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Samsung suspende lançamento do One UI 7; saiba o motivo

A One UI 7, nova interface da Samsung baseada no Android 15, começou a ser liberada recentemente para os usuários, mas já enfrenta um importante obstáculo. Por conta disso, a empresa decidiu suspender o lançamento da novidade.

A decisão foi tomada após a identificação de um bug que impedia que proprietários do Galaxy S24 desbloqueassem seus telefones.

O grande temor é que esta falha pudesse se espalhar para outros modelos.

Não se sabe quando a atualização será disponibilizada novamente

  • Segundo a The Verge, a Samsung trabalha para encontrar uma solução para o problema.
  • No entanto, não está claro se os usuários que já baixaram a One UI 7 terão acesso a uma nova versão da atualização já corrigida.
  • Outro mistério é em relação ao tempo de duração da suspensão.
  • A empresa não forneceu qualquer indicativo de quando poderá liberar novamente a instalação dos novos recursos.
Samsung não forneceu maiores informações sobre o futuro da atualização (Imagem: Mareks Perkons/Shutterstock)

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O que é One UI 7?

A One UI 7 é a nova versão do sistema da Samsung para seus celulares e tablets. Baseada no Android 15, a atualização garante novos recursos para os dispositivos, além de funções de inteligência artificial inédita para auxiliar os usuários no dia a dia.

O software promete levar recursos exclusivos para modelos mais novos e mais antigos, como a Now Bar e muito mais. A Samsung implantou um novo design na One UI 7 em razão de novos ícones e mudanças nos widgets da tela inicial.

Ilustração de pessoa segurando celular da Samsung com One UI 7; elementos da interface flutuam em volta do aparelho
Chegada da atualização é bastante aguardada (Imagem: divulgação/Samsung)

A alteração mais nítida trazida pela atualização é visual. Os ícones estão mais coloridos e a porcentagem da bateria agora aparece dentro do ícone, por exemplo. Além disso, a barra de navegação mudou – agora, itens tem formato de pílulas.

A nova interface também traz atalhos e gestos diferentes.

Por exemplo, ao deslizar do canto direito da tela, o painel de controle se abre. Além disso, o Gemini, do Google, substitui a assistente Bixby, da Samsung, quando o botão de bloqueio é pressionado por alguns segundos.

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Essas são as tentativas de golpe mais praticadas no momento

Mais de 500 mil brasileiros caíram em golpes no ano passado, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os mais suscetíveis são os homens, com mais de 60 anos, ensino superior completo e renda acima de cinco salários mínimos.

Entre setembro de 2024 e março de 2025, o contingente de vítimas de golpes ou tentativas de golpes passou de 33% para 38%.

Golpe da clonagem de cartão de crédito ou troca de cartões ainda é o mais comum no Brasil (Imagem: Phira Phonruewiangphing/iStock)

Quais são os golpes do momento?

Entre os golpes mais comuns apontados pelos entrevistados, o ranking continua o mesmo do levantamento anterior da Febraban, com pequena alteração no segundo e terceiro lugares:

  • 1. Golpe da clonagem de cartão de crédito ou troca de cartões continua em primeiro lugar, com 40% dos relatos dos entrevistados;
  • 2. Ele é seguido pelo golpe em que “alguém se faz passar por um conhecido solicitando dinheiro por WhatsApp”, com 28%;
  • O “golpe da central falsa” passa da segunda para a terceira posição, com 26%;
  • O “golpe do PIX” segue em quarta posição entre os mais citados, com 16%;
  • O “golpe com utilização do CPF através de SMS” mantém-se em quinto, com 11%.

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Golpe do PIX ainda faz vítimas para coleta de dados de forma criminosa (Imagem: Marcio Binow Da Silva/iStock)

Estado de alerta

Quase sete em cada dez pesquisados (69%) lembram de ter recebido materiais de comunicação de bancos ou outras entidades alertando contra golpes. Os que não lembram permanecem em 29%. 

À TV Globo, Ivó Mosca, diretor de produtos e serviços e prevenções a fraudes da Febraban, deu a dica de ouro: sempre que houver um senso de urgência atrelado a um pedido de uma instituição financeira, pode suspeitar que alguma coisa está errada.

