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Até quando posso entregar minha declaração de Imposto de Renda 2025?

O governo oferece mais de 75 dias para a entrega da declaração do IRPF 2025. Você pode pensar que é impossível perder um prazo tão extenso e deixar de cumprir essa obrigação fiscal. No entanto, no ano passado, no dia 27 de maio (faltando apenas 4 dias para o encerramento do prazo), 10 milhões de contribuintes ainda não havia entregado a declaração, de acordo com a Agência Brasil.

Obviamente, até as 23h59 do último dia para entrega, muitos contribuintes, por diversas razões, não conseguiram escapar das garras do leão e tiveram que lidar com as consequências e o prejuízo.

Para evitar que o mesmo aconteça com você, é crucial estar atento ao prazo para a entrega do IR 2025, já divulgado e fixado. Não deixe para a última hora, aproveite este período para organizar todos os documentos necessários e fazer a sua declaração com calma. Confira o prazo abaixo e prepare-se com antecedência!

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Qual a data limite para entregar o IRPF 2025?

A Receita Federal disponibiliza a consulta para a restituição do imposto de renda/ Shutterstock/Marcelo Ricardo Daros

Todos os anos, quando o assunto é Imposto de Renda, surgem muitas dúvidas em torno do tema. E este ano não foi diferente, os contribuintes ainda têm dúvidas sobre a data entrega IRPF 2025, por exemplo.

Algumas pessoas se confundiram também quanto a isenção para quem ganha até R$ 5 mil, tendo em vista a medida que ainda está em aprovação no Congresso Nacional. Enfim, são muitas as questões que envolvem o tema.

No entanto, o prazo para a entrega do IRPF é fixo desde o ano passado, uma vez que o governo estabeleceu a data de início e final da entrega, que antes poderia variar, conforme decisões do próprio governo. Dessa forma, em 2024, a Receita Federal declarou que a data será fixa e o mesmo período pode ser considerado para os próximos anos.

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Você pode conferir no site da Receita Federal se impostos a restituir/Shutterstock/Alison Nunes Calazans

Sendo considerado para a entrega portanto, o prazo que vai de 15 de março até 31 de maio. Com isso, são mais de75 dias para que o contribuinte tenha tempo o suficiente para reunir documentos e fazer a declaração. Ou seja, um período bem extenso para se antecipar e entregar essa obrigação sem erros, evitando cair na malha fina.

Nesta matéria, veja quais documentos separar agora para agilizar a declaração do IRPF 2025.

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Alexandre de Moraes considera Starlink, de Elon Musk, um risco à soberania nacional

Durante a abertura de um curso sobre democracia e comunicação digital, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou o projeto da Starlink, empreendimento de Elon Musk, classificando-o como iniciativa de poder que pode ameaçar a soberania nacional.

Moraes afirmou que, atualmente, o Brasil preserva sua soberania porque as grandes empresas de tecnologia dependem de infraestrutura local – as antenas e sistemas de telecomunicação de cada país.

Segundo o magistrado, a implantação de uma rede de satélites de baixa órbita, como a da Starlink, possibilitaria à empresa operar sem se submeter à legislação brasileira.

“Por enquanto, conseguimos manter nossa soberania, pois as big techs necessitam das nossas antenas e sistemas de telecomunicação. Mas essa realidade pode mudar”, afirmou o ministro.

Moraes vem duramente criticando as big techs (Imagem: casa.da.photo/Shutterstock)

Moraes fez, ainda, referência a decisões do próprio STF, que determinaram a suspensão de redes sociais – como o X, também de Musk, e a plataforma de vídeos Rumble –, medidas que, para terem efeito, contam com o apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no bloqueio de acessos.

O ministro ressaltou que, enquanto a operação dessas plataformas depende da infraestrutura física instalada em cada país, a proposta da Starlink de expandir seu alcance com satélites pode driblar esse controle.

