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Google Assistente será encerrado no Android, dando lugar ao Gemini

O Google Assistente sairá de cena muito em breve, em mais um movimento do Google para integrar IA Gemini em suas plataformas.

Uma postagem no blog oficial do Google revelou que a empresa atualizará “mais” usuários do Google Assistente para o Gemini “nos próximos meses”.

O Google Assistente clássico “não estará mais acessível na maioria dos dispositivos móveis ou disponível para novos downloads em lojas de aplicativos móveis” em algum momento “no final deste ano”, diz a postagem.

Contudo, conforme relatado pelo 9to5Google, telefones com Android 9 ou anterior e sem pelo menos 2 GB de RAM ainda poderão usar o Google Assistente.

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Mudança, segundo o Google, ocorrerá até o final do ano, dentro dos próximos meses (Imagem: nikkimeel / Shutterstock)

“Além disso, atualizaremos tablets, carros e dispositivos que se conectam ao seu telefone, como fones de ouvido e relógios, para o Gemini”, diz o Google. “Também estamos trazendo uma nova experiência, com tecnologia Gemini, para dispositivos domésticos como alto-falantes, monitores e TVs”.

Últimos meses de Google Assistente no Android

  • A empresa diz que compartilhará mais detalhes “nos próximos meses”.
  • A expectativa é que o Google anunciará informações sobre essa nova experiência no Google I/O deste ano, em maio.
  • Enquanto isso, “o Google Assistente continuará a operar nesses dispositivos”, de acordo com o Google.

O Google lançou inicialmente o Google Assistente em 2016. Agora, porém, Gemini se tornou a marca abrangente para muitos dos esforços de IA e assistentes do Google, então não é muito surpreendente que a empresa esteja oficialmente aposentando tal recurso.

Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Gemini passará a assumir o papel de assistente oficial em dispositivos Android (Imagem: mundissima/Shutterstock)

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Vigilância rigorosa e restrições: China está de olho na DeepSeek

A China supostamente está mantendo uma vigilância rigorosa na startup DeepSeek. A popularidade do modelo de raciocínio R1 é visto como um caso de sucesso tecnológico para o país. Para garantir que isso continue, o governo chinês está impondo restrições para a empresa, incluindo triagem de investidores e permissão para viajar aos Estados Unidos.

O ‘efeito DeepSeek’ observado desde o início do ano motivou outras companhias chinesas a apostarem no mercado – mas também as rivais a reagirem, algo que deixa o país mais “protetor” com a IA.

China estaria restringindo viagens da DeepSeek à China (Crédito: Chitaika/Shutterstock)

Sucesso da DeepSeek deixou a China com olhos abertos

De acordo com o site The Information, a China acredita no potencial da DeepSeek de se tornar um caso de sucesso tecnológico no país, uma espécie de “tesouro nacional” da tecnologia.

Tudo começou com o lançamento do modelo de raciocínio R1 da empresa e sua projeção astronômica ao redor do mundo, que chamou atenção de investidores e baixou ações de gigantes da tecnologia americanas.

Com isso, o governo chinês estaria impondo restrições e normas rígidas à companhia, visando protegê-la. Uma dessas restrições é a triagem de potenciais investidores, algo que o fundador Liang Wenfeng já tinha indicado anteriormente (saiba mais aqui).

Outra envolve viagem de executivos da DeepSeek aos Estados Unidos. A empresa estaria retendo passaportes de funcionários para impedir viagens aos EUA, temendo perder segredos comerciais.

A startup não se pronunciou sobre o assunto.

Mão segurando celular com o aplicativo da DeepSeek na tela
Chatbot é visto como joia chinesa (Reprodução: Solen Feyissa/Unsplash)

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Efeito DeepSeek: IA chinesa impulsionou busca por modelos mais eficientes

  • A DeepSeek chamou atenção do mundo em janeiro, provando que é possível desenvolver IA de ponta com menos recursos – e com as restrições dos Estados Unidos;
  • Agora, o entendimento do mercado é de que é possível criar modelos de IA sem a necessidade de gastar bilhões de dólares, focando na eficiência. O Olhar Digital deu detalhes aqui;
  • O ‘efeito DeepSeek’ também estaria motivando empresas chinesas a apostarem de vez no setor de IA. Leia mais aqui.

