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Pioneiros da IA ganham Prêmio Turing de 2025

A Association for Computing Machinery anunciou, nesta quarta-feira (05), os ganhadores da edição de 2025 do Prêmio Turing: Andrew Barto e Richard Sutton, considerados pioneiros da inteligência artificial (IA). A dupla recebeu o prêmio pelo seu trabalho voltado ao aprendizado por reforço – conceito essencial para plataformas como o ChatGPT existirem atualmente.

A dupla vai dividir o prêmio de US$ 1 milhão (R$ 5,9 milhões). O Prêmio Turing, criado em 1966, é considerado o Nobel da computação. E a Association for Computing Machinery é a maior sociedade mundial de profissionais da área.

Dupla que ganhou Prêmio Turing de 2025 aplicou comportamento hedonista da inteligência humana à IA

Em 1977, Andrew Barto, então pesquisador na Universidade de Massachusetts, começou a explorar a teoria de que neurônios se comportavam como hedonistas. A ideia era: as bilhões de células nervosas no cérebro humano tentavam maximizar o prazer e minimizar a dor.

Pesquisadores que ganharam Prêmio Turing de 2025 aplicaram comportamento da inteligência humana à inteligência artificial (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Um ano depois, o pesquisador Richard Sutton começou a trabalhar com Barton. Juntos, eles explicaram o comportamento hedonista da inteligência humana. E o aplicaram à inteligência artificial. O resultado: aprendizado por reforço – maneira dos sistemas de IA aprenderem a partir do equivalente digital a prazer e dor.

Psicólogos estudam há muito tempo como humanos e animais aprendem por meio de suas experiências. Na década de 1940, o cientista britânico Alan Turing sugeriu que as máquinas poderiam aprender de maneira semelhante.

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Celular com logotipo da DeepSeek na tela colocado na frente de monitor exibindo logotipo do ChatGPT
Plataformas como ChatGPT e DeepSeek existem graças ao trabalho dos pesquisadores que ganharam Prêmio Turing de 2025 (Imagem: Stock all/Shutterstock)

No entanto, foram Barto e o Sutton que começaram a explorar a matemática de como isso poderia funcionar, baseando-se numa teoria proposta pelo cientista da computação A. Harry Klopf, segundo o New York Times.

Ao longo da última década, o aprendizado por reforço desempenhou um papel crucial no desenvolvimento de plataformas como o ChatGPT, da OpenAI, e seu rival chinês DeepSeek. As técnicas que criaram esse tipo de ferramenta têm raízes no trabalho de Barto e Sutton. Por isso, eles são considerados pioneiros da IA. E, agora, premiados por isso.

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One UI 7: Samsung revela quando atualização chega para celulares antigos

A Samsung (finalmente) revelou quando vai lançar a versão estável do One UI 7. A empresa informou, nesta quarta-feira (05), que a atualização do Android 15 chega “em abril”. O postagem no blog da empresa também comunica a expansão da disponibilidade da versão beta do update antes do lançamento da versão estável.

Na prática, o anúncio significa que o One UI 7 tem mês para chegar a dispositivos Galaxy mais antigos. Atualmente, a atualização roda nas linhas Galaxy S25, Galaxy S24 e Galaxy A. Até a publicação desta nota, a empresa não tinha divulgado detalhes sobre a liberação da atualização.

Além disso, a Samsung adicionou dispositivos ao programa beta do One UI 7. Donos de Galaxy Z Fold 6 e Galaxy Z Flip 6 nos Estados Unidos, Coreia, Índia e Reino Unido poderão experimentar a atualização nesta semana. Já quem possui dispositivos da linha Galaxy S23 e Galaxy Tab S10 terão acesso no final de março.

Versão estável do One UI 7 da Samsung vai chegar seis meses após lançamento do Android 15

A demora para a Samsung lançar a versão estável do One UI 7 chama atenção, segundo o 9to5Google. Geralmente, a empresa disponibiliza a atualização de um a três meses após o Google lançar o Android da vez. Mas não foi o que aconteceu com a versão atual.

Samsung vai demorar mais do que o normal para lançar a versão estável do One UI 7 (Imagem: Andri wahyudi/Shutterstock)

Em 2023, por exemplo, o update do One UI chegou menos de um mês após o lançamento do Android da época. No ano seguinte, a janela de tempo ficou mais larga.

O Google lançou o Android 15 em setembro de 2024. A primeira versão beta do One UI 7 chegou em dezembro de 2024 (apenas para a linha Galaxy S24). No começo de 2025, chegou às linhas Galaxy S25 e Galaxy A. E só vai chegar às mais antigas em abril.

