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TIME: Elon Musk figura (de novo) entre as 100 pessoas mais influentes de 2025

A revista TIME revelou sua lista anual das 100 pessoas mais influentes do mundo. Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aparece no ranking da revista estadunidense pela sétima vez, o bilionário Elon Musk foi selecionado pela sexta vez.

A edição tem cinco capas mundiais: a atriz e produtora Demi Moore, o artista e empreendedor Snoop Dogg, a ex-tenista e empreendedora Serena Williams, o cantor e compositor Ed Sheeran e o cofundador e CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis.

Edição especial dos mais influentes tem cinco capas mundiais (Imagem: Divulgação/TIME)

“O que a TIME100 de 2025 nos diz sobre as forças que moldam nossas vidas? Ela inclui seis membros do governo Trump… 16 CEOs corporativos, um recorde e um sinal do surgimento de uma classe de líderes empresariais que estão preenchendo um vazio de liderança… nove líderes que lutam por justiça, igualdade e democracia, em um momento em que os direitos de tantas pessoas estão em jogo”, disse o editor-chefe da TIME, Sam Jacobs.

O grupo das pessoas mais influentes do mundo será reunido em um evento organizado pela TIME na cidade de Nova York (EUA), na quarta-feira (23), e um baile de gala, na quinta-feira (24), que será exibido na televisão em 4 de maio.

O que diz a revista sobre Trump e Musk

Nenhum outro presidente moderno assumiu o controle do governo dos EUA com tanta força quanto Donald Trump”, diz o artigo. “O resto de seu mandato mostrará o quanto ele pode dobrar o país — e o mundo — antes que ele se quebre.”

Já sobre o empresário sul-africano, a publicação disse que “a ascensão meteórica de Elon Musk foi pontuada por surtos de energia frenética, que geralmente o dominam quando ele assume um novo desafio. Desta vez, o modo demoníaco de Musk destruiu muito mais do que criou. E esse parece ser o objetivo.”

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Outros destaques

Os líderes de negócios, tecnologia e inovação apresentados incluem:

  • Mark Zuckerberg;
  • Ted Sarandos;
  • Larry Fink;
  • Alex Karp;
  • Andrew Forrest;
  • Doug McMillon;
  • Ed Bastian;
  • Lisa Su;
  • Bobbi Brown;
  • Bonnie Y Chan;
  • Reshma Kewalramani;
  • Dario Amodei;
  • Tim Cadogan;
  • Mo Abudu;
  • Stephen J. Squeri;
  • Liang Wenfeng;
  • E muito mais.
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Mark Zuckerberg, CEO da Meta, também está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo (Imagem: Muhammad Aamir Sumsum/Shutterstock)

As mulheres na lista deste ano incluem: Simone Biles, Scarlett Johansson, Serena Williams, Kristen Bell, Rashida Jones, Blake Lively, Nikki Glaser, Bobbi Brown, Sandra Díaz, Wendy Freedman, Reshma Kewalramani, Ismahane Elouafi, Fatou Baldeh, Julie Burkhart, Noa Argamani, Bonnie Y Chan, Lisa Su e outras.

O nadador olímpico Léon Marchand, de 22 anos, é o mais jovem na lista deste ano. O mais velho é o Conselheiro-Chefe de Bangladesh, Muhammad Yunus, de 84 anos.

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O plano mirabolante da Meta para salvar o Facebook

Em 2022, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, cogitou uma estratégia extrema para reacender o interesse do público no Facebook: apagar as listas de amigos de todos os usuários. A informação veio à tona durante seu depoimento no julgamento antitruste da Meta, após o vazamento de e-mails internos revelados pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC).

Segundo relatos do jornalista Alex Heath, do site The Verge, que acompanhou o julgamento presencialmente, Zuckerberg falou sobre a possibilidade de “resetar os gráficos de amizade” e permitir que os usuários começassem do zero — possivelmente uma vez por ano.

Mark Zuckerberg apresentou sua “ideia maluca” durante julgamento da Meta (Imagem: Frederic Legrand – COMEO / Shutterstock)

A ideia surgiu a partir da preocupação do executivo com a queda na “relevância cultural” da plataforma. Ele chegou a sugerir que o experimento fosse aplicado primeiro em um país menor, como teste, temendo a possibilidade de que muitos usuários abandonassem o Facebook em protesto.

