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Você tem ideia da força dos podcasts no Brasil?

O podcast se consolidou como um dos formatos mais influentes no cenário da comunicação digital, especialmente no Brasil, onde o consumo deste conteúdo vem crescendo de maneira acelerada. 

Em uma palestra realizada durante o Spotlight, evento em comemoração aos 20 anos do Olhar Digital, Bruno Martins, Head de Criação e Projetos Originais do Grupo Farol,  especialista em desenvolvimento e criação de formatos originais para a TV e o digital, discutiu o impacto dos podcasts no mercado de influenciadores e na chamada “Creators Economy“. 

Ele detalhou o crescimento do formato desde a sua introdução no Brasil em 2004, abordando os aspectos que o tornaram um poderoso meio de influência na sociedade e a forma como ele se conecta diretamente com o público. Para Martins, o podcast se tornou uma forma de mídia única, capaz de gerar grandes engajamentos e mudar opiniões, se tornando um protagonista nas estratégias de marketing de influência.

“Podcasts que movem massas: a nova era de ouro do áudio”, palestra ministrada por Bruno Martins no evento Spotlight. Crédito: João Neto

Principais pontos abordados na palestra:

1. Marketing de Influência no Brasil e América Latina 

Em 2018, o gasto com marketing de influência na América Latina era baixo, mas a tendência de crescimento tem sido constante. Segundo dados apresentados por Martins, o investimento previsto para 2027 pode chegar a 500 bilhões de reais mundialmente. O Brasil, com sua vasta população e adoção rápida de novas tecnologias, se destaca como um dos maiores consumidores de podcasts no mundo.

2. O podcast como fenômeno de influência 

Criado no início dos anos 2000 com a junção do iPod e a tecnologia de Broadcast, o podcast se transformou em uma das formas mais eficazes de comunicação. Com a proximidade e a autoridade gerada por seus apresentadores, os podcasts passaram a influenciar decisões de compra e formar comunidades de ouvintes altamente engajadas.

3. A pesquisa que revelou o poder do podcast 

O palestrante relatou que, em uma pesquisa da Magna em parceria com a Vox Media, 79% dos entrevistados disseram que consideram os podcasts mais confiáveis do que outros conteúdos das mídias sociais. Além disso, 75% dos participantes afirmaram que mudaram de opinião após ouvir um episódio de podcast, destacando o poder de persuasão desse formato.

4. A tradição do podcast no Brasil 

Segundo Martins, o Brasil entrou na onda do podcast em 2004, com o lançamento do programa Digital Minds, que marcou o início dessa tendência no país. Hoje, diversos programas populares fazem sucesso nesse estilo, sendo um reflexo de como o Brasil se tornou um dos líderes mundiais no consumo desse tipo de conteúdo.

5. A capacidade de viralização e baixo custo de produção 

O podcast, apesar de sua produção simples em comparação com outras formas de mídia, tem um enorme potencial de viralização. Martins destacou que um corte de podcast pode atingir milhões de visualizações nas redes sociais com um custo muito baixo em relação ao retorno que gera, comparado a outras produções audiovisuais de grande porte.

6. O engajamento e a comunidade criada pelos podcasts 

Os podcasts criam comunidades de ouvintes extremamente engajados, como exemplificado com o público do “Benjamin Mutu”, apresentado por Benjamin Bach, voltado ao público esportivo. Cada episódio atrai novos ouvintes, e as discussões geradas nos chats ao vivo e nas redes sociais ampliam ainda mais o engajamento. “A comunidade gerada em torno dos podcasts é um dos maiores diferenciais desse formato”, disse Martins durante a palestra.

Bruno Martins, palestrante do evento Spotlight, falando sobre o formato podcast. Crédito: João Neto

Você está dentro de uma comunidade que você gosta, ouvindo o apresentador que você gosta falar. Então, isso é muito mais aceitável do que uma publicidade que aparece no seu feed, de maneira aleatória. Você buscou aquele conteúdo, você está mais apto a receber aquela informação.

