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O plano do novo CEO da Intel para salvar a empresa

O novo CEO da Intel, Lip-Bu Tan, afirmou que a empresa precisará adotar “decisões difíceis” para se recuperar de uma crise financeira profunda. Ele vai assumir o controle da fabricante de chips nesta terça-feira (18).

Tan substitui os co-CEOs interinos David Zinsner e Michelle Johnston Holthaus, que assumiram, temporariamente, o comando da gigante da tecnologia após a aposentadoria inesperada de Pat Gelsinger no final de 2024.

Corte de gastos e aumento de desempenho

O novo CEO está considerando mudanças significativas nos métodos de fabricação de chips e estratégias de inteligência artificial da Intel. Segundo a Reuters, esta estratégia prevê cortes de funcionários e a melhora do desempenho de seu braço de fabricação, a Intel Foundry, que fabrica chips para outras empresas de design, como a Microsoft.

Outra promessa de Tan é a de retomar os planos para produzir chips que alimentam servidores de IA, olhando para áreas além dos servidores, como software, robótica e modelos de base de inteligência artificial.

Lip-Bu Tan já foi conselheiro da big tech (Imagem: divulgação/Intel)

Um dos principais desafios da nova gestão será fazer a operação voltar a funcionar de forma satisfatória no curto prazo. Já para o futuro, a aposta está na próxima geração de chips avançados equipados com recursos de IA, chamada Panther Lake.

O próprio CEO destaca que o sucesso da Intel está intimamente ligado aos resultados das vendas do chip. No entanto, isso pode levar algum tempo. A previsão é que a novidade seja lançada apenas em 2027, o que exigirá da empresa bastante foco para se manter em atividade até lá.

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Intel acabou superada pela TSMC (Imagem: Jack Hong/Shutterstock)

O que está acontecendo com a Intel

  • A Intel dominou o setor de fabricação de chips semicondutores por anos, mas acabou sendo superada pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC).
  • Durante a maior parte de sua história, a empresa fabricou chips apenas para si mesma.
  • Em 2021, no entanto, houve uma mudança importante e a companhia passou priorizou a fabricação de chips para outras empresas.
  • O problema foi que a Intel não conseguiu fornecer o nível de serviço técnico e ao cliente da rival TSMC, levando a atrasos e testes reprovados.
  • Desde então, a empresa vem acumulando prejuízos nos últimos balanços financeiros.
  • No ano passado, por exemplo, a perda foi de US$ 19 bilhões.

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SpaceX, de Musk, pede proteção dos EUA contra tarifas de outros países

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu escalar a guerra comercial global ao anunciar a aplicação de tarifas contra todos os países do mundo. No entanto, esta medida está causando preocupação até mesmo nos principais aliados do republicano.

Após manifestação da Tesla pedindo a revisão destas taxações, por medo de que isso aumente os custos de importação de veículos elétricos, outra empresa de Elon Musk adotou um posicionamento semelhante: a SpaceX, dona da rede Starlink.

  • A empresa alertou a Casa Branca de que as barreiras comerciais podem afetar seu serviço de comunicações via satélite em países estrangeiros.
  • A companhia argumenta que os concorrentes não enfrentam custos de importação no exterior.
  • Já a SpaceX precisa pagar a governos estrangeiros pelo acesso ao espectro, taxas de importação sobre equipamentos Starlink e outras taxas regulatórias, que inflacionam “artificialmente” os custos operacionais no exterior.
  • Por isso, a cobrança de tarifas retaliatórias por outros governos podem inviabilizar os serviços.
Starlink reclama das cobranças feitas por governos estrangeiros (Imagem: Ssi77/Shutterstock)

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Musk e Trump estão mais próximos do que nunca

A Starlink opera em mais de 120 países em todo o mundo. A empresa descreveu os requisitos como uma “barreira comercial protecionista não tarifária”, em uma carta ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA.

Segundo a companhia, “essas políticas anticompetitivas têm sido usadas por operadoras estrangeiras para bloquear ou retardar a SpaceX de fornecer um serviço de melhor qualidade e menor custo aos clientes nesses países”.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Trump nomeou Musk para um cargo na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Lembrando que Musk é um dos principais aliados de Trump. O empresário, inclusive, assumiu um cargo na Casa Branca. Ele chefia o chamado Departamento de Eficiência Governamental, que tem como objetivo reduzir os gastos do governo.

