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IA vai mesmo nos substituir? A decisão está em nossas mãos

A inteligência artificial vai nos ajudar ou vai tirar nossos empregos? Para o economista do MIT, Sendhil Mullainathan, a resposta depende das escolhas que fazemos — e ele acredita que estamos escolhendo o caminho errado, conforme afirmou em entrevista para o Wall Street Journal.

Mullainathan, especialista em economia comportamental e premiado com uma bolsa MacArthur, defende que a IA não precisa automatizar o trabalho humano, mas sim ampliar nossas capacidades, como uma “bicicleta para a mente” — ideia inspirada em uma analogia famosa de Steve Jobs.

Segundo ele, o problema é que os modelos atuais de IA estão sendo avaliados por sua capacidade de substituir humanos em tarefas específicas, e não por como podem ajudá-los a fazer melhor o que já fazem.

Essa abordagem incentiva o desenvolvimento de ferramentas que automatizam funções, em vez de aprimorá-las.

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Para Sendhil Mullainathan, estamos indo na direção errada – Imagem: Stokkete/Shutterstock

IA como complemento, não como substituição

  • Mullainathan defende que a IA deveria ser usada para complementar o conhecimento humano, unindo a capacidade da máquina de processar grandes volumes de dados com a intuição e os contextos subjetivos que só as pessoas conhecem.
  • Por exemplo, na hora de procurar emprego, o algoritmo pode sugerir vagas com base em dados, enquanto o ser humano avalia preferências e valores pessoais
  • Dessa forma, a combinação dos dois levaria a melhores decisões.

Cobrindo nossos pontos cegos

A economia comportamental pode ajudar a criar IAs mais humanas e eficazes, identificando nossos pontos cegos e apoiando tarefas nas quais somos naturalmente mais frágeis.

Um exemplo seria uma IA que nos ajudasse a gerenciar melhor o tempo, indo além da logística de agendas e entendendo o impacto emocional e mental das nossas decisões — algo que muitas vezes ignoramos.

Para Mullainathan, o futuro da IA ainda pode ser moldado. Mas se insistirmos no caminho da automação, corremos o risco de criar uma tecnologia que substitui pessoas em vez de empoderá-las.

Mãos de humano e de robô espalmadas; entre elas, a representação de uma cabeça humana formada por circuitos e um chip de computador escrito "IA" em seu centro
A escolha é nossa: a IA pode ser uma aliada ou uma ameaça aos nossos empregos (Imagem: Kitinut Jinapuck/Shutterstock)

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Resfriamento a laser: a tecnologia que pode mudar o jogo para os data centers

Lasers são conhecidos por aquecer materiais com precisão, mas uma nova aplicação dessa tecnologia pode mudar drasticamente o modo como lidamos com o superaquecimento em data centers.

A Sandia Labs, uma empresa de pesquisa em tecnologia de energia e defesa dos EUA, financiada pelo governo federal, com apoio da startup Maxwell Labs e colaboração da Universidade do Novo México, está desenvolvendo uma tecnologia promissora chamada resfriamento fotônico baseado em laser.

O foco está em resolver um dos maiores desafios da computação moderna: o excesso de calor gerado pelos chips em servidores.

Como a tecnologia deve agir

  • Hoje, cerca de 30% a 40% da energia consumida por data centers é destinada apenas ao resfriamento, o que aumenta os custos operacionais e o impacto ambiental.
  • A nova abordagem substitui (ou complementa) os tradicionais sistemas de refrigeração por água, utilizando lasers ajustados para resfriar áreas microscópicas em chips, como regiões de centenas de mícrons.
  • A ideia é criar placas frias fotônicas, feitas com arsenieto de gálio, capazes de redirecionar calor com extrema precisão, sem partes móveis nem líquidos.
Embora os lasers sejam usados ​​com mais frequência para aquecer objetos, eles também podem resfriar certos elementos quando direcionados precisamente a uma área minúscula – Imagem: Maxwell Labs

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Mais desempenho dos chips

Além de economizar energia, o resfriamento a laser pode melhorar o desempenho dos chips, evitando o “estrangulamento térmico” que os força a reduzir sua velocidade para evitar superaquecimento. Isso pode significar servidores mais rápidos, eficientes e sustentáveis.