Bruno Martins, Head de Criação e Projetos Originais do Grupo Farol

7. O papel dos podcasts na jornada do consumidor 

Os podcasts não apenas geram conscientização sobre produtos e serviços, como também reforçam a autoridade e promovem o “endorsement“, ou endosso, por meio da credibilidade dos apresentadores. O formato cria uma relação de confiança com o ouvinte, sendo altamente eficaz em campanhas de branding e fidelização, mesmo que a conversão direta seja mais difícil.

Palestrante aborda o impacto cultural e social dos podcasts

Além de revolucionar a forma como consumimos conteúdo, os podcasts também se tornaram um fenômeno cultural no Brasil. De acordo com o relatório do Spotify, o país é líder mundial em consumo semanal de podcasts, com 39,7% de usuários recorrentes. 

Martins destacou que esse hábito é especialmente forte entre os jovens da geração Z, 79% dos quais afirmam que os podcasts proporcionam um tema de conversa com amigos e familiares. “Ouvir um podcast é como assistir ao último episódio de uma série. É uma conversa que todos têm, e isso torna o podcast uma parte importante da cultura atual”.

Mais do que a capacidade de engajar e criar comunidades, os podcasts também têm um forte impacto na construção de confiança, segundo Martins. Ele citou um estudo que revelou que 63% dos ouvintes de podcasts já compraram um produto ou serviço anunciado durante um episódio. Para o palestrante, embora o podcast não seja a melhor ferramenta para conversões imediatas, ele é crucial para a construção da confiança de longo prazo, um componente essencial da jornada do consumidor.

A era do improviso cede espaço para uma atuação especializada, que demanda mensuração precisa, gestão estruturada e repertório técnico. A pressão do mercado, que exige cada vez mais profissionalismo, impulsiona para outro nível aqueles que atuam no backstage. Profissionalizar essa base é essencial para sustentar o futuro desse ecossistema. Se antes era tudo na base do improviso, hoje o backstage formado por quem planeja, analisa e faz a roda girar, precisa ser cada vez mais especializado.

Bruno Martins, Head de Criação e Projetos Originais do Grupo Farol

O futuro do formato no Brasil e no mundo

Apesar de seu crescimento e eficácia, o mercado de podcasts enfrenta desafios. A concorrência no Brasil é intensa, e os produtores precisam ser cada vez mais criativos para se destacar. 

“É um mercado que exige muita criatividade e inovação”, disse Martins. “Por isso, no Grupo Farol, estamos sempre em busca de novas formas de conectar com o público e criar conteúdos que façam diferença na vida das pessoas”.

O panorama futuro do podcast é promissor, com previsões de que o formato continue crescendo tanto em audiência quanto em investimentos publicitários. Com a ascensão da creators economy, os podcasts têm um papel central no marketing de influência e devem continuar se diversificando para atender a diferentes nichos de mercado. 

Martins destacou que, além de produções de entretenimento e esportes, o podcast se expandiu para áreas como negócios, saúde e educação, com uma audiência cada vez mais diversificada.

Podcast é um formato que já está inserido no dia a dia do povo brasileiro. Já figura como uma das maiores fontes de informação e entretenimento dos brasileiros. E assim continuará por muito tempo.

Bruno Martins, Head de Criação e Projetos Originais do Grupo Farol

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Bomba da 2ª Guerra Mundial é encontrada em estação de trem de Paris

Os sinais da Segunda Guerra Mundial ainda podem ser encontrados na Europa, mesmo 80 anos após o fim do maior conflito armado da história. Um exemplo disso é a localização de uma bomba não detonada do período em uma estação de trem de Paris, capital da França.

A descoberta aconteceu após trabalhos de manutenção realizados por trabalhadores ao longo dos trilhos ferroviários em Saint Denis. Em função dos riscos, todos os trens com destino ao norte da França e a Londres foram paralisados ​​nesta sexta-feira (7).

Trabalhos de remoção da bomba já foram iniciados

  • Técnicos da equipe de desminagem de Paris foram acionados para fazer a retirada do artefato.
  • Segundo a imprensa francesa, eles teriam relatado que a bomba é “realmente enorme” e pode significar uma série ameaça.
  • Não há previsão para o fim dos trabalhos e retomada da circulação dos trens.
  • A expectativa é que o dispositivo possa ser desativado com segurança ainda nesta sexta.
Bomba foi localizada durante trabalhos de manutenção nos trilhos (Imagem: Tomas Picka/Shutterstock)

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Governo francês minimizou os riscos

A Gare du Nord é um dos mais importantes centro de trânsito europeu, atendendo destinos internacionais ao norte da França, bem como o principal aeroporto de Paris. Circulam pela estação cerca de 700 mil passageiros por dia e 200 milhões por ano.