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Montagem mostrando telas e recursos do One UI 7 da Samsung
One UI 7 traz design repaginado e recursos novos para dispositivos Galaxy da Samsung (Imagem: Divulgação/Samsung)

O One UI 7 muda a abordagem da Samsung em relação ao Android. Entre os destaques da atualização, estão design repaginado, mudanças no Painel Rápido e recursos novos com inteligência artificial (IA). Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital (focada na linha Galaxy S25).

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IRPF: quem deve declarar Imposto de Renda em 2025?

Ao tratar da declaração de Imposto de Renda, é comum surgirem muitas dúvidas, e isso se repete anualmente. A primeira tarefa do contribuinte é estar atento aos prazos, às mudanças nas regras e, principalmente, entender quem deve declarar o imposto de renda neste ano de 2025.

Sobretudo, estar a par de todas essas informações é essencial para cumprir com os prazos estabelecidos pela Receita, e evitar multas. Neste ano, a declaração do Imposto de Renda começa em 15 de março, e se estende até 31 de maio. Por isso, fique atento e confira a seguir se você tem obrigatoriedade da entrega do IRPF 2025.

Quem precisa declarar o IRPF em 2025?

De acordo com especialistas, já é possível observar uma mudança quanto ao piso para obrigatoriedade de quem deve declarar o Imposto de Renda em 2025. Afinal, o piso será mais elevado devido à ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda realizada no ano passado, que passou de R$ 2.640 para R$ 2.824, de modo a continuar abrangendo dois salários-mínimos.

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Dessa forma, em 2025, aqueles que receberam mais de R$ 33.704,00 em 2024 serão obrigados a declarar. Em 2024, a exigência era para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 30.639,90 em 2023.

A Receita Federal disponibiliza a consulta para a restituição do imposto de renda/ Shutterstock/Marcelo Ricardo Daros

Precisamente, os contribuintes que têm a obrigatoriedade de declarar o IR em 2025 para receber a restituição correspondem a todas as pessoas físicas residentes no Brasil que, no ano-calendário de 2024, se enquadrem em algum dos critérios abaixo:

  • Novo residente no Brasil;
  • Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 200 mil;
  • Recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 33.704,00;
  • Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto;
  • Realizou operações em bolsas de valores (verificar valores mínimos e condições);
  • Ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais (verificar valores mínimos e condições);
  • Bens e direitos no exterior (verificar valores mínimos e condições);
  • Bens ou direitos (verificar valores mínimos e condições);
  • Atividade rural: obteve receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 ou pretende compensar, no ano-calendário de 2024 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2024.
Celular com imposto de renda, Receita Federal, caderno, lápis, calculadora, caderno e moeda brasileira. Declaração de imposto de renda.
Aplicativo da Receita Federal no celular – Imagem: Leonidas Santana/Shutterstock

Apesar de o ministro Fernando Haddad ter anunciado em 27 de novembro de 2024 que a isenção do Imposto de Renda seria para quem ganhasse até R$ 5 mil, essa medida ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Portanto, a faixa de isenção do IR para 2025 continua a mesma do ano anterior, no valor de R$ 2.824.

Agora que você já sabe que está dentro do grupo que deve declarar o Imposto de Renda em 2025, prepare-se para antecipar sua declaração e organize os documentos necessários.

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Videochamadas em 3D? É o que Google e HP querem; entenda

O Google, em parceria com a HP, está prestes a revolucionar as videochamadas com tecnologia que promete aproximar as pessoas de forma muito mais natural – sem a necessidade de óculos ou fones de ouvido.

O Projeto Starline, como é chamado, deve lançar, ainda este ano, uma plataforma de comunicação 3D que visa recriar a sensação de estarmos no mesmo ambiente, mesmo estando a quilômetros de distância.

Durante os últimos anos, as videochamadas se popularizaram, especialmente em meio à pandemia, mas, também, passaram a ser encaradas como algo exaustivo e impessoal.

Demonstrações indicam que dispositivo pode parecer bem real (Imagem: Reprodução/YouTube/Google)

É justamente para transformar essa realidade que o Google e a HP apostam no Starline, que já demonstrou resultados surpreendentes em testes realizados na sede da HP, em Palo Alto, Califórnia (EUA), segundo o The Wall Street Journal.

Em experiência marcante, mesmo sabendo que a pessoa na tela não estava fisicamente presente, o efeito 3D foi tão convincente que, ao ver uma mão se estendendo com uma maçã, a sensação foi de que o objeto poderia realmente cair em seu colo, descreve o periódico.

