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Zuckerberg queria “neutralizar” rivais como o Instagram, diz FTC

O julgamento antitruste contra a Meta avançou nesta semana com novos documentos e declarações que lançam luz sobre a estratégia da empresa em relação a seus principais aplicativos. Durante seu segundo dia de depoimento no tribunal federal em Washington, D.C., o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, foi confrontado com e-mails internos e pressionado a explicar motivações anteriores para a compra do Instagram, em 2012.

Segundo o Wall Street Journal, um dos documentos apresentados no julgamento mostra Zuckerberg cogitando, em 2018, separar o Instagram como uma empresa independente diante da possibilidade crescente de ações regulatórias.

“Estou começando a me perguntar se desmembrar o Instagram não seria a única estrutura capaz de alcançar uma série de objetivos importantes”, escreveu. Ele também afirmou que havia uma “chance não trivial” de que, nos próximos cinco a dez anos, a empresa — na época chamada de Facebook — fosse forçada a separar tanto o Instagram quanto o WhatsApp.

Mark Zuckerberg foi interrogado no segundo dia de depoimento em ação antitruste contra a Meta (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Zuckerberg foi pressionado a admitir intenção de “neutralizar” concorrência

O Washington Post relatou que o advogado da FTC, Daniel Matheson, pressionou Zuckerberg sobre mensagens internas de 2012 em que o executivo discute o valor de adquirir aplicativos móveis como o Instagram e o Path. Em uma dessas trocas, ele afirma considerar o quanto a empresa deveria estar disposta a pagar por aplicativos que estavam “construindo redes que competem com a nossa”.

“[O que] tenho pensado recentemente é quanto deveríamos estar dispostos a pagar para adquirir empresas de aplicativos móveis como Instagram e Path, que estão construindo redes que competem com as nossas”, escreveu Zuckerberg em 2012, em e-mail para David Ebersman, então diretor financeiro da empresa. Quando questionado por Ebersman se ele queria “neutralizar um potencial concorrente”, Zuckerberg respondeu afirmativamente.

Ainda segundo o Washington Post, Matheson destacou que em nenhuma das mensagens Zuckerberg mencionava “melhorar o Instagram” como motivação para a aquisição, e sim o fato de a plataforma representar uma ameaça crescente.

Confrontado com essas declarações, Zuckerberg respondeu: “Não tenho certeza da bagunça completa do que escrevi”.

Instagram tinha tecnologia superior à do Facebook, diz CEO

Em outro trecho do julgamento, relatado pela CNBC, Zuckerberg afirmou que o Facebook avaliava se deveria construir ou comprar um aplicativo de câmera próprio. Ele reconheceu que o Instagram era superior tecnicamente: “Estávamos fazendo uma análise de construir versus comprar. Achei que o Instagram era melhor nisso, então pensei que era melhor comprá-los.”

Essa declaração reforça a acusação da FTC de que a Meta adotou uma estratégia de “comprar ou enterrar” potenciais concorrentes para manter uma posição dominante no mercado de redes sociais. A Reuters também citou um e-mail antigo, de 2008, no qual Zuckerberg teria dito que “é melhor comprar do que competir”.

Dificuldades recorrentes em desenvolver novos apps

Zuckerberg também admitiu, segundo a Reuters, que a Meta falhou repetidamente ao tentar desenvolver novos aplicativos por conta própria. “Construir um novo aplicativo é difícil e, na maioria das vezes, quando tentamos, ele não teve muita tração”, disse no tribunal. Ele acrescentou que a empresa tentou lançar dezenas de apps ao longo dos anos, mas que “a maioria não foi para frente”.

A FTC argumenta que esse histórico reforça o motivo pelo qual a empresa passou a adquirir rivais em vez de investir em soluções próprias.

Meta contesta definição de mercado usada pela FTC

A Meta, por sua vez, contesta o processo sob o argumento de que o mercado de redes sociais foi definido de forma equivocada pela FTC. A empresa argumenta que enfrenta forte concorrência de plataformas como TikTok (ByteDance), YouTube (Alphabet) e iMessage (Apple), que não foram incluídas na definição de mercado da agência.

Logo do TikTok em um smartphone que está em cima de um notebook
Meta argumenta que enfrenta forte concorrência de plataformas como o TikTok (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Outro ponto levantado pela FTC é que, mesmo com acesso gratuito às plataformas, os usuários são prejudicados pelo aumento de anúncios — consequência, segundo a agência, da falta de competição. Zuckerberg respondeu, de acordo com a Reuters, que o aumento de publicidade não necessariamente reduz a qualidade do serviço.

