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8 mitos sobre economia de energia elétrica que você ainda acredita, mas não deveria

A conta de luz é uma das principais despesas de uma casa, e certamente você, seus familiares e amigos já testaram métodos para tentar economizar energia e reduzir um pouco o valor da fatura.

No entanto, muitos desses métodos não correspondem à realidade e não alteram significativamente o valor final da sua conta. Neste artigo, selecionamos 8 mitos sobre economia de energia que talvez você ainda acredite. Confira!

8 mitos sobre economia de energia elétrica

Geladeira vazia consome menos energia

Compressão de vapor das geladeiras pioram emissões de gases do efeito estufa (Imagem: Prostock-Studio/iStock)

Mito! A geladeira funciona regulando a temperatura interna para manter os alimentos conservados. Quando está vazia, há menos massa térmica para ajudar a estabilizar a temperatura, fazendo com que o motor precise trabalhar mais para manter o ambiente resfriado. O ideal é manter garrafas com água ou outros itens para reduzir o esforço do motor.

220V é mais econômico que 110V

Conversor de voltagem 110V para 220V
Conversor de voltagem de 110V para 220V / Crédito: Images by Kenny (shutterstock/reprodução)

Mito! A economia de energia não depende da voltagem, mas da potência dos aparelhos e do tempo de uso. A principal diferença entre 220 V e 110 V está na corrente elétrica necessária para alimentar os dispositivos, mas a energia consumida (medida em watts) continua sendo a mesma.

Lâmpadas LED não economizam mais energia que outros modelos

Pessoa prestes a pegar lâmpada num spot
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mito! As lâmpadas LED são muito mais eficientes do que as incandescentes e fluorescentes, consumindo até 85% menos energia. Além disso, possuem maior durabilidade, o que gera economia tanto na conta de luz quanto na substituição de lâmpadas ao longo do tempo.

Deixar aparelhos em standby gasta pouca energia

controle remoto e televisão
Crédito: Shutterstock

Parcialmente verdadeiro! O consumo de energia em standby é pequeno para cada aparelho individualmente, mas o problema ocorre quando diversos dispositivos permanecem conectados simultaneamente. Televisões, computadores, micro-ondas, videogames e outros eletrônicos podem, juntos, representar um consumo considerável ao longo do mês.

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A posição do ar-condicionado não influencia na conta de luz

No Brasil, a temperatura do ar-condicionado em abientes de trabalho deve atender à NR 17. Crédito: Ju1978 – Shutterstock

Mito! A instalação do ar-condicionado influencia diretamente no consumo de energia. Aparelhos posicionados em locais com muita exposição ao sol ou obstrução de saída de ar trabalham mais para resfriar o ambiente, aumentando o consumo. Para maior eficiência, o ideal é instalá-lo em locais sombreados e garantir que o fluxo de ar não esteja bloqueado.

Usar tomadas múltiplas aumenta o consumo de energia

Imagem: Freepik

Mito! O uso de réguas de tomada não aumenta o consumo de energia por si só. O que pode causar maior consumo é conectar vários aparelhos de alto consumo ao mesmo tempo, exigindo mais da rede elétrica. Além disso, algumas réguas de má qualidade podem apresentar fuga de corrente, resultando em desperdício de energia.

Colocar garrafas com água sobre o medidor reduz o consumo de energia?

Garrafa em cima de um medidor de luz
Garrafa em cima de um medidor de luz / Crédito: Eletro Predes (Youtube/reprodução)

Mito! A ideia de que colocar garrafas com água sobre o medidor de energia reduz o consumo é completamente falsa. Essa crença popular sugere que a água interferiria no funcionamento do medidor, mas não há qualquer base científica para isso. Medidores de energia são dispositivos selados e protegidos, e nenhuma interferência externa, como uma garrafa de água, pode alterar sua medição. Além disso, tentativas de manipulação do medidor são ilegais e podem resultar em multas.

Limpar regularmente lâmpadas e luminárias reduz o consumo de energia?

Diversas lâmpadas acesas em restaurante
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mito! O consumo de energia está diretamente ligado à corrente elétrica que circula pela lâmpada, e a limpeza não interfere nesse processo. No entanto, limpar lâmpadas e luminárias regularmente melhora a luminosidade, pois remove a poeira e a sujeira que podem bloquear parte da luz. Isso não reduz o consumo de energia, mas garante que a iluminação seja mais eficiente e aproveitada ao máximo.