Como funciona a videochamada 3D de Google e HP?

  • Na demonstração, uma inteligência artificial (IA) processou imagens provenientes de seis câmeras posicionadas em cada extremidade do ambiente, gerando um vídeo 3D em tempo real;
  • Utilizando monitores especiais – os chamados lightfield displays –, a tecnologia consegue simular profundidade ao projetar ângulos de visão distintos para cada olho;
  • Além disso, o sistema monitora os movimentos da boca e dos ouvidos, garantindo que o som pareça originar-se exatamente da posição dos lábios, mesmo quando os participantes se movem;
  • Importante notar que essa experiência requer equipamentos específicos, não funcionando em monitores ou notebooks convencionais.

Desenvolvido a partir dos experimentos do Google Labs, o Starline é compatível tanto com o Google Meet quanto com o Zoom. A inovação se vale de técnicas avançadas de compressão de dados, o que elimina a necessidade de conexões de internet super rápidas ou incomuns. No entanto, detalhes sobre os preços do hardware e do serviço permanecem em sigilo.

O principal objetivo dessa nova tecnologia é humanizar a comunicação digital. Em um mundo onde a sobrecarga de mensagens, chamadas prolongadas e redes sociais incessantes podem desgastar as pessoas, o Starline surge como tentativa de aproximar o contato humano, tornando as interações menos mecânicas e mais autênticas.

Dave Shull, presidente da HP Solutions, comentou: “Muitas iniciativas tentaram reproduzir a sensação de estarmos frente a frente durante uma videochamada, algo que sempre se mostrou difícil. Essa tecnologia começa a romper a barreira da tela e a redefinir o que pode ser a colaboração, principalmente em situações onde a linguagem corporal compõe mais da metade da mensagem transmitida.”

Estudos realizados pelo Google reforçam esse potencial: os participantes das chamadas em 3D demonstraram estar mais engajados, utilizando mais gestos com as mãos, acenos e expressões faciais, além de relatarem menor cansaço e melhor desempenho em tarefas cognitivas complexas, quando comparados às videoconferências tradicionais em 2D.

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Outras big techs apostam em tecnologias similares

A HP não é a única empresa investindo em soluções de videoconferência de última geração. Jeetu Patel, vice-presidente executivo e diretor de produtos da Cisco, revelou que sua empresa também vem desenvolvendo tecnologias similares há anos, incluindo plataformas capazes de transmitir vídeo 3D de uma sala de conferência para dispositivos, como o Apple Vision Pro, demonstrando que a integração entre cultura e tecnologia está em pleno desenvolvimento.

No futuro, essas inovações em vídeo e áudio espacial devem abrir um leque de possibilidades para o trabalho remoto e híbrido – desde apresentações de negócios e reuniões de equipe até processos de recrutamento e apoio em saúde mental.

Homem usando o dispositivo e conversando com uma mulher
Por enquanto, não há liberação do sistema para o público (Imagem: Reprodução/YouTube/Google)

Contudo, como toda tecnologia emergente, a popularização do Starline dependerá de sua evolução e da redução dos custos. “Estou bastante animado com a perspectiva de torná-lo mais acessível e integrá-lo a uma variedade maior de dispositivos”, afirmou Shull.

Atualmente, o Starline opera em formato de comunicação individual, mas os desenvolvedores já estão trabalhando para expandir a experiência para interações que envolvam três ou mais pessoas de maneira natural. O desafio é levar essa sensação de presença real para além das salas de conferência executivas e torná-la disponível para um público mais amplo ao longo do tempo.

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Cabos submarinos: o plano da Otan para proteger a internet

Cortes de cabos submarinos deixaram organizações – entre elas, Otan e ONU – em alerta. Isso porque, além de energia, esses cabos transportam 95% da internet do planeta. E suspeita-se que os danos podem não ter ocorrido por acidente. Em outras palavras: há suspeitas de sabotagem.

A Otan anunciou, em janeiro, uma missão para aumentar a vigilância dos navios no Mar Báltico após cabos submarinos entre Estônia e Finlândia terem sido danificados, em dezembro de 2024. E a agência de tecnologia da ONU criou um órgão para aumentar a proteção de cabos submarinos.

Otan e ONU se mobilizam para proteger cabos submarinos de internet mundo afora

O chefe da Otan, Mark Rutte, disse na época que a missão, chamada “Baltic Sentry” (Sentinela Báltica, em tradução livre), envolveria drones, navios de guerra e aeronaves de patrulha.