Jacob Balma, CEO da Maxwell Labs, acredita que a tecnologia pode mudar completamente os limites de projeto de chips, ampliando o poder de processamento e permitindo soluções para problemas antes inviáveis com a tecnologia atual.

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Lasers podem ser a solução para data centers mais eficientes (Imagem: quantic69/iStock)

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Trump mira remédios e chips em novo tarifaço

O governo dos Estados Unidos abriu uma nova frente na política comercial ao iniciar investigações de segurança nacional que podem resultar na aplicação de tarifas sobre produtos farmacêuticos e semicondutores. A informação foi publicada oficialmente no Registro Federal e confirmada pelo Secretário de Comércio, Howard Lutnick.

A medida segue o posicionamento do presidente Donald Trump, que reafirmou no domingo (13) que a cadeia de eletrônicos não está isenta do chamado “tarifaço”. Segundo ele, esses produtos apenas estão sendo realocados para uma nova categoria tarifária, e não excluídos das tarifas impostas.

Produtos farmacêuticos estão na mira de Donald Trump (Imagem: funnyangel / Shutterstock.com)

Eletrônicos seguem em foco

  • Na sexta-feira anterior, o governo americano havia retirado da lista de tarifas recíprocas itens como smartphones, notebooks e outros eletrônicos.
  • Esses produtos estavam sujeitos a uma tarifa de 145% sobre importações da China, principal fornecedora de componentes como os utilizados nos iPhones, além da alíquota de 10% para a maioria dos demais países.
  • Mesmo com a retirada temporária desses itens da taxação direta, o próprio Trump esclareceu que não houve “isenção tarifária” real.
  • “Esses produtos [chineses] estão sujeitos às tarifas de 20% sobre o fentanil existentes e estão apenas mudando para um ‘balde’ tarifário diferente”, afirmou o presidente.
  • Além de celulares e computadores, os Estados Unidos listaram ao todo 20 categorias de produtos sob análise.
  • A lista inclui semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana, itens que atualmente não são fabricados em grande escala no país.

Estratégia de proteção nacional

Segundo Lutnick, a intenção é fortalecer a produção doméstica de insumos considerados estratégicos. “Nós fizemos isso para automóveis, vamos fazer para farmacêuticos e semicondutores”, declarou o secretário, ao afirmar que esses setores devem ser incluídos nas novas tarifas voltadas à segurança nacional.

Governo dos Estados Unidos querem usar tarifas para fortalecer mercado doméstico de semicondutores (Imagem: Smileus/Shutterstock)

A mudança deve ocorrer nos próximos meses e, embora a atual exclusão tarifária beneficie diretamente empresas como Apple, Nvidia e Dell, o governo norte-americano sinaliza que essa isenção será temporária.

Trump tem defendido que os Estados Unidos voltem a produzir internamente produtos essenciais como eletrônicos, veículos e medicamentos, argumentando que a dependência externa representa risco à segurança do país.

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Reação dos mercados

O anúncio de que smartphones e notebooks seriam, ao menos por ora, poupados das tarifas recíprocas trouxe alívio para os mercados financeiros. A decisão foi interpretada como uma possível abertura para diálogo comercial, especialmente com a China.

No pregão seguinte, bolsas na Ásia e Europa encerraram em alta. Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street também registraram ganhos.

No Brasil, o reflexo foi imediato: o Ibovespa, principal índice da B3, acompanhou o movimento internacional e também fechou em alta, seguindo a leitura mais otimista dos investidores em relação ao cenário comercial global.

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Ucrânia usa novo veículo para desativar minas terrestres durante a guerra

A Ucrânia anunciou uma nova estratégia para acelerar a limpeza dos resquícios da guerra no país. A máquina Germina URCM-3000 será usada para a retirada de minas terrestres sem a necessidade de operadores dentro dos veículos.

O sistema foi desenvolvido em colaboração com especialistas em desminagem humanitária e incorpora tecnologias da máquina Bozena, fabricada na Eslováquia. O produto foi projetado para atender condições específicas de solo da Ucrânia.

Sistema pode ser controlado remotamento a 1.000 metros de distância (Imagem: UDS/Divulgação)

Características do sistema

Germina tem uma resistência à explosão de até 9 kg de TNT. O sistema pode destruir 75% da munição e detonar 15% a partir de martelos detonadores. O equipamento básico inclui uma caçamba universal que garante movimentação segura do solo, escavação de valas e construção de passagens, segundo os Serviços Ucranianos de Desminagem (UDS).