De acordo com a rede de TV pública Ici Paris Île-de-France, a bomba é um objeto impressionante com mais de um metro de comprimento. O explosivo foi encontrado “durante obras realizadas nas proximidades da Gare du Nord de Paris”, a aproximadamente 2,5 km da estação.

Estação de trem é uma das mais movimentadas da Europa (Imagem: Roy Harris/Shutterstock)

Apesar da descoberta, o ministro dos Transportes francês, Philippe Tabarot, disse que não há razão para temer. Segundo ele, “pode acontecer que os desminadores tenham que limpar um certo número de sacos abandonados às vezes. Mas é bem raro para uma bomba da Segunda Guerra Mundial”.

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Fim da Guerra dos Chips? A bola da vez está mudando

O mercado de chips semicondutores é considerado um setor estratégico e é alvo de uma grande disputa entre Estados Unidos e China. No entanto, alguns grandes investimentos podem migrar para outro lugar num futuro próximo.

De acordo com analistas ouvidos pela Reuters, existe uma explicação para este cenário: as incertezas geradas pelas sanções dos EUA e uma perspectiva de demanda fraca após o surgimento de modelos de inteligência artificial de baixo custo, como o DeepSeek.

Procura pela nova “mina de ouro” da IA

A ideia dos investidores parece bem simples: procurar uma nova grande aposta ligada ao setor de IA. É as grandes favoritas neste momento são as empresas de software. Esta mudança ocorre em meio aos questionamentos de por quanto tempo os chips podem manter a grande taxa de crescimento de 2024.

O mercado já indica esse temor. O índice Philadelphia SE Semiconductor, por exemplo, caiu 5,6% neste ano. Já as ações da Nvidia, principal player do setor, acumulam uma desvalorização de quase 13% deste o início de 2025.

Os investidores estão procurando as próximas histórias de três a cinco anos … as empresas que vão se beneficiar do que a Nvidia já fez.

David Russell, chefe global de estratégia de mercado da TradeStation

Os enormes investimentos em chips semicondutores podem estar com os dias contados (Imagem: H_Ko/Shutterstock)

Por outro lado, as empresas de software têm melhorado seus resultados. O ETF iShares Expanded Tech-Software Sector arrecadou mais de US$ 1,87 bilhão até o dia 28 de fevereiro deste ano, de acordo com dados da Morningstar.

O segundo estágio do ciclo de inovação é quando as pessoas começam a utilizar produtos e é quando as empresas de software começam a ser pagas … agora estamos começando a ver a ascendência da parte de software da equação.

Keith Weiss, analista de ações do Morgan Stanley

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos chips semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Apple pode deixar você baixar aplicativos fora da App Store no iPhone em breve

A Apple tem 90 dias para permitir a existência de lojas de aplicativos além da App Store no iOS, sistema operacional do iPhone. Isso porque o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou uma decisão e restabeleceu uma medida preventiva imposta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) num processo, segundo o Valor Econômico.

“A Apple já cumpriu obrigações semelhantes em outros países sem demonstrar impacto significativo ou danos irreparáveis ao seu modelo econômico”, afirmou o juiz.

A big tech planeja recorrer da decisão. “A Apple acredita em mercados vibrantes e competitivos onde a inovação pode florescer”, disse o porta-voz Fred Sainz (via The Verge). “Enfrentamos competição em todos os segmentos e jurisdições onde operamos, e nosso foco está sempre na confiança de nossos usuários.”

TRF-1 restabeleceu medida sobre App Store imposta pelo Cade contra a Apple; empresa planeja recorrer (Imagem: ymgerman/Shutterstock)

Sainz acrescentou: “Estamos preocupados que as medidas provisórias propostas pelo Cade possam prejudicar a privacidade e a segurança de nossos usuários e pretendemos apelar.

O processo em questão apura suposto abuso de posição dominante (leia-se: poder) na distribuição de aplicativos para iPhone. A investigação sobre a Apple no Brasil começou com uma denúncia apresentada pelo Mercado Livre em 2022.

