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Homem sofre queimaduras graves após explosão de celular em SP

Aparecido de Jesus Romão, 47 anos, sofreu queimaduras de terceiro grau na perna quando seu celular explodiu enquanto estava no bolso. O incidente ocorreu em sua residência no bairro Bom Sucesso, em Avaré (SP), em 12 de abril.

Após a explosão, Aparecido foi imediatamente socorrido por seu irmão e levado ao pronto-socorro local, onde recebeu os primeiros atendimentos.

Explosão levou vítima ao hospital (Imagem: Cristina Aparecida Almeida Candini/Arquivo Pessoal)

Socorro ao homem com queimaduras após explosão de celular

  • De acordo com Cristina Aparecida Almeida Candini, de 55 anos, irmã da vítima, os médicos, inicialmente, recomendaram tratamento domiciliar, mas a ferida acabou infeccionando três dias depois, explicou ao g1;
  • Com a complicação do quadro, ele precisou retornar ao hospital, onde a ferida foi tratada;
  • O acompanhamento subsequente foi realizado em uma Unidade Básica de Atendimento (UBS);
  • Durante esse atendimento, uma médica emitiu encaminhamento para que Aparecido fosse transferido para um hospital especializado em queimaduras.

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Na quarta-feira (23), Aparecido retornou ao pronto-socorro com o encaminhamento e permaneceu em observação, aguardando na fila de transferência para receber tratamento especializado.

A família continua em busca de atendimento adequado em um centro médico especializado para tratar as graves queimaduras.

Queimadura na perna do homem
Homem teve queimaduras de terceiro grau (Imagem: Cristina Aparecida Almeida Candini/Arquivo Pessoal)

Caso recente

Em 8 de fevereiro, um caso parecido chamou a atenção nacional. Um celular da Motorola explodiu no bolso traseiro da calça usada por uma mulher enquanto ela fazia compras em Anápolis (GO). A jovem teve queimaduras de primeiro e segundo grau.

Uma das câmeras de segurança da loja onde ela estava com o marido flagrou a explosão do celular. No vídeo, o aparelho parece explodir “do nada”. Em seguida, a parte de trás da calça da jovem começa a pegar fogo. Ela sai correndo, enquanto o homem tenta apagar as chamas.

O marido da jovem, Mateus Soares Lima, disse que eles olhavam produtos quando ela sentiu seu bolso esquentar, segundo o g1. Após a explosão, pessoas que estavam próximas a socorreram.

A mulher foi levada para um hospital com queimaduras de primeiro e segundo graus. O incidente feriu suas mãos, braços e nádegas. Segundo a GloboNewsela recebeu alta no mesmo dia.

O marido dela disse ao g1 que o celular era um Moto E32, da Motorola, comprado há cerca de um ano (esta nota do telejornal TV Anhanguera, filial da Globo, mostra como o celular ficou após ter explodido).

A Motoroa divulgou a seguinte nota à imprensa: “A Motorola informa que já está em contato com a consumidora para apurar os detalhes do ocorrido e providenciar a análise técnica do aparelho, etapa indispensável para identificar a causa do incidente. A empresa tem como prioridade a segurança dos seus consumidores e reforça que todos os seus produtos são cuidadosamente projetados e fabricados com os mais altos padrões de excelência em qualidade, sendo submetidos a testes rigorosos para oferecer um desempenho seguro para o consumidor.”

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SP: cidade do interior sente tremor de terra

Na madrugada desta quarta-feira (16), um tremor de magnitude 3,4 mR foi registrado nas proximidades de Itajobi (SP), a cerca de 400 km da capital paulista.

Região onde o tremor foi sentido (Imagem: Divulgação/Rede Sismográfica Brasileira)

O pequeno abalo sísmico foi detectado pela Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e teve seus dados analisados pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).