A potência do sistema é de 380 cavalos, e o motor Caterpillar garante baixo consumo de combustível, de acordo com o comunicado. Funciona em qualquer época do ano, em temperaturas de -20°C a 45°C, com capacidade de operar continuamente por 10 horas.

A produtividade é de 5.000 m² por hora, com possibilidade de ajuste do cultivo do solo em diferentes profundidades: 5 cm, 15 cm, 25 cm, 35 cm. O sistema pesa 16 toneladas, podendo ser controlado remotamente a uma distância de 1.000 metros ou mais.

Veículo incorpora tecnologia de outra máquina fabricada na Eslováquia (Imagem: UDS/Divulgação)

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Custo e manutenção

A máquina tem custo inicial de € 500.000 (R$ 3,3 milhões), de acordo com o site Army Recognition, valor significativamente inferior ao de equivalentes importados. Com garantia de três anos, a manutenção ficará a cargo da empresa ucraniana KZVV.

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Fui à China e me senti no futuro: por que estamos tão atrasados?

Recentemente, tive a oportunidade de visitar a China e passei seis dias explorando a cidade de Shenzhen e mais um dia em Dongguan. A experiência foi, no mínimo, transformadora — e voltei com a sensação de que estamos pelo menos 20 anos atrás em termos de tecnologia, inovação e organização social.

Se você ainda tem aquela imagem de que a China só fabrica produtos baratos e de qualidade duvidosa, é hora de atualizar esse pensamento. O país está na linha de frente da inovação tecnológica, com uma visão de futuro que impressiona em todos os detalhes.

Shenzhen: de vila de pescadores a metrópole futurista

Há apenas quatro décadas, Shenzhen era uma vila de pescadores com menos de 30 mil habitantes. Hoje, é uma das cidades mais modernas do mundo, com cerca de 17 milhões de pessoas, arranha-céus ultramodernos e infraestrutura de ponta. A transformação foi resultado de um plano estratégico do governo chinês, que declarou a cidade como uma “zona econômica especial” nos anos 80, atraindo investimentos nacionais e internacionais.

A cidade me chamou atenção pela sua mobilidade urbana inteligente. A maioria dos táxis é elétrica — identificados facilmente pelas placas verdes — e as ruas estão repletas de carros de marcas como Mercedes, Tesla, BYD e até Xiaomi. Há pontos de recarga por toda a cidade, incentivando o uso de veículos sustentáveis. É quase como se o carro a combustão fosse peça de museu.

Além disso, Shenzhen abriga as sedes de gigantes da tecnologia como Tencent, Huawei, BYD e Foxconn. É um verdadeiro ecossistema de inovação, onde startups e grandes empresas convivem lado a lado, impulsionando pesquisa, desenvolvimento e produção em larga escala.

ShenZhen Ping An Finance Center (quarto mais alto do mundo)
Vista do último andar do ShenZhen Ping An Finance Center (quarto mais alto do mundo)

Segurança e tecnologia integradas

Um detalhe que me chamou a atenção: durante todos os dias que estive lá, não vi policiais nas ruas. Curioso, perguntei a um morador local, que explicou que a cidade é vigiada por um sistema avançado de câmeras com reconhecimento facial. Em caso de qualquer anormalidade, a polícia é acionada e chega rapidamente ao local. Um verdadeiro exemplo de segurança integrada com tecnologia — algo que por aqui ainda parece distante.

Educação como base de tudo

Mas afinal, como a China conseguiu esse salto impressionante em tão pouco tempo? A resposta pode ser resumida em uma palavra: educação.

O governo chinês investiu pesadamente na educação de base e superior, com foco em áreas estratégicas como engenharia, ciência e tecnologia. Hoje, mais de 10 milhões de pessoas se formam em universidades por ano. E não se trata apenas de quantidade — mas de qualidade: as universidades chinesas estão entre as melhores do mundo em diversas áreas.

Além disso, há um forte envolvimento da comunidade com a educação. Um exemplo que me marcou: ao passar por uma escola, vi duas pessoas com coletes organizando o trânsito. Achei que fossem funcionários públicos, mas eram pais de alunos. Por lá, é comum que os pais se revezem, dedicando duas horas por mês para ajudar a escola em tarefas como essa. Um senso de colaboração que, sinceramente, me fez pensar se algo assim funcionaria no Brasil.