Preocupações internas com o impacto da proposta

  • Tom Allison, chefe do Facebook, respondeu ao e-mail de Zuckerberg com ressalvas.
  • Segundo o Business Insider, ele disse não ter certeza se a proposta era viável, considerando o quanto o recurso de amigos é essencial também para o Instagram.
  • No mesmo diálogo, Zuckerberg ainda questionou sobre o trabalho necessário para converter os perfis da rede social para um modelo baseado em seguidores, semelhante ao que já existe em outras plataformas.
  • Durante o julgamento, ao ser confrontado novamente sobre o tema por um advogado da FTC, Zuckerberg afirmou: “Pelo que sei, nunca fizemos isso.”

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Facebook tenta reconquistar usuários com outras estratégias

Nos últimos meses, a Meta tem adotado caminhos menos drásticos para tentar reanimar o engajamento na rede social. Uma das principais mudanças recentes foi a reformulação da aba de amigos, que agora deixa de mostrar conteúdos definidos por algoritmos, focando mais nas conexões diretas entre usuários.

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Meta busca reanimar o engajamento do Facebook (Imagem: panida wijitpanya / iStock)

Em janeiro, Zuckerberg declarou que uma das metas da Meta para este ano é resgatar o “espírito original do Facebook”, com funcionalidades mais próximas da versão inicial da plataforma. A declaração reforça a tentativa da empresa de reconectar usuários antigos e conter o avanço de concorrentes, especialmente entre as gerações mais jovens.

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No tribunal, Zuckerberg declara: TikTok é grande ameaça à Meta

Durante o terceiro dia de depoimento no julgamento histórico que pode obrigar a Meta a vender o Instagram e o WhatsApp, Mark Zuckerberg não poupou palavras ao descrever a intensa concorrência com o TikTok.

Em testemunho, o CEO da gigante das redes sociais declarou que vê a plataforma chinesa como uma ameaça existencial para sua empresa.

“O TikTok ainda é maior do que o Facebook ou o Instagram, e eu não gosto quando nossos concorrentes se saem melhor do que nós”, confessou Zuckerberg, revelando a pressão que a Meta enfrenta para manter sua relevância em um mercado de mídia social em constante mutação.

A criação do Reels, uma das ferramentas de vídeos curtos do Instagram, foi explicitamente citada como uma resposta direta ao crescimento meteórico do TikTok.

Julgamento define futuro da Meta

O julgamento, movido pela Comissão Federal de Comércio (FTC), acusa a Meta de adquirir o Instagram e o WhatsApp em uma estratégia para sufocar a concorrência. Zuckerberg, por sua vez, defende as aquisições como práticas comuns no setor de tecnologia, argumentando que a Meta enfrenta uma concorrência acirrada de diversas plataformas, incluindo YouTube e iMessage.

A batalha legal, que pode resultar na dissolução das plataformas da Meta, é um dos maiores casos antitruste da era digital e define precedentes para o futuro da regulação das grandes empresas de tecnologia. O juiz James E. Boasberg, responsável pelo caso, terá a difícil tarefa de decidir se a Meta violou as leis antitruste ao adquirir seus concorrentes.

(Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Durante o julgamento, a FTC apresentou uma série de comunicações internas da Meta que revelam uma estratégia deliberada de aquisição de concorrentes para evitar a concorrência. Um e-mail de 2018, por exemplo, sugere que Zuckerberg estava ciente das preocupações antitruste e da possibilidade de desmembramento da empresa.

Essas evidências, segundo especialistas, fortalecem o caso da FTC e expõem a mentalidade de Zuckerberg em relação à concorrência. “Pelas próprias palavras de Zuckerberg, os documentos mostraram que ele tinha interesse naquela época em comprar um concorrente”, afirmou Kenneth Dintzer, ex-advogado principal no caso antitruste do governo contra o Google.

