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Como isentos devem declarar Imposto de Renda 2025?

Com o prazo para a entrega do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) previsto para começar em 15 de março, é importante se preparar desde já. Nem todos os brasileiros são obrigados a declarar o imposto, pois alguns são isentos da entrega da declaração. No entanto, mesmo nesses casos, pode ser vantajoso declarar para obter benefícios.

Por outro lado, há contribuintes que precisam entregar a declaração, mas são isentos do pagamento do imposto. Isso acontece, por exemplo, com aposentados por invalidez ou pessoas com doenças graves, que têm direito à isenção tributária, mas ainda devem prestar contas à Receita Federal para garantir o benefício.

Seja para entender quem está dispensado da entrega ou quem precisa declarar para obter isenção no pagamento, veja os critérios e como proceder com o IRPF 2025.

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Como pessoas isentas devem declarar Imposto de Renda 2025?

Quais são os isentos do IRPF em 2025?

A Receita Federal disponibiliza a consulta para a restituição do imposto de renda/ Shutterstock/Marcelo Ricardo Daros

Antes de mais nada, é necessário saber se você é isento ou não do Imposto de Renda em 2025. A isenção do Imposto de Renda deste ano aplica-se aos trabalhadores que possuem um salário mensal de até R$ 2.259,20, bem como àqueles cujos rendimentos tributáveis estão abaixo do limite determinado pela Receita Federal. Vale lembrar que em 2024, esse valor era de R$ 28.559,70 anuais, mas pode ser atualizado em 2025. Também entram nesta lista:

  • Aposentados e pensionistas diagnosticados com doenças graves (como câncer, Alzheimer ou cardiopatia grave) têm direito à isenção, desde que apresentem os laudos médicos necessários;
  • Contribuintes que recebem apenas rendimentos isentos (como aposentadorias ou rendimentos da poupança) podem estar dispensados da declaração, desde que não ultrapassem o limite de tributação;
  • Dependentes sem renda própria ou patrimônio relevante, que estejam incluídos na declaração de outro contribuinte não precisam entregar a declaração.

Sou isento de fazer a declaração, posso fazer mesmo assim? Quais os benefícios?

Celular com imposto de renda, Receita Federal, caderno, lápis, calculadora, caderno e moeda brasileira. Declaração de imposto de renda.
Aplicativo da Receita Federal no celular – Imagem: Leonidas Santana/Shutterstock

Sim. A Receita Federal disponibiliza um modelo de declaração de isento. Sobretudo, entregar a declaração de Imposto de Renda mesmo sendo isento pode oferecer vários benefícios, como:

  • Restituição de imposto: se você teve algum imposto retido na fonte, ao declarar, você pode ter direito à restituição desse valor.
  • Facilidade para empréstimos e financiamentos: ter a declaração do IR em dia pode facilitar a aprovação de empréstimos e financiamentos, pois bancos e instituições financeiras costumam exigir esse documento como comprovação de renda.
  • Evitar problemas futuros: manter suas obrigações fiscais em dia pode evitar problemas futuros com a Receita Federal, como multas ou a necessidade de justificar a ausência de declaração em auditorias.
  • Comprovação de renda: a declaração do IR pode ser utilizada como comprovante de renda em diversas situações, como aluguel de imóveis, matrícula em escolas e universidades, entre outros.
  • Cálculo de benefícios: algumas aposentadorias e benefícios previdenciários são calculados com base na sua renda declarada. Manter a declaração atualizada pode garantir que você receba o valor correto.
  • Atualização de informações: declarar anualmente ajuda a manter suas informações financeiras e patrimoniais atualizadas junto à Receita Federal.

Quem é isento do pagamento do Imposto em 2025 e ainda assim precisa fazer a declaração?

Em determinadas situações, as pessoas que se enquadram nesse grupo são isentas do pagamento de imposto que poderia ser cobrado após a declaração. No entanto, ainda assim elas devem fazer a declaração. A diferença é que, devido às condições comprovadas, esses contribuintes são isentos de pagar os tributos.

Para obter essa isenção no pagamento, é preciso fazer uma solicitação à Receita Federal, preenchendo o formulário de Declaração de Isenção do Imposto de Renda. Os contribuintes que se encaixam nesse grupo, que precisam declarar seus rendimentos, mas não terão despesas, são:

  • Pessoas aposentadas por incapacidade ou invalidez;
  • Portadores de doenças graves que recebam benefício previdenciário, aposentadoria, pensão ou reforma (para militares);
  • Portadores de doenças como tuberculose ativa, cardiopatia grave, neoplasia maligna (câncer), AIDS, paralisia irreversível e incapacitante, doença de Paget, esclerose múltipla, Parkinson, cegueira, entre outras;
  • Aposentados e pensionistas com 65 anos ou mais que recebem abaixo de R$ 24.751,74 por ano.