Missão ‘Baltic Sentry’, da Otan, envolveria navios de guerra para proteger cabos submarinos (Imagem: AlejandroCarnicero/Shutterstock)

A Rússia não foi diretamente apontada como culpada pelo dano aos cabos no Mar Báltico. Mas Rutte informou que a Otan intensificaria o monitoramento da “frota sombra” (navios sem propriedade clara usados para transportar produtos petrolíferos sob embargo) de Moscou.

Rutte acrescentou que a Otan responderia de maneira firme a incidentes envolvendo cabos submarinos, com mais abordagens a embarcações suspeitas. E, se necessário, sua apreensão. Mas ele se recusou a compartilhar mais detalhes sobre o número de ativos que fariam parte da iniciativa.

Órgão da ONU para proteger cabos submarinos

A agência de tecnologia da ONU anunciou um novo órgão, em dezembro de 2024, para aumentar a proteção dos cabos submarinos. Entre os objetivos dele, estão: ajudar a reforçar os cabos contra danos e acelerar os reparos.

O Corpo Consultivo Internacional para a Resiliência de Cabos Submarinos é composto por 40 especialistas dos setores público e privado. Entre eles, estão representantes de operadores de cabos submarinos, empresas de telecomunicações e agências governamentais.

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Ilustração de cabos submarinos no Mar Vermelho
Cabos submarinos de energia e internet podem ser danificados tanto por acidente quanto por sabotagem (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

Rupturas podem ser causadas por infraestrutura envelhecida, clima, acidentes. E, também, por sabotagem, como o corte de cabos submarinos no Mar Báltico.

O Secretário-Geral Adjunto da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Tomas Lamanauskas, disse que a UIT recebia relatórios sobre supostas sabotagens. Mas acrescentou que não estava no seu escopo investigar nem atribuir culpados, segundo a Reuters.

Por outro lado, Lamanauskas disse esperar que o novo órgão ajudasse a resolver interrupções, independentemente da causa, para restaurar os serviços mais rapidamente. A ver se vai ser o suficiente.

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IA produz conteúdo original? E os direitos autorais? Especialistas opinam

O Olhar Digital comemorou 20 anos no evento Spotlight, que explorou os efeitos da inteligência artificial no mercado. A palestra Criatividade e Tecnologia: O papel da IA no Futuro da atenção abordou o papel da tecnologia no mercado da atenção e informação, como na produção de conteúdo e no jornalismo. Por exemplo, a IA produz conteúdo original? E como lidar com os direitos autorais dessa produção?

Especialistas opinaram. Entre eles, Guilherme Ravache, empreendedor e colunista do Valor Econômico; Rafaela Lotto, sócia e head da empresa de influenciadores YOUPIX; Flávio Moreira, jornalista de estratégia e inovação no mercado de mídia e atual Coordenador de Parcerias e Estratégia do InfoMoney; e Pyr Marcondes, investidor, jornalista e sócio sênior do Pipeline Group.

Painel reuniu especialistas do setor de influência e jornalismo (Imagem: João Neto/Reprodução)

Big techs estão vivendo momento importante com IA

Guilherme Ravache, que mediou a conversa, começou o papo com uma analogia interessante: com a inteligência artificial, as big techs estão vivendo um momento semelhante ao da popularização da internet, quando o jornalismo impresso teve que se adaptar para o ambiente digital. Agora, é a vez das empresas de tecnologia se reinventarem. Nesse processo, elas terão que investir muito dinheiro – e possivelmente perderão muito dinheiro.

Mas estaria o mercado saturado dessa inovação?

Para Rafaela Lotto, que trabalha com influenciadores, a IA surgiu como um elemento a se prestar atenção, mas veio acompanhado de um certo alarmismo (como a possibilidade de substituição de trabalhadores humanos pelas máquinas). Ela tranquiliza:

Olhamos para o aspecto humano da influência. O influenciador coloca o contexto em um produto ou marca de uma forma que nenhuma outra mídia consegue. O mercado está saturado da influência? Não está saturado do conteúdo, mas sim do conteúdo igual.

Rafaela Lotto

Ela cita os resultados de uma pesquisa que conduziu no âmbito interno de YOUPIX. Um dos destaques foi que as pessoas se sentem menos incentivadas a consumir um conteúdo criado por IA. Ou seja, ao mesmo tempo que a tecnologia permite aumentar a criação e outros processos, não chega a ser uma ameaça aos humanos. Lotto a enxerga como uma forma de aumentar a produção.

Rafaela Lotto enxerga IA como aliada, mas que não substitui humanos (Imagem: João Neto/Reprodução)

IA x conteúdo de qualidade

O aumento da produção não significa qualidade. No jornalismo, isso é algo a se pensar.