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EUA x Google: Departamento de Justiça quer venda do Chrome, mas não do Android

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) segue com sua ação antimonopólio contra o Google, acusando a gigante de tecnologia de práticas que dificultam a competitividade em mercados-chave, como sistemas operacionais móveis, navegadores e buscas online.

Em novembro, o DOJ havia apresentado uma proposta preliminar para tratar do monopólio do Google. Uma versão atualizada dessa proposta foi protocolada recentemente, antes de uma audiência marcada para abril. Nessa nova versão, o DOJ reiterou suas expectativas quanto aos passos que o juiz deve tomar para combater o domínio do Google no mercado de buscas online.

Justiça dos EUA quer venda do Chrome e ajustes no Android

Entre as medidas mais significativas exigidas pelo DOJ está a venda do Chrome, navegador considerado um ponto de acesso essencial ao buscador do Google. O governo dos EUA argumenta que essa venda permitiria a entrada de novos concorrentes no mercado, promovendo mais competição. No entanto, a situação do Chromium, o projeto open-source que serve de base para o Chrome, ainda não está clara.

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Embora o DOJ tenha descartado a exigência de uma venda imediata do sistema operacional Android, a proposta agora se concentra em mudanças no sistema. O governo afirma que, caso essas mudanças não resultem em um aumento na competitividade, o Google pode ser forçado a vender o Android.

Google pode manter investimentos em inteligência artificial

Outro ponto importante da proposta envolve os investimentos do Google em empresas de inteligência artificial (IA). Inicialmente, o DOJ havia restrito esses investimentos, mas recentemente concluiu que essa restrição poderia ter efeitos indesejáveis no setor de IA. Como resultado, o Google agora pode investir em empresas de IA, mas deve notificar o DOJ para que qualquer transação seja revisada.

(Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Além dessas questões, o DOJ manteve outras solicitações feitas anteriormente. Em resposta, o Google apresentou sua proposta revisada na sexta-feira (7). Em dezembro, a empresa já havia sugerido modificações em contratos relacionados aos seus sistemas Android e navegador Chrome.

O caso continuará a ser discutido em audiência em abril, e uma decisão final deve ser tomada até setembro de 2025. O Google já indicou que pretende recorrer da decisão, o que pode prolongar ainda mais o processo judicial.

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Turbinar Siri com IA útil vai demorar mais do que a Apple tinha pensado

Quando a Apple anunciou a Apple Intelligence, na WWDC de 2024, mostrou uma versão da Siri muito mais avançada que a atual. A assistente virtual entendia contextos do usuário e agia com base no que estava na tela do aparelho. Mas concretizar essa visão vai levar mais tempo do que a big tech tinha imaginado.

Pelo menos, é o que disse a porta-voz da Apple, Jacqueline Roy, ao Daring Fireball na sexta-feira (07).

Jacqueline disse o seguinte: “Estamos trabalhando numa Siri mais personalizada, dando a ela mais consciência do seu contexto pessoal, além da capacidade de agir por você dentro e fora dos seus aplicativos. Vai levar mais tempo do que imaginávamos para entregar esses recursos e esperamos lançá-los no próximo ano.”

Até então, a expectativa era que essa Siri turbinada aparecesse em algum momento entre março e junho de 2025. Isso porque a Apple tinha afirmado, em 2024, que esse update na Siri seria lançado “ao longo do próximo ano”. Ficou para o ano depois dele. Mas quando, exatamente?

Lançamento da Siri turbinada com IA fica para ‘próximo ano’, segundo a Apple

Até a publicação desta matéria, a Apple não tinha divulgado uma estimativa mais precisa de quando a Siri turbinada com IA seria lançada. Mas dá para ter uma ideia, com base nas informações apuradas pelo analista Mark Gurman, da Bloomberg.

Siri turbinada com IA útil pode chegar apenas no iOS 20, segundo analista da Bloomberg (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

Segundo a edição mais recente da newsletter Power On, de Gurman, uma “versão modernizada, conversacional da Siri” pode não chegar até o iOS 20 “no melhor dos casos”. Atualmente, o sistema operacional do iPhone está na versão 18.

