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Não é só a DeepSeek: conheça outras empresas chinesas que são sucesso

A DeepSeek, uma empresa chinesa de inteligência artificial (IA), surpreendeu os mercados financeiros e grandes empresas de tecnologia dos EUA assim que o ano começou, mas seu sucesso não foi uma surpresa total.

Muitas empresas chinesas têm se destacado por adotar estratégia diferente das gigantes ocidentais, focando em inovação rápida e acessível em vez de depender de marca ou tecnologia exclusiva.

Essas empresas se destacam pela adaptabilidade e velocidade nos negócios, o que as coloca à frente da concorrência. Além da DeepSeek, outras empresas chinesas estão revolucionando a economia global. O The Conversation listou algumas delas. Vamos conhecê-las:

Empresas chinesas de sucesso

DJI Innovations

  • Fundada em 2006, a DJI é líder no mercado de drones e tecnologia de câmeras, com aplicações em áreas, como agricultura e defesa;
  • Sua capacidade de produzir tecnologia de ponta a baixo custo e com processos automatizados permitiu rápida expansão global;
  • Sua tecnologia também foi usada nas filmagens de seriados, como “Better Call Saul” e “Game of Thrones”.
Tecnologia de câmeras da DJI ajudou na filmagens de séries mundialmente famosas, como “Game of Thrones” (Imagem: Divulgação/HBO)

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Unitree Robotics

  • Spin-off da DJI, a Unitree foi fundada em 2016 e é especializada em robôs quadrúpedes e humanoides;
  • Com ciclos de desenvolvimento rápidos e equipes altamente qualificadas, a empresa se destaca no mercado de robótica com inovações, como robôs capazes de soldar e, até, dançar.

Game Science

  • Fundada em 2014, a Game Science conquistou grande sucesso com o RPG “Black Myth: Wukong“;
  • A empresa se diferencia ao integrar elementos culturais chineses em seus jogos;
  • Além disso, ela procura utilizar análise de dados para atender às preferências globais, superando o modelo tradicional de exportação de versões baratas de jogos ocidentais.
Chinesa Game Science desenvolveu o jogo “Black Myth: Wukong”, que alcançou grande popularidade (Imagem: Divulgação/Overload Games)

Yonyou

  • Criada em 1988, a Yonyou se tornou líder no mercado de software de negócios e contabilidade na China, expandindo para outros países da Ásia;
  • Sua abordagem focada em personalizar produtos para as necessidades locais sem aplicar preços premium foi crucial para seu sucesso;
  • A empresa pretende se tornar dominante também fora da Ásia.

Essas empresas demonstram como a inovação tecnológica e boas estratégias podem levar a avanços significativos, embora fatores geopolíticos possam afetar o futuro do comércio e da economia global.

No entanto, ao continuar explorando seus pontos fortes, elas têm grandes chances de continuar disruptivas no mercado global.

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FTC descarta adiamento e mantém prazos de processo contra Amazon

A Comissão Federal de Comércio (FTC) reverteu sua solicitação de adiamento e anunciou que cumprirá os prazos de seu processo contra a Amazon, que envolve práticas enganosas relacionadas ao Amazon Prime.

Segundo a CNBC, a reviravolta ocorreu horas após o advogado da FTC, Jonathan Cohen, ter pedido adiamento devido a alegadas restrições de recursos. Cohen, no entanto, corrigiu sua solicitação, afirmando que estava “errado” e que a agência está totalmente preparada para prosseguir com o caso.

O presidente da FTC, Andrew Ferguson, também confirmou que os recursos necessários para o julgamento seriam garantidos, reafirmando o compromisso da agência de enfrentar grandes empresas de tecnologia.

Leia mais:

FTC chegou a solicitar adiamento do prazo do processo, mas voltou atrás (Imagem: Mehaniq/Shutterstock)

Pedido de adiamento foi contestado pela Amazon

  • O pedido de adiamento havia sido feito durante audiência no Tribunal Distrital dos EUA, onde Cohen explicou que a FTC estava enfrentando déficits de pessoal e orçamento;
  • No entanto, o advogado da Amazon, John Hueston, contestou a solicitação, argumentando que a FTC não havia demonstrado falta de recursos e que, normalmente, mudanças de escritório não são tão disruptivas;
  • Além disso, ele destacou que a equipe de julgamento da FTC permanecia intacta;
  • A Amazon nega as acusações da FTC, que a acusa de enganar clientes para assinarem o Amazon Prime e dificultar o processo de cancelamento, o que, segundo a ex-presidente da FTC, Lina Khan, causou prejuízos financeiros aos consumidores.