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China vai exigir rótulos para identificar conteúdo gerado por IA

Na tentativa de frear a onda de desinformação, a Administração do Ciberespaço da China (CAC) anunciou novas regras para rotular materiais gerados por inteligência artificial. O protocolo entrará em vigor em 1º de setembro, segundo a agência de notícias UNN.

O sucesso da IA ​​generativa é contraditória por si só: a tecnologia fornece soluções para diversas tarefas, mas também cria problemas de credibilidade e ética. É um recurso que ajuda a escrever ensaios, por exemplo, mas que também imita vozes humanas — uma linha tênue entre ficção e realidade. 

“A lei de rotulagem ajudará os usuários a detectar desinformação e responsabilizará os provedores de serviços pela rotulagem de seu conteúdo”, disse o CAC em um comunicado. “Isso é feito para reduzir o abuso de conteúdo criado com a ajuda de IA.”

Rótulos serão aplicados em imagens, vídeos e textos (Imagem: hanohiki/iStock)

A partir de agora, operadores de lojas de aplicativos na China deverão exigir dos desenvolvedores de softwares a revisão dos seus mecanismos de rotulagem, caso as plataformas ofereçam serviços de criação de conteúdo gerado por IA.

De acordo com o rascunho das medidas publicado em outubro do ano passado, os textos deverão ter uma tag no início, no fim e entre imagens do material. Para imitação de voz humana, será necessário incluir marcadores também no começo e encerramento do áudio.

Símbolos universais serão aplicados em conteúdos que manipulam rostos e gestos, além de experiências de realidade virtual imersiva. A fonte e a cor dos rótulos explícitos devem ser claros e legíveis para garantir fácil compreensão.

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China, o Ministério da Segurança Pública e a Administração Nacional de Rádio e Televisão também participaram na elaboração das regras.

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Meta tem política própria de rotulagem para conteúdos de IA (Imagem: Meta/Divulgação)

Aliados improváveis

Em junho do ano passado, a União Europeia adotou as primeiras regras do mundo sobre IA. O Artificial Intelligence Act será totalmente aplicável no bloco em até dois anos. O documento também estabelece que imagens, arquivos de áudio ou vídeo (por exemplo, deepfakes) precisam ser claramente rotulados como gerados por IA.

Nos Estados Unidos, um projeto apresentado no ano passado por uma legislação bipartidária faria a mesma exigência às plataformas que abrigam conteúdos gerados de forma artificial. Os detalhes seriam elaborados pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, agência do Departamento de Comércio americano.

Mesmo sem regulamentação em alguns países, a Meta adotou uma política própria para identificar esse tipo de material no Facebook, Instagram e Threads.

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Musk vs Musk? Tesla alerta Trump sobre guerra comercial

As decisões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão escalando a guerra comercial e gerando incertezas no mercado mundial. Até mesmo aliados do republicano estão preocupados com a situação.

A Tesla, de Elon Musk, alertou que ao cenário pode expor a montadora de carros elétricos a tarifas retaliatórias que também afetariam outros fabricantes de automóveis nos EUA. Lembrando que o bilionário assumiu um cargo na Casa Branca.

Tesla manifestou temor com a postura da Casa Branca

Em uma carta enviada para o representante comercial dos EUA, a Tesla disse que “apoia o comércio justo”, mas que o governo Trump deve garantir que as medidas adotadas não “prejudiquem inadvertidamente as empresas norte-americanas”.

Empresa pode ser prejudicada pelo aumento das tarifas sobre veículos elétricos importados para outros países (Imagem: Roschetzky Photography/Shutterstock)

A empresa ainda destacou que “incentiva o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos a considerar os impactos a jusante de certas ações propostas tomadas para lidar com práticas comerciais desleais”.

O documento prossegue afirmando que “os exportadores dos EUA estão inerentemente expostos a impactos desproporcionais quando outros países respondem às ações comerciais de Trump”. Um dos temores é de que a retaliação mundial cause o aumento das tarifas sobre veículos elétricos importados para esses países.