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O plano da China para superar os EUA na corrida das IAs

Geopolítica e tecnologia sempre andaram juntas. E o cenário atual é mais uma prova disso, com os governos da China e dos Estados Unidos travando um disputa ferrenha pela hegemonia tecnológica global.

Em meio a este cenário, Pequim acaba de anunciar a criação de um fundo para acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial. O objetivo é aproveitar o recente sucesso do modelo de IA DeepSeek.

IA é considerada essencial para impulsionar crescimento econômico

  • Chamado de “fundo de orientação de capital de risco estatal”, ele se concentrará em áreas de ponta, como IA, tecnologia quântica e armazenamento de energia de hidrogênio.
  • A expectativa é que sejam atraídos quase um trilhão de yuans, o que equivale a aproximadamente US$ 138 bilhões (quase R$ 790 bilhões) em capital ao longo de 20 anos.
  • Pequim considera os chips de ponta, computação quântica, robótica e inteligência artificial como essenciais para impulsionar o crescimento econômico do país.
  • Ainda mais em meio a pressão gerada pelas restrições impostas pelos EUA, o que exige o desenvolvimento de uma poderosa indústria doméstica chinesa.
Atuação do fundo se concentrará em áreas de ponta (Imagem: FOTOGRIN/Shutterstock)

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Importância das empresas privadas chinesas

Foram anos priorizando a inovação tecnológica em detrimento da demanda doméstica. Agora, no entanto, os líderes chineses parecem ter mudado de abordagem, prometendo um maior comprometimento com o fortalecimento do consumo.

A esperança chinesa vem, principalmente, das empresas privadas. No mês passado, o presidente Xi Jinping se reuniu com os principais executivos de tecnologia do país. Durante o encontro, ele afirmou que era “hora nobre” para empresas privadas “darem o máximo de si em suas capacidades”.

China aposta na inovação tecnológica para continuar crescendo (Imagem: Igor Kutyaev/iStock)

A iniciativa privada contribui com mais de 60% para o PIB da China e mais de 80% do emprego. No entanto, muitas empresas, particularmente no setor de tecnologia, ainda estão se recuperando após uma severa repressão regulatória que durou mais de três anos.

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Polêmica no Gemini: modelo está removendo marcas d’água de imagens geradas por IA

Na semana passada, o Google expandiu acesso gratuito à ferramenta de geração de imagens do modelo Gemini 2.0 Flash. Agora, usuários descobriram que o recurso não apenas pode produzir imagens controversas, como também remove marcas d’água de conteúdos feitos por inteligência artificial.

A rotulagem se popularizou justamente para impedir que imagens geradas usando IA sejam confundidas com obras reais.

Rotulagem de imagens de IA é amplamente adotada pelos chatbots (Imagem: Reprodução/Kapersky)

Atualização do Gemini pode ser um problemão

A atualização do Gemini incluiu a liberação do Gemini 2.0 Flash gratuitamente. Entre os recursos disponíveis, está uma ferramenta de geração e edição de imagens usando IA.

De acordo com o TechCrunch, relatos de usuários indicaram que o recurso estaria gerando imagens de celebridades e personagens protegidos por direitos autorais sem nenhum tipo de ressalva.

Além disso, o recurso é capaz de remover marcas d’água de IA prévias (uma rotulagem para sinalizar que uma imagem foi gerada artificialmente). Os usuários @deedydas e @tanayj publicaram no X exemplos do que o Gemini pode fazer:

De acordo com os relatos, a ferramenta é bastante avançada. Além de remover as marcas d’água, o Gemini estaria corrigindo os espaços vazios, tornando as imagens mais realistas.

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Marcas d’água servem como proteção contra imagens geradas por IA

Com o avanço das ferramentas geradoras de imagens, veio a preocupação com a desinformação, mediante a possibilidade de que os conteúdos artificiais sejam confundidos com imagens reais. As empresas do setor concordaram em implementar marcas d’água de IA, uma espécie de rótulo para sinalizar que um conteúdo foi produzido artificialmente.

O Claude 3.7 Sonnet, da Anthropic, se recusa explicitamente a remover esse rótulo, alegando que se trata de algo “antiético e potencialmente ilegal”. O GPT-4o também impede a ação.