Além deste caso, a FTC também processou a Amazon em setembro de 2023, alegando práticas anticompetitivas ao impedir que vendedores oferecessem preços mais baixos em outras plataformas. Esse processo está agendado para julgamento em outubro de 2026.

Desde que a FTC entrou com os casos contra a Amazon, houve mudanças na liderança da agência, com Andrew Ferguson, nomeado pelo presidente dos EUA Donald Trump, assumindo a presidência, substituindo Khan.

Durante o governo Trump, as empresas de tecnologia, incluindo a big tech, tentaram influenciar a administração com doações significativas, e o fundador da Amazon, Jeff Bezos, esteve presente na posse de Trump em seu primeiro mandato, em 2017.

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Amazon está em disputa judicial contra órgão regulador dos EUA (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)

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Já dependemos da IA para escrever? Pesquisa indica que sim

Diariamente, vemos notícias sobre inteligência artificial (IA). Mas essas novidades estão afetando a vida real? Uma pesquisa, liderada pela Universidade de Stanford (EUA) examinou mais de 300 milhões de amostras de texto para descobrir se estamos dependentes da IA para redigir textos.

O principal resultado: um quarto das comunicações profissionais nos Estados Unidos é feita com ajuda de modelos de linguagem de IA.

Os pesquisadores analisaram reclamações de consumidores enviadas ao US Consumer Financial Protection Bureau (CFPB), órgão extinto pela gestão de Donald Trump, entre janeiro de 2022 (ano do lançamento do ChatGPT) e setembro de 2024.

Aplicativos de IA generativa já são amplamente usados nos EUA (Imagem: hapabapa/iStock)

Isso inclui 537.413 comunicados de imprensa corporativos, 304,3 milhões de ofertas de emprego e 15.919 comunicados de imprensa da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia mais:

O que a pesquisa sobre nossa dependência da IA descobriu?

  • 18% das reclamações de consumidores financeiros, 24% dos comunicados de imprensa corporativos, até 15% das ofertas de emprego e 14% dos comunicados de imprensa da ONU mostraram sinais de assistência de inteligência artificial durante esse período;
  • Áreas urbanas mostraram maior adoção geral (18,2% versus 10,9% nas áreas rurais);
  • Regiões com menor nível educacional usaram ferramentas de escrita de IA com mais frequência (19,9% comparado a 17,4% em áreas de ensino superior).

O estudo destaca que o resultado contradiz os padrões típicos de adoção de tecnologia, onde populações mais educadas adotam novas ferramentas mais rapidamente. Além disso, a pesquisa, provavelmente, representa nível mínimo de uso de inteligência artificial, já que as métricas para detecção desse tipo de material ainda são pouco sofisticadas.

A dependência excessiva de IA pode resultar em mensagens que não abordam preocupações ou, em geral, divulgam informações menos confiáveis ​​externamente. A dependência excessiva de IA também pode introduzir desconfiança pública na autenticidade das mensagens enviadas por empresas”, alertam os pesquisadores.

Dependência de IA pode gerar desconfiança pública, segundo estudo (Imagem: Supatman/iStock)

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Audiência secreta vai analisar disputa entre Apple e governo do Reino Unido

A Apple está enfrentando disputa legal contra o governo do Reino Unido, que busca acesso aos dados criptografados de seus clientes, protegidos pelo programa Advanced Data Protection (ADP).

A questão será analisada em audiência secreta no Tribunal Superior, programada para a próxima sexta-feira (14), conforme reportado pela BBC.

O Ministério do Interior do Reino Unido quer que a Apple forneça dados protegidos pela criptografia de ponta a ponta do ADP, que impede até mesmo a maçã de acessar informações dos usuários.

Apple desafia governo do Reino Unido sobre acesso a dados criptografados de clientes (Imagem: 1000 Words/Shutterstock)

Apple se recusa a enfraquecer segurança de seus dados

  • A justificativa do governo é a necessidade de proteger a segurança nacional, permitindo o acesso a esses dados em investigações relacionadas a crimes graves;
  • A Apple, no entanto, entrou com ação legal contra a demanda, reiterando seu compromisso de não enfraquecer a privacidade e segurança de seus sistemas, afirmando que nunca criará “backdoors” para acessar dados;
  • A audiência será realizada em sigilo devido à natureza sensível do caso, mas ativistas de privacidade, como Caroline Wilson Palow da Privacy International, argumentam que a audiência deveria ser pública, já que pode afetar a segurança de milhões de usuários.