Toda a comunicação das instituições vem para informar o cliente para que ele procure dentro do seu tempo a sua instituição. Não passe nenhum desses dados, porque se você estiver passando qualquer um desses dados, você está caindo no processo de golpe.

Ivó Mosca, diretor de produtos e serviços e prevenções a fraudes da Febraban

Confira mais dicas de como não cair em golpes neste link.

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Musk x OpenAI: ex-funcionários abandonam o barco da desenvolvedora

A OpenAI e o bilionário Elon Musk estão travando uma briga envolvendo o futuro da companhia. A desenvolvedora quer virar uma empresa com fins lucrativos. Já Musk, que é cofundador ao lado do atual CEO Sam Altman, não concorda. O caso resultou em uma ação judicial em andamento, prevista para ser julgada apenas no ano que vem.

Agora, um grupo de 12 ex-funcionários da OpenAI colocou mais lenha na fogueira: eles querem compartilhar suas preocupações sobre os rumos que a empresa está tomando, em apoio a… Musk.

Ex-funcionários da OpenAI estão do lado de Musk

De acordo com a CNBC, os 12 indivíduos trabalharam na OpenAI entre 2018 e 2024, período de formação e organização da empresa até o boom recente. Na sexta-feira (11), Lawrence Lessig, representante do grupo, apresentou uma petição a um tribunal distrital da Califórnia pedindo permissão para que os ex-funcionários compartilhem suas preocupações sobre a transição da desenvolvedora em empresa com fins lucrativos.

O objetivo dos depoimentos é apoiar os argumentos de Elon Musk contra a transição. Musk cofundou a OpenAI em 2015, como uma organização sem fins lucrativos. Ele acredita que a mudança corromperia os princípios da companhia de desenvolver IAs para o bem da humanidade – em detrimento do lucro.

Ex-funcionários se preocupam com o rumo da empresa se virasse lucrativa (Imagem: Ascannio / Shutterstock.com)

O documento apresentado pelo grupo argumenta que, se a OpenAI virasse uma empresa lucrativa, “violaria fundamentalmente sua missão” e “quebraria a confiança de funcionários, doadores e outras partes interessadas que se juntaram e apoiaram a organização”. Além disso, os 12 indivíduos têm interesse no processo porque ele trata sobre questões de missão e estrutura organizacional que eles mesmo ajudaram a criar durante seu tempo na companhia.

À CNBC, um porta-voz da OpenAI respondeu defendendo a transição e assegurando que a missão não muda:

Nosso Conselho foi muito claro: nossa organização sem fins lucrativos não vai a lugar nenhum e nossa missão permanecerá a mesma. Estamos transformando nosso braço com fins lucrativos existente em uma Corporação de Benefício Público — a mesma estrutura de outros laboratórios de IA, como o Anthropic, onde alguns desses ex-funcionários agora trabalham — e da xAI.

Porta-voz da OpenAI, ao site CNBC

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Musk x OpenAI

Quando a OpenAI foi fundada, ela era uma organização sem fins lucrativos, com objetivo de criar IAs seguras para o “benefício da humanidade”. Em 2019, a desenvolvedora passou a operar de forma híbrida, com permissão para fechar parcerias para lucros limitados (incluindo a da Microsoft).

A transição em empresa com fins lucrativos foi anunciada no ano passado e visa cobrir os altos custos de desenvolvimento da inteligência artificial. Mas Elon Musk não concordou, alegando que isso corromperia o propósito original, e processou a OpenAI.

Musk, inclusive, tentou comprar a empresa de volta por US$ 97,4 bilhões. A desenvolvedora recusou e ainda acusou o bilionário de estar tentando atrasar a transição em benefício próprio. Isso porque, depois de deixar a OpenAI, o executivo abriu sua própria empresa de IA, a xAI, que se tornou uma concorrente.

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Desde o anúncio da transição da OpenAI em empresa lucrativa, Musk vem travando uma batalha contra a desenvolvedora e o CEO Sam Altman (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

O caso teve desdobramentos recentes, conforme reportado pelo Olhar Digital:

  • Na quarta-feira (09), a desenvolvedora protocolou uma ação judicial acusando Elon Musk de “ações ininterruptas” para “desacelerar a OpenAI e tomar o controle das principais inovações de IA para seu benefício pessoal”;
  • Os advogados da OpenAI classificam os ataques de Musk como “táticas de má-fé” e a “falsa oferta pública de aquisição” uma forma de prejudicar o futuro da empresa;
  • A ação busca impedir Musk de “praticar novas ações ilegais e injustas” e responsabilizá-lo pelos danos já causados.