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Dados do tremor de terra

  • Segundo a plataforma “Sentiu aí?”, do Centro de Sismologia da USP, o tremor foi percebido às 4h14 (horário de Brasília) em:
    • Itajobi;
    • Catanduva (SP);
    • Pindorama (SP);
    • Marapoama (SP).
  • De acordo com a RSBR, episódios como este têm origem natural, resultantes da liberação de esforços acumulados na crosta terrestre e são relativamente comuns em diversas regiões do Brasil.
Representação de linha indicando terremoto
RSBR indicou que episódios como este têm origem natural (Imagem: oliverdelahaye/Shutterstock)

Você não sentiu, mas tivemos um terremoto no Brasil

Um terremoto foi detectado durante a madrugada desta quinta-feira (3), por volta das 4 horas, na região de Parauapebas, no Pará, segundo informações da Rede Sismográfica Brasileira.

O fenômeno foi posteriormente analisado e confirmado pelo Observatório Nacional e pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).

Com magnitude estimada em 4,3 graus na escala Richter, que varia até o máximo de 10 pontos, o tremor foi forte o suficiente para ser percebido pelos moradores locais, mas insuficiente para causar danos significativos.

Não foi o primeiro terremoto na região

Apesar disso, trata-se do maior evento sísmico já registrado na região desde o início dos monitoramentos científicos.

Este é o quarto tremor relatado este ano pelo Observatório Nacional na parte leste do estado.

Os eventos anteriores ocorreram no dia 9 de janeiro, também em Parauapebas, com magnitude 2,8. Posteriormente, em 17 de janeiro, um tremor de magnitude 2,3 foi detectado em Novo Repartimento, situado a 380 km de Parauapebas.

Finalmente, no dia 28 de janeiro, um terceiro abalo sísmico, com magnitude 2,9, foi registrado na cidade de Tucuruí, localizada a 72 km de Novo Repartimento.

Tem terremoto na Antártida? Veja como os abalos sísmicos agem no Polo Sul

Ocorre terremoto na Antártida, embora não seja tão frequente ou intenso como em outras regiões do planeta. Os abalos sísmicos no Polo Sul, especificamente na Antártida, não diferem fundamentalmente dos que ocorrem em outras partes do planeta em termos de mecanismos de geração. E os tremores de terra também causam consequências por lá.

Eles resultam principalmente de movimentos tectônicosatividades vulcânicas ou interações glaciais. No entanto, a frequência e a distribuição desses eventos na Antártida são influenciadas por fatores geológicos e climáticos únicos da região.

A Antártida está situada sobre uma placa tectônica relativamente estável, o que resulta em uma menor incidência de terremotos em comparação com áreas localizadas nas bordas das placas tectônicas.

Contudo, eventos sísmicos podem ocorrer devido a atividades vulcânicas, como observado no enxame sísmico de 2020 próximo ao vulcão submarino Orca Seamount, ou devido a movimentos de grandes massas de gelo, onde o deslocamento ou derretimento das geleiras pode induzir sismos conhecidos como “terremotos glaciais”.

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Data centers crescem em São Paulo durante a corrida das IAs

Eles são gigantes silenciosos que guardam praticamente tudo o que fazemos na internet. Agora, os data centers se tornaram líderes dos investimentos no setor de serviços em São Paulo, atraindo quase R$ 40 bilhões em recursos para construção e expansão. É a nova aposta da economia digital no Brasil.

Segundo o Jornal da USP, três gigantes americanas estão por trás dos principais investimentos em data centers no Estado. A CloudHQ colocou R$ 15,6 bilhões na construção de seis prédios em Paulínia. A Microsoft veio logo atrás, com R$ 14,7 bilhões para expandir sua estrutura de nuvem e inteligência artificial. E a Scala, do grupo Digital Bridge, destinou mais de R$ 6 bilhões para crescer ainda mais no campus Tamboré, em Barueri.

Esses aportes fazem parte dos cerca de R$ 102 bilhões anunciados para o setor de serviços paulista entre 2020 e 2024. Os números, levantados pela Fundação Seade, mostram São Paulo se consolidando como um polo estratégico para a infraestrutura tecnológica do país.

Não são só os gringos: empresas brasileiras também estão apostando alto no futuro digital

Além das multinacionais, o setor nacional também entrou na corrida pelos dados. A Takoda, braço da Tivit, vai desembolsar R$ 2 bilhões para construir um novo complexo de data centers em Hortolândia. O investimento reforça o peso de São Paulo como ponto central da infraestrutura tecnológica do país — e, de quebra, da América Latina.