O Gemini parece estar falhando nisso:

  • Além da desinformação, a ferramenta levanta preocupações envolvendo o uso de conteúdos protegidos por direitos autorais;
  • No entanto, por ora, o gerador está disponível apenas para uso “experimental”, não para “produção”;
  • Os relatos também destacam que, apesar de avançado, o removedor de marcas d’água não é perfeito, com dificuldades com rótulos semitransparentes ou que cobrem grandes partes da imagem.

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A ‘empresa mais poderosa do mundo’ acenou a Trump. O que isso significa?

Nas últimas semanas, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciaram o fechamento de um acordo bilionário. Serão investidos US$ 100 bilhões (quase R$ 600 bilhões) na expansão das operações da empresa em solo norte-americano.

Durante o encontro que selou o negócio, o republicano chegou a chamar a fabricante de chips de “a empresa mais poderosa do mundo”. Apesar do potencial, a parceria tem gerado uma série de preocupações.

Taiwan teme que EUA abandonem proteção da ilha

O plano inclui a construção de três novas fábricas no Arizona, no mesmo local onde já opera sua unidade Fab 21, perto de Phoenix. A empresa ainda não especificou quais tecnologias serão produzidas nas novas instalações. A expectativa é gerar 40 mil empregos na construção civil nos próximos quatro anos, o dobro da estimativa inicial de 20 mil até o fim da década.

O clima em Taiwan, no entanto, não é de otimismo. Isso porque alguns acreditam que a expansão das operações nos EUA não é um bom negócio para a ilha, uma vez que pode diminuir a vontade da Casa Branca defender a região de um possível ataque da China.

Declarações de Trump põe em dúvida promessa de defesa de Taiwan pelos EUA (Imagem: Andy.LIU/Shutterstock)

A TSMC produz mais de 90% dos microchips avançados do mundo, que alimentam desde smartphones e inteligência artificial até armas. É por isso que muitos em Taiwan acreditam que esta dependência global serve como um “escudo de silício” contra invasões chinesas.

Manifestações recentes de Trump, entretanto, colocam em dúvida o apoio dos EUA (é importante lembrar que os taiwaneses dependem do apoio militar norte-americano). O republicano chegou a acusar Taiwan de “roubar” a indústria de semicondutores do país, além de afirmar que a ilha deveria pagar pela proteção da Casa Branca.

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Ao fundo, logo da TSMC; à frente, um chip
Empresa é a líder na fabricação de chips semicondutores (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Governo e TSMC minimizam riscos

  • Após o anúncio do acordo, o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, apareceu ao lado do CEO da TSMC, CC Wei, para minimizar os temores.
  • Ele disse que o investimento da empresa nos EUA não prejudicaria seu compromisso com a defesa da ilha.
  • Também garantiu que o território não “enfrentou nenhuma pressão de Washington” para fechar o negócio.
  • Wei, por sua vez, atribuiu o investimento à “forte demanda” de clientes norte-americanos como Apple, Nvidia, AMD, Qualcomm e Broadcom, que queriam reduzir os riscos potenciais da cadeia de suprimentos com chips fabricados localmente.
  • Ele também prometeu que, apesar do avanço nos EUA, a produção de tecnologias mais avançadas da TSMC deve continuar em Taiwan, onde a empresa mantém seus centros de desenvolvimento de processos de fabricação.

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Ucrânia tem apenas uma opção à Starlink — e pode não ser suficiente

Os governos de Ucrânia e Rússia podem estar a poucos passos de fechar um cessar-fogo. Mas, que fique claro — é uma trégua, e não o encerramento do conflito, que já dura três anos. Isso implica em novas estratégias militares de ambos os lados.

Para os ucranianos, pode ser momento de rever a dependência dos satélites da Starlink. Recentemente, o CEO da empresa, Elon Musk, afirmou que toda a linha de frente de Kiev entraria em colapso caso o sistema fosse desligado, como relatou o Olhar Digital.

“Para ser extremamente claro, não importa o quanto eu discorde da política da Ucrânia, a Starlink nunca será desligada no país. Sem nossa empresa, os russos poderiam bloquear todas as outras comunicações e nós nunca faríamos tal coisa”, enfatizou.