O julgamento do caso está previsto para meados de 2026, mas as trocas de farpas não devem parar tão cedo. Confira mais detalhes aqui.

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Como embate entre Musk e STF pode ajudar a regulação das redes sociais no Brasil

O governo federal quer retomar a pauta da regulação das redes sociais. Para isso, deve tentar uma nova aproximação com o Congresso nas próximas semanas. É o que diz o Secretário de Políticas Digitais da Presidência da República, João Brant, que acredita que as empresas “não assumem qualquer responsabilidade” pelos conteúdos danosos.

A proposta quer justamente responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos ilegais e prejudiciais, bem como seus riscos à sociedade. Atualmente, a moderação cabe às próprias companhias, cada uma com políticas próprias para a exclusão.

Especialistas não enxergam um cenário favorável para isso, mas chamam atenção para um fator inesperado: as ações de Trump e o embate entre Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF) podem incentivar os países a pressionar por mais soberania.

Atualmente, cada empresa faz sua própria regra (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Governo tem estratégia para discutir regulação das redes sociais

João Brant falou em palestra na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na semana passada, repercutida pela Agência Brasil. Segundo ele, o governo “está terminando de definir sua posição de mérito e estratégia”.

São três pilares nessa discussão:

Nossa compreensão é que essa regulação precisa equilibrar três coisas: primeiro, a responsabilidade civil das plataformas; segundo, o que a gente chama de dever de prevenção e precaução, que significa a necessidade de atuar preventivamente para que não haja disseminação de conteúdos ilegais e danosos a indivíduos ou a coletividades; e terceiro, que elas atuem na mitigação dos riscos sistêmicos da sua atividade.

João Brant, Secretário de Políticas Digitais da Presidência da República

Atualmente, as empresas que operam no Brasil respondem ao Marco Civil da Internet, de 2014. Ele estabelece que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por conteúdos ofensivos ou danosos caso descumpram uma ordem judicial de remoção. A exceção são para conteúdos sexuais não autorizados ou casos de violação de direitos autorais.

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O Projeto de Lei 2.630, conhecido como PL das Fake News, é a principal proposta para regular as plataformas. Ele já foi aprovado pelo Senado e está em análise na Câmara dos Deputados, mas não avança desde o ano passado.

Enquanto isso, cada empresa define suas próprias regras. Brant defende que é necessário mitigar os efeitos das publicações danosas, uma vez que elas têm consequências à sociedade, e impor custos às companhias. Para ele, atualmente as plataformas não assumem qualquer a responsabilidade.

Retrato de Trump e Musk.
Ações de Musk e Trump geram desconfiança… e incentivam países a irem atrás da própria soberania nas redes (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Cenário pode não ser favorável… mas Trump pode ajudar

O coordenador do Centro de Referência para o Ensino do Combate à Desinformação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Afonso Albuquerque, acredita que a regulação das redes sociais é fundamental, principalmente em relação à transparência. Ele destaca como as redes sociais têm poder de intervir nos debates nacionais.

Mas não é tão fácil. Albuquerque acredita que o cenário não é favorável para a discussão no Congresso Nacional. Uma ‘ajudinha’ pode vir do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indiretamente. Para o coordenador, as ações de Trump colocam os EUA em oposição a muitos países, que se sentem na necessidade de defender sua soberania em diversos campos… inclusive em relação às plataformas digitais americanas.

Embates entre Elon Musk, dono da rede social X e atual aliado de Trump, e o Supremo Tribunal Federal também ajudaram no avanço do debate:

  • De acordo com Albuquere, Trump, Musk e Zuckerberg (da Meta) foram pouco sutis ao tentar intervir em assuntos internos do Brasil e de outros países;
  • Com isso, eles destacam a necessidade das nações quererem soberania em relação às plataformas americanas;
  • Para Brant, os embates entre Musk e STF criaram um precedente positivo para a regulação das redes sociais no Brasil, já que o mundo inteiro está de olho no que vamos fazer;
  • Já o secretário destacou dois cenários que podem ajudar a própria população a se posicionar a favor da regulação: a proteção de crianças e adolescentes nas redes sociais, e a quantidade de golpes no ambiente digital.

