unidos e chegaram a outros países, como Canadá, Suécia e Alemanha.

Elon Musk
Sob pressão: decisões polêmicas e queda nas vendas colocam Musk no centro da tempestade (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

E, por fim, existe uma consequência indireta desse cenário.

Segundo Daniel Crane, professor de direito da Universidade de Michigan e autor de um livro sobre a Tesla que está para ser lançado, a companhia, por muito tempo, foi a grande opção para motoristas que priorizavam questões ambientais. Em entrevista à Deutsche Welle, ele explicou o seguinte: em termos eleitorais, esse público tende a ser uma oposição a Trump. Afinal, o político despreza as mudanças climáticas.

Como a Tesla não é mais a única montadora de ponta no setor, esse mercado acabou migrando para outras empresas. Ao mesmo tempo, o eleitorado alinhado ideologicamente com Musk vê muito menos apelo em carros elétricos.

As ações da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022, perdendo 460 bilhões de dólares em valor de mercado.

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OpenAI vs Anthropic: empresas querem ser as ‘queridinhas’ dos universitários

Duas grandes líderes em inteligência artificial, OpenAI e Anthropic, estão lançando importantes iniciativas voltadas para o ensino superior, no que deve configurar uma concorrência acirrada para se tornar a ferramenta mais usada pelos estudantes universitários.

A Anthropic apresentou o “Claude for Education”, uma versão personalizada de seu chatbot para o ambiente universitário.

O lançamento foi acompanhado de parcerias com instituições de renome como a Northeastern University, London School of Economics (LSE) e Champlain College, além de colaborações com a Internet2 e a Instructure (fabricante do Canvas).

A proposta central da Anthropic é expandir o “acesso equitativo” as ferramentas de IA, ajudando universidades na integração dessas tecnologias.

Leia mais:

O destaque da iniciativa é o novo recurso “Modo de aprendizagem”, que adota o questionamento socrático para incentivar os alunos a desenvolverem habilidades de pensamento crítico, em vez de simplesmente fornecer respostas prontas.

O Claude, chatbot da Anthropic, ganhou recursos para ajudar estudantes do ensino superior – Imagem: Tada Images/Shutterstock

OpenAI permite ChatGPT Plus gratuito para universitários

  • Já a OpenAI, que está presente no setor educacional desde 2024 com o lançamento do ChatGPT Edu, anunciou que o ChatGPT Plus será disponibilizado gratuitamente para estudantes universitários dos Estados Unidos e Canadá até maio de 2025.
  • Essa versão premium oferece recursos como uploads de arquivos grandes e Deep Research, ferramentas avançadas que podem auxiliar os alunos em tarefas complexas, como a preparação para provas finais.
  • Além disso, a OpenAI criou o NextGenAI Consortium, com um investimento de US$ 50 milhões, visando acelerar a pesquisa em IA em 15 universidades americanas, incluindo uma parceria com a California State University.

Ambas as iniciativas destacam a crescente importância da inteligência artificial na educação superior e a competição entre as empresas para se tornarem as principais ferramentas de IA para a próxima geração de estudantes.

O objetivo das duas empresas é claro: moldar como os alunos interagem com a IA no futuro, ajudando-os a se preparar para um mercado de trabalho cada vez mais digital e tecnológico.

Logomarca do ChatGPT em tela de celular colocado na frente de imagem de logomarca da OpenAI
O ChatGPT Edu é a versão do chatbot da OpenAI voltada para o uso de estudantes (Imagem: One Artist/Shutterstock)

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