Apple é alvo de processos da Meta e do Mercado Livre no Brasil

A Meta – dona do Instagram, Facebook, WhatsApp – e o Mercado Livre têm processos abertos contra a Apple no Brasil por conta do que alegam ser práticas anticompetitivas. Apesar do tema em comum, cada ação mira num ponto.

Montagem com imagens de celulares com as logomarcas da Meta e do Mercado Livre e de silhuetas de pessoas usando aparelhos embaixo de logomarca da Apple
Apesar do tema em comum, processos da Meta e do Mercado Livre contra a Apple miram em pontos diferentes (Imagem: mundissima, kovop e Miguel Lagoa – Shutterstock)

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A Meta considera o tratamento de aplicativos no rastreio de atividades desigual. Já o Mercado Livre argumenta que a App Store é um monopólio. Ambos os processos correm no Cade atualmente.

Entenda os processos nesta matéria do Olhar Digital.

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OpenAI prometeu uma ferramenta de clonagem de voz. Até agora, sem novidades

Em março de 2024, a OpenAI anunciou o Voice Engine, uma ferramenta de IA que poderia clonar a voz de uma pessoa com apenas 15 segundos de fala. Um ano depois, o serviço continua em pré-visualização, sem previsão de lançamento.

A empresa tem hesitado em expandir o acesso ao público, possivelmente devido a preocupações com o uso indevido e ao escrutínio regulatório.

O Voice Engine já está sendo testado por um grupo limitado de desenvolvedores confiáveis e está sendo utilizado para aplicações como terapia da fala, aprendizado de idiomas e suporte ao cliente.

A ferramenta usa IA para gerar fala natural, adaptando-se a diferentes vozes, sotaques e estilos de fala. Inicialmente, a OpenAI planejava lançar o Voice Engine em março de 2024, mas o lançamento foi adiado sem uma explicação clara.

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Temor de uso indevido tem impedido OpenAI de lançar a ferramenta que clona vozes usando IA (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

Em um comunicado enviado ao TechCrunch, empresa agora afirma estar aprendendo com o uso da tecnologia por seus parceiros antes de tomar decisões sobre um lançamento mais amplo.

Startup ainda calcula os riscos

  • O Voice Engine está em desenvolvimento desde 2022 e foi apresentado a formuladores de políticas no verão de 2023.
  • A OpenAI destaca o potencial da ferramenta para ajudar pessoas com deficiência, como a startup Livox, que a utiliza para criar vozes naturais em diferentes idiomas.
  • No entanto, a OpenAI também está ciente dos riscos de abuso, especialmente durante ciclos eleitorais e em fraudes, e implementou medidas de segurança, como marca d’água para rastrear o áudio gerado.

A empresa tem discutido a importância de obter consentimento explícito do falante original e de evitar a criação de vozes semelhantes a figuras públicas.

Embora a OpenAI tenha implementado algumas proteções, a empresa ainda está avaliando se lançará o serviço de forma ampla ou o manterá em uma escala menor.

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Recurso de clonagem de voz pode ser útil e ajudar pessoas, mas também pode ser usado para fraudes e ações ilegais – Imagem: peterschreiber.media/Shutterstock

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Apple processa Reino Unido por exigir acesso a dados criptografados

A Apple entrou com uma ação legal contra o governo do Reino Unido após ser solicitada a enfraquecer suas medidas de segurança na nuvem, argumentando que a exigência colocaria a privacidade dos usuários em risco e criaria um precedente perigoso para o acesso governamental a dados pessoais.

Informações do TechRepublic revelam que a disputa envolve uma ordem do Ministério do Interior, que busca acesso a dados armazenados no iCloud com base no Investigatory Powers Act de 2016.

A Apple contesta a legalidade dessa ordem no Tribunal de Poderes Investigativos do Reino Unido, responsável por lidar com reclamações relacionadas a vigilância governamental.