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Estações de carregamento da Tesla são incendiadas em ato de vandalismo

Sete estações de carregamento da Tesla foram incendiadas intencionalmente na última segunda-feira (3) em um shopping center de Littleton, Massachusetts (EUA), a cerca de 48 quilômetros de Boston (EUA), segundo informações da polícia local.

O incidente, que ocorreu na madrugada, é o mais recente em uma série de ataques à Tesla desde que seu CEO, Elon Musk, estabeleceu aliança com o presidente Donald Trump.

De acordo com o Departamento de Polícia de Littleton, as chamas afetaram várias estações, gerando “fumaça pesada e escura“, o que levou a polícia a solicitar ao Departamento de Luz e Água Elétrica de Littleton que desligasse a energia.

No entanto, antes que a energia fosse cortada, outra estação pegou fogo. Das 12 estações de carregamento no local, sete foram danificadas.

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Outros ataques a propriedades da Tesla já haviam ocorrido recentemente (Imagem: nitpicker/Shutterstock)

Aliança de Musk com Trump vem gerando represálias na Tesla

  • A Tesla ainda não comentou sobre o ocorrido;
  • A empresa tem sido alvo de protestos e atos de vandalismo em suas lojas e concessionárias desde a ascensão política de Musk e suas estreitas relações com o governo de Trump;
  • Esses ataques refletem as críticas à postura política de Musk, incluindo suas ações relacionadas à burocracia federal e cortes de empregos no setor público.

Na quinta-feira da semana passada, uma mulher do Colorado foi acusada de destruição de propriedade após vandalizar uma concessionária Tesla e colocar um dispositivo incendiário perto de um veículo, conforme informado pelos promotores federais.

Apesar disso, os Teslas continuam sendo os veículos elétricos mais populares dos EUA, com alguns proprietários comprando-os como forma de apoiar Musk, enquanto outros optam por vender os seus para se distanciar da imagem política do CEO.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Posicionamento político de Elon Musk, apoiando o presidente Donald Trump, tem gerado revoltas (Imagem: bella1105/Shutterstock)

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O que é o Receita Saúde e o que muda na declaração do Imposto de Renda?

Em janeiro de 2025, alguns profissionais de saúde passaram a ser obrigados a emitir o recibo de despesa com saúde exclusivamente pelo Receita Saúde. Essa ferramenta promete maior facilidade para os profissionais e pessoas comuns na hora de declarar o Imposto de Renda. Continue a leitura e saiba tudo sobre a funcionalidade. 

O que é e para que serve o Receita Saúde?

O Receita Saúde é um serviço digital disponível no aplicativo da Receita Federal e também na web por meio do Carnê-Leão. Ele serve para emitir recibos de serviços de saúde prestados por profissionais da área. 

Para utilizar a ferramenta, o profissional pode baixar o aplicativo Receita Federal, disponível para dispositivos iOS e Android. Nele, há a funcionalidade Receita Saúde. Vale ressaltar que é necessário ter uma conta Gov.br de nível prata ou ouro para realizar o login na plataforma e acessar o serviço.

O processo ocorre da seguinte forma: os recibos emitidos no aplicativo neste ano serão carregados de maneira automática como despesas dedutíveis na Declaração Pré-preenchida do Imposto de Renda Pessoa Física dos pacientes. Além disso, os recibos são enviados diretamente para a seção de receitas nas declarações dos prestadores de serviço. 

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Quais profissionais devem emitir recibo pelo Receita Saúde?

Os seguintes profissionais devem emitir recibo de consultas pelo Receita Saúde:

  • Médicos;
  • Psicólogos;
  • Dentistas;
  • Terapeutas ocupacionais;
  • Fisioterapeutas;
  • Fonoaudiólogos.

O que muda no IRPF com a implementação do Receita Saúde?

Antes, o contribuinte precisava inserir manualmente as despesas com saúde, e os profissionais que atuam como pessoa física tinham que declarar seus ganhos.

Agora, após o profissional emitir o recibo por meio do Receita Saúde, eles são carregados automaticamente como despesas dedutíveis no sistema do Imposto de Renda da Pessoa Física. Os profissionais também passam a ter os valores registrados como receita em suas declarações. 

Assim, em 2026, todas as informações já aparecerão automaticamente na declaração dos profissionais e pacientes. Neste ano, os recibos antigos ainda deverão ser incluídos manualmente – as despesas, no caso do paciente, e as receitas, no caso do profissional autônomo. 

(Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Essa acaba sendo a principal vantagem do serviço, pois simplifica o processo de emissão de recibos de saúde e também agiliza a declaração do Imposto de Renda. Além disso, a ferramenta proporciona maior transparência. 

Apesar dos benefícios, o Receita Saúde pode não ser uma boa escolha para os profissionais que têm um faturamento alto. Isso porque, ele só deve ser utilizado por profissionais autônomos pessoa física. Nesse modelo, conforme o tamanho da receita, a alíquota do IRPF também pode ser maior, chegando a 27,5% e elevando a carga tributária. 

Outro ponto é que os documentos emitidos pelo Receita Saúde podem não ser suficientes para firmar contratos com grandes instituições, pois elas costumam pedir a emissão de notas fiscais formais. Dessa forma, o negócio pode ter dificuldades para expandir para mercados que exigem maior formalização. Por esses motivos, alguns profissionais optam por abrir um CNPJ.

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TikTok estaria recebendo dinheiro por lives sexuais com crianças, diz portal

Segundo informações trazidas pela BBC, o TikTok estaria lucrando com transmissões ao vivo envolvendo sexo com crianças e adolescentes de até 15 anos.

A BBC conversou com três mulheres do Quênia e todas elas disseram que começaram com a atividade ainda na adolescência. Elas afirmaram ao portal que usaram a rede social chinesa para anunciar abertamente e negociar valores por realização de conteúdos sexuais explícitos, que seriam encaminhados por outras plataformas.

Anteriormente, a BBC obteve informações de que o TikTok recebe 70% de valores realizados em transmissões ao vivo, algo negado pela empresa. Diz ainda que a rede social proíbe a solicitação, mas sabe que ela acontece na plataforma.

Moças firmaram que usaram a rede social chinesa para anunciar abertamente e negociar valores por realização de conteúdos sexuais explícito (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Como são as transmissões sexuais infantis na plataforma chinesa

  • Essas transmissões, diretamente do Quênia, são comuns e populares na rede social;
  • Todas as noites, em um período de uma semana, a BBC achou, pelo menos, uma dúzia de mulheres dançando de forma sugestiva para uma audiência de centenas de pessoas;
  • As lives acontecem com música alta ao fundo e os usuários conversando entre si. Enquanto isso, uma mulher fica dançando, rebolando e posando de forma provocativa;
  • “Mandem mensagem para mim para kinembe, pessoal. Toque, toque”, dizem. “Toque, toque” é uma expressão comum utilizada por usuários da rede social para pedirem, a seus espectadores, que curtam sua live;
  • Já a expressão “kinembe” significa “clitóris” no idioma suaíli. E “mandem mensagem” é para que o usuário que está acompanhando a transmissão envie uma mensagem privada para solicitar algo personalizado, como masturbação, tirar a roupa, ou, ainda, realizar atividades sexuais com outras mulheres;
  • Outras transmissões acompanhadas pela BBC continham gírias sexuais codificadas para anúncio de serviços sexuais.

Além disso, vários emojis de presentes aparecem na tela. Isso são os usuários enviando quantias para as “modelos”, servindo também como pagamento do conteúdo explícito a ser enviado por outras plataformas, pois qualquer conteúdo com atos sexuais e nudez são removidos pela rede social chinesa.

Um ex-moderador queniano do TikTok afirmou que “não é do interesse do TikTok reprimir a solicitação de sexo. Quanto mais pessoas derem presentes em uma transmissão ao vivo, [mais] receita para o TikTok”. Ele é um dos 40 mil moderadores globais da empresa, segundo dados da própria.

Ele trabalhou para a empresa Teleperformance, terceirizada pelo TikTok para moderação de conteúdo. Ele afirmou que os moderadores recebem um guia de referência de palavras ou ações sexuais proibidas, mas que ele é restritivo, não levando em consideração gírias e gestos provocativos.

“Você pode ver pela maneira como elas estão posando, com a câmera no decote e nas coxas [por exemplo], que elas estão solicitando sexo. Elas podem não dizer nada, mas você pode ver que elas estão sinalizando para a conta delas [de outra plataforma], mas não há nada que eu possa fazer“, contou.

Outro profissional da Teleperformance disse que a moderação também é limitada por conta da dependência cada vez maior da plataforma chinesa da inteligência artificial (IA), o que, segundo ele, não é sensível o bastante para compreender gírias sexuais locais.

Além da dupla, outros cinco moderadores que trabalham para o TikTok expressaram suas preocupações com a situação. O primeiro moderador afirmou que cerca de 80% das lives sinalizadas nos feeds dos moderadores eram sexuais ou anunciavam serviços sexuaise o TikTok estaria a par disso.