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iPhones e eletrônicos escapam das novas tarifas de Trump (por enquanto)

Em uma reviravolta que traz alívio para consumidores e gigantes da tecnologia, Donald Trump anunciou uma medida que exclui smartphones, computadores e componentes eletrônicos essenciais das controversas tarifas “recíprocas”.

A decisão evita um aumento substancial nos preços de dispositivos como iPhones e surge em meio a um cenário de apreensão, onde consumidores chegaram a correr para lojas, temendo um impacto imediato em seus bolsos.

Recuo temporário?

A medida, divulgada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, abrange uma gama de produtos, incluindo smartphones, laptops, discos rígidos, processadores e chips de memória – itens amplamente fabricados fora dos EUA, cuja produção doméstica exigiria anos para ser estabelecida.

As isenções concedidas derivam de uma regra que impede a sobreposição de tarifas adicionais sobre taxas já existentes, sugerindo que esses produtos podem, em breve, voltar a ser alvo de novas taxações, embora possivelmente em um patamar inferior para a China.

(Imagem: Wongsakorn 2468 / Shutterstock)

Um ponto de atenção especial recai sobre os semicondutores, um setor que Trump sinalizou como alvo de tarifas específicas. A isenção temporária desses componentes indica que a Casa Branca ainda considera a imposição de taxas setoriais, com uma alíquota ainda a ser definida.

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A reação do mercado foi imediata, com empresas como Apple e Samsung Electronics vislumbrando um alívio nas pressões de custos. Contudo, a incerteza paira sobre o futuro, com a possibilidade de novas tarifas no horizonte, mantendo o setor em estado de alerta.

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Pix parcelado pode ter juros menores que o cartão de crédito, diz BC

Pix parcelado, essa é a nova aposta do Banco Central para bombar as compras de fim de ano. O modelo, que contará com uma linha de crédito formal com as instituições financeiras, pode ter taxas de juros interessantes, mas não deve substituir o cartão de crédito. Pelo menos essa é a expectativa do BC.

Essa nova função permitirá ao usuário realizar pagamentos parcelados utilizando crédito, de maneira semelhante ao parcelamento com juros no cartão de crédito. Enquanto o beneficiário receberá imediatamente o valor integral, o pagador poderá dividir o pagamento em parcelas acrescidas de juros.

“Quem paga juros no PIX Parcelado é o consumidor. Contudo, espera-se que os bancos ofertem linhas de crédito em que o valor final do bem no PIX Parcelado, mesmo com a cobrança de taxa de juros, seja menor ou igual ao valor final do bem no parcelado sem juros usando cartão de crédito”, disse o BC ao g1.

(Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

Pix parcelado deve aumentar o consumo

De acordo com o BC, essa novidade visa facilitar compras maiores no comércio via Pix e atender usuários sem acesso a outras modalidades de crédito. Além de pagamentos, o Pix parcelado estará disponível para qualquer transferência via Pix.

Esse modelo de transação também serve de alternativa para quem não tem acesso ao cartão de crédito tradicional. Além disso, também pode ser mais prático para o lojista. 

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“No PIX Parcelado, o lojista recebe o valor total do pagamento no momento da venda do bem ou serviço. Logo, por definição, não haverá antecipação nem cobrança de taxa de antecipação para o lojista. Ou seja, o modelo do PIX Parcelado é menos custoso do que o modelo do cartão de crédito para o lojista”, completou órgão.

Alguns bancos já permitem o Pix parcelado, como uma linha de crédito tradicional. Mas o BC vai padronizar o modelo, a partir de setembro desse ano, quando entrar em operação. 

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O mais novo investimento tech da Microsoft é o… papel!

A Microsoft anunciou a compra de 3,7 milhões de toneladas métricas em créditos de remoção de carbono da CO280, uma desenvolvedora de projetos de captura de carbono voltados para a indústria de celulose e papel.

O acordo cobre as emissões estimadas de 12 anos do primeiro projeto da empresa, localizado em uma fábrica na Costa do Golfo, cuja operação está prevista para começar em 2028.

Essa iniciativa faz parte do compromisso da Microsoft de se tornar carbono-negativa até 2030 — ou seja, remover mais carbono da atmosfera do que emite.