Leia mais:

Essa disputa começou em fevereiro, quando o governo britânico solicitou o direito de acessar os dados criptografados, e aumentou quando a Apple retirou o ADP do Reino Unido. A empresa, que lamenta a situação, afirmou que a segurança de seus sistemas de armazenamento em nuvem é prioridade.

O Ministério do Interior, por sua vez, defende que o acesso a esses dados é essencial para combater crimes, como abuso infantil e terrorismo, mas que o direito à privacidade será impactado apenas de maneira excepcional e proporcional.

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Autoridades do Reino Unido desejam acesso aos dados da Apple para poder combater crimes (Imagem: Pixels Hunter/Shutterstock)

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Manus: nova IA cumpre o que promete? Confira

Todos na área de inteligência artificial (IA) estão falando sobre o Manus – e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) (EUA) decidiu colocá-lo à prova.

Apesar de o novo agente de IA geral, desenvolvido na China, ter enfrentado alguns travamentos e sobrecarga dos servidores, sua alta intuição e potencial para o futuro dos assistentes de IA chamam a atenção.

Desde o seu lançamento na semana passada, o Manus se espalhou rapidamente pela internet – não apenas na China, onde foi criado pela startup Butterfly Effect, sediada em Wuhan (China), mas, também, globalmente.

Vozes influentes do setor, como o cofundador do Twitter (atual X), Jack Dorsey, e o líder de produtos da Hugging Face, Victor Mustar, elogiaram seu desempenho, chegando a apelidá-lo de “o segundo DeepSeek”, em referência ao modelo anterior que surpreendeu a indústria com capacidades inesperadas e origem peculiar.

IA veio para concorrer com DeepSeek (Imagem: Runrun2/Shutterstock)

Vamos contextualizar:

O que é o Manus?

O Manus é um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante.

A novidade tecnológica busca rivalizar com os avanços recentes da DeepSeek e opera por meio da combinação de múltiplos modelos de IA, conferindo-lhe capacidade de adaptação diferenciada dos rivais.

Como funciona?

Fundamentada nas bases de Claude 3.5 Sonnet, da Anthropic, e Qwen, do Alibaba, o Manus promete ficar mais poderosa com a incorporação do Claude 3.7, com aprimoramentos na capacidade de discernimento e ação.

Esta arquitetura multifacetada capacita a IA a conduzir pesquisas, sugerir cardápios para ocasiões específicas e, até, propor destinos turísticos de acordo com o período do ano.

Contudo, suas funcionalidades superam as competências dos bots convencionais, uma vez que o sistema é capaz de iniciar e concluir tarefas sozinho.

Como agente de inteligência artificial, a Manus engloba habilidades de projetar ações, deliberar sobre decisões e absorver conhecimento a partir de suas vivências, o que a posiciona como possível substituta para a força de trabalho humana diversas funções.

Diferente dos agentes de IA focados em setores isolados, como comércio e logística, esta tecnologia promete servir a um leque extenso de áreas, uma vez que adquire dados em tempo real, avalia informações, elabora informes, estrutura e implementa códigos, automatiza processos e mais.

O que a IA totalmente autônoma pode fazer

  • Demonstrações realizadas por especialistas revelaram a capacidade do Manus de criar e implantar websites com precisão;
  • Identificar propriedades imobiliárias com base em atributos particulares, e até criar currículos de estudo sobre IA;
  • O sistema também foi capaz de elaborar aplicativos de vídeo, propor roteiros geográficos, e compilar relatórios por meio de informações extraídas de plataformas digitais;
  • Adicionalmente, o Manus demonstrou proficiência na seleção de candidatos para postos de emprego por meio da análise de currículos e na justificativa de suas escolhas por meio de tabelas comparativas;
  • A inteligência artificial exerce, ainda, controle sobre dispositivos ou software, explorando páginas da internet, preenchendo formulários e realizando julgamentos.

E a análise do MIT?

Após obter acesso ao Manus, Caiwei Chen, do MIT, pôde testá-lo pessoalmente e a experiência foi parecida com a de colaborar com um estagiário extremamente inteligente e eficiente.

O agente, embora às vezes não entenda perfeitamente as solicitações, cometa suposições equivocadas ou adote atalhos para agilizar processos, demonstra clareza ao explicar seu raciocínio, adapta-se bem às instruções e melhora significativamente quando recebe feedback detalhado. Em suma, o Manus é promissor – mas ainda longe da perfeição.

Assim como o produto anterior da empresa-mãe – a assistente de IA Monica, lançada em 2023 – o Manus foi pensado para um público global. Com o inglês definido como idioma padrão, sua interface adota um design limpo e minimalista.