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O depoimento de Zuckerberg e as evidências apresentadas pela FTC colocam o futuro da Meta em jogo. Se o juiz Boasberg decidir a favor da FTC, a gigante das redes sociais poderá ser forçada a vender o Instagram e o WhatsApp, o que representaria um golpe significativo para o império de Zuckerberg.

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OpenAI teria deixado testes de segurança com sua IA mais poderosa de lado

A Metr, organização que frequentemente colabora com a OpenAI para avaliar a segurança de seus modelos de inteligência artificial, afirmou que teve pouco tempo para testar adequadamente o modelo o3.

Este modelo, como já falamos, é um dos lançamentos mais poderosos da empresa até agora.

Em um post publicado nesta quarta-feira (16), a Metr relatou que o red teaming (teste para identificar comportamentos problemáticos) do o3 foi feito com pressa, em comparação com os testes mais extensos realizados no modelo anterior, o o1.

Segundo a organização, isso pode ter comprometido a profundidade dos resultados.

Modelo teria tentado enganar testes de segurança

  • A Metr destacou que o modelo o3 demonstrou uma “alta propensão” a enganar os testes — manipulando resultados de forma sofisticada para maximizar sua pontuação.
  • O modelo teria agido assim mesmo quando isso ia contra as instruções dos usuários.
  • Apesar de considerar improvável que o modelo tenha intenções próprias, a Metr alertou que os testes realizados não seriam suficientes para detectar esse tipo de risco, e que avaliações mais robustas são necessárias.
Ao mentir em testes, modelo da OpenAI levanta preocupações sobre segurança (Imagem: PatrickAssale / Shutterstock.com)

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Outra empresa identificou o problema

Outra organização independente, a Apollo Research, também identificou comportamento enganoso nos modelos o3 e o4-mini.

Em testes, os modelos aumentaram ilegalmente seus próprios limites de computação e mentiram sobre isso. Também violaram promessas explícitas feitas aos testadores ao utilizar ferramentas que haviam se comprometido a não usar.

A própria OpenAI reconheceu, em relatórios internos, que os modelos podem causar “danos menores no mundo real”, como induzir erros de programação, caso não haja monitoramento adequado.

A empresa contestou as alegações de que estaria acelerando os testes em detrimento da segurança, apesar de uma suposta pressão interna para lançamentos rápidos em meio à competição acirrada no setor, relatada recentemente no Financial Times.

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Tecnologia da OpenAI demonstrou capacidade de enganar, manipular limites computacionais e descumprir promessas em testes independentes (Imagem: mundissima/Shutterstock)

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

Leia mais

No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

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No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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OpenAI lança modelo de raciocínio mais avançado de sua história

Sem muito alarde, a OpenAI anunciou nesta quarta-feira (16) o lançamento de dois novos modelos de IA: o o3 e o4-mini. O o3 é considerado o modelo de raciocínio mais avançado da empresa até agora, superando todos os anteriores. Já o o4-mini oferece equilíbrio entre preço, velocidade e desempenho.

Ambos podem gerar respostas usando ferramentas do ChatGPT, como a possibilidade de navegar na internet, e contam com processamento de imagem. Ou seja, eles podem “pensar com imagens”.

E tem mais: apesar de ser o modelo de raciocínio mais avançado da desenvolvedora até agora, o o3 está sendo ofertado por um preço bem baixo.

OpenAI lança mais dois modelos de raciocínio

Modelos de raciocínio são uma das grandes apostas do setor de IA. Eles conseguem dividir uma tarefa em diferentes etapas e revelar qual foi a linha de pensamento para chegar até uma resposta, permitindo a resolução de tarefas complexas com mais segurança.

O o3 é considerado o modelo de raciocínio mais avançado da OpenAI até agora, superando modelos anteriores em testes de matemática, codificação, raciocínio, ciências e compreensão visual. Segundo a empresa em comunicado, o sistema atingiu 69,1% de desempenho de ponta em um teste que mede habilidades de codificação.

O o4-mini pode não ser tão poderoso quanto o ‘irmão’, mas é considerado um bom equilíbrio entre velocidade, desempenho e preço – fatores que são levados em conta na hora de assinar um serviço de IA. Mas também não fica muito para trás: no mesmo teste de codificação, ele teve desempenho de 68,1%.