Apesar dos investimentos pesados em energia renovável, a empresa ainda gera um volume significativo de emissões (17,1 milhões de toneladas métricas em 2023) e busca compensar parte desse impacto por meio da compra de créditos e tecnologias de remoção de carbono.

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Microsoft aposta em captura de carbono para zerar suas emissões – Imagem: ShU studio/Shutterstock

Mais sobre o projeto da CCO280

O projeto da CO280 é inovador por aproveitar o próprio processo industrial da fábrica: ele captura o dióxido de carbono liberado na queima de madeira na caldeira de recuperação, que normalmente seria devolvido à atmosfera.

Como esse carbono foi previamente absorvido por árvores durante a fotossíntese, a captura é considerada uma remoção efetiva de carbono da atmosfera.

A tecnologia será implementada em parceria com a SLB Capturi, uma joint venture entre a SLB (ex-Schlumberger) e a Aker Carbon Capture, utilizando um processo baseado em aminas.

O CO₂ capturado será transportado por 64 km até um aquífero salino subterrâneo para armazenamento permanente.

Fábricas levam parte da receita

  • Nesta primeira fase, a planta deve capturar 40% do carbono biogênico e 30% das emissões totais da fábrica.
  • A CO280 já planeja uma segunda fase que dobrará a capacidade de captura.
  • O modelo de negócio é estruturado em joint ventures com as fábricas, que recebem parte da receita gerada com a venda dos créditos de carbono, atualmente vendidos por cerca de US$ 200 por tonelada.

Além da Microsoft, a CO280 já forneceu créditos de remoção para a Frontier, um fundo de mercado formado por empresas como Stripe, Google, Meta e Shopify, que investem em tecnologias de remoção de carbono.

Tecnologia em fábrica de papel para remover milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera (Imagem: 3rdtimeluckystudio / Shutterstock)

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Amazon mais cara? Tarifas de Trump podem impactar no bolso, alerta CEO

Andy Jassy, CEO da Amazon, alertou para a possibilidade de aumento nos preços dos produtos vendidos na plataforma. A declaração foi feita na última quinta-feira (10) durante entrevista à CNBC, na qual o executivo apontou as tarifas de importação de Donald Trump como a principal causa do impacto econômico.

Segundo Jassy, a gigante do comércio eletrônico está avaliando as mudanças nos custos da empresa, causadas pela guerra tarifária, e fará o possível para manter os preços. No entanto, ele acredita que os vendedores terceirizados, responsáveis por 60% do volume de vendas da Amazon, não terão a mesma capacidade de absorver os custos adicionais e, consequentemente, repassarão o aumento para os consumidores.

“Entendo que, dependendo do país, não há uma margem extra para absorver esses custos. Acredito que tentarão repassar o custo”, afirmou Jassy durante a entrevista.

Amazon busca alternativas

Temendo o aumento de preços, alguns consumidores da Amazon anteciparam suas compras, estocando produtos antes da implementação das tarifas. A própria Amazon adotou uma estratégia semelhante, realizando “compras estratégicas de estoque” para se proteger dos impactos econômicos.

Além disso, a empresa está buscando renegociar os preços com seus fornecedores, a fim de evitar aumentos que seriam repassados aos clientes. A diversificação dos fornecedores para a construção de data centers de IA também é uma medida da Amazon para evitar a dependência de um único mercado.

Guerra tarifária afeta vendedores terceirizados, muitos dos quais são chineses ou compram seus produtos da China. O aumento das tarifas torna os produtos importados mais caros, o que pode levar ao aumento dos preços para os consumidores. (Imagem: BongkarnGraphic/Shutterstock)

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Cancelamento de pedidos

Apesar das medidas tomadas pela Amazon, a Bloomberg noticiou que a empresa cancelou pedidos de diversos produtos fabricados na China e em outros países asiáticos. A medida, tomada após a entrada em vigor das novas tarifas, visa evitar custos extras.

A guerra tarifária entre Estados Unidos e China, com a recente atualização das tarifas sobre produtos chineses atingindo 145%, pode ter um impacto significativo não só na economia global, mas também no bolso do consumidor.

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Para derrubar a Microsoft, Google oferece descontos para o governo dos EUA

O Google anunciou um novo acordo com a Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos (GSA) que prevê descontos de até 71% no pacote de aplicativos corporativos Google Workspace para agências federais. As informações são da Reuters.