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Trump quer usar tarifas para aumentar produção doméstica (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Futuro preocupa a fabricante de carros elétricos

  • A manifestação da Tesla ocorre em um momento delicado da empresa.
  • A fabricante de veículos elétricos tem registrado uma queda na demanda, especialmente na Europa, enquanto vê os concorrentes chineses crescerem rapidamente.
  • Além disso, as ações da companhia despencaram recentemente.
  • Nos últimos quatro meses, os papéis da empresa de Musk desvalorizaram mais de 50%.
  • Isso significa uma perda US$ 800 bilhões (R$ 4,6 trilhões) em capitalização de mercado.
  • Dessa forma, a Tesla apela para uma estabilização econômica global, o que parece estar cada vez mais distante com as recentes decisões de Trump.

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Parece que encontramos o lítio necessário para a revolução das baterias

Usado para o desenvolvimento das baterias de veículos elétricos, o lítio se tornou um dos minerais mais cobiçados da atualidade. Por conta disso, garantir o acesso aos depósitos naturais é agora uma questão de importância estratégica.

No entanto, a mineração pode gerar problemas ambientais. Pensando nisso, pesquisadores do Imperial College, de Londres, criaram uma tecnologia que poderia ser usada para extrair o material com eficiência de fontes de água salgada, como salmouras de lago salgado ou soluções de salmoura geotérmica.

Método não prejudica o meio ambiente

  • A extração convencional de lítio de salmouras leva meses e usa quantidades significativas de água e produtos químicos, gerando emissões de gases de efeito estufa no processo.
  • A alternativa desenvolvida, por outro lado, usa uma membrana que separa o mineral da água salgada, filtrando-o através de poros minúsculos.
  • Essa abordagem não é nova, mas acaba tendo um ponte negativo, uma vez que os poros também deixam passar magnésio e outros contaminantes.
  • O que os pesquisadores fizeram foi desenvolver uma classe de polímeros especiais que são altamente seletivos para o lítio.
  • A descoberta foi publicada na revista Nature Water.
Salina de lítio no norte da Argentina (Imagem: Freedom_wanted/Shutterstock)

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Esperança pela extração de lítio em larga escala

No novo trabalho, os cientistas ajustaram os microporos para se tornarem altamente seletivos para o lítio. Usados em um dispositivo de eletrodiálise, os íons são efetivamente puxados através dos microporos da membrana por uma corrente elétrica, enquanto os íons de magnésio maiores são deixados para trás.

Testadas em salmouras simuladas de lago salgado, essas membranas eram altamente seletivas para lítio e produziam carbonato de lítio de alta pureza para baterias. No entanto, para que sejam de uso prático, elas devem ser produzidas em grandes quantidades.

Linha de produção de baterias de lítio para carros elétricos.
Mineral é usado na produção de baterias para carros elétricos (Imagem: to:guteksk7/iStock)

Felizmente, os polímeros são solúveis em solventes comuns e podem ser transformados em membranas usando técnicas industriais estabelecidas. O objetivo agora é buscar parcerias para extrair o lítio em larga escala através da técnica.

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A Apple tem uma boa notícia para quem usa celular Android

Em um movimento para aprimorar a comunicação móvel entre plataformas, a Apple anunciou que em breve oferecerá suporte para mensagens RCS (Rich Communication Services) criptografadas de ponta a ponta também para usuários do Android.

A novidade chegará em atualizações de software para iOS, iPadOS, macOS e watchOS e promete unificar a experiência de mensagens entre os sistemas operacionais, garantindo maior segurança e privacidade para os usuários.

Atualização promete revolucionar a troca de mensagens entre iPhone e Android

A mudança é resultado da atualização das especificações do padrão RCS, anunciada pela GSM Association (GSMA). O RCS, por sua vez, é um padrão de mensagens que busca substituir o SMS, oferecendo recursos mais modernos como envio de fotos, vídeos, áudios e outros tipos de arquivos, assim como aplicativos de mensagens instantâneas.

A nova versão do RCS incorpora a criptografia de ponta a ponta (E2EE) baseada no protocolo Messaging Layer Security (MLS), permitindo a comunicação segura entre diferentes plataformas pela primeira vez. A mudança representa um avanço significativo na comunicação entre dispositivos Apple e Android.