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Moderador afirmou que cerca de 80% das lives sinalizadas nos feeds dos moderadores eram sexuais ou anunciavam serviços sexuais (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

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Sobre a exploração infantil em lives, a companhia estaria ciente há bastante tempo e conduziu, em 2022, uma investigação interna sobre o tema. Contudo, segundo ação judicial movida pelo Estado de Utah (EUA) contra o TikTok no ano passado, a empresa teria ignorado tal questão, pois “lucrou significativamente” com as transmissões.

Em resposta, a plataforma diz que o processo (que segue em andamento) ignorou “medidas proativas” tomadas para melhora da segurança. Por sua vez, a instituição de caridade ChildFund Kenya informa que o Quênia é pronto crítico para esse tipo de abuso. Isso é agravado por demografia jovem e uso generalizado da internet.

A África como um todo também tem moderação online fraca quando comparada ao ocidente, continua a instituição. A ChildFund Kenya e outras instituições que trabalham no setor disseram à BBC que crianças de até nove anos também participam dessas lives.

Adolescentes e mulheres jovens que conversaram com o portal britânico disseram que passam até seis ou sete horas por noite online e ganham, em média, £ 30 (R$ 223,67, na conversão direta), o que paga, por uma semana, a alimentação e o transporte dessas jovens.

Uma jovem de 17 anos de Nairóbi (Quênia) confirmou que “me vendo no TikTok. Danço nua. Faço isso porque é onde eu consigo ganhar dinheiro para me sustentar“. Ela mora em um bairro pobre, onde três mil moradores compartilham instalações sanitárias.

Ela disse, ainda, que o dinheiro que ganha garante alimentação para seu filho e ajuda sua mãe, que, desde que o marido morreu, vem batalhando para manter a casa.

A moça informou que conheceu o TikTok Lives por meio de um amigo quando tinha 15 anos. Esse amigo a ajudou a contornar as restrições de idade, pois somente maiores de 18 anos conseguem acessar lives. Além disso, precisam ter, ao menos, mil seguidores para utilizarem o serviço.

Ou seja, como a BBC bem define, usuários da rede social chinesa com muitos seguidores podem atuar como “cafetões digitais” e hospedar conteúdo sexual ao vivo. Alguns possuem contas reserva, pois já foram banidos ou suspensos no passado.

Eles sabem como evitar que os moderadores detectem as lives e, ao mesmo tempo, gerar a quantidade ideal de provocações sexuais que despertam o interesse de clientes. “Quando estiver dançando, afaste-se da câmera, senão você será bloqueada”, grita um dos cafetões a uma mulher que rebolava. Como troca por serem hospedadas, as moças dão parte do que ganham aos cafetões.

A moça de 17 anos que atua no TikTok disse também que esse relacionamento pode se tornar explorador com incrível rapidez e que seu cafetão digital tinha ciência de que ela tinha menos de 18 anos. “Ele gosta de usar garotas jovens”, descreveu.

Ele a pressionou para obter mais lucro, significando que ela precisava realizar as transmissões ao vivo mais frequentemente, ficando com parcela maior dos ganhos dela do que ela esperava. “Então, se um emoji for enviado custando 35.000 ksh (£ 213/R$ 1.588,06), ele pega 20.000 ksh (£ 121/R$ 902,13) e você ganha apenas 15.000 ksh (£ 91/R$ 678,46)“, disse.

Ela se sentia “algemada“. “Você é quem está sofrendo porque ele fica com a maior parte e, ainda assim, é você quem tem sido usada.” Outra moça, que tinha 15 anos quando começou os trabalhos no TikTok, recebeu solicitações de homens na Europa para serviços em outras plataformas. Um usuário alemão, por exemplo, quis que ela acariciasse seus seios e genitais por dinheiro.

Hoje, ela tem 18 anos e esclareceu que se arrepende de ter trabalhado online dessa maneira. Alguns dos vídeos enviados por ela aos usuários por meio de outras plataformas foram, então, carregados nas redes sociais sem seu consentimento, disse.

Os vizinhos da moça descobriram e disseram a outros jovens que não tivessem contato com ela. “Me rotulam como uma ovelha perdida e dizem aos jovens que eu os enganarei. Estou solitária na maior parte do tempo“, desabafou.

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Outra moça recebeu solicitações de homens na Europa para serviços em outras plataformas (Imagem: Olivier Bergeron/Unsplash)

Outras meninas e mulheres que falaram com a BBC alegaram que foram pagas, também, para conhecer usuários da rede social e fazer sexo com os cafetões.