Data centers usam IA, resfriamento líquido e edge computing para suportar a demanda digital crescente (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Mas nem só de servidores vivem os aportes bilionários. Segundo a Fundação Seade, outras áreas do setor de serviços também vão receber atenção. Atividades como redes hospitalares, pesquisa científica, esportes e até aluguel de veículos estão no radar dos investidores, mostrando que o movimento é amplo e vai além do mundo digital.

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Mesmo assim, os data centers continuam no centro da disputa. Em tempos de inteligência artificial, internet das coisas e dependência crescente da nuvem, garantir espaço — físico e estratégico — para processar e guardar dados virou prioridade.

Do Morumbi a Campinas: os bilhões também estão fora dos data centers

Nem só de tecnologia vive o pacote de investimentos. Bairros como Morumbi e Mooca, em São Paulo, vão ganhar novos complexos multiuso. Hospitais renomados, como o São Luiz e o Albert Einstein, também estão abrindo unidades na capital e na região metropolitana.

Homem trabalhando em Data Center.
Data centers lideram os R$ 40 bilhões investidos no setor de serviços em SP, com alta demanda por infraestrutura digital e inteligência artificial (Imagem: Caureem/Shutterstock)

A maior parte dos recursos está concentrada na Grande São Paulo e em Campinas, mas outras regiões também foram contempladas. Sorocaba, o interior paulista e projetos que cruzam várias áreas do Estado fazem parte da lista.

Os aportes mostram que o movimento é amplo: saúde, ciência e infraestrutura dividem espaço com a tecnologia na transformação do mapa de São Paulo.

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Trem-bala RJ-SP: empresa confirma preço de passagens, tempo de viagem e mais

Em novembro, o Olhar Digital trouxe detalhes sobre o futuro trem-bala que vai ligar os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

À época, nem todas as informações estavam definidas, mas, em entrevista à EXAME, o CEO da TAV Brasil — empresa responsável pela obra —, Bernardo Figueiredo, confirmou custo da obra, preço da passagem, entre outros detalhes.

Sob fiscalização da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto da TAV Brasil foi assinado em março de 2023. A companhia terá direito de explorar a ferrovia por 99 anos.

Trem terá velocidade de mais de 300 km/h (Imagem: Rodrigo Mozelli [gerado com IA]/Olhar Digital)

A ferrovia terá extensão de 417 km e serão quatro estações próprias: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). Além disso, estão previstas estações intermediárias em Guarulhos (SP), Jacareí (SP), Taubaté (SP), Aparecida (SP) e Rezende (RJ).

Para facilitar a mobilidade dos passageiros entre trens e metrôs já existentes, o trem-bala terá ligação com o Trem Intercidades (TIC) já em São Paulo (SP), que deve começar a operar em maio de 2031.

Ele também será ligado à Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo, à Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ao Ramal Santa Cruz, da SuperVia, no Rio de Janeiro (RJ). Espera-se que mais de 25 milhões de pessoas por ano sejam transportadas pela composição.

Novidades do trem-bala que vai ligar RJ e SP

Figueiredo confirmou à revista as seguintes informações:

  • O tempo médio da viagem deverá ser de 105 minutos (1h45);
  • A velocidade média do trem-bala será de 320 km/h;
  • Já a passagem terá valores distintos por pessoa, sendo:
    • R$ 500 para quem fizer o trajeto completo;
    • R$ 1 mil para quem fizer ida e volta completos;
    • R$ 250 para quem for até São José dos Campos (SP) ou Volta Redonda (RJ);
    • R$ 500 para quem desejar viajar até uma das cidades citadas acima e retornar para sua cidade de origem;
  • O valor cheio de ida — R$ 500 — é maior do que o que as empresas de ônibus cobram e próximo ao que as companhias aéreas praticam, mas com a vantagem de ser terrestre, com paradas em algumas cidades e bem mais rápido em relação às viagens de ônibus, que demoram cerca de seis horas entre esses estados;
  • Estima-se que o projeto custará R$ 60 bilhões à TAV Brasil e que as operações do trem-bala comecem em 2032.