Anteriormente, o iMessage, sistema de mensagens proprietário da Apple, já oferecia E2EE, mas essa proteção não se estendia às mensagens RCS trocadas com usuários de Android. Da mesma forma, o Google Messages, que também suporta E2EE para conversas RCS, limitava a criptografia a usuários do próprio aplicativo.

Mudança representa um avanço significativo na comunicação entre dispositivos Apple e Android. (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Com a atualização, a comunicação entre usuários de iPhone e Android se tornará mais segura e integrada, independentemente do aplicativo de mensagens utilizado. A E2EE garante que somente os remetentes e destinatários acessem o conteúdo das mensagens, protegendo as informações contra interceptações por terceiros, como provedores de serviços ou operadoras de celular.

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A iniciativa da Apple e do Google, em conjunto com a GSMA, representa um passo importante em direção a uma comunicação móvel mais segura e universal. A expectativa é que a atualização seja implementada em breve, beneficiando milhões de usuários em todo o mundo.

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DeepSeek: IA chinesa impulsionou busca por modelos mais eficientes

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, causou muita repercussão no setor de tecnologia. Embora a ferramenta tenha dividido opiniões, é inegável que ela causou mudanças significativas.

A novidade fez com que muitas empresas buscassem reduzir os custos de desenvolvimento de novos sistemas. Agora, o entendimento é que é possível criar modelos de IA sem a necessidade de gastar bilhões de dólares.

Legado da IA chinesa

Um exemplo claro desta mudança é a Cohere Inc., com sede em Toronto, no Canadá. A empresa atua no ramo da inteligência artificial e está prestes a lançar um novo modelo chamado Command A, que pode realizar uma série tarefas complexas.

Chinesa DeepSeek mudou forma de atuação de algumas empresas (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Segundo a companhia, a ferramenta usa apenas dois dos chips A100 ou H100 focados em IA da Nvidia. Isso é significativamente menos do que o número de chips utilizados no desenvolvimento de outros modelos de inteligência artificial.

Segundo o cofundador e CEO da Cohere, Aidan Gomez, a chegada do DeepSeek “conscientizou o mercado de como muitos players têm sido ineficientes”. Ainda de acordo com ele, este foi um alerta “muito saudável” para o mercado.

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Tela inicial do DeepSeek em um smartphone
Chatbot chinês virou sensação e atraiu olhares do mundo todo (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

DeepSeek é considerada uma ameaça para outras gigantes do setor

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados que vêm surpreendendo o mercado.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Gemini está liberando recursos avançados de IA de graça; veja como usar

O Google anunciou uma série de atualizações avançadas do Gemini gratuitamente para todos os usuários. Entre as novidades, estão a versão atualizada do modelo de raciocínio da empresa (capaz de resolver tarefas complexas) e da função que permite criar assistentes de IA.

O anúncio vem em uma semana agitada para o Google, que anunciou um modelo avançado para desenvolvedores e personalizações do Gemini, como integração no Agenda e acesso ao histórico de busca (falaremos mais abaixo).

Google está liberando recursos avançados para o público geral (Imagem: Google/Reprodução)

Gemini terá Deep Research e assistentes de IA de graça

No mês passado, o Google já havia anunciado as opções de fazer upload de documentos e geração de imagens de forma gratuita.

Dessa vez, uma das novidades do Gemini liberadas publicamente é o Gems, uma versão personalizada da IA para se adaptar a tarefas específicas. Basicamente, o recurso permite que o usuário dê instruções específicas para tarefas direcionadas, criando novos assistentes de IA do zero.

Agora, todos os usuários maiores de 18 anos podem usar Gems pré-fabricadas (que já vêm treinadas pela empresa, como o “coach de aprendizagem” e o “editor de escrita”) ou criar seus próprios assistentes, como tradutores, ‘professores’ de matemática e até planejadores de refeições. Os recursos podem ser usados no celular, mas a criação de novos comandos é exclusivo para a versão web.

Google está liberando criador de assistentes de IA de graça (Imagem: Google/Reprodução)

A segunda novidade é o Deep Research. Trata-se do modelo de raciocínio do Google, que consegue dividir uma tarefa em diferentes etapas para permitir a resolução de problemas complexos. Na prática, ele descreve cada etapa e permite que o usuário tenha acesso aos “pensamentos” da IA.