Ele explicou: “Não é à toa que uma das redes sociais tem como sócio uma empresa chamada Starlink, que pretende instalar satélites de baixa órbita em todo o mundo. Hoje, no Brasil, contamos com apenas 200 mil pontos de acesso, mas a previsão é chegar a 30 milhõesaí, cortar antena não adianta.”

O magistrado alertou para o que chamou de “jogo de conquista de poder”, enfatizando que, se a reação não for forte neste momento, conter os efeitos dessa expansão será muito mais difícil no futuro.

Segundo a Folha de S.Paulo, o evento, promovido pela FGV Comunicação – em parceria com a AGU –, teve a inauguração de um MBA focado nos desafios da regulação das plataformas digitais.

Destinado a servidores de órgãos, como a Advocacia-Geral da União (AGU), o TSE e o Ministério da Justiça de São Paulo (MJSP), o curso busca capacitar o funcionalismo público para enfrentar os complexos desafios do ambiente digital. Na ocasião, Moraes participou de mesa redonda ao lado do ministro da AGU, Jorge Messias, e do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.

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Musk e ministro já travaram “batalhas” anteriores (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Moraes vs. big techs

  • Além de sua atuação no STF – onde é relator do inquérito sobre fake news, que investiga ofensas e ameaças à corte, e dos casos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023 – o ministro tem se posicionado de forma incisiva fora do tribunal;
  • Em fevereiro, por exemplo, durante um discurso de cerca de 40 minutos para os novos alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), ele criticou as big techs, afirmando que “elas não são neutras. São grupos econômicos que querem dominar a economia e a política mundial, ignorando fronteiras, soberanias nacionais e legislações, visando apenas poder e lucro”;
  • No ano anterior, Moraes chegou a apresentar tese de 298 páginas sobre milícia digital e golpismo, reforçando seu posicionamento crítico diante do poder crescente das grandes empresas de tecnologia;
  • O seminário, aberto e gratuito, destacou a necessidade de compreender, profundamente, as dinâmicas das plataformas digitais e os mecanismos de propagação da desinformação para a defesa da democracia.

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Trump defende tarifas em reunião com CEOs e empresas temem recessão

Em um cenário de crescentes temores econômicos que impactaram o mercado de ações, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou nesta terça-feira (11) sua defesa das políticas tarifárias durante um encontro com CEOs das maiores empresas americanas.

A reunião, que ocorreu em Washington, serviu como palco para debates sobre o impacto das tarifas na economia e a resposta das empresas às políticas do governo.

Encontro com CEOs e defesa das tarifas

Trump se reuniu com cerca de 100 CEOs, membros da Business Roundtable, um influente grupo que representa grandes empresas americanas. Durante o encontro, o presidente republicano reafirmou sua crença no potencial positivo das tarifas, argumentando que elas gerarão receita para o país e incentivarão empresas estrangeiras a investir na produção nos Estados Unidos.

As políticas econômicas de Trump, marcadas por uma série de anúncios de tarifas sobre importações, têm gerado apreensão nos mercados globais. O presidente, no entanto, insiste que essas medidas são necessárias para corrigir relações comerciais desequilibradas, recuperar empregos e combater o fluxo de drogas ilegais.

Donald Trump reforçou sua defesa das políticas tarifárias durante encontro com CEOs em Washington. (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

Temores de recessão

A perspectiva de que as tarifas aumentem os custos para as empresas, impulsionando a inflação e prejudicando a confiança do consumidor, assusta os mercados. As ações americanas continuaram a trajetória de queda iniciada na semana anterior, com o índice S&P 500 registrando uma queda de 3,6% desde a eleição de Trump em novembro do ano passado e de 5,3% no acumulado de 2025.

Investidores temem que as políticas comerciais de Trump levem a uma desaceleração econômica. As empresas americanas, por sua vez, buscam avaliar o impacto das políticas de Trump em seus negócios. A Business Roundtable, que representa os CEOs presentes na reunião, expressou preocupação com as tarifas, alertando para o risco de um “impacto econômico sério”.