Flávio Moreira destaca que, considerando que o Brasil é um país grande e que nem sempre as notícias chegam em todos os lugares, uma produção de menos qualidade feita com IA, mas que chegue em mais lugares, está cumprindo um papel que o jornalismo não conseguiu.

No entanto, há o lado contrário: “em locais onde o conteúdo é servido, a qualidade faz diferença”, afirma. Ele também lembra a importância de não ter apenas um “conteúdo commodity” para conquistar mercado.

Já para Pyr Marcondes, a questão não é necessariamente a qualidade. A IA está presente desde a produção até a edição, distribuição e comercialização. A questão é: o quanto os leitores conseguem perceber a diferença. Ele chama atenção para a importância de manter a qualidade mesmo usando inteligência artificial, com um processo de edição ou revisão refinado.

Ravache aproveitou para emendar uma questão em alta atualmente: devemos nos preocupar com a IA? Marcondes, que usa a tecnologia ativamente em seu dia a dia para produção de conteúdo, tem uma resposta ampla: depende. Para quem enxerga a IA como um bônus, ela pode ser boa, não um motivo de medo. Já quem não a vê assim, pode não sobreviver no mercado – e aí está o problema.

Depende quem tem medo e o quanto você está preparado. É inevitável, acho que temos todos que nos adaptar.

Pyr Marcondes

Flávio Moreira analisou IA no âmbito do jornalismo (Imagem: João Neto/Reprodução)

Inteligência artificial produz conteúdo original?

Ravache lembra que, com a inteligência artificial, o valor do produto muda. Estaria a IA produzindo conteúdo original? E isso é bom ou ruim?

Para Flávio Moreira, se os produtores treinarem a tecnologia para produzir conteúdo original a seu favor, chegará um momento que a máquina vai se retroalimentar e nada mais será original. Seria um paradoxo. Ele dá um exemplo: se o Google começar a oferecer um resultado pronto baseado em um site, mas sem necessidade do usuário clicar no link, o buscador estaria ‘matando’ o modelo de negócio do site. Porém, se o site ‘morrer’, o Google não terá mais conteúdo para exibir.

Nesse sentido, Rafaela Lotto destaca a importância de um conteúdo autêntico, que dialogue com o público. No caso dos influenciadores, não adianta produzir mais, se o público não se sentir conectado.

O algoritmo vai servir aquilo que a audiência gosta de receber… que muitas vezes é o que dialoga com o público pela autenticidade. A cópia pela cópia, ou pela IA, não é original. Por que um vídeo funciona mais do que outro? Não ter cara de publicidade funciona muito melhor. A capacidade do criador de conteúdo é criar comunidade, algo que a IA não faz.

Rafaela Lotto

Ela também destaca a criatividade do criador brasileiro, algo que a IA não consegue alcançar. A vantagem da tecnologia é permitir exponenciar a criatividade.

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Já Pyr Marcondes acredita em uma espécie de ‘terceira via’. Ela cita uma situação curiosa: ele usa chatbots rotineiramente para produzir textos personalizados. Certo dia, foi viajar e pediu dicas para a IA. Quando voltou de viagem, a ferramenta perguntou qual foi a parte favorita do passeio e ele respondeu que havia sido a miscigenação cultural. Então, a IA sugeriu que ele se aprofundasse no tema em um artigo para as redes sociais. Marcondes teve uma nova ideia: pediu que a própria ferramenta escrevesse esse artigo, o qual, no final, ele editou antes de publicar.

Ele destaca como os humanos têm criatividade e como a IA tem criatividade, de jeitos diferentes. Em ambos os casos, as produções são originais, ainda que de formas diferentes. No entanto, se trabalharmos em conjunto com a tecnologia (como ele fez), podemos criar um terceiro tipo de criatividade.

Pyr Marcondes acredita na união entre humanos e IA para produção de conteúdo original (Imagem: João Neto/Reprodução)

E onde ficam os direitos autorais?

Rafaela lembra como, no âmbito da publicidade e da produção de conteúdo para influenciadores, direitos autorais são pouco regulados. Isso porque é praticamente impossível definir o “dono de um conteúdo”. Flávio concorda: o jornalismo tem o mesmo problema. Até hoje, não definimos, dentro da profissão, quem é o “dono da notícia”.

Ambos acreditam que a IA pode ajudar a identificar quem foi o primeiro a produzir tal conteúdo ou o fez com mais detalhamento. Ainda assim, não temos uma definição de autoria exata.