Além da liberação para o público geral, o recurso ganha uma atualização importante: será alimentado pela nova versão do Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental, que traz melhorias de planejamento, raciocínio, análise e relatórios.

De acordo com o Google, a atualização oferece “melhor eficiência e velocidade”, enquanto o modelo de raciocínio é “treinado para dividir os prompts em uma série de etapas para fortalecer suas capacidades de raciocínio e fornecer melhores respostas”.

Além disso, a nova versão permite acesso a outros aplicativos da empresa, como Gmail, Calendário, Drive, Mensagens e YouTube. A big tech deu um exemplo da utilidade dessa integração: será possível pedir ao Gemini que “procure uma receita de biscoito fácil no YouTube, adicione os ingredientes à minha lista de compras e encontre supermercados que ainda estejam abertos nas proximidades.”

Vale lembrar que tanto o Gems quanto o Deep Research já existiam para assinantes do plano Gemini Advanced.

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IA também ganhou atualização do modelo de raciocínio mais poderoso da recente (Imagem: FilipArtLab / Shutterstock.com)

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Outras novidades do Gemini

  • Também nesta semana, o Google anunciou um recurso que melhora as respostas do Gemini, com uma opção que conecta o assistente de IA ao histórico de buscas de um usuário para sugestões personalizadas. Leia mais sobre isso aqui;
  • De acordo com o site 9to5Google, a empresa está planejando lançar nas próximas semanas um recurso que se conecta ao Google Fotos, com a funcionalidade “Ask Photos”. Ela permitirá que a ferramenta escaneie as fotos recentes para criar itinerários baseados nos locais que você já visitou, relembrar informações ou até te alertar quando sua carteira de motorista vai vencer (se você tiver uma foto dela na galeria);
  • Ainda, a opção de análise do histórico de pesquisa deve ir além do aplicativo do Gemini em breve, valendo também para o Google Fotos, YouTube e outros aplicativos. A intenção é a mesma: analisar o que você já pesquisou (e tem interesse) para oferecer respostas mais úteis e personalizadas.

As novidades fazem parte de uma tentativa mais ampla do Google de personalizar sua IA e melhor a experiência dos usuários.

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Smartwatches: vendas globais caem pela primeira vez na história

Relógios inteligentes não são exatamente uma novidade no mercado. A primeira versão de um deles data de 1977: um modelo da HP que, além de contar as horas, trazia uma calculadora.

Os smartwatches como os conhecemos, hoje, porém, são muito mais recentes. Podemos citar entre os pioneiros o Peeble Watch, em 2012, o Galaxy Gear, da Samsung, em 2013, e o Apple Watch em 2015. De lá para cá, principalmente após a entrada das gigantes, o mercado desses wearables se transformou e não havia experimentado nenhuma queda. Até agora.

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Dados da empresa de pesquisa de mercado Counterpoint apontam para um recuo de 7% nas vendas globais desses produtos em 2024. Trata-se do primeiro tombo registrado na atual série histórica, que começou a ser medida há mais de uma década.

Os especialistas esperam uma recuperação para esse ano de 2025, sustentada pelos novos recursos de Inteligência Artificial e a oferta e conectividade maior com aplicativos de saúde.

O resultado de 2024, no entanto, ajuda a entender algumas mudanças do mercado e, por que não, algumas lições também.

Os smartwatches se tornaram um dos wearables mais populares do mercado – Imagem: nestudio99?/Shutterstock

O que motivou essa queda?