A título de comparação, o o3-mini tirou 49,3% e o Claude 3.7 Sonnet tirou 62,3%.

E ao contrário dos modelos anteriores da desenvolvedora, o3 e o4-mini podem gerar respostas usando ferramentas do ChatGPT (como navegação web), processar e gerar imagens, e executar códigos Phyton.

Comparação do desempenho dos modelos em um teste de codificação (Imagem: OpenAI/Reprodução)

No caso do processamento de imagens, a OpenAI afirma que ambos são os primeiros capazes de “pensar com imagens“. Basicamente, usuários poderão enviar imagens ao ChatGPT com um prompt (de edição, por exemplo) e os modelos poderão analisar o material e “pensar” antes de realizar uma ação.

Um terceiro modelo, o o4-mini-high (uma variante do o4-mini), também está sendo lançado nesta quarta-feira. A diferença é que ele toma ainda mais tempo para responder uma ação, permitindo uma cadeia de pensamento mais elaborada e, consequentemente, melhorando a confiabilidade do resultado.

Modelos o3 e o4-mini são capazes de analisar imagens (Imagem: OpenAI/Reprodução)

Modelos serão baratos (mas não muito)

Os três modelos já estão disponíveis para assinantes dos planos Pro, Plus e Team da OpenAI.

O preço cobrado por eles é considerado relativamente baixo. Veja:

  • O o3 custa US$ 10 (cerca de R$ 59) a cada um milhão de tokens de entrada (cerca de 750 mil palavras) e US$ 40 (cerca de R$ 235) a cada um milhão de tokens de saída;
  • O o4-mini custa o mesmo que o o3-mini: US$ 1,10 (cerca de R$ 6,50) por milhão de tokens de entrada e US$ 4,40 (cerca de R$ 25) por milhão de tokens de saída.
Logo da OpenAI em um smartphone na horizontal
OpenAI pode estar planejando mais uma novidade (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

OpenAI tem mais novidades em mente

A OpenAI quase não lançou o o3 no ChatGPT. O CEO da empresa, Sam Altman, disse em fevereiro que focaria em recursos mais sofisticados para usar o modelo. Aparentemente, ele mudou de ideia.

O lançamento vem em um momento em que as principais companhias do setor correm atrás de seus próprios modelos de raciocínio. É o caso do Google (com o Gemini), xAI (com o Grok) e Anthropic (com o Claude). A OpenAI foi a primeira a liberar um modelo deste tipo, o o1, mas não se contentou em ser a pioneira.

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Além disso, segundo o site TechCrunch, a empresa estaria planejando lançar o o3-Pro, uma versão do o3 que usa mais recursos de computação, em breve. A ideia é que ele esteja disponível apenas para assinantes do ChatGPT Pro.

No entanto, a febre dos modelos de raciocínio pode ser pausada – pelo menos na OpenAI. Altman indicou que o o3 e o4-mini podem ser os últimos modelos “independentes”, antes que a companhia una tudo dentro de um único modelo (como o recente GPT-4.1).

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Google pode perder bilhões após nova acusação grave

A Alphabet, dona do Google, está sendo alvo de um processo coletivo no Reino Unido no valor de até £ 5 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões), sob alegações de que a empresa eliminou concorrentes no mercado de buscas online e utilizou esse domínio para cobrar preços abusivos de empresas que anunciam em sua plataforma.

A ação foi apresentada ao Tribunal de Apelação da Concorrência britânico nesta quarta-feira (16) e afirma que o Google impediu a livre concorrência ao tornar seu sistema de buscas o padrão em dispositivos móveis. Isto, segundo a acusação, permitiu à gigante da tecnologia impor tarifas mais altas por seus serviços de publicidade.