A TAV Brasil também estima que o trem-bala pode adicionar R$ 168 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, gerar 130 mil empregos diretos e indiretos e conferir R$ 46 bilhões em impostos aos cofres do País até 2055.

Uma das formas pela qual a empresa pretende recuperar seu investimento será por meio da exploração imobiliária nas regiões das futuras estações. Dessa forma, a TAV estima que essa receita adicional tem potencial de chegar a R$ 27,3 bilhões.

Sobre a desapropriação de imóveis para a construção do projeto, espera-se que esse processo tenha início em dezembro deste ano, segundo o contrato de adesão. Nesse sentido, Figueiredo deu mais detalhes, indicando que a companhia poderá adquirir terrenos privados para desenvolvimento imobiliário ou para mitigar custos altos de desapropriação.

Um exemplo disso seria negociar, com proprietários, áreas para aproveitamento do crescimento da operação ferroviária. A mesma linha de pensamento vale para outras estações e imóveis estratégicos que estejam dentro da faixa de domínio da TAV, caso seja vantajoso para a companhia.

A EXAME lembra de um caso de sucesso nesses moldes: em 2003, uma estação foi construída entre as cidades de Cheonan e Asan, ambas na Coreia do Sul, a 100 quilômetros da capital Seoul. Graças aos empreendimentos imobiliários, foi criada uma cidade que, atualmente, possui 600 mil habitantes.

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Mapa da ferrovia do trem-bala SP/RJ
Mapa mostra caminho da ferrovia que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro (Imagem: Reprodução)

Fase atual e investimentos externos

O projeto brasileiro, por sua vez, trabalha no Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e obter as licenças necessárias, como a ambiental.

Por sua vez, o CEO da TAV disse que está negociando com empresas chinesas, espanholas e fundos árabes o financiamento de R$ 60 bilhões para investimentos em obra, compra de trens e sistemas de operação.

Estamos em conversas com os espanhóis, que construíram muitas linhas de trens de alta velocidade. Também estamos conversando com empresas chinesas, que oferecem um pacote completo de equipamentos, construção e sistemas de operação. Ainda, há conversas com fundos árabes. No fim, podemos fechar com um dos três, ou ter uma estrutura combinada entre os três.

Bernardo Figueiredo, CEO da TAV Brasil, em entrevista à EXAME

Figueiredo afirmou, ainda, que, “em todas as conversas, os possíveis parceiros apontam a necessidade de apoio local do governo brasileiro. É importante que o governo diga que o projeto é prioritário, ou entre no Programa de Aceleração do Crescimento [PAC]. Isso traz agilidade aos processos de licenciamento, desapropriação e financiamento”, prosseguiu.

O executivo indicou que tal pedido formal já foi feito ao Ministério dos Transportes, que o avalia. A TAV estima terminar os estudos técnicos até o fim do ano que vem. As obras, efetivamente, devem começar apenas em dezembro de 2031, levando cerca de um ano e meio para serem concluídas.

Trem-bala cruzando uma cidade
Ferrovia terá ligação com metrô e trens comuns (Imagem: Rodrigo Mozelli [gerado com IA]/Olhar Digital)

Sustentabilidade

A TAV afirmou, ao Olhar Digital, que um dos diferenciais do projeto é sua sustentabilidade. “A emissão de CO₂ do TAV [trem de alta velocidade] é consideravelmente menor que a de transportes, como automóvel, ônibus e avião. A economia em emissões equivale a uma área de floresta de 225 km² ao ano, do tamanho do município de Recife [PE]”, explicou.

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São Paulo sob risco de tempestades e ventos de 100 km/h; veja regiões afetadas

O estado de São Paulo está sob alerta para tempestades intensas que devem atingir todo o território paulista entre a tarde desta quarta-feira (19) e a quinta-feira (20). As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)

A Defesa Civil emitiu um comunicado advertindo para a chegada de uma frente fria que se aproxima da região Sudeste, criando condições favoráveis para pancadas de chuva de forte intensidade e ventos poderosos.