Apple retirou medida de segurança no Reino Unido

  • Em resposta à crescente disputa, a Apple retirou a Proteção Avançada de Dados (ADP) no Reino Unido, o que impede novos usuários de se inscreverem no serviço e obriga os usuários existentes a desativarem a função para continuar acessando o iCloud.
  • A ADP oferece a mais alta proteção para dados, mantendo as informações criptografadas de maneira que nem mesmo a Apple pode acessá-las.
  • A empresa reiterou, em comunicado, que nunca criou backdoors ou chaves mestras para seus produtos e serviços e que nunca o fará.
Disputa entre Apple e Reino Unido sobre dados do iCloud tem novo capítulo – Imagem: sdx15/Shutterstock

Leia mais:

A demanda do Reino Unido por acesso a dados criptografados também gerou preocupação nos Estados Unidos, onde especialistas estão analisando se essa exigência violaria o CLOUD Act, que restringe o acesso de governos estrangeiros aos dados de empresas dos EUA.

Embora o governo britânico alegue que os dados seriam usados para investigações de crimes graves, como terrorismo e abuso infantil, empresas de tecnologia como a Apple temem que a criação de backdoors possa ser explorada por criminosos ou governos autoritários.

O caso legal pode ser ouvido nas próximas semanas, e o resultado poderá ter implicações para a segurança de dados ao nível global.

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A Apple alega que medida solicitada pelo Reino Unido ameaça a privacidade dos usuários e cria um perigoso precedente (Imagem: Alberto Garcia Guillen / Shutterstock.com)

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É possível se inscrever no Pé-de-Meia? Entenda como funciona o programa

O ensino médio no Brasil é a etapa da formação básica de ensino com maior taxa de evasão e repetência, conforme indicam os dados do Censo Escolar, estudo conjunto do MEC e Inep.

Em 2023, o Censo destacou as taxas de 3,9% de repetência e 5,9% de evasão, que correspondem a cerca de 300.300 e 454.300 alunos, respectivamente. Essas taxas afetam mais populações vulneráveis, como quilombolas e indígenas.

Para reverter e minimizar esse quadro, o governo criou o Pé-de-Meia, um programa que tem como premissa pagar valores aos alunos com base em metas de presença. Neste artigo, vamos explicar como funciona o programa e quem pode participar.

Cartão Pé de Meia/ Crédito: Marcelo Camargo (agencia brasil/ reprodução)

O que é o Pé-de-Meia do Governo Federal?

O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional na modalidade de poupança, criado para promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. O programa tem como objetivo democratizar o acesso à educação, reduzir a desigualdade social e fomentar a mobilidade social entre os jovens brasileiros.

Lançado em novembro de 2023, o programa é gerenciado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) em parceria com o Ministério da Fazenda, o Ministério do Desenvolvimento Social, a Caixa Econômica Federal, a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock

A adesão ao programa ocorre por meio de um termo de compromisso assinado por redes federais, estaduais, distrital e municipais que ofertam o ensino médio.

Valores do programa

Os estudantes recebem incentivos financeiros ao longo dos três anos do ensino médio, mediante comprovação de matrícula e frequência mínima de 80%. O programa contempla:

  • R$ 200 por mês, disponíveis para saque imediato;
  • R$ 1.000 ao final de cada ano letivo concluído, liberados após a formatura;
  • R$ 200 extras pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
  • No total, um estudante pode acumular até R$ 9.200 durante o ensino médio.
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Imagem: Crédito editorial: rafapress / Shutterstock.com

Como se inscrever no Pé-de-Meia?

A inscrição no programa é feita de forma automática, com base nos dados informados pelas redes de ensino ao Ministério da Educação (MEC). Dessa forma, não é necessário que o estudante realize um cadastro próprio, nem envie dados ou faça qualquer pagamento de taxa.

O governo cruza as informações de matrícula com os dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e define quem pode receber o incentivo. 

Leia mais:

Quem pode participar?

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Crédito: Shutterstock (reprodução)

Para ser elegível ao programa, o estudante deve atender aos seguintes requisitos:

  • Estar matriculado no ensino médio público e ter entre 14 e 24 anos;
  • Fazer parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
  • Ter uma renda familiar per capita de até meio salário mínimo;
  • Possuir um CPF regular;
  • Manter uma frequência escolar de no mínimo 80% ao longo do mês.