Site do Manus em um smartphone
IA é promissora para vários tipos de usuários (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Funcionamento e Interface

Para utilizar o Manus, o usuário precisa inserir um código de convite válido. Em seguida, é direcionado para uma página inicial que lembra as interfaces do ChatGPT ou do DeepSeek: à esquerda, ficam registradas as sessões anteriores, e, ao centro, há uma caixa de entrada para o chat.

A página também exibe exemplos de tarefas selecionadas pela equipe, que vão desde o desenvolvimento de estratégias empresariais até sessões interativas de aprendizado e meditações personalizadas em áudio.

Diferentemente de outras ferramentas de IA focadas em raciocínio, como o ChatGPT DeepResearch, o Manus consegue dividir tarefas em etapas e navegar autonomamente pela internet para coletar as informações necessárias.

Seu diferencial é a janela “Computador do Manus”, que permite ao usuário acompanhar, em tempo real, o que o agente está fazendo – e até intervir, se necessário.

Leia mais:

Testando o Manus: três desafios

Para avaliar seu desempenho, Chen propôs ao Manus três tarefas:

  • Elaborar lista de repórteres renomados que cobrem tecnologia na China;
  • Buscar anúncios de apartamentos com dois quartos em Nova York;
  • Indicar potenciais candidatos para a lista “Innovators Under 35”, elaborada anualmente pela MIT Technology Review.

Tarefa 1: lista de repórteres

Na primeira tentativa, o Manus apresentou apenas cinco nomes, acompanhados de outras cinco “menções honrosas”. Notou-se que ele listava as principais obras de alguns jornalistas, mas não de outros.

Ao questioná-lo, sua resposta foi surpreendentemente simples: ele admitiu ter ficado “com preguiça” por causa das restrições de tempo para agilizar o processo.

Após insistir por maior consistência e profundidade, o Manus forneceu lista completa com 30 nomes, incluindo o veículo atual de cada jornalista e seus trabalhos de destaque.

O jornalista ficou impressionado com sua capacidade de receber sugestões e implementar mudanças, de forma semelhante a um assistente humano.

Embora, inicialmente, tenha deixado de atualizar o status de emprego de alguns repórteres, ao solicitar correções, ele, rapidamente, ajustou as informações. Outro ponto positivo foi a possibilidade de baixar os resultados em formatos Word ou Excel, facilitando a edição e o compartilhamento.

Porém, o Manus encontrou dificuldades ao acessar artigos de notícias protegidos por paywall, esbarrando frequentemente em bloqueios de captcha.

Durante o teste, foi possível intervir nesses momentos, mas muitos sites de mídia continuaram a bloquear a ferramenta por suspeita de atividade irregular.

Aqui, há grande potencial de melhoria – seria ideal se versões futuras do Manus pudessem solicitar ajuda automaticamente ao encontrar esse tipo de restrição.

Site do Manus em uma tela de notebook
MIT gostou da IA (Imagem: DIA TV/Shutterstock)

Tarefa 2: busca por apartamentos

Para a pesquisa de imóveis, foi definido um conjunto complexo de critérios, incluindo orçamento, cozinha espaçosa, área externa, proximidade do centro de Manhattan (EUA) e a existência de uma estação de trem importante a no máximo sete minutos a pé.

Inicialmente, o Manus interpretou requisitos vagos, como “algum tipo de espaço externo”, de forma muito literal, eliminando completamente as propriedades sem terraço ou varanda.

Após receber orientações mais detalhadas, ele conseguiu elaborar uma lista mais abrangente, organizando as recomendações em diferentes categorias – por exemplo, “melhor no geral”, “melhor custo-benefício” e “opção de luxo”.

Essa tarefa, mesmo com as várias interações para ajustar os critérios, foi concluída em menos de 30 minutos – bem menos que o tempo gasto para compilar a lista de repórteres, provavelmente por conta da facilidade de acesso e da organização dos anúncios imobiliários disponíveis online.

Tarefa 3: seleção para o Innovators Under 35

Este foi o desafio de maior escala: o repórter pediu ao Manus que indicasse 50 candidatos para a lista “Innovators Under 35” deste ano – processo que, normalmente, envolve a análise de centenas de indicações.

O Manus dividiu a tarefa em etapas: revisou listas anteriores para compreender os critérios de seleção, desenvolveu estratégia de pesquisa para identificar candidatos, compilou nomes e buscou garantir diversidade geográfica e setorial.

A etapa de criação da estratégia de pesquisa foi a mais demorada. Embora o Manus não tenha explicado explicitamente sua abordagem, a janela “Computador do Manus” mostrou o agente rapidamente percorrendo sites de universidades renomadas, anúncios de prêmios de tecnologia e matérias jornalísticas. Ainda assim, ele enfrentou barreiras ao tentar acessar artigos acadêmicos e conteúdos protegidos por paywall.