Regiões de SP em estado de atenção

O alerta se concentra principalmente nas regiões da faixa leste do estado, incluindo a Grande São Paulo, Baixada Santista, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira e Vale do Paraíba, além da região de Campinas.

Nestas áreas, a previsão aponta para chuvas torrenciais acompanhadas de ventos que podem ultrapassar a marca dos 100 km/h, aumentando o risco de danos estruturais e quedas de árvores. A possibilidade de incidência de raios também é alta, exigindo cautela por parte da população.

Previsão aponta para chuvas torrenciais acompanhadas de ventos que podem ultrapassar a marca dos 100 km/h. (Imagem: Cris Faga/Shutterstock)

Nas demais áreas do estado, a previsão indica chuvas de intensidade moderada, com rajadas de vento variando entre 40 km/h e 60 km/h. No entanto, mesmo com menor intensidade, há risco de queda de granizo e ocorrência de raios, o que exige atenção e medidas preventivas.

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Recomendações da Defesa Civil

  • Diante do cenário de risco, a Defesa Civil recomenda que a população, especialmente aqueles que residem em áreas vulneráveis a inundações e deslizamentos, esteja em estado de alerta.
  • É crucial evitar áreas de risco, como encostas e margens de rios, e buscar abrigo seguro durante as tempestades.
  • Em caso de emergência, a Defesa Civil orienta a população a entrar em contato com os órgãos competentes e seguir as instruções das autoridades locais.

Último suspiro do verão

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) reforça o alerta, indicando que o último dia do verão será marcado por chuvas intensas em diversas partes do país.

As regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte, o sul e a Zona da Mata mineira, o centro-sul do Espírito Santo, todo o Rio de Janeiro e o Vale do Paraíba estão sob aviso laranja, que indica perigo de acumulados de até 100 milímetros de chuva e ventos de até 100 km/h.

Outras áreas do estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná estão sob alerta amarelo, que indica perigo potencial de tempestades.

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Nova cepa de mpox confirmada em São Paulo é mais agressiva

O Ministério da Saúde está investigando o primeiro caso de mpox no Brasil causado pela cepa 1b do vírus. A paciente é uma mulher de 29 anos que mora na cidade de São Paulo e teve contato com um familiar da República Democrática do Congo, seu país de origem, onde há circulação endêmica do vírus.

Ela segue internada, com lesões já cicatrizadas, em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. A previsão é de alta médica ainda nesta semana. O caso é acompanhado por quatro profissionais, incluindo infectologista, epidemiologista de campo e técnicos especializados em vigilância epidemiológica e imunização.

A nova cepa identificada inicialmente na África Central é considerada mais agressiva, com uma taxa de mortalidade de 10%. Já a variante da África Ocidental tem uma taxa de letalidade de menos de 4%, sendo prevalente em pacientes com HIV.

Erupção cutânea é sintoma mais característico da infecção (Imagem: Marina Demidiuk/iStock)

Desde julho do ano passado, casos da cepa 1b foram identificados em diversos países, incluindo Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia e Emirados Árabes Unidos.

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Quais são as principais diferenças entre as cepas?

A mpox é uma doença zoonótica causada pelo vírus de mesmo nome, que pertence ao gênero Orthopoxvirus. Existem duas classes diferentes: clado I e clado II, que são divididos em 1a, 1b, 2a e 2b, como explica a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Clado 1: a infecção é mais grave, podendo levar à morte. As lesões se espalham por todo o corpo, incluindo o rosto. A transmissão ocorre principalmente pela exposição a animais infectados ou após contato com pessoas infectadas.

Clado 2: a infecção é mais branda, com erupções cutâneas afetando a região genital e a região da boca. A transmissão é mais comum após o contato íntimo entre pessoas do mesmo sexo.

Vacina contra mpox não está disponível para aplicação em larga escala (Imagem: angelp/iStock)

Os principais sintomas incluem febre; erupções cutâneas; lesões na pele; dor; dores de cabeça; ínguas; calafrios; exaustão. Não há tratamento específico, mas a maioria se recupera após um mês de controle dos sintomas por meio de hidratação e repouso.