O grupo também defendeu a manutenção do acordo de livre comércio com o México e o Canadá, assinado durante o primeiro mandato de Trump. Além disso, a Business Roundtable pediu a aprovação de cortes de impostos e a continuidade da reforma regulatória nos setores de energia, infraestrutura e manufatura.

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O cenário econômico americano segue em constante mudança com as políticas de Trump. (Imagem: I do it studio/Shutterstock)

Apesar dos temores de recessão, Trump se mostrou otimista em relação ao futuro da economia americana. Ele afirmou que “os mercados vão subir e vão cair”, mas que é preciso “reconstruir nosso país”.

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Economistas do Goldman Sachs Group, no entanto, revisaram suas projeções de crescimento para 2025 e aumentaram a previsão de inflação, “ambos com base em suposições tarifárias mais adversas”. A previsão ainda é positiva para o ano, mas demonstra a incerteza em relação ao impacto das políticas de Trump.

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Corrida tecnológica: China demonstra confiança no futuro

Durante a reunião legislativa anual da China, o presidente do país, Xi Jinping, reforçou seu compromisso com o objetivo de transformar o país em uma superpotência tecnológica ainda maior, apesar dos desafios econômicos e das tensões comerciais com os Estados Unidos. As informações são do New York Times.

No Congresso Nacional do Povo, Xi fez uma forte defesa da importância de avançar em áreas como inteligência artificial, biotecnologia e novas tecnologias militares, destacando que a autossuficiência tecnológica é crucial para o sucesso da China, tanto no fortalecimento de sua economia quanto no fortalecimento de suas capacidades militares.

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China quer avançar mais no setor da tecnologia, sobretudo na área da IA – Imagem: Pixels Hunter/Shutterstock

Investimentos que superam outros países

  • Xi também focou em temas como educação e inovação científica, refletindo suas prioridades nas propostas do orçamento, que prevê aumentos significativos nos gastos com pesquisa e desenvolvimento, educação e forças armadas, com uma ênfase particular em ciência e tecnologia.
  • O governo chinês planeja um investimento de US$ 172 bilhões em ciência e tecnologia, o segundo maior do mundo, atrás apenas dos EUA.
  • Isso, porém, ocorre em um cenário de desaceleração econômica, com quedas no mercado imobiliário e uma população envelhecendo rapidamente.

Apesar dessas dificuldades, Xi mantém sua estratégia de modernização tecnológica como prioridade, acreditando que a inovação será a chave para superar os desafios econômicos de longo prazo.

No entanto, críticos apontam que essa ênfase em metas tecnológicas pode desconsiderar as necessidades imediatas da população, como a crise habitacional e o envelhecimento populacional.

Ao mesmo tempo, Xi não mostrou sinais de enfraquecer seu controle sobre o poder político, com mais de 12 anos de liderança e sem planos claros para a sucessão.

Ele continua a usar seu aparato anticorrupção como ferramenta para consolidar seu domínio e minimizar a oposição política interna, mantendo sua posição firme no comando do Partido Comunista Chinês.

Presidente da China reafirmou compromisso para tornar o país mais dominante no mercado tecnológico – Imagem: photocosmos1/Shutterstock

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IA militar: empresa italiana lançará satélites em breve

O grupo aeroespacial e de defesa italiano Leonardo vai colocar 38 satélites em órbita para oferecer serviços para fins militares e civis, incluindo IA. A estratégia aumenta as oportunidades de negócios para governos europeus que buscam alternativas à Starlink, de Elon Musk.

A maior parte do investimento militar partirá do Ministério da Defesa da Itália, que vai alocar € 580 milhões (R$ 3,6 bilhões) dos € 900 milhões (R$ 5,7 bilhões) totais previstos para a iniciativa, segundo o jornal The Wall Street Journal.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, foi pressionada pela oposição ao negociar um acordo de US$ 1,5 bilhão (R$ 9,5 bilhões) com a Starlink, em janeiro, como relata a EuroNews. À época, ela lamentou a falta de “alternativas públicas” à empresa de Musk.