Acusações de práticas anticompetitivas contra o Google

  • Segundo os advogados que movem o processo, o Google fechou contratos com fabricantes de celulares Android para pré-instalar o app de busca e o navegador Chrome, além de ter pago à Apple para ser o buscador padrão nos iPhones.
  • A alegação é de que essas medidas foram tomadas com o objetivo de afastar concorrentes e fortalecer sua posição dominante no setor.
  • A ação é liderada por Or Brook, especialista em direito da concorrência, representando milhares de empresas britânicas.
  • A acusação central é que o Google ofereceu funcionalidades superiores em sua própria plataforma de publicidade em relação às alternativas de concorrentes, consolidando seu poder de mercado.
Acusação acusa o Google de fechar contratos com fabricantes de dispositivos Android para ter seus aplicativos pré-instalados (Imagem: Alex Photo Stock / Shutterstock.com)

Google nega acusações e enfrenta investigações

Um porta-voz do Google rebateu a ação ao The Guardian, classificando-a como “especulativa e oportunista”, e afirmou que “consumidores e anunciantes utilizam o Google porque ele é útil, não por falta de alternativas”.

Or Brook, por sua vez, afirma que as empresas anunciantes têm pouca ou nenhuma opção viável além do Google para divulgar seus produtos e serviços. “Os reguladores do mundo todo já classificaram o Google como um monopólio, e aparecer nas primeiras posições das buscas é essencial para ter visibilidade”, declarou.

Processo é parte de um cenário global de pressões

O Google já vem sendo investigado pela Competition and Markets Authority (CMA) do Reino Unido desde janeiro, por práticas no mercado de buscas e seus reflexos no setor publicitário. A CMA destacou que os serviços da empresa representam 90% das buscas realizadas no país e são utilizados por mais de 200 mil empresas britânicas para fins de publicidade.

Além disso, a companhia enfrenta múltiplas investigações e processos por práticas anticompetitivas em diversos países. Desde setembro, o Google está envolvido em um segundo julgamento antitruste nos Estados Unidos, após ter perdido uma ação anterior em agosto — cuja decisão ainda está sendo contestada.

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Google enfrenta processos por práticas anticompetitivas em diversos países (Imagem: Serhii Yevdokymov / Shutterstock.com)

Consequências possíveis e pressão internacional

Durante esse processo nos EUA, um executivo da área de anúncios do Google comparou o modelo de negócios da empresa à situação hipotética de um banco como Goldman Sachs ou Citibank controlando a Bolsa de Valores de Nova York.

Caso o Google perca o julgamento, poderá ser forçado a desmembrar partes de sua operação de tecnologia publicitária, o que afetaria diretamente sua principal fonte de receita e teria impactos significativos no setor de tecnologia como um todo.

Na Europa, a Comissão Europeia também acusou a empresa de violar as regras de concorrência digital ao favorecer nos resultados de busca os serviços da própria Alphabet em detrimento dos concorrentes. A infração das normas da Lei dos Mercados Digitais pode resultar em multas de até 10% do faturamento global da empresa — ou até 20% em caso de reincidência.

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Reações políticas e possíveis concessões

O cenário também tem envolvido tensões diplomáticas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria pressionando governos e instituições a arquivarem ações contra empresas de tecnologia norte-americanas. Segundo relatos, ele estaria usando a ameaça de tarifas sobre produtos estrangeiros como forma de influenciar as decisões.

Ainda neste mês, surgiram informações de que o governo do Reino Unido estaria avaliando uma redução na alíquota do imposto sobre serviços digitais, atualmente em 2% sobre as receitas de gigantes da tecnologia como Amazon, Google e Apple. A medida arrecada cerca de £800 milhões por ano e poderia ser revista como forma de amenizar tensões com o governo americano.

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EUA: Governo acessa dados pessoais para identificar e deportar imigrantes

A administração Trump está usando dados pessoais protegidos — como informações fiscais, de saúde, moradia e educação — para localizar imigrantes indocumentados em suas casas, escolas e locais de trabalho. As informações são do Washington Post.

O objetivo é intensificar deportações e garantir que pessoas sem status legal não tenham acesso a benefícios públicos, mesmo quando vivem com cidadãos americanos.

No Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD), autoridades trabalham em uma regra que proibiria famílias com membros indocumentados de acessar moradias públicas.

O governo também busca expulsar famílias com “status misto” já instaladas, mesmo que apenas parte delas esteja em situação irregular.

