Captura-de-tela-2025-04-17-162722-1024x657

Um rover para chamar de seu? Agora você pode ter um

Uma startup de Cingapura criou um mini rover que pode ser controlado de qualquer lugar do mundo via redes celulares 4G. O modelo EarthRover foi criado pela FrodoBots e é utilizado por diversos laboratórios de robótica, como UC Berkeley, Universidade do Texas (Austin) e Universidade Nacional de Cingapura.

O robô ainda está em estágio inicial, com testes do protótipo sendo feitos em mais de 40 cidades ao redor do mundo, incluindo Londres, Perth, Taipei, Manila, Madri, Wuhan, Palo Alto, entre outras, para atestar bom desempenho em ambientes de terreno reais.

Todos os modelos são equipados com GPS (Imagem: FrodoBots/Divulgação)

Características do mini rover

O EarthRover Zero é construído em alumínio e atinge velocidades de até 3,4 km/h enquanto transmite vídeos ao vivo de câmeras frontais e traseiras elevadas. Os usuários podem se comunicar com pessoas que interagirem com o rover graças a um microfone e um alto-falante integrados.

O robô requer um cartão SIM 4G e pode ser manipulado através de controle de jogo, volante ou teclado conectado a um computador. A depender da qualidade da internet, há um atraso de comunicação de menos de um segundo, segundo a empresa.

A bateria do rover de 4,5 kg dura até cinco horas por carga. A pré-encomenda está disponível por preço promocional de US$ 299 (valor original é de US$ 399), com envio previsto para julho. 

Robô requer um cartão SIM 4G para funcionar remotamente (Imagem: FrodoBots/Divulgação)

Leia Mais:

Outros modelos

O EarthRover Mini + pesa apenas 1,5 kg e é equipado com câmeras que ficam mais próximas do solo. A autonomia da bateria é de quatro horas. O valor da pré-encomenda no valor promocional é de US$ 199, com previsão de entrega para maio.

Já o modelo Mini é equipado apenas com uma câmera frontal e está disponível com desconto por US$ 149. O robô foi projetado para iniciantes em hardware. “Opere remotamente a partir de um navegador no desktop ou celular, ou conecte sua conta OpenAI e diga ao seu robô o que fazer”, diz o site da empresa.

O post Um rover para chamar de seu? Agora você pode ter um apareceu primeiro em Olhar Digital.

Interior-Rover-lunar-Eagle-Lunar-Outpost-02-1024x576

Coisa de filme! Conheça o Eagle, jipinho lunar futurista

A Lunar Outpost revelou seu rover lunar chamado “Eagle” durante o 40º Simpósio Espacial da Space Foundation. O visual do jipinho para andar na Lua é digno de filme de ficção científica. Mas o que impressiona mesmo vai além da sua aparência.

O desenvolvimento do Eagle se baseou em testes com astronautas da NASA no Centro Espacial Johnson, segundo A.J. Gerner, da Lunar Outpost, ao Space.com. “Oito astronautas — até mesmo com trajes pressurizados completos — avaliaram o design, e o feedback deles está presente no veículo.”

Entrada larga e controles espelhados agradam astronautas que testaram rover Eagle

Um dos pontos que mais agradaram os astronautas foi a entrada frontal, larga e de fácil acesso, mesmo com os volumosos trajes espaciais.

Assentos tem controles de forma de qualquer um dos tripulantes possa assumir o comando (Imagem: Brett Tingley/Future)

O Eagle, na configuração apresentada, tem dois assentos com controles redundantes e espelhados. Isso permite que qualquer um dos tripulantes assuma o comando.

  • Cada lado do rover é operado por uma alavanca que comanda quatro motores independentes;
  • Cada roda gira de forma autônoma, o que possibilita manobras como girar sobre o próprio eixo ou se mover lateralmente, no “crab walk” (“andar de caranguejo”, em tradução livre).
Tela na parte de dentro do rover lunar Eagle, da Lunar Outpost
Assentos têm tela multifuncional na altura dos olhos; elas mostram informações importantes aos astronautas (Imagem: Brett Tingley/Future)

Cada assento também é equipado com uma tela multifuncional na altura dos olhos. Essas telas combinam imagens de câmeras e sensores da própria Lunar Outpost.

Essas câmeras e sensores serão essenciais para explorações em regiões escuras e profundas da Lua, como as crateras do polo sul, onde pode haver gelo escondido.