Maior parte do investimento será feito pelo Ministério da Defesa italiano (Imagem: Leonardo/Reprodução)

Um relatório recente da consultoria PwC destacou que as tecnologias de IA terão “papel crucial na reformulação de como as organizações de defesa gerenciam recursos, tomam decisões e executam missões complexas” até 2030.

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Planos para o futuro

Os satélites da Leonardo serão lançados entre 2027 e 2028, sendo 18 para uso das Forças Armadas e 20 para aplicações em setores como agricultura e monitoramento de infraestrutura. A previsão faz parte de um plano de cinco anos anunciado pela empresa.

Leonardo também integra projeto para construir caça de sexta geração (Imagem: Leonardo/Reprodução)

O grupo quer aumentar a presença no mercado global por meio de alianças internacionais, incluindo a parceria com a fabricante de armas alemã Rheinmetall e a fabricante turca de drones Baykar Technologies, segundo o jornal.

Além disso, a Leonardo integra o Programa Global de Combate Aéreo, projeto que reúne reúne Itália, Japão e Reino Unido para desenvolver um caça furtivo de sexta geração com conceitos de segurança cibernética, inteligência artificial e tecnologias espaciais até 2035.

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Musk, Bezos ou Zuckerberg? Os bilionários que mais perderam com a posse de Trump

Os maiores bilionários do mundo experimentaram um efeito de euforia do mercado de ações no período pré-posse de Donald Trump, o que mudou de forma abrupta nas últimas semanas. Segundo o famoso índice de bilionários do Bloomberg, cinco magnatas: incluindo Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, viram suas fortunas combinadas despencarem desde 17 de janeiro, data que antecedeu a posse do presidente.

O otimismo que tomou conta dos investidores após a eleição de Trump, alimentado pela expectativa de políticas favoráveis aos negócios, impulsionou recordes históricos. Empresas como a Tesla, de Elon Musk, experimentaram um crescimento vertiginoso, com suas ações quase dobrando de valor. A Meta, de Mark Zuckerberg, também registrou ganhos significativos.

No entanto, a realidade pós-posse se mostrou bem diferente. O S&P 500, um índice que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, sofreu uma queda de quase 7%, impactado por demissões em massa no setor público e pela incerteza gerada pelas políticas tarifárias de Trump.

Quem perdeu mais com o ‘efeito Trump’?

  • As empresas que impulsionaram a riqueza dos bilionários foram as mais afetadas, perdendo um valor de mercado combinado de US$ 1,43 trilhão.
  • Elon Musk, que detinha a maior fortuna já registrada no índice de bilionários, sofreu a maior perda individual, com seu patrimônio líquido diminuindo em US$ 145 bilhões.
  • A queda nas vendas da Tesla na Europa e na China, impulsionada pela desilusão dos consumidores com o apoio de Musk a políticos de extrema direita, contribuiu para essa perda.
  • Jeff Bezos, que havia demonstrado abertura ao novo governo Trump após um período de desentendimentos, viu sua fortuna diminuir em US$ 31 bilhões, com as ações da Amazon caindo 15%.
  • Sergey Brin, cofundador do Google, perdeu US$ 23 bilhões, enquanto Mark Zuckerberg, da Meta, viu sua fortuna diminuir US$ 8 bilhões.
Elon Musk sofreu a maior perda individual desde a posse de Trump. (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

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A reviravolta financeira serve como um lembrete da volatilidade do mercado de ações e da influência que eventos políticos podem exercer sobre a economia global. A era Trump, que inicialmente prometia prosperidade para os mais ricos, agora se revela um período de incertezas e desafios para a elite financeira.

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O mundo está abarrotado de dados digitais. Essa pode ser a solução

A demanda por serviços com inteligência artificial está desafiando empresas especializadas em armazenamento de dados. Os data centers são peça fundamental nessa história — e dependem de discos rígidos (ou em estado sólido) para operar.