Após três horas de busca intensiva – durante as quais o Manus pediu, mais de uma vez, que ele restringisse os parâmetros da pesquisa – ele conseguiu apresentar apenas três candidatos com perfis completos. Quando lhe foi solicitado uma lista completa de 50 nomes, ele a gerou, mas com forte super-representação de certas instituições e áreas acadêmicas, sinalizando processo de pesquisa incompleto.

Ao pedir especificamente cinco candidatos da China, ele, finalmente, apresentou lista sólida de nomes, embora os resultados tenham tendido a favorecer celebridades da mídia chinesa.

No fim, foi preciso interromper o processo, pois o sistema alertou que a performance do Manus poderia piorar se continuasse inserindo grandes volumes de texto.

Ao fundo, placa-mãe; à frente, mão segurando smartphone com o logo da Manus
Por enquanto, apenas convidados podem usar a IA (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Considerações Finais sobre o Manus

Na opinião de Chen, de modo geral, o Manus se mostrou ferramenta altamente intuitiva, apropriada tanto para usuários com conhecimentos em programação quanto para aqueles sem experiência técnica.

Em duas das três tarefas, os resultados foram superiores aos obtidos com o ChatGPT DeepResearch – embora o tempo de execução tenha sido consideravelmente maior.

O Manus parece ideal para tarefas analíticas que exigem pesquisas aprofundadas na internet, mas dentro de escopo limitado – ou seja, atividades que um estagiário qualificado conseguiria realizar em um dia de trabalho.

Entretanto, nem tudo são flores. O sistema apresenta instabilidade e travamentos frequentes, além de enfrentar dificuldades ao processar grandes quantidades de texto.

Mensagens como “Devido à alta demanda atual, não é possível criar novas tarefas. Por favor, tente novamente em alguns minutos” surgiram em vários momentos, e a janela “Computador do Manus” chegou a travar por longos períodos em determinadas páginas.

Apesar de ter taxa de falhas maior que a do ChatGPT DeepResearch – problema que, segundo o cientista-chefe do Manus, Peak Ji, já está sendo tratado –, a mídia chinesa 36Kr aponta que o custo por tarefa do Manus é de cerca de US$ 2 (R$ 11,65, na conversão direta), apenas um décimo do valor cobrado pelo DeepResearch.

Com infraestrutura de servidores mais robusta, é possível que o Manus se torne a opção preferida para usuários individuais, profissionais de escritório, desenvolvedores independentes e pequenas equipes.

Por fim, vale destacar o aspecto colaborativo e transparente do Manus. Ele faz perguntas durante o processo, retém instruções importantes em sua “memória” para uso futuro e permite experiência altamente personalizável.

Além disso, cada sessão pode ser reproduzida e compartilhada, facilitando o acompanhamento e a revisão das tarefas realizadas.

Em resumo, o jornalista diz que pretende continuar utilizando o Manus para diversas tarefas – tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Embora as comparações com o DeepSeek ainda possam ser debatidas, o desempenho do Manus reforça que as empresas chinesas de IA não estão apenas imitando seus equivalentes ocidentais, mas sim moldando, de forma única, a adoção de agentes de IA autônomos.

Smartphone com o logo da Manus
Ficou curioso para testar o Manus? (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Quem pode usar o Manus?

Por ora, o acesso à Manus está restrito a um grupo de avaliadores por meio de convites. Apesar de todo o entusiasmo, somente uma pequena fração dos usuários na lista de espera (menos de 1%) já recebeu um código de convite.

Ainda que o número exato de interessados seja incerto, o fato de o canal do Manus no Discord contar com mais de 186 mil membros evidencia o enorme interesse em torno da ferramenta.

A tecnologia, apesar de poderosa, despertou preocupações em relação à privacidade, ética e segurança. A aptidão do Manus para gerenciar múltiplas contas em redes sociais e a falta de regulação adequada levanta questionamentos sobre o possível uso malicioso da ferramenta.

Apesar da promissora capacidade de automatizar tarefas complexas, a nova IA ainda enfrenta outro obstáculo: a quantidade limitada de testes realizados. Essa restrição levanta dúvidas sobre a verdadeira extensão de suas habilidades e o quão confiáveis podem ser suas performances em cenários variados, apesar deste extenso teste do MIT.