“Nosso sistema é projetado para mostrar mais anúncios para pessoas que gostam de ver conteúdo publicitário”, afirmou. Ele acrescentou que a empresa chegou a considerar criar um feed totalmente composto por anúncios, embora a ideia não tenha sido implementada.

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Meta pode ser obrigada a vender Instagram e WhatsApp

A FTC entrou com o processo em 2020, ainda durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump, e defende que a Meta desfaça as aquisições do Instagram e do WhatsApp, sob a alegação de que ambas foram feitas para sufocar a concorrência. Como destacou a The Verge, se a FTC vencer o caso, a empresa pode ser obrigada a se desfazer dessas plataformas, que hoje são centrais na receita de publicidade da companhia.

Segundo dados da consultoria eMarketer mencionados pelo Washington Post, o Instagram deve representar mais da metade da receita da Meta no mercado norte-americano em 2025.

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Anthropic na frente? Nova IA de voz promete conversas mais naturais

A Anthropic, empresa de inteligência artificial fundada por ex-pesquisadores da OpenAI, está prestes a entrar na competição de assistentes de voz com IA. A empresa planeja liberar um novo recurso de “modo de voz” integrado ao seu chatbot Claude AI, com lançamento previsto para este mês.

De acordo com informações divulgadas, a Anthropic está desenvolvendo três vozes distintas para a versão em inglês do recurso, denominadas Airy, Mellow e Buttery.

Anthropic prepara assistente de voz

O lançamento coloca a empresa em confronto direto com a OpenAI, que já oferece um recurso semelhante no ChatGPT. O desenvolvimento do modo de voz, inclusive, já havia sido sugerido anteriormente.

Em entrevista ao Financial Times no mês passado, Mike Kreiger, diretor de produtos da Anthropic, confirmou que a empresa estava trabalhando em protótipos de voz, reconhecendo a utilidade dessa modalidade.

Além disso, uma empresa de pesquisa de aplicativos descobriu referências ao modo de voz no aplicativo iOS da Anthropic, o que foi posteriormente confirmado.

Variedade de opções sugere uma busca por personalização e adaptação aos diferentes gostos dos usuários. (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

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Além do desenvolvimento do modo de voz, a Anthropic tem investido em outras áreas para consolidar sua posição no mercado de IA. Recentemente, a empresa lançou um plano de assinatura de US$ 200 por mês para usuários “avançados” e anunciou uma nova ferramenta de IA focada em pesquisa.

O assistente de inteligência artificial Claude agora também se integra ao Google Workspace, permitindo acesso a dados do Gmail, Google Docs e Google Agenda. Essa integração, em versão beta, visa aumentar a utilidade do Claude em tarefas como recuperação de informações, revisão de documentos e organização de agendas dentro do ambiente Google.

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Claude, chatbot da Anthropic, agora pode ler seus e-mails

A Anthropic anunciou que o Claude agora pode ser integrado ao Google Workspace, permitindo que o assistente de inteligência artificial acesse informações do Gmail, Google Docs e Google Agenda.

Essa novidade, disponível em versão beta para todos os clientes, visa tornar o Claude mais útil em tarefas como acessar dados, revisar documentos e organizar compromissos dentro do ecossistema do Google.

Usuários do plano Enterprise têm acesso a recursos adicionais, como uma catalogação avançada de documentos, que oferece maior velocidade e precisão na busca por informações.

A Anthropic afirma que controles especiais de segurança foram implementados, embora ainda haja dúvidas sobre como Claude lida com dados confidenciais e se o usuário pode limitar ou impedir o acesso a certos conteúdos.

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O Claude agora pode acessar informações pessoais no Google Workspace e ajudar nas tarefas diárias com mais precisão – Imagem: Anthropic

Modo “Pesquisa” também foi lançado

  • Outro novo recurso é o modo Pesquisa, que promete respostas mais completas e analíticas a perguntas abertas, incluindo citações para verificação de fatos.
  • Esse modo pode ser usado em conjunto com o acesso ao Workspace, o que torna o Claude especialmente útil para trabalhos acadêmicos, projetos e tarefas complexas.
  • A Pesquisa está disponível em beta para usuários dos planos Max, Team e Enterprise nos EUA, Japão e Brasil.