  • De acordo com a equipe do Counterpoint, a resposta está em uma série de fatores e um dos principais é que esses relógios não são mais novidade.
  • Ou seja, assim como os smartphones, eles precisam agora trazer alterações e upgrades interessantes de verdade para uma pessoa aposentar o atual modelo e comprar um novo.
  • E aqui a Apple teve um papel crucial no recuo.
  • A queda do setor em geral coincidiu com um tombo da empresa da maçã, que registrou uma diminuição de 19% nas vendas dos smartwatches no ano passado.
  • A Counterpoint atribui esse desempenho a uma proibição das vendas e importações nos EUA, devido a uma disputa de patente sobre monitoramento do nível de oxigênio no sangue.
  • Além disso, os modelos de 2024 não trouxeram grandes inovações e o mega lançamento do Apple Watch Ultra 3 foi adiado para 2025.
Apple Watch no pulso de uma pessoa
A Apple e seu Apple Watch tiveram um papel determinante nessa queda – Imagem: Hadrian/Shutterstock

Mas teve gente que comemorou

Apesar do declínio geral, fabricantes chineses foram na contramão e tiveram em 2024 um dos melhores anos da história. Marcas como Xiaomi, Huawei e Imoo surfaram nessa onda e passaram a ocupar um espaço importante de mercado.

As vendas na própria China também cresceram de 19% para 25% no ano a partir do último trimestre de 2023. Isso proporcionalmente em relação a todo o planeta.

Essa foi a primeira vez que o país registrou mais vendas de smartwatches do que a Índia ou os EUA, de acordo com a Counterpoint.

Esse salto chinês tem duas explicações principais: o preço baixo e a descoberta de um nicho dentro do segmento: o de relógios inteligentes para crianças.

“O segmento de relógios inteligentes para crianças está ganhando força porque os pais estão preocupados com a segurança dos filhos e desejam monitorar e permanecer constantemente conectados com eles”, disse Balbir Singh, da Counterpoint, em entrevista à BBC.

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Bancos de Wall Street alertam para uso das IAs no setor financeiro

Grandes instituições financeiras de Wall Street, como Goldman Sachs, Citigroup e JPMorgan Chase, estão destacando os riscos associados ao crescente uso de inteligência artificial (IA) no setor financeiro, como mostra uma reportagem da Bloomberg.

Em seus relatórios anuais de 2024, os bancos apontaram preocupações com falhas nos modelos de IA, problemas de moral dos funcionários, vulnerabilidades à cibercriminalidade e a pressão de novas regulamentações globais.

Essas preocupações surgem à medida que a IA se torna cada vez mais central em suas operações, seja com softwares próprios ou de terceiros.

Quais os riscos que causam temor em Wall Street

  • Entre os principais riscos mencionados estão os modelos de IA que podem ser falhos, não confiáveis ou gerarem resultados imprecisos, impactando a reputação e a eficiência dos bancos.
  • O JPMorgan, por exemplo, destacou que a adoção de IA pode provocar deslocamento da força de trabalho, afetando o moral dos funcionários e criando uma competição acirrada para recrutar profissionais qualificados.
  • Além disso, as empresas estão expostas a novos desafios relacionados à segurança de dados e ao risco de ataques cibernéticos, com criminosos também se beneficiando do uso da IA de forma cada vez mais sofisticada.
  • Outro ponto levantado foi a necessidade de os bancos se manterem atualizados com os desenvolvimentos tecnológicos, para não perderem clientes e negócios.
  • A competição por inovação e a constante evolução das regulamentações, como a Lei de Inteligência Artificial da União Europeia, também representam grandes desafios.
Falhas nos modelos de IA levantam preocupações nos bancos de Wall Street – Imagem: TK Kurikawa/Shutterstock

Em um cenário global com regulamentações mais rígidas, a privacidade dos dados e a conformidade regulatória se tornam questões de alta prioridade, já que mudanças podem impactar as operações bancárias.

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Apesar dos riscos, os bancos estão integrando a IA em diversas áreas, como análise de portfólios e automatização de processos. Citigroup e Goldman Sachs estão, por exemplo, utilizando IA para melhorar a análise de dados e otimizar o serviço ao cliente.

Contudo, há um consenso crescente de que essas tecnologias devem ser implantadas com controle rigoroso para evitar imprecisões ou alucinações, e para garantir que a privacidade e segurança dos dados sejam preservadas.

Por fim, as instituições financeiras reconhecem que a IA pode ser uma ferramenta poderosa para aumentar a produtividade e reduzir custos, mas os bancos precisam adotar uma abordagem responsável e cautelosa para mitigar os riscos associados a sua implementação em grande escala.

IA pode melhorar a produtividade na area de finanças, mas bancos pedem uma implementação responsável – Imagem: Shutterstock/khunkornStudio

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