E como fazer para guardar um volume cada vez maior de informações em um equipamento como esse sem comprometer a integridade de uma infinidade de números? 

Uma empresa americana acaba de revelar uma técnica inovadora que possibilita o armazenamento de até 36 terabytes em discos rígidos. A Seagate está enviando amostras do Exos M para testes por clientes selecionados, incluindo a Dell, depois de vinte anos de pesquisas.

Dell será uma das empresas a testar novo modelo de disco rígido (Imagem: Stargate/Reprodução)

“O Exos M oferece escala de armazenamento sem precedentes para implantações de data center em larga escala”, diz o comunicado. A tecnologia é baseada no Mozaic 3+, uma plataforma de gravação magnética assistida por calor (HAMR, na sigla em inglês) desenvolvida pela empresa.

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Por dentro da inovação

O método HAMR permite que os bits de dados se tornem menores e mais densamente compactados do que nunca, enquanto permanecem magnética e termicamente estáveis. O processo é feito por um laser que aquece momentaneamente um pequeno ponto no disco.

O novo modelo amplia para 300% a capacidade de armazenamento dentro do mesmo espaço do data center, uma redução de custo de 25% por terabyte e uma redução de 60% no consumo de energia por terabyte.

Consumo de energia por terabyte é 60% menor com nova técnica (Imagem: Stargate/Reprodução)

Atualmente, a Seagate é a única empresa do ramo que pode atingir densidades de área de 3,6 TB por prato de disco rígido, com planos de aumentar a capacidade por prato para 10 TB.

“Estamos no meio de uma mudança sísmica na forma como os dados são armazenados e gerenciados”, disse Dave Mosley, CEO da Seagate. “Quanto mais dados as organizações retêm, mais elas podem validar que seus aplicativos estão agindo como esperam – e ajustar o curso conforme necessário.”

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O que é Manus AI? Nova IA chinesa consegue substituir humanos

A startup chinesa Butterfly Effect apresentou recentemente a Manus AI, um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante.

A novidade tecnológica busca rivalizar com os avanços recentes da DeepSeek e opera através da combinação de múltiplos modelos de inteligência artificial, conferindo-lhe uma capacidade de adaptação diferenciada dos rivais.

O que é e como funciona a Manus AI

Fundamentada nas bases do Claude 3.5 Sonnet da Anthropic e Qwen do Alibaba, a Manus AI promete ficar mais poderosa com a incorporação do Claude 3.7, com aprimoramentos na capacidade de discernimento e ação.

Esta arquitetura multifacetada capacita a IA a conduzir pesquisas, sugerir cardápios para ocasiões específicas, e até propor destinos turísticos de acordo com o período do ano.

Contudo, suas funcionalidades superam as competências dos bots convencionais, uma vez que o sistema é capaz de iniciar e concluir tarefas sozinho.

A Manus AI é um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante. (Imagem: Kitinut Jinapuck/Shutterstock)

Como agente de inteligência artificial, a Manus AI engloba habilidades de projetar ações, deliberar sobre decisões e absorver conhecimento a partir de suas vivências, o que a posiciona como uma possível substituta para a força de trabalho humana diversas funções.

Diferente dos agentes de IA focados em setores isolados, como comércio e logística, esta tecnologia promete servir a um leque extenso de áreas, uma vez que adquire dados em tempo real, avalia informações, elabora informes, estrutura e implementa códigos, automatiza processos e mais.

O que a IA totalmente autônoma pode fazer

  • Demonstrações realizadas por especialistas revelaram a capacidade de Manus AI de criar e implantar websites com precisão;
  • Identificar propriedades imobiliárias com base em atributos particulares, e até criar currículos de estudo sobre inteligência artificial.
  • O sistema também foi capaz de elaborar aplicativos de vídeo, propor roteiros geográficos, e compilar relatórios por meio de informações extraídas de plataformas digitais.
  • Adicionalmente, a Manus AI demonstrou proficiência na seleção de candidatos para postos de emprego por meio da análise de currículos e na justificativa de suas escolhas por meio de tabelas comparativas.
  • A inteligência artificial exerce ainda controle sobre dispositivos ou software, explorando páginas da internet, preenchendo formulários e realizando julgamentos.