Os moderadores de conteúdo do Quênia afirmam que o TikTok tem interesse em se estabelecer na África, mas não empregou funcionários suficientes para monitorar o conteúdo eficazmente. O governo do Quênia mostrou que reconhecia a situação. Em 2023, o presidente William Ruto realizou reunião com o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, para pedir melhor moderação de conteúdo na plataforma.

Ruto e o governo disseram que a empresa concordou com regulamentação mais rígida, com um escritório do TikTok no Quênia para ajudar a coordenar as operações. Mas os moderadores disseram que, mais de 18 meses depois, nada disso aconteceu.

O que diz o TikTok

Um porta-voz do TikTok disse à BBC:

O TikTok tem tolerância zero para exploração. Aplicamos políticas de segurança rigorosas, incluindo regras robustas de conteúdo ao vivo, moderação em 70 idiomas, incluindo suaíli, e fazemos parcerias com especialistas e criadores locais, incluindo nosso Conselho Consultivo de Segurança da África Subsaariana para fortalecer continuamente nossa abordagem.”

A Teleperformance respondeu que seus moderadores “trabalham diligentemente para marcar e sinalizar conteúdo gerado por usuários com base nos padrões da comunidade e nas diretrizes do cliente” e que os sistemas de seus clientes não estão configurados para permitir que a companhia remova material ofensivo ou o denuncie às autoridades.

O Olhar Digital entrou em contato com o TikTok Brasil e aguarda retorno.

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Parceria entre Microsoft e OpenAI está livre de investigações no Reino Unido

As autoridades antitruste do Reino Unido decidiram não abrir uma investigação formal sobre os vínculos entre a Microsoft e a OpenAI, após revisar a parceria para verificar se ela configuraria uma fusão que prejudicasse a concorrência no país. As informações são do Wall Street Journal.

A revisão foi conduzida pela Competition and Markets Authority (CMA), que concluiu que, embora a Microsoft tenha adquirido influência significativa sobre a OpenAI desde 2019, a empresa nunca obteve controle total da startup.

Dessa forma, a parceria atual não se qualifica para ser revisada sob as regras de fusões do Reino Unido.

Empresas celebram decisão de autoridades britânicas

  • Joel Bamford, diretor executivo de fusões da CMA, explicou que a Microsoft nunca teve controle efetivo da OpenAI, e a parceria, portanto, não levanta preocupações em relação à legislação antitruste britânica.
  • Essa decisão é vista como mais uma vitória para a Microsoft, que já havia superado questões regulatórias relacionadas a outras parcerias no ano anterior.
  • A Microsoft expressou satisfação com a conclusão da investigação, afirmando que a colaboração com a OpenAI promove inovação e o desenvolvimento responsável de IA.
  • A OpenAI também comemorou a decisão, destacando a competitividade e a rápida evolução da indústria de IA.
Microsoft nunca teve controle da OpenAI apesar dos altos valores investidos, revelaram autoridades (Imagem: JRdes/Shutterstock)

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A parceria entre Microsoft e OpenAI começou em 2019, mas ganhou maior destaque depois que a OpenAI começou a se destacar com o lançamento do ChatGPT, em 2022.

Desde então, a Microsoft investiu mais de US$ 13 bilhões na empresa, incluindo uma parte significativa de sua última arrecadação de US$ 6,6 bilhões.

A OpenAI, fundada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos, agora está em processo de se tornar uma empresa com fins lucrativos, visando levantar mais fundos para seus projetos.

A análise da CMA se insere em um contexto global, já que reguladores antitruste em outras regiões, como a União Europeia e os Estados Unidos, também começaram a examinar os investimentos e parcerias em IA generativa.

Nos EUA, a Federal Trade Commission (FTC) abriu uma investigação sobre parcerias de IA, incluindo as de empresas como Alphabet, Amazon, Microsoft e OpenAI, exigindo informações sobre os investimentos dessas companhias em startups de IA.

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Colaboração entre as empresas não configura uma fusão que prejudique a concorrência – Imagem: LanKS / Shutterstock

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Robozinho desenvolvido no Brasil entrega encomendas em lojas e condomínios

O SD02, desenvolvido pela startup brasileira Synkar, é um robozinho autônomo que entrega encomendas em ambientes comerciais (lojas, shoppings) e condomínios. O carrinho usa visão computacional e inteligência artificial (IA) para andar e interagir com clientes.

A proposta do robô SD02 – desenvolvido num projeto iniciado em 2018 – é agilizar a vida de entregadores e triplicar a eficiência em armazéns, cortando custos logísticos em até 50%.