Os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também podem participar, desde que atendam aos seguintes critérios:

  • Ter entre 19 e 24 anos;
  • Ter se matriculado até dois meses após o início do ano letivo;
  • Atender aos requisitos de renda e documentação acima.

Como funciona o pagamento?

Os pagamentos são processados pela Caixa Econômica Federal, que abre automaticamente uma conta para os estudantes beneficiários. A Caixa abre automaticamente uma conta em nome do estudante para os pagamentos, sem a necessidade de ir até a agência.

O acompanhamento dos incentivos pode ser feito pelo aplicativo Jornada do Estudante.

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Crédito: Aplicativo Jornada do Estudante (reprodução)

Tipos de incentivo

O programa oferece quatro modalidades de incentivo:

  • Incentivo-Matrícula: pago uma vez ao ano, mediante comprovação de matrícula;
  • Incentivo-Frequência: concedido em nove parcelas anuais, para estudantes com frequência mínima de 80%;
  • Incentivo-Conclusão: pago ao final de cada ano letivo concluído;
  • Incentivo-Enem: concedido uma única vez para estudantes que realizarem o exame no último ano do ensino médio.

O Pé-de-Meia é um programa essencial para incentivar a permanência e a conclusão do ensino médio entre os jovens brasileiros, oferecendo uma poupança educacional e promovendo a mobilidade social. Para mais informações ou dúvidas, acesse o FAQ do programa.

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Problemas com módulo lunar derrubam ações da Intuitive Machines

As ações da Intuitive Machines (LUNR) experimentaram uma queda acentuada nesta quinta-feira (6), refletindo a incerteza em torno do destino do módulo lunar Athena.

A tentativa de pouso na superfície lunar, que visava coletar dados cruciais para futuras missões, gerou apreensão entre investidores e especialistas, resultando em uma desvalorização significativa dos papéis da empresa.

Confusão e queda nas negociações

Durante o pregão regular, as ações da Intuitive Machines já haviam sofrido uma queda de mais de 20%. A transmissão ao vivo do pouso lunar, realizada pela NASA, foi interrompida em meio à confusão sobre o status do módulo Athena.

O CEO da Intuitive Machines, Stephen Altemus, informou que o veículo havia pousado e estava transmitindo dados, mas a localização exata e a posição do módulo permaneciam incertas. Apesar da geração de energia, o CEO expressou preocupação com a capacidade limitada do módulo para executar todas as suas funções.

A sonda Athena, da Intuitive Machines, capturou esta visão da Lua durante seu pouso em 6 de março de 2025. Crédito: NASA TV

A situação se agravou nas negociações pós-expediente, quando Altemus revelou que a equipe não acreditava que o módulo estivesse em posição vertical. Essa declaração desencadeou uma nova onda de vendas, levando as ações a uma queda adicional de 27%.

Segundo pouso lunar

  • A missão Athena representa a segunda tentativa da Intuitive Machines de realizar um pouso lunar.
  • Em fevereiro de 2024, o módulo Odysseus se tornou a primeira espaçonave comercial a pousar na Lua, mas o pouso não transcorreu conforme o esperado, com a nave tombando logo após o contato com a superfície.
  • As missões da Intuitive Machines são financiadas pelo programa Artemis da NASA, que busca explorar a Lua e estabelecer uma presença humana sustentável no satélite natural.
  • A missão Athena transporta tecnologia da NASA com o objetivo de coletar amostras de solo para análise de água e outros recursos que podem ser utilizados na produção de combustíveis e oxigênio.

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Impacto financeiro e perspectivas para o futuro

A queda nas ações da Intuitive Machines representa um revés significativo para a empresa, que já acumula perdas de cerca de 38% no valor de seus papéis neste ano. A incerteza em torno do destino do módulo Athena levanta questões sobre o futuro das missões lunares da empresa e seu papel no programa Artemis.

O incidente também destaca os desafios e riscos inerentes à exploração espacial, especialmente em missões comerciais. A capacidade de superar esses desafios e garantir o sucesso de futuras missões será crucial para a Intuitive Machines e para o avanço da exploração lunar.

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Europa nega que exista tratamento “injusto” com big techs dos EUA

Um grupo de legisladores da União Europeia escreveu uma carta às autoridades dos EUA, rejeitando as alegações de que as novas regras de concorrência digital da UE discriminam injustamente as empresas americanas. As informações são do Wall Street Journal.

Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a criticar reguladores europeus, devido a uma suposta rigidez contra as big techs americanas, que já foram punidas algumas vezes na Europa. O político disse que as regras da UE seriam “uma forma disfarçada de tributação”.

Na carta, enviada à procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, e ao secretário de Comércio, Howard Lutnick, os parlamentares argumentaram que algumas empresas dos EUA apoiam a aplicação dessas leis, que visam combater o poder excessivo das grandes plataformas digitais.

Leia mais:

Legisladores europeus alegam que regras da região evitam práticas anticompetitivas sem visar injustamente as gigantes da tecnologia dos EUA – Imagem: Ascannio/Shutterstock

Empresas dos EUA não são os únicos alvo das regras regulatórias da Europa

  • A carta destaca que a Lei de Mercados Digitais (DMA) da UE não se concentra apenas em empresas dos EUA, como Apple, Google e Meta, mas também investiga empresas europeias, como a Booking.com, e o TikTok, de propriedade chinesa.
  • Os legisladores europeus afirmam que a DMA beneficia empresas menores e startups, criando um ambiente mais competitivo, e mencionam que gigantes como a Epic Games e DuckDuckGo estão buscando alternativas ao domínio das grandes plataformas.
  • A lei estabelece restrições para impedir que empresas favoreçam seus próprios produtos em plataformas dominantes, com penalidades pesadas em caso de violação.

A UE enfrenta pressão crescente dos EUA para justificar essas regulamentações, com autoridades americanas, como o presidente do Judiciário da Câmara dos EUA, Jim Jordan, questionando se elas visam injustamente as empresas do país.

No entanto, os legisladores da UE defendem que a DMA promove um ecossistema competitivo, permitindo inovação sem prejudicar empresas menores.

EUA adia votação de projeto que permite o acesso de agências de notícias às receitas de Big Techs
Autoridades americanas questionaram se legislações da União Europeia não visam prejudicar as empresas de tecnologia dos EUA – Imagem: Koshiro K/Shutterstock

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Senadores pedem investigação sobre Elon Musk por possível extorsão

Cinco senadores democratas solicitaram ao Departamento de Justiça dos EUA uma investigação sobre se Elon Musk está utilizando sua influência no governo Trump para intimidar anunciantes a retornarem à plataforma X (antigo Twitter), conforme informações exclusivas do Wall Street Journal.

Os senadores são Elizabeth Warren, Cory Booker, Richard Blumenthal, Adam Schiff e Chris Van Hollen.

O pedido ocorre após uma reportagem anterior do Journal revelar que o X pressionou o conglomerado de publicidade “Interpublic Group” a aumentar seus gastos com a plataforma, sugerindo que sua fusão com o “Omnicom Group” poderia ser prejudicada pelo governo de Trump, dado o envolvimento de Musk com a administração.

Leia mais:

Musk poderia estar extorquindo anunciantes para que gastem mais ou retornem ao X (Imagem: kovop/Shutterstock)

Senadores temem abuso de poder de Elon Musk

  • Na carta enviada à procuradora-geral Pam Bondi, os senadores expressaram preocupação de que Elon Musk estivesse aproveitando seu poder para extrair receita de anunciantes, o que poderia violar leis de ética e resultar em extorsão.
  • Eles também pediram que a FTC resistisse a qualquer pressão para bloquear a fusão Interpublic-Omnicom.
  • Musk e o X não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre as cartas dos senadores. O X não comentou anteriormente sobre as alegações da Interpublic.

Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental e tem forte presença na Casa Branca, comprou o antigo Twitter no final de 2022.

Desde então, o X enfrentou a saída de anunciantes devido à flexibilização das regras de moderação de conteúdo e à controvérsia em torno de discursos de ódio na plataforma. Algumas marcas, como Amazon, Apple e Verizon, começaram a retornar, e a Interpublic recentemente renovou um contrato com o X.

À esquerda, rosto de ElonMusk em preto e branco; à direita, logo do X em fundo preto projetado em um smartphone
Diversos anunciantes deixaram o X depois que Elon Musk se tornou o dono da rede social (Imagem: Kemarrravv13/Shutterstock)

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