A melhor maneira de prevenir, segundo o Ministério da Saúde, é evitar contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Apesar de a vacina ser aliada na contenção, ainda não há doses suficientes para uma campanha generalizada, de acordo com o governo.

Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox, enquanto, em 2025, até o início de fevereiro, foram notificados 115 casos de diferentes cepas em circulação. Nenhum óbito foi registrado nos últimos dois anos no país, e a maioria dos casos apresenta sintomas leves ou moderados, segundo o Ministério da Saúde.

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Mpox: SP registra primeira ocorrência de nova cepa no Brasil

O Estado de São Paulo identificou o primeiro registro da nova cepa da Mpox, a clado 1b, no Brasil, marcando novo capítulo na luta contra a doença. A infecção foi confirmada em uma mulher de 29 anos, residente da Região Metropolitana de São Paulo, que apresenta evolução clínica favorável e deve receber alta ainda na próxima semana.

A paciente, que não realizou viagens recentes para áreas com surtos conhecidos, teve contato com indivíduos provenientes do Congo, país de origem de onde a cepa se espalhou. As autoridades ainda investigam como o vírus conseguiu chegar ao Brasil, esforço coordenado pelo serviço de vigilância.

Ao O Globo, Luiz Carlos Pereira Júnior, diretor do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, destacou que os exames da paciente confirmaram a infecção pelo clado 1b – mesma cepa responsável por um surto prolongado no Congo, que se espalhou para nações vizinhas.

Mulher não foi a regiões contaminadas, mas recebeu pessoas de lá (Imagem: airdone/Shutterstock)

“Podemos transmitir a mensagem de que este não é um momento de alarme. Em diversos países, os contatos dos primeiros casos foram monitorados e a doença bloqueada. Fora do Congo, onde a prevalência é maior, o clado 1b não se estabeleceu. Nossa vigilância é bastante robusta”, afirmou o especialista.

Como a nova cepa da Mpox se desenvolveu na paciente

  • Inicialmente, a paciente buscou atendimento em outro serviço de saúde em São Paulo (SP), onde recebeu alta com a orientação de permanecer em isolamento por três semanas;
  • Devido ao desconforto causado pelas lesões, ela foi encaminhada ao Instituto Emílio Ribas;
  • Segundo Pereira Júnior, o fato de a paciente ter circulado fora dos serviços de saúde não eleva o risco de disseminação, já que a transmissão da Mpox geralmente requer contato íntimo – seja pelo toque das lesões ou pelo compartilhamento de itens pessoais, como roupas de cama;
  • O especialista ainda aconselha que, caso alguém apresente sintomas compatíveis com a doença – como febre, dores no corpo e o aparecimento de lesõesdeve procurar, imediatamente, uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar os testes necessários e iniciar o tratamento.

Desde 2022, quando os primeiros casos foram confirmados, o Brasil convive com a Mpox, predominantemente com a cepa clado 2. Em São Paulo, por exemplo, foram registrados 1.126 casos em 2024, sem qualquer óbito.

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Sintomas e mecanismos de transmissão

Os sinais iniciais da Mpox costumam incluir febre, dores musculares, cansaço e linfonodos inchados, além do surgimento de erupções cutâneas. Essas lesões, que podem se manifestar como bolhas, geralmente se iniciam no rosto e se estendem para outras partes do corpo, especialmente mãos, pés e genitálias.

Os sintomas tendem a aparecer entre seis e 13 dias após o contágio, podendo, em alguns casos, demorar até três semanas para se manifestarem. Normalmente, em casos leves, eles desaparecem espontaneamente em duas a três semanas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Mpox é transmitida através do contato físico direto com pessoas infectadas, por meio de materiais contaminados ou pelo contato com animais infectados. Um dos fatores que permitiu a disseminação global do vírus em 2022 foi a transmissão por meio de relações sexuais.