Robozinho criado no Brasil foi feito para complementar – não substituir – trabalho humano

O carrinho opera 24 horas (via modelo de assinatura) e tem compartimento térmico com capacidade de 35 quilos. Seu objetivo é complementar o trabalho de entregadores e estoquistas, não substituir, segundo os criadores.

Carrinho autônomo da Synkar funciona 24h e armazena até 35 quilos (Imagem: Divulgação)

Entre os exemplos do que o robô SD02 pode fazer, está: pegar pacotes em restaurantes e os levar até onde entregadores de aplicativo possam pegá-los (confira outros exemplos no site da Synkar).

  • A empresa estima que 3,2 milhões de passos foram economizados em 2024 graças ao robozinho.

Curiosidade: no iFood, o carrinho autônomo da Synkar ganhou apelido de “ADA”; na rede Transamérica Collection, de “Pequi”.

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Vários modelos do robozinho autônomo SD02 da Synkar na frente de uma fileira de pessoas da mesma equipe
No iFood, robozinho autônomo de startup brasileira ganhou o apelido de ‘ADA’ (Imagem: Divulgação)

A mensalidade da assinatura cobre suporte, manutenção e treinamento. O preço varia conforme a operação do cliente. Até a publicação desta nota, cerca de 300 unidades do robozinho brasileiro tinham sido encomendadas na pré-venda.

De 2018 para cá, o projeto que resultou no SD02 angariou R$ 8 milhões entre investidores e instituições. Entre elas, estão: Sebrae, Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e a agência federal Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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Quebrar monopólio prejudicaria economia e segurança dos EUA, diz Google

O Google pediu ao governo dos Estados Unidos para recuar na sua tentativa de desmembrar negócios da empresa, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto ouvida pela Reuters. O Departamento de Justiça (DOJ) tem dois processos antimonopólio contra o Google.

Ambos os processos são sobre tecnologia – um de pesquisa e o outro de publicidade. “Estamos preocupados que as propostas atuais prejudiquem a economia norte-americana e a segurança nacional”, disse um porta-voz do Google, segundo a agência de notícias.

“Nós nos reunimos rotineiramente com regulares, incluindo o DOJ, para discutir este caso”, acrescentou o porta-voz. O DOJ não respondeu aos pedidos de comentário da agência.

Governo dos EUA sugere venda do Chrome e do Android para quebrar monopólio do Google

O juiz Amit Mehta determinou, em 2024, que o Google manteve monopólio ilegal sobre buscas e publicidade. Depois, o DOJ sugeriu que a empresa vendesse seu navegador Chrome para restaurar a concorrência no mercado de buscas on-line.

Juiz determinou que Google manteve monopólio ilegal sobre buscas e publicidade (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Além da venda do Chrome, o “pacote” sugerido pelo governo dos EUA abre caminho para uma possível separação do Android dos negócios do Google.

O DOJ propõe essas medidas para caso outras ações sejam insuficientes para restaurar a concorrência. E, também, para evitar que o Google contorne as novas regras.

Leia mais:

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DOJ propõe medidas para caso outras ações sejam insuficientes para quebrar monopólio do Google (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Além disso, o DOJ sugere proibir o Google de:

  • Pagar para ser o mecanismo de busca padrão (como fez com a Apple para ser o buscador padrão no Safari no iPhone, iPad e Mac);
  • Priorizar seu mecanismo de busca em suas plataformas (YouTube e Gemini, por exemplo);
  • Dificultar a presença de concorrentes.

(Saiba mais sobre as medidas propostas pelo DOJ para quebrar o monopólio do Google nesta matéria do Olhar Digital.)

Vale mencionar: essas sugestões do DOJ vieram enquanto Joe Biden era presidente dos EUA. Agora, espera-se que o atual presidente, Donald Trump, recue na tentativa de dividir o Google, segundo especialistas ouvidos pela Reuters.

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“As big techs comeram o modelo de negócio” da mídia, diz especialista

No dia 18 de fevereiro foi realizado o Spotlight, evento de celebração dos 20 anos do Olhar Digital que reuniu 30 especialistas renomados para comentar o futuro da tecnologia e suas aplicações. Uma das apresentações tratou do estado atual e futuro imediato dos veículos de mídia dentro de um mundo cada vez mais conectado.

Edward Pimenta, Diretor de Novos Negócios na Editora Globo, foi o responsável por traçar um panorama do estado atual da mídia, considerando especialmente as evoluções e transformações da última década. E, para começar, ele lembrou de um episódio envolvendo o The New York Times, um dos maiores jornais do mundo.