O analista também relatou, numa reportagem publicada na sexta, que executivos da Apple, incluindo o chefe de software Craig Federighi, “expressaram fortes preocupações internamente de que os recursos [da nova Siri] não funcionavam corretamente — ou como anunciado — nos testes pessoais“.

Pessoa segurando iPhone 15 Pro com Siri com Apple Intelligence ativada
Executivos da Apple estão preocupados que recursos da nova Siri não funcionam como anunciado (Imagem: Reprodução/YouTube/Apple)

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Ainda segundo o analista, pessoas na divisão de IA da Apple “acreditam que o trabalho nos recursos poderia ser completamente descartado”. E que eles podem ter que ser reconstruídos “do zero”.

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STF mantém bloqueio do Rumble no Brasil

Nesta sexta-feira (7), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de votos para manter a suspensão das atividades da rede social Rumble no Brasil.

A decisão confirma a medida tomada pelo ministro Alexandre de Moraes em 21 de fevereiro, que bloqueou a plataforma após identificar a ausência de representante legal no País.

Rumble tem origem canadense, aparência similar ao rival YouTube e coleciona polêmicas (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

Conforme os autos, os advogados que, anteriormente, representavam a empresa, renunciaram ao mandato, e novos representantes não foram indicados.

Até o momento, Moraes contou com o apoio dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin. Os votos dos ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux ainda serão computados, uma vez que a votação virtual se estende até sexta-feira (14).

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Relembre o bloqueio do Rumble no Brasil

  • A suspensão do Rumble foi aplicada no âmbito de um processo que visa a prisão e a extradição do blogueiro Allan dos Santos, acusado de realizar ataques contra ministros da Corte;
  • Embora seus perfis tenham sido suspensos, o acusado – atualmente residindo nos Estados Unidos – segue criando novas páginas para divulgar seus conteúdos;
  • Em pronunciamento, Moraes destacou que o Rumble vem sendo utilizado para a disseminação de discursos de ódio, atentados à democracia e incitação ao desrespeito ao Poder Judiciário nacional;
  • Em resposta às ordens judiciais, o CEO da plataforma, Chris Pavlovski, já afirmou, no X, que não cumprirá as determinações do STF.

Recentemente, Rumble e Trump Media & Technology, empresa do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, entraram com ação judicial nos EUA contra Moraes, pedindo autorização à rede social para descumprir as decisões do ministro, mas teve a solicitação recusada.

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Chris Pavlovski já disse que não vai cumprir decisão do STF (Imagem: Zoran Karapancev/Shutterstock)

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EUA avaliam restrições a DeepSeek por questões de segurança nacional

A Casa Branca está avaliando restrições ao chatbot DeepSeek, de inteligência artificial chinesa, devido a preocupações com a segurança nacional, especialmente em relação ao manuseio de dados de usuários. As informações são de uma matéria exclusiva do jornal The Wall Street Journal.

Autoridades dos EUA temem que os dados sejam armazenados em servidores na China e não estejam suficientemente protegidos ou esclarecidos quanto ao seu uso.

Outros países já anunciaram restrições sobre a DeepSeek

  • O governo dos EUA considera banir o aplicativo em dispositivos governamentais, proibir o download nas lojas de aplicativos e restringir o uso dos modelos de IA da DeepSeek por provedores de nuvem.
  • A DeepSeek, que ganhou atenção ao lançar um modelo de IA poderoso a um custo menor que os rivais dos EUA, já enfrentou restrições em outros países, como Itália, Coreia do Sul, Austrália, Canadá e Taiwan, devido a preocupações de privacidade e segurança.
  • Embora o uso geral do aplicativo não tenha sido proibido nos EUA, várias agências governamentais já o restringiram.
Casa Branca planeja limitar uso do modelo da DeepSeeek por provedores de nuvem e proibir download do chatbot em lojas de aplicativos – Imagem: Andrea Izzotti/Shutterstock

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Uma possível proibição do DeepSeek ao público em geral é mais complexa devido à natureza de código aberto dos modelos da empresa, que são gratuitos e podem ser executados por empresas em sua própria infraestrutura.