Ações de operadora da constelação OneWeb subiram após ameaça de Musk (Imagem: EvgeniyShkolenko/iStock)

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Ucrânia tem alternativa?

  • A Europa até tem plano de lançar sua própria constelação de satélites, a IRIS². O problema é que a rede com 290 dispositivos financiada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), além de capital privado, não ficará pronta antes de 2030;
  • Segundo o Ars Technica, a opção que resta ao presidente Volodymyr Zelensky é a constelação OneWeb, -rede de 630 satélites lançados entre 2019 e 2023;
  • Isso representa um décimo do tamanho da megaconstelação Starlink da SpaceX, mas garante conectividade de alta velocidade;
  • A reportagem destaca o histórico conturbado da empresa, que passou por uma série de mudanças de propriedade até ser adquirida pela operadora de satélite francesa Eutelsat, em 2023, por US$ 3,4 bilhões (R$ 19,52 bilhões, na conversão direta);
  • No início do ano, as ações estavam sendo negociadas em baixas históricas a US$ 1,25 (R$ 7,17).;
  • Mas, desde a ameaça de desligamento da Starlink, os papéis da empresa dispararam, aumentando quatro vezes seu valor, segundo o site;
  • Os governos britânico e francês possuem, cada um, pouco mais de 10% da empresa.
Empresa prometeu 40.000 novos terminais de nível militar e padrão para Kiev (Imagem: Nzpn/iStock)

Desafios

Para o diretor de pesquisa da Quilty Analytics, Caleb Henry, que está escrevendo um livro sobre a história da OneWeb e foi consultado pelo Ars Technica, o Exército da Ucrânia poderia encontrar alguns obstáculos caso optasse pelos serviços da companhia.

Os soldados não conseguiriam, por exemplo, montar terminais de usuário em drones, como ocorre com sistemas da Starlink, porque os equipamentos da OneWeb são grandes demais para isso, segundo ele. 

Ainda assim, a empresa tem se movimentado para tentar ocupar um espaço que pode se abrir futuramente. A Eutelsat já tem satélites de baixa altitude implantados na Ucrânia para dar suporte a “comunicações governamentais e institucionais”.

À Bloomberg, a CEO, Eva Berneke, informou que há plano para fornecer 40 mil terminais de nível militar e padrão para Kiev dentro de “alguns meses”. E que a companhia está considerando usar 35 satélites geoestacionários para fornecer “capacidade adicional” sobre o país.

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Tentativas do “golpe do pedágio” disparam nos EUA  

O chamado “golpe do pedágio” saiu do controle nos Estados Unidos — e já incomoda até o FBI. As notificações do esquema quadruplicaram em volume do início de janeiro ao final de fevereiro deste ano, segundo relatório da empresa de segurança McAfee.

Mas as pessoas também estão mais conscientes das tentativas de golpe usando nomes de gestores de pedágios nos EUA. Na internet, as pesquisas pelo assunto aumentaram 900% nos últimos três meses, de acordo com a empresa de segurança cibernética Trend Micro. 

As principais cidades que estão na mira dos criminosos são Dallas, Atlanta, Los Angeles, Chicago e Orlando. Os textos citam diferentes controladoras, como o Peach Pass da Geórgia, o Sun Pass da Flórida ou o Texas Tag do Texas, de acordo com a CNBC.

Golpistas enviam SMS com falsa ameaça e link fictício para pagamento (Imagem: Reprodução/McAfee)

Um especialista consultado pela reportagem explicou que o golpe é barato e fácil. As pessoas podem ser facilmente persuadidas a pagar uma taxa de US$ 3 (R$ 17,22, na conversão direta) para evitar a suposta ameaça de multas ou revogação de licença. Mas as informações pessoais inseridas no link falso terão muito mais valor para os criminosos.

Como funciona o golpe?