Como mencionado antes, sua estrutura multifacetada distribui tarefas entre os modelos que a constituem, processando diferentes etapas de um trabalho sem depender de uma única rede neural. A realização de tarefas em segundo plano é outro aspecto notável destacado pela empresa.

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Quem pode usar a Manus AI?

Por ora, o acesso à Manus AI está restrito a um grupo de avaliadores por meio de convites. A tecnologia, apesar de poderosa, despertou preocupações em relação à privacidade, ética e segurança. A aptidão de Manus AI para gerenciar múltiplas contas em redes sociais e a falta de regulação adequada levanta questionamentos sobre o possível uso malicioso da ferramenta.

Apesar da promissora capacidade de automatizar tarefas complexas, a nova IA ainda enfrenta outro obstáculo: a quantidade limitada de testes realizados. Essa restrição levanta dúvidas sobre a verdadeira extensão de suas habilidades e o quão confiáveis podem ser suas performances em cenários variados.

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Sphere: tecnologia de Las Vegas pode se espalhar pelo mundo

Las Vegas, nos Estados Unidos, é a casa de um espaço único no mundo. Pense em uma esfera gigante equipada com uma tela LED de quase 15.000 metros quadrados. Essa é a Las Vegas Sphere, que inaugurou um novo conceito de entretenimento há quase dois anos.

Idealizada pela Sphere Entertainment, a casa de shows custou US$ 2,3 bilhões (R$ 13,4 bilhões), apesar de os relatórios iniciais terem projetado gastos de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,9 bilhões), segundo o site The Verge.

Com o objetivo de tornar o conceito mais barato em um plano de expansão para outras cidades, a empresa está desenvolvendo um novo design para mini-Spheres. O espaço acomodaria cerca de 5.000 pessoas, e não 17.600 (ou 20.000 considerando o público em pé), como ocorre atualmente.

Tela LED do Sphere tem quase 15.000 metros quadrados (Imagem: Sphere/Divulgação)

A ideia foi apresentada pelo presidente executivo e CEO da empresa, James Dolan, durante uma reunião de investimentos com analistas, de acordo com um relatório da AV Magazine. Não há detalhes sobre onde ou quando as mini-Spheres seriam construídas.

Além de tornar a obra mais econômica, o projeto também amplia a gama de artistas que eventualmente poderiam se apresentar na casa de shows. Isso porque nem toda banda tem condições financeiras de organizar um espetáculo com a grandiosidade que a Sphere demanda. 

Os efeitos visuais são produzidos exclusivamente para a tela imensa. Já passaram por lá, por exemplo, Eagles e U2, que, aliás, gravou um show imersivo para os fãs em uma de suas 40 apresentações no espaço. 

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(Imagem: Sphere/Divulgação)

Sphere em Abu Dhabi

No ano passado, a Sphere Entertainment revelou o plano de construir a segunda Sphere do mundo em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. Os termos da parceria ainda estavam em negociação, mas a empresa informou que a experiência será construída em um “local privilegiado” da cidade.

“Esta parceria se alinha com nossa Estratégia de Turismo 2030, estabelecendo ainda mais Abu Dhabi como um centro vibrante para cultura e inovação. Não estamos apenas elevando nosso perfil global, mas também definindo novos padrões em experiências imersivas e ofertas culturais”, disse Mohamed Khalifa Al Mubarak, presidente do Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi, à época.

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Como “O Aprendiz” revela uma aproximação da Amazon com Trump

O movimento de aproximação das big techs com o governo de Donald Trump nos Estados Unidos é flagrante. São inúmeros os indícios que apontam nessa direção. E o último deles vem da Amazon – e de um jeito um pouco diferente dos outros.