O Claude (ainda) não envia e-mails

Apesar da integração, o Claude ainda não pode agendar eventos nem enviar e-mails, o que pode reduzir preocupações de privacidade.

Segundo a empresa, os dados de usuários não são usados para treinar os modelos, e o acesso é sempre limitado às credenciais específicas de cada usuário ou organização.

As atualizações fazem parte de uma estratégia da Anthropic para tornar o Claude mais competitivo frente a rivais como o ChatGPT, que ainda mantém uma base de usuários significativamente maior.

Com recursos para leitura de arquivos e e-mails no ecossistema do Google, o Claude terá a capacidade de fornecer respostas mais precisas ao usuários – Imagem: Anthropic

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OpenAI x Musk: ChatGPT pode ganhar rede social parecida com o X

A OpenAI está desenvolvendo uma rede social parecida com o X (antigo Twitter), de Elon Musk. Pelo menos é o que dizem várias fontes familiarizadas com o assunto consultadas pelo The Verge. Uma das possibilidades é que a rede seja integrada ao ChatGPT.

De acordo com as fontes, o projeto está em estágios iniciais, mas já conta com um protótipo focado nas ferramentas de geração de imagem da desenvolvedora.

A possibilidade de OpenAI lançar uma rede social acirraria ainda mais a briga da empresa (e do CEO Sam Altman) com Musk.

Altman acusa Elon Musk de tentar atrapalhar a transição da OpenAI em empresa lucrativa (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

ChatGPT pode ter uma rede social

Apesar do projeto estar em estágios iniciais de desenvolvimento, Altman já estaria pedindo para que pessoas testassem e dessem feedbacks na rede social.

São duas possibilidades: a plataforma pode ser lançada como um aplicativo separado ou integrada ao feed do ChatGPT. Essa segunda opção certamente ajudaria na popularidade, já que o chatbot se tornou o aplicativo mais baixado do mundo em março. Não está claro qual será o rumo que a OpenAI vai tomar.

As fontes ainda indicaram que a rede social é bem parecida com o X, de Elon Musk.

Pessoa utilizando o ChatGPT no celular
Uma das possibilidades é que a rede social seja integrada ao ChatGPT (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)

OpenAI x Musk: briga pode ficar ainda mais acirrada

Musk é cofundador da OpenAI ao lado de Sam Altman. A empresa anunciou no ano passado que faria uma transição de organização sem fins lucrativos para uma empresa lucrativa, o que não agradou o bilionário. Ele acredita que, ao virar lucrativa, a desenvolvedora deixaria de lado seu propósito inicial de construir IAs que beneficiam a humanidade. O executivo abriu um processo contra a companhia.

Do outro lado, Altman argumenta que o processo e as acusações de Musk (que inclusive fez uma proposta para comprar a OpenAI) visam desacelerar a transição e beneficiar a própria empresa de Musk, a xAI, também de inteligência artificial.

Se as fontes estiverem certas e a desenvolvedora realmente estiver planejando uma rede social (e pior: parecida com o X), deve colocar ainda mais lenha nessa fogueira.

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Como a Europa está se preparando para uma futura guerra

A guerra entre Rússia e Ucrânia reavivou os temores de novos conflitos armados na Europa. Palco de grandes destruições ao longo da história, especialmente durante as duas grandes guerras mundiais, o continente busca formas de estar preparado para o futuro.

O maior medo é de que o regime de Vladimir Putin resolva avançar para outras regiões. Por conta disso, as autoridades europeias estão oferecendo orientações básicas de segurança aos cidadãos, como guias de sobrevivência e simulações de retirada.

Garagens e estações de metrô podem virar bunkers em guerra

  • A Comissão Europeia orientou todos os cidadãos a estocar alimentos suficientes e outros suprimentos essenciais para sustentá-los por pelo menos 72 horas em caso de crise.
  • Alguns países também divulgaram suas próprias orientações para emergências.
  • É o caso da Suécia, que emitiu um guia de sobrevivência instruindo os suecos sobre como os avisos seriam emitidos em caso de guerra, incluindo um sistema de alerta externo.
  • O documento oferece dicas sobre onde procurar abrigo durante um ataque aéreo, incluindo porões, garagens e estações de metrô subterrâneas.
Conflito no leste europeu pode chegar a outros países (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

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Conscientizar a população é um desafio

Apesar de todos os alertas, existe uma preocupação em relação ao cumprimento das recomendações pela população. Claudia Major, vice-presidente sênior de segurança transatlântica do German Marshall Fund, disse à CNN que os conselhos devem ser levados a sério.