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Mais da metade dos brasileiros usa Pix pelo menos uma vez por mês

Uma nova pesquisa confirma o Pix como a forma de pagamento mais utilizada no país. Em 2024, seis em cada dez brasileiros usaram o sistema ao menos uma vez por mês, seja para quitar contas ou transferir dinheiro.

O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (12) no estudo Geografia do Pix, do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados consideram apenas transações feitas por pessoas físicas.

Desde o seu lançamento, em 2020, mais de 150 milhões de pessoas realizaram pelo menos uma transação de pagamento utilizando a ferramenta, segundo o Banco Central (BC). No ano passado, cada usuário do Pix realizou, em média, 32 transações por mês.

Sudeste apresentou o maior volume de transações em 2024 (Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

Leia mais:

Destaques da pesquisa sobre o uso do Pix em 2024

  • O Distrito Federal apareceu com a taxa de adesão mais alta, onde 78% da população utilizou o Pix ao menos uma vez ao mês no ano passado;
  • O estado com menor adesão foi o Piauí, com quase 55%;
  • Em termos regionais, o Sudeste apresentou o maior volume de transações (67%), seguido por centro-oeste (65%); Sul (61%); Norte (60,5%) e Nordeste (58%);
  • Valor médio das transações feitas em todo o País foi de R$ 190,57.
Distrito Federal tem a maior taxa de adesão ao Pix do país (Imagem: Erich Sacco/iStock)

“O Estado do Amazonas ilustra a diferença entre acesso e uso. Nesse Estado, verifica-se o maior número [48] de transações por usuário do País e, ao mesmo tempo, o menor valor médio das transações (R$ 120). Isso sugere uso incorporado aos hábitos cotidianos, com transações frequentes e de baixo valor”, escreveram os pesquisadores.

Os técnicos também destacaram o uso do Pix em Pacaraima (RR), município fronteiriço onde o número de usuários (106.104) é cinco vezes maior que o de habitantes (19.305), estatística provavelmente associada ao fluxo migratório na região. Por lá, a média de transações mensais foi de 31, com valor médio de R$ 119 por operação.

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Existe algo muito simples em que os chatbots são muito ruins, segundo estudo

Um estudo recente destacou as limitações de chatbots de IA, como ChatGPT, Gemini e Grok, quando usados para busca de informações factuais. A pesquisa revelou que esses sistemas falham frequentemente em fornecer respostas precisas, errando em mais de 60% das vezes.

Mesmo quando conseguem uma resposta, muitas vezes estão excessivamente confiantes nas informações incorretas.

O estudo, conduzido pelo Tow Center for Digital Journalism, e publicado na Columbia Journalism Review, testou oito chatbots em tarefas simples, como encontrar e fornecer um link para um artigo específico.

Os chatbots testados foram o ChatGPT, Perplexity, Perplexity Pro, DeepSeek, Copilot, Grok-2, Grok-3
e Gemini.

Leia mais:

Chatbots falharam em mais das metade das vezes em fornecer respostas precisas – Imagem: TippaPatt – Shutterstock

Embora a tarefa fosse realizável no Google, os chatbots cometeram erros significativos. O Perplexity teve o melhor desempenho, acertando 63% das vezes, enquanto o Grok-3 obteve apenas 6% de acerto.

Os principais problemas observados incluem: os chatbots fornecendo respostas erradas com confiança, ignorando protocolos de exclusão de robôs, fabricando links e citando versões erradas de artigos. Além disso, os chatbots premium (como o Copilot, da Microsoft) eram mais confiantes, mas igualmente imprecisos.

Apple acertou em parceria com o ChatGPT

  • Apesar disso, a parceria da Apple com o ChatGPT para consultas não respondidas pela Siri é vista como algo positivo.
  • Embora o desempenho do ChatGPT não tenha sido perfeito na atividade, foi relativamente bem entre os testados.
  • O estudo confirma que chatbots podem ser úteis para gerar ideias, mas não devem ser confiáveis para respostas factuais.
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Parceria da Apple com o ChatGPT é vista como uma escolha inteligente (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

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Genocídio e eleição: ex-executiva conta “podres” da Meta em livro; big tech rebate

Sarah Wynn-Williams trabalhou no departamento de políticas públicas da Meta por seis anos, de 2011 a 2017. Agora, a ex-executiva coloca a boca no trombone com uma perspectiva privilegiada sobre momentos conturbados na controladora do Instagram, Facebook e WhatsApp.

Seu novo livro “Careless People” evidencia a influência das redes sociais no genocídio dos muçulmanos Rohingya em Mianmar, discute o papel do Facebook na campanha eleitoral do presidente Donald Trump em 2016, e traça breves perfis do CEO Mark Zuckerberg, a ex-COO Sheryl Sandberg e o recém-nomeado Chief Global Affairs Officer Joel Kaplan.