Já Pyr defende que, com tanto conteúdo disponível, chega um momento em “perdemos a capacidade de identificar originalidade”. E quando identificarmos, o que faremos? Para ele, direito autoral é uma “discussão perdida”.

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Gemini: você poderá conversar em chamada de vídeo com a IA

O Google implementou uma função muito aguardada no Gemini Live, sua ferramenta de IA para conversação contínua: em breve, será possível compartilhar a tela e realizar chamadas de vídeo com o assistente. A novidade foi anunciada durante o Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, e permite que a IA interaja com os arredores do usuário em tempo real.

O Gemini Live existe desde agosto do ano passado em uma tentativa de competir com o ChatGPT Voice Mode, que também permite interação de voz.

Novidade estará disponível para dispositivos Android em breve (Imagem: FilipArtLab / Shutterstock.com)

Chamadas de vídeo com o Gemini

Desde o lançamento, o Gemini já possui a capacidade de “ver” através da câmera do celular. A intenção é permitir que a IA observe os arredores do usuário para interagir melhor durante as conversas.

Os recursos de compartilhamento de tela e chamada de vídeo aumentam essa interação. Por exemplo, é possível perguntar para o assistente de IA sobre algo que está ao seu redor.

Um vídeo de demonstração do Gemini Live mostra o recurso em ação: um ceramista pergunta à ferramenta quais esmaltes a IA recomenda para vasos recém-queimados com um “visual moderno”. E o Gemini responde, com base no que vê. Veja:

Competição com o ChatGPT

  • O Gemini Live foi introduzido pelo Google para competir com o ChatGPT Voice Mode, que também permite que usuários conversem com a IA em tempo real para respostas mais interativas;
  • A atualização vem pouco tempo depois da empresa lançar o Gemini 2.0 Pro e o modelo de raciocínio Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental, com desempenho melhorado e capacidade de “pensar”;
  • A OpenAI também tem seu próprio modelo desse tipo, o recente Operator.
Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Gemini Live é o modelo de conversação contínua da IA (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Leia mais:

Quando o Gemini Live atualizado estará disponível?

De acordo com o site Mashable, a atualização será lançada para dispositivos Android no final de março (o dia exato não foi revelado). Inicialmente, apenas assinantes do Gemini Advanced terão acesso.

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5G vai dominar redes móveis em 4 anos e alcançar 8,4 bilhões de conexões

Um relatório da 5G Americas e da Omdia projeta que, até 2029, o 5G será responsável por 8,4 bilhões de conexões móveis por todo o mundo, representando 59% da base global de redes móveis em celulares.

Desde o terceiro trimestre de 2024, o 5G já ultrapassou 2 bilhões de usuários globalmente. Nesse período, segundo o relatório, mais de 170 milhões de novas conexões foram ativadas, o que representa um crescimento de 48% em relação ao ano anterior.

No total, a expectativa é que o número de usuários de 5G quadruplicará nos próximos quatro anos, passando dos atuais cerca de 2 bilhões para 8,4 bilhões.

A empresa 5G Américas prevê grandes números e resultados para a quinta geração de rede móvel. (Imagem: divulgação/5G Américas)

“Superar 2 bilhões de conexões 5G a nível mundial é mais do que apenas um marco – é uma prova do poder transformador dessa tecnologia na revolução das indústrias e economias em todo o mundo”, afirma Viet Nguyen, presidente da 5G Américas. “À medida que o 5G evolui para o 5G Avançado, o seu papel na promoção da inovação e da conectividade só se tornará mais forte”

5G nas Américas

Os números nas Américas também tiveram um aumento significativo e otimista. (Imagem: Shutterstock/Jozsef Bagota)

Na América Latina, o número de conexões 5G chegou a 67 milhões no terceiro trimestre de 2024, segundo o relatório, com um acréscimo de 11 milhões no período. Em comparação com o mesmo período de 2023, o crescimento foi de 19%. Porém, o 4G segue sendo dominante na região, representando 74% das conexões móveis.

Brasil, Chile, Porto Rico e Uruguai continuam sendo os mercados com maior penetração de serviços móveis 5G na América Latina e no Caribe. A principal barreira para a adoção da mais nova geração é a falta de aparelhos de baixo custo, já que quem substitui o telefone não necessariamente adquire um aparelho adaptado para essa tecnologia.

Jose Otero, vice-presidente da 5G Americas para América Latina e Caribe

Já na América do Norte, a quinta geração de redes móveis alcançou 264 milhões de conexões no mesmo período. Esse montante representa um acréscimo de 22 milhões de usuários na região e uma alta de 9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, a tecnologia representa 37% de todas as conexões móveis da região e deve superar o 4G em 2025.