No entanto, ela destaca que em alguns países a população pode não estar tão preocupada assim a ponto de seguir as recomendações.

Segundo a especialista, a ameaça existencial representada pela Rússia é real nos estados bálticos, mas não em outros países.

Temor de uma nova guerra na Europa é real (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

Portugal, Itália e Reino Unido são citados como países onde a ameaça está menos presente na consciência nacional. Nestes locais existe maior preocupação com ameaças de terrorismo, por exemplo, o que pode fazer com que os cidadãos não fiquem 100% alertas.

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Apple bate recorde de exportação de iPhones da Índia para os EUA

A Apple ampliou as exportações de iPhones da Índia para os Estados Unidos, atingindo um valor recorde de US$ 2 bilhões em março. A estratégia foi impulsionada por preocupações com possíveis tarifas impostas pelo governo Trump.

Dados alfandegários revelam que a gigante da tecnologia fretou voos de carga para transportar 600 toneladas de iPhones, buscando garantir um estoque robusto em um de seus principais mercados.

iPhones da Índia para evitar tarifas nos EUA

A medida da Apple foi uma resposta direta à iminente ameaça de tarifas elevadas. Os EUA impuseram tarifas de 26% sobre as importações da Índia, enquanto a China enfrentava taxas superiores a 100%.

A Foxconn e a Tata Electronics, principais fornecedoras da Apple na Índia, foram os pilares dessa operação logística sem precedentes. A Foxconn, sozinha, exportou US$ 1,31 bilhão em iPhones em março, um valor que superou a soma das remessas de janeiro e fevereiro.

A Tata Electronics contribuiu com US$ 612 milhões, demonstrando o aumento significativo na produção indiana e a importância do país na cadeia de suprimentos da Apple.

A empresa optou por transportar os iPhones por via aérea para evitar atrasos e garantir que seus produtos chegassem ao mercado americano antes que as tarifas entrassem em vigor. (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

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A operação logística foi complexa e exigiu coordenação entre a Apple, seus fornecedores e as autoridades indianas. Voos de carga foram fretados para transportar os iPhones do terminal de carga aérea de Chennai para diversos destinos nos EUA, incluindo Los Angeles, Nova York e Chicago. A Apple também pressionou as autoridades aeroportuárias indianas para agilizar o processo de desembaraço aduaneiro, reduzindo o tempo de espera de 30 para 6 horas.

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Fim da Terra de Ninguém? Brasil pode ter lei para uso de IA

Uma proposta de reforma do Código Civil brasileiro, ainda sob análise no Senado, inclui pela primeira vez normas para o uso de inteligência artificial (IA). A ideia é garantir mais segurança, transparência e responsabilidade no uso dessa tecnologia, que já faz parte do seu dia a dia (mesmo quando você nem percebe).

Pelo texto, sempre que um serviço usar inteligência artificial, isso teria que ser informado de forma clara. Ou seja: ao lidar com um robô em vez de uma pessoa, por exemplo, você teria o direito de saber isso de antemão. E de maneira bem clara.

A proposta ainda será discutida nas comissões do Senado. E precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados antes de virar lei.

No novo Código Civil, IA precisaria seguir princípios éticos e respeitar direitos das pessoas

Além disso, os sistemas de IA precisariam seguir princípios éticos, respeitar os direitos das pessoas, permitir supervisão humana e ser “rastreáveis”. Isso quer dizer: tornar possível entender como eles chegaram a determinada decisão.

  • Também entram na lista regras sobre acessibilidade, para que ninguém fique de fora por dificuldades técnicas.
IA ficaria sob lupa da Lei em proposta de reforma do Código Civil brasileiro (Imagem: Thitisan/Shutterstock)

Essas mudanças fazem parte de uma tentativa maior de adaptar a legislação ao mundo digital. O novo texto também trata, por exemplo, da chamada “herança digital” — que inclui tudo que tem valor e está online, como criptomoedas, arquivos, contas e senhas.

Herança digital e locação por aplicativos também aparecem na proposta de reforma do Código Civil

Além do uso de IA, a proposta de reforma do Código Civil brasileiro aborda outros temas com tecnologia envolvida. Entre eles, estão a já citada “herança digital” e locação por aplicativos.