O serviço de streaming da multinacional de tecnologia acaba de anunciar a inserção de todas as temporadas do reality show The Apprentice em seu catálogo.

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Se você não está ligando o título ao programa, trata-se da série O Aprendiz, um sucesso dos anos 2000 e que era estrelada justamente por Trump. O então empresário se tornou famoso graças ao reality e ao seu bordão que foi repetido no mundo inteiro: “You’re Fired!” (“Você está demitido”).

A primeira temporada de The Apprentice ficará disponível no Prime Video a partir de segunda-feira nos EUA. A Amazon indicou que deve colocar uma nova etapa por semana – ao todo, Trump ficou 14 temporadas à frente do show.

Reality show estreia no catálogo do Prime Video na próxima semana – Imagem: monticello/Shutterstock

Mais afagos

  • Esse é o segundo acordo de destaque que a Amazon fez com a família Trump este ano.
  • Em janeiro, a gigante anunciou que lançaria um documentário “de bastidores” sobre a primeira-dama Melania Trump.
  • Ela será uma produtora executiva desse documentário, e a Amazon disse à época que estava “animada para compartilhar esta história verdadeiramente única”.
  • O fundador da empresa, Jeff Bezos, também fez elogios recentemente ao governo Trump.
  • Afirmou que estava “muito otimista” sobre a administração atual.
  • Lembrando que, assim como outras big techs, a Amazon doou US$ 1 milhão para o fundo inaugural do novo governo.
  • Bezos também promoveu uma mudança importante envolvendo um dos principais jornais do país: o Washington Post, de quem é controlador.
  • A partir de agora, os editoriais do Post passarão a focar mais em temas como liberdades individuais e livre mercado.
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Assim como outros chefões de big techs, Jeff Bezos também se aproximou de Donald Trump – Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock
  • Em termos jornalísticos e políticos, trata-se de uma bomba, uma vez que sinaliza uma aproximação declarada à direita.
  • O movimento levou ao pedido de demissão do editor da página de opinião, David Shipley.
  • Outros funcionários já haviam decidido sair durante a campanha eleitoral, quando Bezos interferiu pessoalmente e barrou um editorial do conselho apoiando a candidatura de Kamala Harris.
  • Para os leitores mais à esquerda, foi um escândalo e o Post já perdeu mais de 250 mil assinantes.
  • Mas Bezos não parece estar preocupado com isso.

Trump e as big techs

O Olhar Digital vem mostrando há muito tempo essa proximidade de Trump com as big techs. E isso vai muito além da relação pessoal que o presidente mantém com o bilionário Elon Musk – o atual chefe do DOGE, o Departamento de Eficiência Governamental.

A Casa Branca do republicano está dominada por nomes do Vale do Silício. Só para citar alguns: Scott Kupor (da Andreessen Horowitz) é diretor do Escritório de Gestão de Pessoal, Sriram Krishnan é consultor sênior de política para Inteligência Artificial e Ken Howery, um cofundador do PayPal, foi indicado para ocupar a embaixada dos Estados Unidos na Dinamarca.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Elon Musk não foi o único bilionário da tecnologia a se aproximar de Donald Trump – Imagem: bella1105/Shutterstock

A fotografia da posse de Trump também deixou esse desenho muito claro. Na primeira fila da cerimônia estavam CEOs e fundadores das big techs, como Elon Musk (X e Tesla), Mark Zuckerberg (Meta), Sam Altman (OpenAI), Tim Cook (CEO da Apple), Jeff Bezos (fundador e ex-CEO da Amazon) e Sundar Pichai (CEO do Google).

Trump, por sua vez, também anda se manifestando com frequência em defesa dessas empresas de tecnologia. Recentemente, por exemplo, ele criticou os reguladores europeus pela rigidez com a qual eles vêm tratando as big techs americanas.

As informações são do jornal The New York Times.

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