O 5G já conta com 341 redes comerciais em operação em todo o mundo, sendo 14% delas na América Latina e 5% na América do Norte.

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Sabia que o passaporte brasileiro tem chip? Entenda como ele funciona e para que serve

O passaporte brasileiro já passou por algumas vezes, trazendo alterações que vão além do modelo de sua capa. Ao longo dos anos, foram inseridos novas medidas de segurança, como os dados biométricos, e também aconteceram mudanças na forma de pedir por um passaporte, sendo adotado o agendamento online.

O modelo mais recente entrou em vigor em 2023, com design temático que homenageia as regiões do Brasil, além de tecnologia antifraude.

Uma dessas mudanças aconteceu em 2010, quando foi inserido o chip eletrônico no passaporte. Desde então, o documento ganhou um tipo de retângulo na capa, sendo o símbolo internacional do Passaporte Eletrônico (e-Passport), que indica que ele possui um chip contendo as principais informações impressas.

Leia mais:

Se você nunca reparou nesse detalhe em seu passaporte, ou se já percebeu mas gostaria de saber mais informações sobre ele, confira a matéria abaixo sobre o assunto.

Modelo mais recente do passaporte, em vigor desde 2023. (Imagem: Polícia Federal/Divulgação)

Chip no passaporte brasileiro: onde fica e para que serve?

O chip do passaporte está localizado dentro do papel da contracapa do documento, a “capa” final, ocupando quase toda a sua área. Por isso, a contracapa não deve ser grampeada nem dobrada. Além disso, cadernetas de vacina e outros documentos podem ser fixadas na página 32 (penúltima página) ou anteriores, caso seja preciso.

É importante deixar claro que o chip pode ser danificado se for exposto ao calor, umidade, radiação, etc. Eles são testados pela Casa da Moeda antes do seu envio para o posto da Polícia Federal respectivo e, por isso, é raro que o chip seja danificado durante o transporte, por conta das condições da embalagem.

O documento permite que a comparação com os dados impressos seja automática, o que torna o controle migratório nos pontos de fronteira e nos aeroportos mais rápido. Isso porque as informações do chip são lidas assim que o documento é colocado na leitora. Por conta do Certificado Digital e do protocolo de autenticação EAC, o documento é considerado mais seguro.

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Modelo anterior do passaporte brasileiro, que já contava com o chip. (Imagem: Junior Pereira/iStock)

Como o chip do passaporte brasileiro funciona?

Desde 2010, o passaporte brasileiro é emitido como um passaporte eletrônico, contando com um dispositivo de gravação de dados, um chip. Seus dados são protegidos por Certificado Digital de Autenticação e por protocolo EAC (Extended Access Control), tendo gravados a fotografia facial, as impressões digitais dos dedos polegares e indicadores e os dados pessoais que estão na página de identificação do passaporte.

O chip funciona de forma simples: ele é um NFC (Near Field Communication), que permite a transmissão de dados por aproximação, e fica protegido por diversos mecanismos de segurança. Ele fica localizado na capa traseira do passaporte, e basta aproximá-lo da leitora durante a imigração para que os dados biométricos e pessoais do viajante sejam identificados.

O NFC é uma tecnologia de comunicação sem fio de curto alcance, que promove a troca de dados entre dispositivos compatíveis. Ele permite que eles se comuniquem ao serem aproximados, sem a necessidade de contato físico direto. É o mesmo tipo que usamos em nosso cotidiano, nos pagamentos por aproximação em dispositivos como celulares e smartwatches.

O passaporte eletrônico é considerado uma das soluções mais avançadas do mundo, que torna mais seguro e ágil o controle migratório, diminuindo a necessidade de intervenção manual pelos agentes de imigração. Além disso, vale informar que os dados armazenados no chip NFC são criptografados para maior segurança, tornando mais difícil a falsificação ou adulteração do documento.

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O passaporte eletrônico é considerado uma das soluções mais avançadas do mundo, que torna mais seguro e ágil o controle migratório. (Imagem: Polícia Federal/Divulgação)

Desde seu lançamento em 2010, todos os passaportes emitidos são eletrônicos e já possuem a tecnologia. Caso aconteça falha na leitura do chip nos portais migratórios durante o primeiro uso do passaporte, não significa necessariamente que aconteceu um dano. O governo recomenda o procedimento a seguir:

  • Caso possua celular com tecnologia NFC, instale o aplicativo Read ID – NFC Passport Reader, disponível para Android e iOS, e siga as instruções do aplicativo para testar a integridade do chip do passaporte;
  • Caso não tenha como realizar o teste pelo aplicativo ou se o aplicativo indicar perda de integridade do chip, recomendamos que leve a caderneta ao posto de emissão de passaportes mais próximo, para que verifiquem a caderneta ou encaminhem a alguma unidade que possa fazer a verificação. Em caso de dúvida ou de comprovação de danificação ocorrida antes da entrega do passaporte, será emitida nova caderneta sem custos. No caso de danificação ocorrida após a entrega do passaporte ao titular, será necessário pagar pela emissão de nova caderneta.
Onde se faz um passaporte?