No entanto, algumas restrições aos provedores de nuvem dos EUA podem ser adotadas. A situação é inédita, e as autoridades enfrentam desafios sobre como lidar com modelos de código aberto em questões de segurança nacional.

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Preocupações sobre privacidade e segurança criam obstáculos para a DeepSeek em outros países (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

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Mistral AI planeja superar o DeepSeek com modelos de IA de código aberto

A startup francesa Mistral AI planeja lançar modelos de inteligência artificial que, segundo seu CEO, Arthur Mensch, superariam o DeepSeek, adotando uma abordagem de código aberto para criar IA poderosa sem os custos bilionários de gigantes como OpenAI. As informações são do jornal The Wall Street Journal.

A Mistral e outras startups seguem o modelo de código aberto, permitindo que empresas menores se ajudem mutuamente a melhorar seus modelos, desafiando rivais maiores e mais financiados.

DeepSeek não é vista como ameaça

  • Mensch afirmou que o DeepSeek, uma empresa chinesa de IA que surpreendeu o mercado em janeiro com um modelo poderoso, não é uma ameaça direta, mas sim um colaborador no mundo do código aberto.
  • Ele destacou que a Mistral, com sua estratégia econômica, pode superar modelos mais caros desenvolvidos por empresas como a OpenAI.
  • Enquanto os EUA investem pesadamente em IA com iniciativas como a Stargate, a União Europeia também prometeu mobilizar 200 bilhões de euros para avançar na área.
A Mistral é mais uma startup de IA a adotar o modelo de código aberto em seus projetos (Imagem: Robert Way/Shutterstock)

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A Mistral, por sua vez, busca criar sua própria infraestrutura de treinamento de IA na Europa, visando fortalecer a soberania de dados e reduzir a dependência de grandes investimentos.

Com mais de US$ 1 bilhão arrecadados, a Mistral AI continua sua trajetória de crescimento, planejando novos investimentos e expandindo sua atuação, sem a necessidade de bilhões para criar modelos de IA eficazes.

“Estaremos buscando arrecadar fundos nos próximos dois anos, mas não temos pressa”, afirmou Mensch.

Logo da Mistral AI em um smartphone
Mistral AI tem planos para lançar modelos poderosos sem precisar de gastos elevados (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

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Palantir lança sistemas de IA para o exército dos EUA

A Palantir anunciou o lançamento de seus dois primeiros sistemas habilitados para inteligência artificial (IA) para o exército dos EUA, chamados Tactical Intelligence Targeting Access Node (TITAN).

Esses sistemas móveis foram projetados para coletar dados de sensores espaciais e ajudar na estratégia militar, melhorando a precisão e a eficácia dos ataques, segundo informou a CNBC.

O contrato de US$ 178 milhões, conquistado pela Palantir em março, marca um grande passo para a empresa, pois é a primeira vez que ela atua como contratada principal em um programa de hardware significativo, superando concorrentes como a RTX Corp.

IA vai ganhando espaço no exército americano

  • Cada sistema TITAN inclui equipamentos avançados, como caminhões maiores e veículos, que permitem aos soldados tomar decisões de inteligência sem depender da nuvem, colocando toda a tecnologia diretamente em seus veículos.
  • Além disso, a Palantir se associou com empresas como Northrop Grumman, L3Harris e Anduril Industries para aprimorar os recursos do programa.
  • O contrato com o Exército reflete um crescente interesse por soluções de IA no campo de batalha, com a empresa se beneficiando de uma demanda crescente por tecnologias baseadas em IA.
Sistemas da Palantir tem foco em precisão militar (Imagem: TSViPhoto/Shutterstock)

Leia mais:

Embora as ações da Palantir tenham enfrentado um período de volatilidade no mercado, a empresa viu um crescimento significativo de 45% no segmento de defesa no último trimestre, além de um aumento de 340% em seu valor no último ano.

O CEO Alex Karp tem sido um defensor vocal da necessidade de investimentos no setor de tecnologia dos EUA, especialmente em um cenário de crescente concorrência com empresas internacionais, como a DeepSeek.

A Palantir continua a trabalhar em estreita colaboração com o Exército dos EUA, recebendo feedback dos soldados para entregar os sistemas dentro do prazo e do orçamento estipulado.