Relatório vazado do NYT indicou caminho a ser seguido

“Com o pomposo nome de Innovation Report, o documento, redigido por um grupo de 40 executivos da empresa, comandado pelo publisher A. J. Sulzberger, criticava que o jornal não conseguia se adaptar ao ambiente digital”, disse Pimenta.

Na época, novos players conquistavam espaço e deixavam a “velha” mídia de lado. Nomes como Huffington Post e BuzzFeed, criados por e para um público que já cresceu dentro da internet, representavam uma ameaça à liderança de veículos tradicionais como o NYT.

Edward Pimenta comenta o estado atual da mídia. (Imagem: João Neto Foto)

“O vazamento também expôs a estratégia do Times para retomar a liderança na audiência e o caminho para crescer suas receitas de publicidade e assinaturas digitais”, afirmou Pimenta. Dez anos depois, lembra o palestrante, o New York Times conta com 10 milhões de assinantes em todo o mundo. Ou seja, o recado foi entendido, e o jornal conseguiu se adaptar para o ambiente digital.

As transformações dos últimos 30 anos

A partir de meados dos anos 90, com a popularização da internet comercial, a imprensa começou a ser profundamente transformada. E não apenas do ponto de vista de conteúdo ou de negócios, mas muito além disso.

“O que se viu nos últimos 30 anos foi uma aguda transformação da indústria da mídia, o surgimento de uma nova influência e a inversão dos polos de autoridade,” disse o executivo.

As big techs conquistaram a publicidade e transformaram a mídia

Quando pensamos no impacto das chamadas “Big Techs” nos negócios globais, é fato que elas ajudaram a transformar inúmeras indústrias. E a mídia é uma delas.

“O fato é que as big techs comeram o modelo de negócio de diversas indústrias, e não foi diferente com a mídia,” disse Pimenta. “90% do bolo publicitário mundial está nas mãos de um duopólio [em referência a Google e Meta]. Os publishers estão brigando pelos 10% que restam”.

“A mídia mudou de mãos”, afirma Pimenta. Ele lembra que Jeff Bezos comprou o Washington Post, um tradicional jornal dos EUA responsável pelo furo do escândalo que ficou conhecido como Watergate e resultou na renúncia do então presidente Richard Nixon.

Edward Pimenta, diretor de novos negócios da Editora Globo
Edward Pimenta comenta o estado atual da mídia. (Imagem: João Neto Foto)

A influência de um magnata das big techs teve seu lado positivo: uma nova plataforma de publicação, desenvolvida a partir de uma parceria de engenheiros e jornalistas, se tornou produto para ser exportado para outros veículos do mundo inteiro.

Mas também há um lado negativo. “A interferência do dono na linha editorial levanta uma dúvida sobre o futuro do Post,” diz Pimenta, em referência a um episódio durante as eleições dos EUA em 2024 quando Bezos teria impedido a publicação de um editorial favorável à candidatura de Kamala Harris.

O impacto da inteligência artificial

“A inteligência artificial já impactou profundamente a indústria do publishing,” afirma Pimenta. Ele lembra que, atualmente, mais da metade de todo o conteúdo disponível na web não é feito por humanos, o que levanta até teorias como a da “internet morta”.

E, mais do que isso, a IA transforma o papel do próprio jornalista dentro da imprensa. “Nós, jornalistas e marqueteiros, fomos treinados a produzir conteúdo para ser encontrado. Nós contamos histórias que as pessoas buscam e descobrem coisas,” afirma.

“O aumento exponencial da capacidade computacional pode fazer com que a inteligência artificial entregue às pessoas aquilo que elas nem sabe que querem, mas querem. E o próprio conceito de busca pode lentamente deixar de existir.”

Edward Pimenta, Diretor de Novos Negócios da Editora Globo

O que fazer?

Edward Pimenta também deu algumas sugestões do que pode ser feito dentro desse ambiente de constante transformação tecnológica e avanço de inteligência artificial.

  1. Agir estrategicamente: Antecipar as mudanças e estruturar modelos de crescimento.
  2. Autocrítica: Reconhecer o que não funciona e evoluir.
  3. Talentos: O maior ativo da mídia é quem produz conteúdo relevante.
  4. Diversificação de receita: Não depender de um único modelo de negócios.
  5. Foco na audiência: Estar onde o público está, com formatos e linguagens adequadas.
  6. Inteligência artificial: Utilizá-la para ampliação das habilidades, sem preguiça ou mesquinhez.

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Efeito streaming? TV por assinatura tem maior recuo da história no Brasil

O mercado de TV por assinatura teve o maior recuo da sua história no Brasil em 2024, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O setor fechou o ano em questão com 9,3 milhões de clientes. Pode parecer muito, mas não é.