No Brasil, o passaporte é emitido pela Polícia Federal em postos de atendimento, mediante prévio agendamento, feito no site oficial da Polícia Federal, dentro do site do Governo Federal.

Quanto tempo demora para o passaporte ficar pronto?

O passaporte fica pronto em média entre 6 e 10 dias úteis depois do atendimento presencial na Polícia Federal. Contudo, o prazo pode variar de acordo com a região do país e da demanda no posto de atendimento.

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Desde seu lançamento em 2010, todos os passaportes emitidos são eletrônicos e já possuem a tecnologia. (Imagem: BrasilNut1/iStock)

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Rival da OpenAI, Anthropic acaba de ficar mais bilionária

A startup de IA Anthropic (uma das principais rivais da OpenAI) finalizou uma rodada de investimentos nesta segunda-feira (3) com arrecadação de US$ 3,5 bilhões (R$ 20,4 bilhões). Agora, está avaliada em US$ 61,5 bilhões (quase R$ 600 bilhões).

A empresa revelou que usará o valor para avançar no desenvolvimento de sistemas de IA de próxima geração. A rodada aconteceu pouco depois do lançamento do Claude 3.7 Sonnet, um modelo de raciocínio híbrido que visa simplificar o uso da tecnologia em um único local. O Olhar Digital reportou aqui.

Recentemente, desenvolvedora lançou versão atualizada de modelo de IA de raciocínio (Imagem: Robert Way / Shutterstock)

Anthropic está mais bilionária – mas deve gastar boa parte em breve

A rodada de arrecadação já estava acontecendo há alguns dias e finalmente terminou. O processo foi liderado pela Lightspeed Venture Partners, com participação de outras empresas. A Anthropic confirmou ao site CNBC que, depois dos novos investimentos, está avaliada em US$ 61,5 bilhões.

Em uma postagem de blog, a startup revelou que vai usar o investimento para avançar no “desenvolvimento de sistemas de IA de próxima geração, expandir sua capacidade de computação, aprofundar sua pesquisa em interpretabilidade e alinhamento mecanicistas, e acelerar sua expansão internacional”.

A Anthropic está focada no desenvolvimento de sistemas de IA que podem servir como verdadeiros colaboradores, trabalhando ao lado de equipes para lidar com projetos complexos, sintetizar informações em todos os campos e ajudar organizações a atingir impactos descomunais.

Anthropic

A Anthropic está crescendo, com um aumento de receita de 30% só em 2025. No entanto, de acordo com o site The Information, US$ 3 bilhões devem ser gastos ainda este ano com o desenvolvimento de IA.

Logo da Anthropic
Modelo da Anthropic estará disponível na Alexa+ (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Anthropic tem uma nova direção no mercado de IA

A maioria das desenvolvedoras de IA, como a própria OpenAI, tem uma variedade de opções de ferramentas para diferentes finalidades. Por exemplo, modelos de linguagem “mais simples” acabam separados daqueles “de raciocínio”, que são capazes de ‘pensar’ e resolver problemas de forma mais complexa. Seria o caso do GPT contra o Operator.

A Anthropic quer fazer diferente. Com o lançamento do Claude 3.7 Sonnet, a empresa quer unir todas as opções em um único produto. Basta o usuário decidir se quer uma resposta mais rápida (para problemas simples) ou demorada (para questões complexas), sem se desdobrar em diferentes ferramentas.

O objetivo é simplificar a experiência do usuário. A desenvolvedora também está trabalhando em assinaturas, agentes de IA e expansão para outros países, já tendo aberto escritórios na Europa.

Leia mais:

Desenvolvedora é parceria da Amazon

  • A Anthropic também está estreitando laços com a Amazon. Depois de investimentos iniciais, a big tech investiu US$ 4 bilhões adicionais na empresa no final do ano passado;
  • Além disso, anunciou que trabalharia junto da Anthropic para otimizar seus chips de IA personalizados e usar os produtos da empresa em sua Alexa atualizada.

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