Imagem é uma ilustração do vírus da mpox
Ilustração do vírus da Mpox (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

Evidências recentes sugerem que o clado 1b também se propaga dessa forma. Em avaliação realizada em junho, a OMS ressaltou que “a transmissão comunitária sustentada, impulsionada pela transmissão sexual e outras formas de contato físico próximo, torna o risco elevado na República Democrática do Congo.”

As autoridades continuam monitorando a situação com rigor, a fim de impedir que a nova cepa se estabeleça de forma significativa no País, reforçando as medidas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce.

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Como será construído o primeiro túnel imerso do Brasil?

A travessia SantosGuarujá, no litoral de São Paulo, vai marcar a inauguração de uma modalidade de transporte inédita no Brasil: um túnel imerso no mar. A obra terá 1,5 km de extensão, sendo 870 metros no leito do Canal do Porto de Santos. Atualmente, o trajeto é feito ao longo de 40 km de rodovias ou balsas.

Com concessão de 30 anos, o projeto será leiloado em 1º de agosto deste ano e vai beneficiar mais de 100 mil pessoas que cruzam as duas margens diariamente. O sistema terá três faixas de rolamento por sentido, incluindo uma exclusiva para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de acessos para pedestres e ciclistas.

O trecho vai ligar as regiões de Outeirinhos e Macuco, em Santos, ao bairro Vicente de Carvalho, em Guarujá. A profundidade do túnel será de 21 metros após estudos realizados pela Fipe e validados por consultorias internacionais especializadas em projetos de alta complexidade de engenharia, segundo o governo paulista.

Travessia fará ligação com sistema de transporte local em ambas as margens (Imagem: Governo de São Paulo/Divulgação)

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Como será feita a obra?

O sistema será composto por seis módulos de concreto pré-moldados em uma doca seca, que, depois, serão “mergulhados” na água para o teste de vedação e impermeabilidade. Em seguida, os módulos serão transportados por flutuação até o local onde o túnel será instalado no fundo do mar. As etapas são as seguintes, como divulgado pelo governo:

  • Preparação do solo: A primeira etapa é a preparação do fundo do canal onde o túnel será instalado. Uma trincheira é cavada no local para abrigar os módulos que formarão a estrutura. Também serão instaladas placas de concreto na vala para suportar os elementos de túnel;
  • Construção: Os elementos de túnel são peças de concreto construídas em uma doca seca, de preferência próxima ao local onde ficará o túnel. Os elementos contam com piscinas provisórias no seu interior. Os reservatórios fazem com que a estrutura não afunde na água em um primeiro momento;
  • Transporte: Quando as peças ficam prontas, elas passam por testes de vedação e impermeabilidade. Na sequência, a doca seca é inundada. Por conta das piscinas provisórias, os elementos flutuam para, desta forma, serem transportados por rebocadores para o local onde o túnel vai ficar;
  • Posicionamento: Os elementos são fixados em pontes flutuantes e posicionados por sistemas eletrônicos no ponto exato onde devem ser imersos;
  • Imersão: A água presente nas piscinas provisórias do interior dos módulos é bombeada, fazendo submergir lentamente os elementos do túnel. Esse processo é monitorado por sensores;
  • Ligação dos elementos: Por meio de guinchos hidráulicos, os elementos são aproximados, até o contato entre eles;
  • Acoplagem: A união final dos módulos de túnel contíguos é feita pela diferença de pressão atmosférica no interior do elemento já posicionado e a pressão que a água exerce no novo elemento;
  • Nivelamento: Em uma das extremidades do elemento, são ancorados macacos hidráulicos, que movimentam pinos de aço para nivelar o módulo. Os pinos são soldados e os macacos hidráulicos, retirados. Em seguida, é injetada areia na base, formando uma “cama” para assentar o elemento de túnel;
  • Proteção: Por fim, uma camada de pedras é utilizada para recobrir e proteger o túnel contra impactos de embarcações e o enganchamento de âncoras soltas.
Projeto do túnel foi avaliado por consultorias internacionais de engenharia (Imagem: Governo de São Paulo/Reprodução)

O empreendimento vai receber investimentos de R$ 6 bilhões e faz parte de uma parceria entre os governos federal e estadual, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos.

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