  • As mensagens são enviadas em texto por SMS, informando que a pessoa tem uma conta de pedágio não paga e que precisa quitada imediatamente;
  • Como muitos golpes, a mensagem contém um link para pagamento que leva a vítima para um site de phishing, solicitando informações, como número de carteira de motorista, ou, até mesmo, número de Seguro Social;
  • Os dados coletados podem levar a fraude de identidade e, possivelmente, roubo de identidade, segundo a McAfee.
Página criada por golpistas para simular aparência de marca legítima (Imagem: Reprodução/McAfee)

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Os criminosos também criaram páginas da web e avisos com aparência legítima, usando design de papel timbrado digital de marca. O golpe saiu tanto do controle que a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) emitiu aviso com os seguintes conselhos (que também valem para casos no Brasil):

  • Não clique em nenhum link ou responda a textos inesperados. Golpistas querem que você reaja rapidamente, mas é melhor parar e verificar;
  • Verifique se o texto é legítimo.  Entre em contato com a agência de pedágio do estado usando um número de telefone ou site que você sabe que é realnão as informações do texto;
  • Denuncie e exclua mensagens de texto indesejadas.  Use a opção “denunciar lixo” do seu telefone para denunciar mensagens indesejadas ao seu aplicativo de mensagens. Depois de verificar e denunciar, exclua a mensagem.

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Executivo da Apple admite que atrasos da Siri são “embaraçosos”

Robby Walker, executivo sênior da Apple responsável pela Siri, admitiu que os atrasos em recursos importantes da assistente virtual foram embaraçosos, especialmente porque a tecnologia foi promovida publicamente antes de estar pronta. As informações são da Bloomberg.

Durante uma reunião com sua equipe, Walker reconheceu que a Apple enfrenta uma crise na área de inteligência artificial, com a Siri ficando atrás de seus concorrentes.

Ele comentou que, embora os recursos da Siri fossem impressionantes, a equipe está passando por um período difícil devido aos adiamentos, que podem durar até o próximo ano.

Motivos para os atrasos com a Siri

  • A Apple, que já havia mostrado publicamente os novos recursos da Siri durante a WWDC, agora está adiando o lançamento para o iOS 19.
  • Walker explicou que os recursos não estavam funcionando conforme esperado e foram adiados devido a problemas de qualidade.
  • A empresa preferiu adiar do que lançar algo inacabado, enfatizando a necessidade de um padrão elevado, mesmo que seus concorrentes possam ter lançado tecnologias semelhantes em um estado menos polido.
Apple fez anúncio precoce de recursos da Siri, que não está pronta (Imagem: Apple/YouTube)

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Apesar dos contratempos, Walker elogiou os esforços da equipe e pediu para que se sentissem orgulhosos do trabalho realizado até agora.

A equipe “aprendeu muito juntos”, disse ele. “Faremos os ajustes necessários para ter um resultado melhor daqui para frente”.

A Apple está também expandindo a Siri com novas funções, como a interface Type-to-Siri, e está planejando futuras atualizações para tornar a assistente virtual mais conversacional até 2027. No entanto, para alcançar esses objetivos, a Apple precisará de uma nova infraestrutura e ajustes significativos.

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Apple encontrou obstáculos para integrar inteligência artificial na Siri (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

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Rumble: rede social canadense segue bloqueada no Brasil por decisão do STF

Nesta sexta-feira (14), por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter o bloqueio da rede social Rumble no Brasil. Dessa forma, a determinação do ministro do órgão, Alexandre de Moraes, que saiu em fevereiro, foi ratificada.

O colegiado já havia predefinido que a plataforma permaneceria bloqueada no último dia 7, pois três dos cinco ministros já haviam votado. A decisão desta sexta-feira (14) apenas ratificou o que já estava virtualmente certo.

Rumble tem origem canadense, aparência similar ao rival YouTube e coleciona polêmicas (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

Como foi a votação do STF que manteve Rumble bloqueado no Brasil

  • Os ministros que votaram para manter a suspensão da plataforma foram Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia;
  • O magistrado se reuniu em plenário virtual (os ministros inserem votos no sistema eletrônico, não havendo pleito presencial);
  • O prazo de análise se encerra nesta sexta-feira (14).

Em seu voto, Alexandre de Moraes acusou Chris Pavlowski, fundador do Rumble, de confundir “liberdade de expressão com inexistente liberdade de agressão“.

Além disso, afirmou que Pavlowski “confunde, deliberadamente, censura com proibição constitucional ao discurso de ódio e de incitação a atos antidemocráticos“.