Em uma nota enviada à CNN, o porta-voz da Meta, Nkechi Nneji, afirmou que as acusações são falsas. “Oito anos atrás, Sarah Wynn-Williams foi demitida por desempenho ruim e comportamento tóxico, e uma investigação na época determinou que ela fez alegações enganosas e infundadas de assédio”, disse. “Desde então, ela tem sido paga por ativistas anti-Facebook e isso é simplesmente uma continuação desse trabalho.”

Livro traça perfis de grandes chefões da Meta (Imagem: Divulgação)

Para Wynn-Williams, que foi recentemente entrevistada pela NBC News, as pessoas “merecem saber como essa grande e poderosa empresa realmente é”, justificando o motivo pelo qual decidiu publicar o livro mesmo com as negativas da empresa. Antes de trabalhar para a Meta, ela atuou como diplomata da Nova Zelândia na capital americana.

Eleição polêmica

Em um dos capítulos, a autora sugere que Kaplan foi o grande arquiteto da venda de anúncios políticos no Facebook. Em 2014, o executivo, que tinha acabado de se tornar vice-presidente de política pública global, teria contratado uma equipe para encorajar os políticos a comprar espaços na plataforma.

“A ideia é que, se os políticos dependerem do Facebook para vencer eleições, eles estarão menos propensos a fazer qualquer coisa que possa prejudicar o Facebook”, escreveu. Kaplan, aliás, é hoje o grande lobista da rede social em Washington, DC. “Isso significa que as decisões sobre discurso político, conteúdo e algoritmo passam por Joel”, diz o livro.

A ex-executiva também denunciou casos de assédio sexual por parte de Kaplan. Ela conta que era instada a fazer videoconferências semanais mesmo enquanto estava de licença-maternidade. E que o executivo aparecia “esparramado na cama em vez de no escritório” durante as reuniões.

Ex-executiva descreveu atuação de Joel Kaplan nas eleições americanas de 2016 (Imagem: Meta/Divulgação)

Leia Mais:

Genocídio em Mianmar

O Facebook investe no país do sudeste asiático desde seu lançamento, em 2012, por causa do potencial de usuários ativos. Mas a estratégia agressiva para entrar no mercado acabou alimentando uma grande divisão política durante o genocídio do grupo minoritário predominantemente muçulmano Rohingya do país, segundo a autora.

“Nenhum dos líderes seniores… pensou o suficiente sobre isso para colocar em prática os tipos de sistemas que precisaríamos, em Mianmar ou outros países”, escreveu Wynn-Williams no livro, refletindo sobre a crise. “Eles aparentemente não se importaram. Esses foram pecados de omissão. Não foram as coisas que eles fizeram; foram as coisas que eles não fizeram”.

Em 2018, a plataforma admitiu que não fez o suficiente para impedir que sua plataforma fosse usada para alimentar a violência no país. A empresa chegou a criar uma equipe exclusiva para lidar com questões regionais, inclusive com a remoção de conteúdos falsos.

“Se não abordarmos o que foi encoberto, repetiremos os erros do Facebook”, escreveu Wynn-Williams no final do livro.

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Empresa afirma ter alcançado “supremacia quântica”

A D-Wave, empresa de computação quântica, anunciou ter alcançado a “supremacia quântica”, que é a capacidade de resolver um problema com um computador quântico de forma que seria impossível para um computador tradicional.

Em um artigo publicado na revista Science, a empresa explicou como usou um computador quântico para simular propriedades de materiais magnéticos, uma tarefa que, segundo a D-Wave, levaria quase um milhão de anos em um supercomputador convencional.

A simulação foi concluída em menos de 20 minutos com a tecnologia quântica. Computadores quânticos, ao contrário dos tradicionais, operam com qubits, que podem estar em estados de 0 e 1 simultaneamente, permitindo realizar cálculos de maneira diferente e mais rápida.

Leia mais:

A D-Wave é conhecida por usar uma técnica chamada recozimento quântico, que é eficaz para resolver problemas de otimização em larga escala, como o direcionamento de veículos ou a descoberta de medicamentos.

Estudo gerou debate sobre a validade da supremacia quântica – Imagem: archy13/Shutterstock

Conquista é contestada por especialistas

  • Apesar da conquista anunciada, a alegação de supremacia quântica da D-Wave tem gerado controvérsias.
  • Alguns físicos, incluindo pesquisadores do Flatiron Institute, contestam a afirmação, argumentando que computadores clássicos podem atingir resultados semelhantes nas simulações realizadas pela D-Wave.
  • Eles sugerem que métodos clássicos mais recentes podem refutar a vantagem dos computadores quânticos para esse tipo de problema.
  • Além disso, a terminologia “supremacia quântica” também é discutida dentro da comunidade científica.