Planejamento a longo prazo

Diferente do que vemos em muitos países ocidentais, onde os planos de governo mudam a cada eleição, a China trabalha com metas de longo prazo, muitas vezes com horizontes de 20 a 50 anos. Existe um planejamento urbano, tecnológico e social que é seguido com disciplina. A construção de infraestrutura — como trens de alta velocidade, redes 5G, cidades inteligentes e centros de inovação — é feita em ritmo acelerado, com foco em resultados duradouros.

Uma lição de futuro

Visitar a China foi como visitar o futuro. Voltei com muitas reflexões: sobre nossa forma de pensar desenvolvimento, sobre como tratamos a educação, e até sobre como nos envolvemos com nossa comunidade.

Claro, a China tem seus desafios — como qualquer país — mas a velocidade e seriedade com que avançam são um lembrete de que não basta apenas “esperar o progresso”: é preciso planejar, investir e envolver todos no processo.

*Eduardo Nuves viajou a convite da Huawei

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Meta vai usar dados públicos de usuários europeus para treinar IA

A Meta anunciou que começará nesta semana a treinar seus modelos de inteligência artificial com conteúdos públicos de usuários da União Europeia, como postagens e comentários no Facebook e Instagram, além de interações com a Meta AI.

A decisão marca a retomada de um plano que havia sido suspenso em 2024 após pressão de reguladores europeus, especialmente da Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (DPC), preocupados com o cumprimento do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR).

A empresa afirma que agora está alinhada com as exigências legais, após um parecer favorável emitido pelo Comitê Europeu de Proteção de Dados (CEPD) em dezembro, que reconheceu a conformidade da abordagem original da Meta.

A partir disso, a empresa retomou as conversas com o DPC e recebeu sinal verde para avançar.

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Meta contou com o sinal verde da UE para retomar plano que estava suspenso – Imagem: RaffMaster/Shutterstock

Privacidade assegurada

  • Usuários da UE começarão a receber notificações informando sobre o uso de seus dados públicos para treinar os modelos de IA da empresa, com a opção de optar por não participar desse processo.
  • A Meta diz que honrará tanto os pedidos de exclusão enviados anteriormente quanto os novos.
  • A empresa garante que não utilizará mensagens privadas nem dados públicos de menores de 18 anos para esse fim.
  • Segundo a Meta, incluir dados europeus no treinamento é essencial para tornar a IA mais representativa e sensível às diversas culturas, linguagens e formas de comunicação das comunidades locais — incluindo dialetos, gírias e estilos de humor típicos da região.

Sem ficar atrás da concorrência

A Meta também destacou que outras grandes empresas de tecnologia, como Google e OpenAI, já utilizam dados de usuários europeus para treinar suas inteligências artificiais, e que o movimento é necessário para manter a competitividade.

Apesar da liberação recente, o DPC segue atento às práticas de empresas que desenvolvem modelos de IA. Na semana passada, o órgão anunciou uma investigação sobre o treinamento do Grok, sistema da xAI, empresa de Elon Musk.

Ao fundo, desfocada, a bandeira da União Europeia; à direita, pessoa segurando um smartphone, no qual é exibida uma página da Meta
Com nova política de transparência, a Meta garante respeito às normas de privacidade europeias – Imagem: rarrarorro/Shutterstock

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Dia decisivo para a Meta: Zuckerberg depõe em julgamento de monopólio nos EUA

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, iniciou seu depoimento nesta segunda-feira (14), em um julgamento que pode redefinir o futuro das redes sociais. A Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos acusa a gigante da tecnologia de construir um “monopólio ilegal” ao adquirir o Instagram e o WhatsApp, plataformas que, segundo a acusação, representavam ameaças competitivas.

O julgamento, que acontece no Tribunal Distrital dos EUA em Washington D.C., começou com os argumentos de abertura de ambas as partes.