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Até locação por aplicativos, como ocorre no Airbnb, entrou na mira da proposta de reforma do Código Civil brasileiro (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Herança digital

A proposta inclui os bens digitais na herança de pessoas falecidas, desde que tenham valor econômico. Isso vale para senhas, redes sociais, arquivos de mensagens, fotos, vídeos, pontos em programas de fidelidade e outros.

Além disso, a reforma muda a ordem de quem tem direito à herança. Cônjuges e companheiros deixam de dividir a herança com filhos ou pais do falecido.

Locação por aplicativos (Airbnb, por exemplo)

A proposta permite que condomínios residenciais proíbam alugueis por aplicativos, como o Airbnb. A proibição só vale se estiver prevista na convenção do condomínio ou for aprovada em votação pelos moradores.

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Outros temas

O novo texto também trata de temas que não estejam tão relacionados a tecnologia. Por exemplo: reprodução assistida, doação de órgãos e casamentos/uniões. Você pode conferir os destaques sobre esses assuntos nesta reportagem da CNN Brasil.

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Não é São Paulo nem Rio: veja qual cidade brasileira foi considerada a mais inteligente do mundo

Tem sido cada vez mais comum ouvirmos falar de cidades inteligentes. Este termo foi criado para designar uma cidade que usa a tecnologia para promover o desenvolvimento econômico, social e ambiental de forma sustentável. 

Mas você sabia que uma cidade brasileira já foi eleita a mais inteligente do mundo? Isso aconteceu no ano de 2023, durante o evento World Smart City Awards, realizado em Barcelona, na Espanha. E aí, tem algum palpite?

Crescimento econômico e inclusão social

A grande vencedora desta premiação foi Curitiba. A capital paranaense foi reconhecida por suas iniciativas em desenvolvimento urbano sustentável. Desde 2018, a cidade vem implementando projetos que promovem o crescimento econômico e a inclusão social.

Curitiba foi eleita a cidade mais inteligente do mundo em 2023 (Imagem: Yes Drone/Shutterstock)

Um exemplo é a transformação de um antigo aterro sanitário em uma usina de energia solar, conhecida como Pirâmide Solar, que agora fornece energia limpa para a cidade. Além disso, as Fazendas Urbanas desempenham um papel crucial na segurança alimentar e na promoção da agricultura urbana.

A capital paranaense também investiu na modernização de sua infraestrutura, com a implementação da tecnologia 5G e a melhoria do sistema de iluminação pública. Segundo os responsáveis pela escolha, estas medidas têm melhorado significativamente a qualidade de vida da população.

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Transporte público de Curitiba foi elogiado internacionalmente (Imagem: P Photos Brazil/Shutterstock)

Referência para cidades do mundo todo

  • Outro ponto destacado em Curitiba é o sistema de transporte público.
  • Considerado um dos mais eficientes do Brasil, ele conta com estações-tubo e ônibus de alta capacidade.
  • O modelo de mobilidade urbana não apenas facilita o deslocamento dos cidadãos, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental.
  • Dessa forma, foi apontado como uma referência para cidades do mundo todo.

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Depois da realidade aumentada, temos a realidade… diminuída

Pesquisadores da Áustria e do Japão criaram um mecanismo que torna possível remover objetos de gravações ao vivo de ambientes tridimensionais sem atraso de tempo enquanto a câmera permanece em movimento.

Na prática, funciona como a contrapartida da realidade aumentada (RA), em que são inseridos objetos digitais em uma cena real. Na realidade diminuída (RD), objetos são removidos e o vazio é preenchido.

Até então, os métodos conhecidos para a RD exigiam muito poder computacional e só conseguiam gerar a cena adaptada com um atraso de tempo e, às vezes, representações incorretas, segundo os pesquisadores.

Uma folha marcada é removida da cena e substituída por um conteúdo de imagem realista Imagem: Graz/Divulgação)

O que tem de novo?

A equipe do Instituto de Computação Visual Universidade de Tecnologia de Graz se juntou com um grupo da Universidade Keio para combinar várias tecnologias e criar uma nova técnica para a RD. Funciona como um “photoshop para cenas 3D”, nas palavras de Shohei Mori, um dos participantes.