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Cronologia do caso

  • Em 20 de fevereiro, o ministro ordenou que a rede social apresentasse, em até 48 horas, seu representante legal no País — mesma situação que se passou em 2024 com o X, quando a plataforma fechou seu escritório brasileiro e se recusou, por dias, em apontar outro representante;
  • A suspensão do Rumble foi aplicada no âmbito de um processo que visa a prisão e a extradição do blogueiro Allan dos Santos, acusado de realizar ataques contra ministros da Corte;
  • Embora seus perfis tenham sido suspensos, o acusado – atualmente residindo nos Estados Unidos – segue criando novas páginas para divulgar seus conteúdos;
  • Em pronunciamento, Moraes destacou que o Rumble vem sendo utilizado para a disseminação de discursos de ódio, atentados à democracia e incitação ao desrespeito ao Poder Judiciário nacional;
  • Em resposta às ordens judiciais, o CEO da plataforma, Chris Pavlovski, já afirmou, no X, que não cumprirá as determinações do STF.
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Chris Pavlowski já disse que não vai cumprir decisão do STF (Imagem: Zoran Karapancev/Shutterstock)

Recentemente, Rumble e Trump Media & Technology, empresa do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, entraram com ação judicial nos EUA contra Moraes, pedindo autorização à rede social para descumprir as decisões do ministro, mas teve a solicitação recusada.

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Especialistas temem o aumento da tecnologia de IA para fins militares

Nos primeiros anos da revolução da IA generativa, a competição estava centrada em empresas buscando explorar o potencial comercial da tecnologia. No entanto, agora surge uma nova linha de frente: os militares.

A Scale AI, fundada por Alexandr Wang, recebeu um contrato multimilionário para colaborar com o Departamento de Defesa dos EUA no desenvolvimento do Thunderforge, uma iniciativa para integrar IA ao planejamento operacional militar e à modelagem de simulação.

Wang afirmou que suas soluções de IA transformarão o processo militar e modernizarão a defesa americana. Embora os militares frequentemente busquem estar na vanguarda da tecnologia para obter vantagem sobre adversários, essa direção levanta preocupações, conforme explica um artigo da Fast Company.

Margaret Mitchell, especialista em ética da IA, aponta que o uso crescente de IA fora do controle humano é preocupante. Ela destaca que a tecnologia militar tem sido historicamente um catalisador para inovações destrutivas, prevendo resultados desastrosos devido ao seu uso.

A Scale AI não comentou sobre o contrato, e o Departamento de Defesa também não respondeu.

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Diversas empresas de IA já possuem acordos com o governo dos EUA para fornecer tecnologia militar – Imagem: Anduril

Temores de extinção humana

  • David Krueger, professor da Universidade de Montreal, considera o uso de IA militar como uma ameaça existencial, argumentando que a delegação de controle para sistemas autônomos, especialmente em forças armadas, é um risco iminente de destruição.
  • Ele acredita que é necessária colaboração internacional para evitar que a IA militar saia do controle e ameace a extinção humana.
  • A Scale AI, por sua vez, afirma que o Thunderforge operará sob supervisão humana, e o analista Noah Sylvia sugere que o uso de IA nesse contexto é mais voltado para a funcionalidade empresarial do que para questões controversas.

A Scale AI não é a única empresa a se aliar aos militares dos EUA, com outras companhias, como a Anduril e a Microsoft, também fornecendo suas tecnologias para apoiar operações militares.

Mitchell, da Hugging Face, expressa preocupações sobre a difícil situação atual, pois, mesmo que algumas empresas optem por não fornecer suporte militar, outras provavelmente ocupariam o vazio. Krueger alerta que a coordenação internacional sobre o uso de IA militar deveria ser uma prioridade para todos os países.

Mitchell propõe que, para garantir segurança, sejam implementadas diretrizes rígidas para o uso de IA militar, incluindo limites operacionais, restrições à implantação autônoma de armas, e avanços na análise de dados para prever com maior precisão o comportamento dos sistemas.

Ela também sugere duas abordagens práticas: não implantar tecnologias cujas ações sejam imprevisíveis e evitar deixá-las completamente livres do controle humano.

Montagem com soldado controlando drone e, em cima dele, está uma ilustração no estilo holograma
Especialistas aconselham medidas de segurança para que os avanços de IA no ramo militar não saiam do controle (Imagem: TSViPhoto/Shutterstock)

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