“A ideia é ampliar a percepção da tripulação”, disse Gerner. “E as telas colocam todas essas informações bem na frente deles.”

Estrutura para missões

Ilustração conceitual do rover lunar Eagle, da Lunar Outpost, na Lua com um astronauta dentro dele, pilotando-o, e outro fora, na parte de trás
Eagle pode ser pilotado por astronautas, por controladores na Terra ou funcionar de forma autônoma (Imagem: Divulgação/Lunar Outpost)

Para as missões científicas, o Eagle vem com compartimentos de ferramentas e recipientes refrigerados para transporte de amostras lunares. Cada compartimento tem uma prateleira ajustável até a altura do peito. Também há suportes extras para ferramentas e espaços de armazenamento na parte traseira.

O rover pode ser pilotado por astronautas, por controladores na Terra ou até de forma autônoma, sem presença humana na Lua.

Leia mais:

Próximos passos

A expectativa da Lunar Outpost é colocar o Eagle na superfície lunar até o fim da década, como apoio à missão Artemis 5 da NASA.

No entanto, ele concorre com dois outros modelos, da Intuitive Machines e da Venturi Astrolab, numa seleção que pode render um contrato de até US$ 4,6 bilhões (aproximadamente R$ 27 bilhões).

O post Coisa de filme! Conheça o Eagle, jipinho lunar futurista apareceu primeiro em Olhar Digital.

Gediz-Vallis-rover-Curiosity-Marte

Nasa encontra algo sem explicação em Marte; veja!

Desde 2014, o rover Curiosity, desenvolvido pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, realiza investigações no Monte Sharp, uma montanha localizada no coração da cratera Gale, em Marte, onde o equipamento pousou em 2011.

Em poucas palavras:

  • O rover Curiosity, da NASA, chegou em Marte em 2011;
  • Três anos depois, o equipamento começou a explorar o Monte Sharp, que fica no centro da cratera Gale, onde ele pousou;
  • Há pouco tempo, o rover cruzou o canal Gediz Vallis, que pode ser um antigo leito de rio;
  • Lá, encontrou pedras com cristais de enxofre, que ninguém sabe a origem.

O canal Gediz Vallis é uma região rica em pedras que pode ter sido um antigo leito de rio, de acordo com algumas teorias. Ao atravessar o local, o rover capturou imagens incríveis da área, que foram reunidas em uma panorâmica de 360 graus – revelando formações marcianas notáveis, como Kukenán Butte, Pinnacle Ridge e Texoli Butte, além da borda distante da cratera Gale.

O Curiosity capturou este panorama de 360 graus enquanto estava estacionado abaixo do cume de Gediz Vallis (visto à direita), uma formação que preserva o registro de um dos últimos períodos úmidos vistos nesta parte de Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS

A origem do canal Gediz Vallis ainda é um mistério. Cientistas sugerem que ele pode ter sido formado por diferentes processos, como fluxos de água, ventos intensos ou até deslizamentos de terra que trouxeram materiais do Monte Sharp para a região. O estudo das rochas e formações ali presentes é essencial para entender a história geológica do planeta.

Leia mais:

Enxofre em Marte intriga cientistas

Uma descoberta intrigante do Curiosity foram pedras brancas no canal, que, ao serem esmagadas, revelaram cristais amarelos de enxofre em seu interior. Na Terra, o enxofre está normalmente associado a fontes termais e vulcões, mas essas características nunca foram observadas em Marte. O achado levantou uma série de questões, já que os cientistas ainda não sabem como o elemento chegou até ali.

Uma rocha muito semelhante à quebrada pelo rover Curiosity, fotografada nove dias após a descoberta do enxofre. Crédito: NASA / JPL-Caltech / MSSS

Ashwin Vasavada, cientista do projeto Curiosity, explicou em um comunicado que a equipe tem muitos dados, mas ainda precisa resolver o enigma. Para investigar a origem do enxofre em Marte, serão necessários mais estudos e modelagens detalhadas da geologia do planeta.

Enquanto isso, o rover continua sua missão pelo canal Gediz Vallis, recolhendo mais amostras e buscando novas pistas sobre o passado de Marte nas rochas dessa região – que são uma verdadeira cápsula do tempo, guardando vestígios de um antigo rio que pode ter existido no planeta há bilhões de anos.

O post Nasa encontra algo sem explicação em Marte; veja! apareceu primeiro em Olhar Digital.