Colocando o número em perspectiva: representa queda de 21% em comparação ao fim de 2023; e de 52,7% se você considerar o pico de clientes (19,6 milhões), registrado em 2014.

A mudança de hábito dos consumidores pode ter ocorrido por conta do avanço das plataformas de streaming (Max, Netflix, Prime Video) e de preocupações econômicas, segundo especialistas ouvidos pelo Poder360.

Raio-X do mercado de TV por assinatura no Brasil

A região Sudeste concentra a maioria das assinaturas no país. A distribuição é a seguinte:

  • Sudeste: 61,4% das assinaturas;
  • Nordeste: 16,6%;
  • Sul: 13%;
  • Centro-Oeste: 5%;
  • Norte: 4%.
Queda da TV por assinatura pode ter ocorrido por conta do avanço das plataformas de streaming (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

A maior parte (96%) do mercado de TV por assinatura se distribui entre cinco operadoras: Claro (51,1%), Sky (28,8%), Vivo (8,5%), Oi (7%) e Ibipar (0,6%).

Dá para acessar o serviço de TV por assinatura por meio de satélite, cabo (coaxial, metálico ou de cobre) e fibra óptica. Neste caso, os 9,3 milhões de clientes se distribuem da seguinte forma:

  • Satélite: 4,6 milhões de clientes;
  • Cabo: 3,5 milhões;
  • Fibra: 1,1 milhão.

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Governo quer lançar streaming público em 2025

O Ministério da Cultura planeja lançar uma plataforma de streaming pública em 2025. O objetivo seria ampliar o catálogo de produções nacionais disponíveis à população.

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Ministério da Cultura planeja lançar streaming com obras que governo já tem direito e produções atuais (Imagem: Roman Samborskyi/Shutterstock)

A ideia é aproveitar obras das quais o governo federal já tem direito. E incluir produções cinematográficas atuais. O projeto é feito em parceria com o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais da Universidade Federal de Alagoas.

Saiba mais sobre a (possível) nova plataforma de streaming pública e nacional nesta matéria do Olhar Digital.

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Juiz nega pedido de Elon Musk para barrar transição da OpenAI

Um juiz federal em São Francisco (EUA) negou, na terça-feira (05), o pedido de Elon Musk para bloquear a transição da OpenAI de organização sem fins lucrativos para empresa com fins lucrativos. No processo, Musk alega que a empresa e seu CEO, Sam Altman, descumpriram a missão da startup ao priorizar interesses comerciais.

A porta-voz da OpenAI, Lindsey Held, comemorou a decisão do tribunal num comunicado, segundo o New York Times. “Os próprios e-mails de Elon mostram que ele queria fundir uma OpenAI com fins lucrativos à Tesla. Isso teria sido ótimo para seu benefício pessoal, mas não para nossa missão ou para os interesses dos EUA.”

Nos capítulos anteriores da novela entre Elon Musk e Sam Altman…

Musk ajudou a criar a OpenAI como organização sem fins lucrativos em 2015, junto a Altman e outros. Em 2018, o bilionário deixou a organização após uma disputa pelo controle dela. Depois, Altman atrelou a OpenAI a uma empresa com fins lucrativos para levantar bilhões de dólares para desenvolver ferramentas de inteligência artificial (IA) – ChatGPT, por exemplo.

Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

No entanto, a organização sem fins lucrativos manteve o controle da OpenAI. Em 2024, Altman e sua empresa começaram a matutar um plano para transferir o controle da organização sem fins lucrativos para os investidores da OpenAI (leia-se: para a empresa com fins lucrativos). Aqui entra o processo de Musk.

Depois, o bilionário expandiu sua queixa. Ele incluiu alegações de que a OpenAI havia quebrado leis antitruste ao pedir aos investidores que não aplicassem dinheiro em empresas rivais – por exemplo: a xAI, nova empresa de IA de Musk.

Leia mais:

Pessoa segurando celular com logomarca da OpenAI na tela na frente de monitor exibindo foto do CEO da empresa, Sam Altman
Oferta de Musk pode complicar planos de Altman para transformar OpenAI em empresa com fins lucrativos (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

Recentemente, Musk e um consórcio de investidores oferecerem comprar os ativos da organização sem fins lucrativos que controla a OpenAI por mais de US$ 97 bilhões. O conselho de administração da OpenAI rejeitou a oferta.

Só que a oferta ainda pode complicar os planos de Altman para transformar a OpenAI em empresa com fins lucrativos. Entenda nesta matéria do Olhar Digital.

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