A medida pode gerar até US$ 2 bilhões em economia caso seja adotada amplamente por todo o governo.

Gestão de Trump está focada em economizar

A iniciativa surge em meio ao esforço do governo do ex-presidente Donald Trump de reduzir gastos públicos, liderado pela equipe de reforma administrativa conhecida como DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), apoiada por Elon Musk.

Uma das frentes desse movimento é revisar contratos e otimizar os custos operacionais das agências públicas, muitas das quais estão sendo enxugadas ou reformuladas.

Segundo a GSA, o novo modelo de precificação é baseado em volume nacional — ou seja, válido para todo o governo federal — e não mais em acordos isolados por agência, como era feito anteriormente. Isso promete facilitar a adesão e ampliar o impacto financeiro positivo para os cofres públicos.

O Google oferece seus softwares para agências federais dos Estados Unidos (Imagem: JHVEPhoto/Shutterstock)

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O que o Google pretende

  • O objetivo do Google com o acordo é claro: enfraquecer o domínio da Microsoft no setor de software governamental.
  • Em 2021, a empresa de Redmond detinha cerca de 85% desse mercado nos EUA, de acordo com dados da consultoria Omdia.
  • O Google, por sua vez, vem investindo em inteligência artificial para fortalecer o Workspace, que agora integra funcionalidades impulsionadas pelo seu modelo de IA Gemini.

Embora o Google Workspace já esteja presente em algumas instituições federais — como o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea, que utiliza a plataforma desde 2021 —, a expectativa é que os descontos incentivem uma adoção muito mais ampla.

O acordo com a GSA é válido até 30 de setembro e pode representar uma oportunidade estratégica para o Google ganhar espaço em um setor historicamente difícil de penetrar.

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Google colabora com um dos objetivos de Trump, que é cortar gastos públicos – Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock

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iPhone fabricado nos EUA não deve virar realidade; entenda os motivos

O presidente dos EUA, Donald Trump, gostaria de ver iPhones sendo fabricados nos Estados Unidos como um símbolo do sucesso de sua política tarifária e de seu compromisso com o retorno da produção industrial ao país.

A Casa Branca chegou a afirmar que o investimento de US$ 500 bilhões prometido pela Apple nos próximos quatro anos seria um indicativo de que isso é possível. Porém, especialistas afirmam que essa meta é altamente improvável no curto prazo, conforme relata um artigo da Bloomberg.

EUA carecem da infraestrutura e mão de obra que se encontra na Ásia

  • A produção do iPhone exige um ecossistema complexo de fornecedores, instalações gigantescas e mão de obra altamente treinada — fatores que hoje só existem, em escala, na Ásia.
  • A China, em especial, lidera esse processo com mega fábricas que funcionam como pequenas cidades, abrigando centenas de milhares de trabalhadores.
  • Nos EUA, faltam tanto infraestrutura quanto profissionais qualificados para esse tipo de operação.
  • Além disso, a Apple já está apostando na Índia como sua principal alternativa à China, com uma nova megafábrica que deve produzir dezenas de milhões de iPhones por ano.
  • Embora o Brasil também tenha uma pequena linha de montagem, ela atende apenas modelos mais antigos.
Plano de Trump enfrenta a complexidade da produção da Apple, que continua apostando na Ásia (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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China ainda oferece as melhores condições

A Apple argumenta que a razão para manter a produção na China não é salarial, mas sim a concentração de conhecimento técnico. O CEO Tim Cook já afirmou que é possível reunir milhares de engenheiros especializados em um único local na China — algo inviável nos EUA atualmente.

Automatizar toda a produção, como alguns sugerem, também é inviável. O design do iPhone muda constantemente, o que exige uma reconfiguração rápida das linhas de montagem — algo que ainda depende do trabalho humano.

Mesmo países como a Tailândia, Vietnã e Malásia, onde a Apple produz outros dispositivos, ainda não oferecem escala ou infraestrutura para competir com a China na produção de iPhones.

No momento, as fábricas indianas devem ajudar a Apple a contornar tarifas e manter o fornecimento para o mercado norte-americano, mas a dependência da Ásia continua forte — e a produção nos EUA permanece uma meta distante.

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Apple mantém produção de iPhones concentrada na Ásia por causa de escala, especialização e infraestrutura (Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)

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