  • O método InpaintFusion utiliza a pintura 2D como ponto de partida e, em seguida, os objetos são eventualmente removidos de uma cena 3D;
  • As entradas do usuário na tela 2D são projetadas na cena 3D para possibilitar a definição das áreas a serem removidas;
  • Um quadro-chave serve como ponto de partida, e um fundo plausível é criado pela coleta e fusão de pixels correspondentes dos arredores do objeto a ser removido;
  • Para alcançar isso em 3D, as informações de cor e os dados de profundidade da cena digitalizada são otimizados simultaneamente para que o resultado pareça convincente mesmo se a perspectiva da câmera for alterada;
  • O projeto conseguiu aplicar a pintura 3D a dados de imagens 3D volumétricas (imagens multicamadas), o que leva a uma maior qualidade na percepção da distância do objeto.

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Área a ser coberta por vegetação é selecionada por ferramenta em vermelho (Imagem: Graz/Divulgação)

Diversas aplicações

A técnica vai além de remover elementos desagradáveis ​​de vídeos de férias, como podem pensar alguns. As aplicações da RD podem ser úteis para a simulação de mau funcionamento em conjuntos de dados de treinamento para veículos autônomos, por exemplo.

Na área médica, a RD pode contribuir removendo elementos que distraem do campo de visão das câmeras de gravação durante procedimentos cirúrgicos, fornecendo material de aprendizagem sem perturbações para os alunos.

“A tarefa agora é desenvolver os kits de ferramentas apropriados para que essas possibilidades possam ser disponibilizadas a um público mais amplo. Outro objetivo é a geração rápida e eficiente de modelos 3D a partir de um pequeno número de imagens individuais”, explicou Shohei Mori.

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Com iPhone 16e, Apple domina vendas globais de smartphones

A Apple assumiu a liderança de vendas globais de smartphones no primeiro trimestre de 2025, segundo relatório da consultoria Counterpoint Research.

A big tech americana respondeu por 19% do mercado, seguida por Samsung (18%), Xiaomi (14%), Vivo (8%) e OPPO (8%). Outras marcas somam 33% no período analisado.

Enquanto as vendas nos EUA, Europa e China permaneceram estáveis ​​ou em declínio, a Apple registrou crescimento de dois dígitos no Japão, Índia, Oriente Médio e África e Sudeste Asiático.

O desempenho positivo da empresa liderada por Tim Cook se deu “pelo lançamento do iPhone 16e em um trimestre não tradicional e pelo crescimento e expansão contínuos em seus mercados não essenciais”.

Vendas em países emergentes contribuíram para crescimento de vendas da Apple (Imagem: rukawajung/Shutterstock)

Cenário global

O mercado global de smartphones cresceu 3% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre. De acordo com o relatório, as quedas nos mercados desenvolvidos foram compensadas pelo crescimento na China, devido aos subsídios governamentais, e pela recuperação contínua em regiões da América Latina, Ásia-Pacífico e Oriente Médio e África.

“As crescentes incertezas econômicas causadas por tarifas provavelmente prejudicarão a demanda do consumidor em todos os mercados, especialmente nos EUA. Agora, esperamos que os volumes diminuam ligeiramente em relação ao ano anterior em 2025”, diz o documento.

Os analistas acreditam que a proliferação de novas tecnologias, como GenAI e dobráveis vai continuar, mas ponderou que as empresas “precisam monitorar cuidadosamente a demanda no futuro”.

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Modelo “Ultra” contribuiu para as vendas da série S25 (Imagem: Samsung / Divulgação)

Outras marcas

Com o lançamento tardio da série S25, a Samsung registrou fôlego após o carro-chefe da nova linha e os novos dispositivos da série A. As vendas da fabricante sul-coreana cresceram dois dígitos em março. O modelo “Ultra” contribuiu para as vendas da série S25.

Já a Xiaomi conquistou participação de mercado global e internacional, especialmente com a linha “premium” na China e também à incursão “bem-sucedida” em veículos elétricos, segundo o relatório.

A marca com o crescimento mais rápido entre as cinco primeiras, a Vivo, subiu para o quarto lugar, graças à sua alta exposição ao aquecido mercado chinês e à expansão para mercados emergentes, incluindo o Brasil, onde será registrada como Jovi.

A OPPO ficou em 5º lugar e viu suas vendas crescerem na Índia, América Latina e Europa. Destaque também para HONOR, Huawei e Motorola, que, segundo o documento, “estão crescendo rapidamente e proporcionando uma forte concorrência global”.

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