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Governo acessa informações confidenciais para localizar e expulsar famílias com status ilegal no país (Imagem: Pixels Hunter/Shutterstock)

Agências federais contribuem com as ações

  • A iniciativa se estende a várias agências federais. A Previdência Social, por exemplo, incluiu milhares de nomes de imigrantes em um banco de dados usado para rastrear pessoas falecidas, o que dificulta que esses indivíduos trabalhem legalmente ou recebam benefícios.
  • O IRS firmou acordo com o Departamento de Segurança Interna (DHS) para compartilhar dados fiscais confidenciais.
  • O Departamento de Educação também foi instruído a coletar nacionalidades de estudantes universitários envolvidos em protestos, levantando preocupações sobre uso político da imigração.

Essas ações fazem parte de uma estratégia mais ampla para cruzar dados entre agências federais, em linha com uma ordem executiva de Trump que visa eliminar “silos de informações”.

A promessa do governo é reforçar a segurança nacional e combater fraudes, mas especialistas jurídicos alertam para violações de privacidade e riscos à confiança nos programas públicos.

Tensão crescente

Advogados e servidores de carreira relataram desconforto com o uso indevido de dados sensíveis, e alguns setores da administração enfrentam ordens judiciais que restringem o acesso a informações confidenciais. Ainda assim, membros da equipe de Trump continuam pressionando por mais acesso e controle.

O esforço para identificar e remover imigrantes sem documentos é coordenado por figuras como Mike Mirski, do DOGE, que está priorizando cidades como Nova York e Chicago. Críticos dizem que decisões estão sendo tomadas com base em interpretações erradas de dados e sem critérios claros de legalidade.

A Casa Branca não comentou, mas porta-vozes do governo afirmam que o objetivo é garantir que os recursos públicos beneficiem apenas cidadãos americanos.

Casa Branca
Casa Branca usa informações protegidas de moradia, saúde, impostos e educação para identificar e remover imigrantes ilegais – Imagem: Andrea Izzotti/Shutterstock

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O Grok ficou turbinado: agora ele cria códigos, jogos e documentos com você

Em um período em que as IAs estão se expandindo, com os assistentes ganhando novos recursos e capacidades, nenhuma quer ficar para trás. A mais nova adição parte do Grok, a ferramenta de IA da xAI, de Elon Musk, que é integrada ao X (ex-Twitter).

O novo recurso do Grok é semelhante ao Canvas, voltado para criação e edição de documentos e aplicativos simples.

Batizado de Grok Studio, o recurso foi anunciado na última terça-feira (15), por meio de uma publicação no X, e já está disponível tanto para usuários gratuitos quanto para assinantes, no site oficial do Grok.

“Agora o Grok pode gerar documentos, códigos, relatórios e até jogos de navegador. O Grok Studio abre o conteúdo em uma janela separada, permitindo que você e o Grok colaborem juntos no projeto”, diz a publicação no perfil oficial do Grok

Leia mais:

O Grok Studio permite criar documentos, códigos e apps direto no chatbot – Imagem: Ascannio/Shutterstock

Chatbots vão ganhando recursos para edições mais robustas

Com essa novidade, o Grok se junta à lista de chatbots que oferecem um ambiente dedicado para desenvolver software e estruturar projetos.

A OpenAI lançou o Canvas para o ChatGPT em outubro, enquanto a Anthropic introduziu o recurso Artifacts para o Claude.

O que o Grok Studio poderá fazer:

  • Na prática, o Grok Studio funciona de forma parecida com outras ferramentas de edição.
  • Ele permite visualizar códigos HTML e executar trechos de programação em linguagens como Python, C++ e JavaScript, tudo em uma janela lateral que aparece junto às respostas do Grok.
  • Além disso, o Grok Studio ganhou ainda mais utilidade com uma nova integração anunciada no mesmo dia: o suporte ao Google Drive.
  • Agora é possível anexar arquivos diretamente da sua conta no Drive aos prompts enviados ao chatbot. Segundo a xAI, o Grok consegue lidar com documentos, planilhas e apresentações.
Página do Grok em um smartphone, ao lado do logo do chatbot impresso em uma parede
Ambiente de trabalho do Grok permite execução de Python, C++ e JavaScript, além de leitura de arquivos do Google Drive (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

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