Muitos especialistas, como Heather West, analista da International Data Corp., sugerem o uso de termos como “vantagem quântica” ou “utilidade quântica”, que indicam que sistemas quânticos são mais rápidos, precisos e eficientes do que os tradicionais para resolver problemas práticos, como desafios empresariais ou científicos.

Apesar das críticas, a D-Wave defende que suas descobertas são um marco na computação quântica, pois resolvem problemas que seriam impossíveis para computadores clássicos.

A empresa vê esse avanço como uma prova de que os computadores quânticos têm uma vantagem real sobre os tradicionais em determinadas áreas, como simulação de materiais e otimização.

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Conquista da D-Wave pode ser evidência valiosa da superioridade de computadores quânticos – Imagem: Yurchanka Siarhei/Shutterstock

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Limpeza da usina de Fukushima expõe trabalhadores a radiação e estresse

O processo de limpeza da usina nuclear de Fukushima, no Japão, pode durar décadas. Algumas previsões, inclusive, dizem que os trabalhos no complexo, que foi atingido por um forte terremoto seguido por tsunami, em 2011, podem levar mais de um século.

Em meio a este cenário, vários trabalhadores estão sendo expostos a radiação e estresse, o que aumenta as críticas feitas ao plano anunciado pela Tokyo Electric Power Company Holdings (TEPCO), que administra o espaço.

Funcionários estão com medo, diz jornal

De acordo com reportagem da Associated Press, os níveis de radiação da usina nuclear de Fukushima caíram significativamente desde o colapso há 14 anos. Os trabalhadores andam em muitas áreas usando apenas máscaras cirúrgicas e roupas normais.

No entanto, aqueles que precisam entrar nos prédios mais danificados devem usar proteção máxima: máscaras faciais completas com filtros, luvas e meias de várias camadas, capas de sapatos, macacão com capuz e uma jaqueta impermeável, além de um capacete.

Situação de Fukushima, no Japão, após passagem de tsunami, em 2011 (Imagem: Fly_and_Dive/Shutterstock)

À medida que os funcionários removem os detritos de combustível derretido dos reatores, eles enfrentam enormes quantidades de estresse psicológico e níveis perigosos de radiação. Isso porque as máscaras faciais reduzem a visibilidade e dificultam a respiração, enquanto as roupas tornam a locomoção mais difícil.

Para diminuir os riscos, os profissionais ensaiam as tarefas várias vezes antes de acessarem os locais mais perigosos. Mesmo assim, acabam expostos à radiação, embora as autoridades digam que ela é muito menor do que o necessário para causar algum problema de saúde.

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Foto mostra interior da usina nuclear de Fukushima mais de 10 anos depois (Imagem: reprodução/Tokyo Electric Power)

Trabalhos em Fukushima geram polêmicas

  • Além da limpeza da usina, autoridades japonesas estão promovendo o processo de liberação no Oceano Pacífico da água radioativa tratada de Fukushima.
  • A ação causa uma série de discussões sobre questões de segurança.
  • No ano passado, os trabalhos foram suspensos após um terremoto de 5,8 graus de magnitude atingir a região.
  • A Tepco disse que o tremor não provocou mais danos à instalação, mas a situação aumentou os temores em relação à usina.
  • Além disso, uma falha nas operações de manutenção na usina nuclear causou o vazamento de cerca de 5,5 toneladas de água radioativa.
  • Apesar do incidente, as autoridades japonesas afirmam que não houve contaminação do ambiente externo.
  • Em outro episódio, dois funcionários que atuavam no local foram hospitalizados após terem contato com o material radioativo.
  • Eles não sofreram lesões e a Tokyo Electric Power anunciou o reforço na segurança das operações.
  • O início da liberação da água radioativa aconteceu no dia 24 de agosto de 2023.
  • O material será descartado no oceano de forma gradual – no máximo 500 mil litros por dia – por meio de uma tubulação subaquática de um quilômetro.
  • O procedimento conta com o aval da Agência Internacional de Energia Nuclear.
  • As autoridades japonesas garantem que o despejo é seguro, uma vez que a água, suficiente para encher 500 piscinas olímpicas e usada para resfriar as barras de combustível da usina de Fukushima, destruída após ser atingida por um tsunami e um terremoto em 2011, foi totalmente tratada.
  • No entanto, países como a China condenam o plano japonês.

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