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Avanços de IA vão entrando cada vez mais no setor militar – Imagem: Mike Mareen/Shutterstock

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Impacto das tarifas? HP anuncia demissão em massa

A Hewlett Packard Enterprise (HPE), gigante do setor de servidores e software em nuvem, anunciou um plano de reestruturação que inclui a demissão de aproximadamente 2.500 funcionários, representando 5% de sua força de trabalho global.

A decisão, motivada por preocupações fiscais e o impacto das tarifas comerciais, visa gerar uma economia de US$ 350 milhões até o ano fiscal de 2027.

Crise tarifária leva a demissões em massa na HP

O programa de redução de custos, aprovado pelo conselho da empresa, prevê um impacto financeiro inicial de US$ 250 milhões no ano fiscal de 2025, seguido por mais US$ 100 milhões em 2026.

A HPE, que contava com 61.000 funcionários até outubro de 2024, busca adaptar-se a um cenário econômico desafiador, marcado por incertezas tarifárias e pressões competitivas.

Segundo Marie Myers, diretora financeira da HPE, as tarifas impostas a produtos provenientes da China, Canadá e México têm um papel significativo nas projeções fiscais da empresa.

HPE está implementando um plano de reestruturação para enfrentar os desafios impostos pelas tarifas comerciais, pressões competitivas e incertezas econômicas.(Imagem: Michael Vi / Shutterstock)

A HPE já vinha adotando medidas para mitigar os efeitos dessas tarifas, incluindo a reorganização de sua cadeia de suprimentos global. No entanto, a empresa também prevê “alguns ajustes de preços” como parte de sua estratégia de adaptação.

A incerteza em relação à aceitação desses aumentos de preços por parte dos consumidores é uma preocupação para a HPE. Myers destaca que o cenário é imprevisível e que a reação dos clientes e concorrentes pode impactar significativamente os resultados da empresa.

Além das questões tarifárias, a HPE também lida com desafios relacionados à execução de seus negócios de servidores, incluindo questões de preços, descontos e gestão de estoque. A transição para o uso dos novos chips Blackwell da Nvidia, em substituição aos chips Hopper, também contribui para a complexidade do cenário atual.

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A empresa também enfrenta um processo do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que busca impedir a aquisição da Juniper Networks por US$ 14 bilhões. A fusão, que criaria um gigante no mercado de soluções de rede sem fio, é considerada anticoncorrencial pelo Departamento de Justiça. A HPE planeja contestar a decisão judicial e defender a transação no tribunal.

Com informações do The Wall Street Journal.

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Chips: bom resultado das empresas já não basta mais para investidores

Mais de dois anos após o auge da inteligência artificial generativa, Wall Street está estabelecendo exigências cada vez mais altas para os fabricantes de chips, conforme revela a CNBC.

No caso dos relatórios de lucros — como o mais recente da Marvell Technology — um bom desempenho já não é suficiente.

Investidores que antes apostaram nas empresas responsáveis pela infraestrutura e dispositivos essenciais para a economia da IA, impulsionaram as ações a níveis históricos. Agora, eles exigem resultados mais robustos.

Na última quinta-feira (06), as ações da Marvell caíram 20%, sua maior queda desde 2001, após a empresa divulgar uma previsão de resultados abaixo das expectativas.

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Embora a receita do último trimestre e as projeções de receita tenham superado a média das estimativas dos analistas, conforme dados da LSEG, Wall Street esperava mais depois que as ações da companhia dispararam 83% em 2024.

“Embora a Marvell tenha registrado um pequeno crescimento, suas previsões ficaram claramente abaixo das expectativas do mercado”, escreveram analistas da Cantor em um relatório pós-resultados.