Meta enfrenta dia crucial em julgamento antitruste nos EUA

  • Daniel Matheson, advogado da FTC, enfatizou que a Meta sufocou a concorrência, deixando os consumidores sem “alternativas razoáveis”.
  • A defesa da Meta, por outro lado, argumenta que o mercado é altamente competitivo e que as aquisições foram aprovadas por reguladores anos atrás.
  • Para Zuckerberg, o resultado do julgamento pode ter implicações drásticas.
  • Se a FTC sair vitoriosa, a Meta poderá ser forçada a vender o Instagram e o WhatsApp, o que impactaria diretamente seu principal negócio de publicidade e transformaria o panorama das redes sociais.
  • Durante seu depoimento, Zuckerberg foi questionado sobre a evolução do Facebook, desde sua concepção como uma plataforma para conectar amigos e familiares até se tornar um espaço para conteúdo de terceiros.
  • Ele admitiu que o foco em “interesse” cresceu mais do que a conexão entre “amigos”, mas ressaltou que ambas as funcionalidades são importantes.
  • A discussão sobre o papel das mensagens nos serviços da Meta também foi central.
  • Zuckerberg afirmou que elas são “simbióticas”, permitindo que os usuários compartilhem conteúdo entre si. Esse ponto é crucial para a definição do “mercado” em que a Meta opera, segundo a FTC, e onde a empresa exerce domínio.
O processo busca reverter as compras das plataformas, argumentando que eliminaram a concorrência. (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

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O depoimento de Zuckerberg foi marcado por um tom monótono, com a leitura de documentos e e-mails antigos a pedido do advogado da FTC. O julgamento, que promete ser longo e complexo, contará com depoimentos de outros líderes da Meta, além de representantes de empresas concorrentes como Snap, Pinterest e TikTok.

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Após acusações, Meta reage e critica apoio da FTC ao TikTok

A partir desta segunda-feira (14) o tribunal americano será palco de um embate crucial entre a Comissão Federal de Comércio (FTC) e a Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. No centro da disputa, a acusação da FTC de que as aquisições do Instagram e WhatsApp, ambas aprovadas há mais de uma década, violaram as leis antitruste americanas.

A Meta, por sua vez, contesta as alegações, argumentando que a FTC ignora a realidade do mercado e apresenta um caso fraco e desconectado da concorrência atual.

Futuro do WhatsApp e Instagram em jogo

  • O processo, que começou no governo Trump e continua na gestão Biden, busca reverter as compras, argumentando que eliminaram a concorrência.
  • Jennifer Newstead, diretora jurídica da Meta, critica a ação da FTC, classificando-a como “absurda” e um “desperdício de dinheiro dos contribuintes”.
  • Segundo Newstead, a FTC tenta redefinir o mercado de redes sociais, limitando-o a concorrentes como Snapchat e MeWe, ignorando a presença dominante de plataformas como TikTok, YouTube e X (antigo Twitter).
  • A executiva argumenta que, ao considerar o cenário real da concorrência, a participação de mercado da Meta seria inferior a 30%.
  • A defesa da Meta se baseia no argumento de que as aquisições do Instagram e WhatsApp foram benéficas para os consumidores, impulsionando a inovação e o desenvolvimento de novas funcionalidades.
  • A empresa destaca os bilhões de dólares investidos e milhões de horas de trabalho dedicadas a transformar os aplicativos em plataformas robustas e seguras.
Julgamento contará com depoimentos de Mark Zuckerberg e outros líderes da Meta, além de representantes de empresas concorrentes como Snap, Pinterest e TikTok. Zuckerberg tentou, sem sucesso, convencer Donald Trump a desistir do processo (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

“Transformamos o Instagram de um pequeno aplicativo com futuro incerto em um espaço vibrante para mais de dois bilhões de usuários”, afirma Newstead. “E transformamos o WhatsApp em um serviço de mensagens criptografado e confiável, usado por bilhões de pessoas em todo o mundo”.

Meta acusa FTC de favorecer TikTok

A Meta também critica a postura da FTC em relação ao TikTok, aplicativo de propriedade chinesa que enfrenta questionamentos sobre segurança e privacidade. “É absurdo que a FTC esteja tentando desmembrar uma grande empresa americana, enquanto o governo busca salvar o TikTok”, dispara Newstead.

A empresa argumenta que a ação da FTC envia uma mensagem negativa para o mercado, sinalizando que nenhum acordo de aquisição é realmente definitivo. “Isso fará com que as empresas pensem duas vezes antes de investir em inovação, com medo de serem punidas pelo sucesso”, alerta Newstead.

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O julgamento promete ser longo e complexo, com implicações importantes para o futuro das redes sociais e para o papel do governo na regulamentação do setor de tecnologia.