Wall Street vem pressionando ações de gigantes dos chips, como Marvell e Nvidia – Imagem: El editorial / Shutterstock.com

Empresas de semicondutores com ações em queda

  • A Nvidia passou por um processo semelhante no final de fevereiro, com uma queda de 8,5% nas suas ações, mesmo com lucros e receitas que superaram as estimativas.
  • As ações da Advanced Micro Devices (AMD) caíram mais de 6% no início de fevereiro, apesar de ter superado as expectativas, sendo que o único ponto negativo foi a frustração em relação aos seus negócios de data centers.
  • A Credo Technology, fornecedora de soluções ópticas, viu suas ações despencarem 14% após divulgar os lucros na quarta-feira, com uma queda adicional de 10% na quinta-feira, apesar de um crescimento de receita de três dígitos e previsões otimistas.
  • O ETF de semicondutores VanEck também caiu quase 6% nesta semana, após uma queda de 7% na semana anterior. No entanto, o ETF, que inclui ações da Nvidia, Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. e Broadcom, teve um aumento expressivo de 72% em 2023 e quase 39% no ano passado.

Esse cenário revela a crescente pressão sobre os fabricantes de chips em Wall Street, à medida que a construção da IA entra em seu quarto ano. Fatores como as tarifas da administração Trump e as restrições de exportação de chips também aumentaram as preocupações dos investidores.

Contudo, nem todas as empresas do setor estão enfrentando o mesmo tratamento.

As ações da Broadcom caíram 6% na quinta-feira, antes da divulgação dos lucros trimestrais, mas subiram 12% após o expediente, com resultados melhores que o esperado, impulsionados por forte desempenho na infraestrutura e receita de semicondutores.

Logos de AMD, Nvidia e Intel lado a lado na tela de um smartphone
Empresas de semicondutores no centro do boom da IA ​​têm um alto padrão a ser alcançado com os investidores, mas estão enfrentando dificuldades (Imagem: Robert Way/Shutterstock)

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Pix por aproximação: usuários de iPhone ainda não terão acesso ao recurso

O Pix por aproximação entrou em funcionamento no final de fevereiro. Essa modalidade, semelhante ao pagamento por aproximação com cartão, permite que os clientes façam transações financeiras aproximando o celular da maquininha.

No entanto, nem todos poderão desfrutar do novo recurso, pelo menos neste primeiro momento. O serviço estará disponível apenas para quem tem celular com sistema operacional Android, que tem acesso à carteira digital Google Pay.

A Apple não solicitou a licença necessária para operar a nova modalidade, o que significa que os usuários do iPhone não poderão utilizar o Pix por aproximação. Recentemente, a empresa liberou a oferta de outras carteiras digitais, além do Apple Pay, na sua loja de aplicativos.

No entanto, a companhia ainda cobra pelo uso da “antena” acoplada ao aparelho que permite os pagamentos por aproximação. Como o Pix é gratuito, não seria possível repassar esse custo para o consumidor, o que inviabiliza a operação.

Bancos que oferecem o recurso com o Google Pay:

  • Itaú
  • Bradesco
  • Banco do Brasil
  • Santander
  • BTG
  • Nubank
  • Digio
  • Sicredi
  • C6 Bank
  • PicPay
  • Original
  • Inter

Leia mais

Como funciona o Pix por aproximação

O Pix por aproximação é uma funcionalidade que permite realizar pagamentos aproximando o celular ou dispositivo de uma maquininha de cartão compatível. Ele utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communication) para transmitir os dados de pagamento, mas a transação é processada pelo sistema Pix, ou seja, o dinheiro é transferido diretamente de uma conta para outra em segundos.

A transação não depende de cartão de crédito ou débito e é feita diretamente entre contas bancárias. O recurso pode ser usado em estabelecimentos que aceitam Pix por aproximação. Para isso, requer que o usuário tenha um app de banco ou carteira digital com Pix habilitado.

Pagamento por aproximação precisa ser autorizado pelo usuário (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Para usar o Pix por aproximação, você precisa abrir o app do seu banco ou carteira digital e selecionar a função de pagamento por aproximação. Isso geralmente envolve escolher entre “Pix por aproximação” ou “QR Code”. Ou seja, a ativação deve ser feita em todas as transações.

No Pix por aproximação, o pagamento só ocorre se você autorizar a transação, seja por aproximação física (colocando o celular perto da maquininha) ou inserindo uma senha, dependendo do valor da compra. Portanto o pagamento via Pix por aproximação exige que você abra o app do banco e selecione a função de pagamento por aproximação toda vez que for usar. Isso adiciona uma camada extra de segurança, pois evita transações não autorizadas.

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