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Leilão da Receita tem dois PS5 por R$ 800; saiba como participar

A Receita Federal anunciou um novo leilão para o dia 29 de abril, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Com um total de 400 lotes, o evento online promete atrair tanto pessoas físicas quanto jurídicas em busca de produtos com preços abaixo do mercado.

Lista de itens inclui PlayStation 5 e outros eletrônicos

  • Entre os itens disponíveis, destacam-se eletrônicos como fones de ouvido, processadores de som, acessórios para celulares, câmeras fotográficas, smartwatches, tablets e notebooks.
  • Uma das ofertas mais atraentes é um lote com dois PlayStations 5, com lance inicial de R$ 800, e outro com dois notebooks a partir de R$ 500.
  • O leilão também inclui outros produtos como instrumentos musicais, artigos esportivos, veículos e até pedras preciosas.
  • O lote mais barato, com lance inicial de R$ 50, contém papéis de embalagem, catálogos, revistas, adesivos, fichas plásticas e uma boneca de pano.
  • Já o lote mais caro, com diversos componentes eletrônicos, tem lance inicial de R$ 428 mil.
Lote com dois PlayStations 5 terá lance inicial de R$ 800. (Imagem: Receita Federal)

Como participar

O período para envio de propostas vai das 8h do dia 24 de abril até as 21h do dia 28 de abril, com a sessão de lances agendada para as 10h do dia 29, sempre no horário de Brasília.

Para participar, os interessados devem acessar o Sistema de Leilão Eletrônico, disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Já mostramos como o processo funciona aqui.

Requisitos

  • Pessoas físicas: maiores de 18 anos ou emancipadas, com CPF e selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal.
  • Pessoas jurídicas: cadastro regular no CNPJ e selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal (para o responsável ou procurador).
  • Visitação dos lotes

Os lotes estarão disponíveis para visitação entre 14 e 25 de abril, em diversas cidades do estado de São Paulo. Alguns lotes também poderão ser visitados por meio de videochamadas. Os endereços e horários de visitação estão detalhados no edital do leilão.

Leia mais:

Vale mencionar que os bens arrematados por pessoas físicas não podem ser revendidos, assim como alguns lotes específicos adquiridos por pessoas jurídicas. A Receita Federal alerta os participantes para que não caiam em golpes, como transmissões ao vivo fraudulentas que simulam leilões. A participação acontece exclusivamente pelo e-CAC.

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Novo Tradutor? Google cria IA que entende golfinhos

O Google DeepMind, laboratório de pesquisa em inteligência artificial (IA) do Google, diz ter criado um modelo capaz de ajudar a decifrar vocalizações de golfinhos. Em outras palavras, a IA entende o que golfinhos “falam”.

O modelo, chamado DolphinGemma, foi treinado com dados do Wild Dolphin Project (WDP) – organização sem fins lucrativos que estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico.

IA criada pelo Google roda em celular e ‘manda mensagens’ para golfinhos

Baseado na série de modelos abertos Gemma, do Google, o DolphinGemma gera sequências sonoras semelhantes às emitidas por golfinhos. E, segundo a empresa, é eficiente o bastante para rodar em smartphones.

DolphinGemma foi treinado com dados da organização sem fins lucrativos Wild Dolphin Project, WDP (Imagem: Google)

O objetivo da IA é apoiar trabalhos científicos voltados a compreender melhor como golfinhos se comunicam.

Ainda em 2025, o WDP planeja usar um smartphone Pixel 9, do Google, para rodar plataforma que cria vocalizações sintéticas de golfinhos. E escutar respostas reais emitidas pelos animais.

  • Resumindo: o próximo passo é usar IA criada pelo Google num celular do Google para conversar com golfinhos.
Grupo de golfinhos pintados do Atlântico nadando no oceano
Wild Dolphin Project, cujos dados foram usados para treinar nova IA do Google, estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico (Imagem: Google)

Leia mais:

De acordo com a big tech, o WDP já usava o Pixel 6 para essa pesquisa. O upgrade para o Pixel 9 permitirá aos pesquisadores rodarem simultaneamente modelos de IA e algoritmos de comparação de padrões.

Pelo visto, celulares também serão úteis para humanos conversarem com animais. A começar por golfinhos, em breve.

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