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SpaceX define nova data de lançamento da missão que vai “libertar” astronautas “presos”

Dois astronautas que estão há cerca de 280 dias “presos” na Estação Espacial Internacional (ISS) dependem da chegada de uma nova tripulação ao laboratório orbital para, finalmente, poder voltar para a Terra. E a missão “redentora” decolaria na noite de quarta-feira (12) – no entanto, o lançamento foi suspenso por problemas técnicos (saiba detalhes aqui).

Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, partiram para a ISS em junho de 2024, no primeiro voo tripulado da cápsula Starliner, da Boeing, para uma missão de oito dias – que já dura mais de nove meses. 

Barry “Buch” Wilmore e Sunita “Suni” Williams, os astronautas da NASA em missão prolongada no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing. Crédito: NASA

Agora, a espera parece que finalmente vai chegar ao fim, com o retorno da dupla à Terra previsto para os próximos dias, tão logo os membros da missão SpaceX Crew-10 cheguem para substituí-los.

Em um comunicado, a SpaceX anunciou uma nova data de lançamento da missão. Um foguete Falcon 9 está programado para decolar na sexta-feira (14), às 20h03 (pelo horário de Brasília), do Complexo de Lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida – com transmissão ao vivo pelo perfil oficial da empresa de Elon Musk no X (antigo Twitter) e pela NASA+.

Anne McClain e Nichole Ayers, da NASA, Takuya Onishi, da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) e o cosmonauta russo Kirill Peskov, da Roscosmos, vão viajar a bordo da Dragon Endurance (que já foi usada anteriormente nas missões Crew-3, Crew-5 e Crew-7), com previsão de atracar no módulo Harmony da estação no dia seguinte. Saiba mais sobre o time aqui e entenda aqui o que a missão Crew-10 vai fazer na ISS.

Equipe Crew-10
Foto oficial dos membros da missão SpaceX Crew-10 (da esquerda) o especialista da missão Kirill Peskov, da Roscosmos; a piloto Nicole Ayers e a comandante Anne McClain, ambas astronautas da NASA; e o especialista da missão Takuya Onishi, da JAXA (Imagem: NASA/Bill Stafford/Helen Arase Vargas)

Como os astronautas da Starliner vão voltar para a Terra

Ao que tudo indica, a volta de Williams e Wilmore para a Terra acontece na próxima semana, “de carona” com os membros da missão Crew-9, Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da Roscosmos.

Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
  • Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
  • A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
  • O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
  • No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
  • A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
  • Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore vão voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
  • Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro.

Mas, por que tanta demora? O presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a acusar o governo anterior de deixar os astronautas “abandonados” na ISS – o que foi desmentido pela dupla.

Leia mais:

Acontece que há um calendário e um trânsito a se cumprir no laboratório orbital. Todas as tripulações que vão para lá sabem que a volta pode não acontecer dentro do prazo previsto (e tudo é meticulosamente calculado).

As equipes normalmente voltam para a Terra no mesmo veículo que as conduziram, que fica atracado na estação durante todo o percurso da missão. Como a espaçonave Starliner apresentou problemas graves e precisou regressar vazia ao planeta, seus tripulantes tiveram que aguardar a oportunidade mais adequada de retorno.

Da direita para a esquerda: Frank Rubio, astronauta da NASA, e seus companheiros russos da missão Soyuz MS-22 Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, que ficaram 371 dias na estação espacial. Crédito: Roscosmos

E não foi a primeira vez que isso aconteceu. É comum que astronautas excedam (e muito) o tempo de permanência previsto na ISS. Normalmente, as missões duram cerca de seis meses, mas podem ser estendidas por vários motivos, como experimentos ou imprevistos. 

No caso de Williams e Wilmore, se eles retornarem no domingo (16), como foi cogitado (mas ainda não oficializado) pela NASA, eles terão passado 284 dias em órbita. O astronauta Frank Rubio, dos EUA, junto com os russos Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, permaneceram 371 dias consecutivos no espaço entre 2022 e 2023.

Isso porque um incidente danificou a espaçonave russa Soyuz que os traria de volta à Terra, motivo pelo qual a estadia do trio no laboratório orbital foi prorrogada por mais seis meses, até a chegada de uma cápsula de substituição.

Embora garantam que não se sentem “presos”, vale uma observação curiosa: a cápsula Dragon da missão Crew-9 onde Williams e Wilmore vão embarcar de volta para a Terra se chama Freedom – “Liberdade”, em inglês.

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Sondas da NASA recém-lançadas pela SpaceX já estão em órbita – veja primeiras fotos

Na madrugada desta quarta-feira (12), um foguete Falcon 9, da SpaceX, lançou duas missões revolucionárias da NASA: um telescópio espacial chamado SPHEREx, que examinará o Universo em infravermelho, e PUNCH, um conjunto quatro satélites que estudarão a coroa solar – a atmosfera externa do Sol.

Decolagem do foguete Falcon 9 levando as missões SPHEREx e PUNCH para o espaço. Crédito: Reprodução/YouTube/NASA

Cerca de uma hora após o lançamento, o perfil oficial do Programa de Serviços de Lançamentos (LSP) da NASA na X (antigo Twitter) divulgou imagens de ambas as missões implantadas na órbita da Terra.

“A SPHEREx está implantada!”, diz a legenda da publicação que mostra o mapeador cósmico ao lado do planeta. “Após a separação do segundo estágio do foguete SpaceX Falcon 9, os técnicos monitorarão de perto a aquisição do sinal, o que pode ser apenas uma questão de minutos”.

Em seguida, o LSP publicou a foto da primeira das duas duplas de satélites PUNCH implantada em órbita. “O primeiro par de pequenos satélites para a missão de estudar o vento solar foi implantado. Aguarde a próxima rodada!”.

O que se vê é o grande escudo de fótons em forma de cone da nave SPHEREx, responsável por manter a luz indesejada longe do instrumento principal da sonda, que pode detectar 102 comprimentos de onda de luz infravermelha.

Nesta foto, o telescópio espacial está indo em direção à sua órbita polar, onde irá circundar os polos da Terra de norte a sul ao longo da linha crepuscular, o traço imaginário que separa o dia e a noite na Terra.

Missões SPHEREx e PUNCH lado a lado
Missões SPHEREx e PUNCH, da NASA, que foram lançadas na madrugada de quarta-feira (12). Crédito: NASA

Leia mais:

Missão SPHEREx vai criar um grande mapa do Universo

O SPHEREx (Espectrofotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos) é um telescópio espacial que examinará o Universo em infravermelho. Ele funcionará como uma versão panorâmica do Telescópio Espacial James Webb (JWST), captando a luz e analisando a composição de bilhões de galáxias.

Enquanto o JWST se concentra em detalhes minuciosos de objetos distantes, o SPHEREx fará um mapeamento amplo, revelando o contexto em que esses objetos estão inseridos. Com isso, ajudará a entender a formação das primeiras galáxias e a origem da água no Sistema Solar.

NASA quer desvendar os segredos do vento solar com a missão PUNCH

O PUNCH (Polarímetro para Unificar a Coroa e a Heliosfera) é uma missão composta por quatro satélites que estudarão a coroa solar – a atmosfera externa do Sol. O objetivo é entender como essa camada se transforma no vento solar, uma corrente de partículas que atravessa o espaço e influencia o ambiente ao redor da Terra.

O vento solar interage com a heliosfera, a bolha protetora em torno do Sistema Solar. Compreender essa dinâmica é essencial para prever tempestades solares e minimizar seus impactos em redes elétricas, comunicações via satélite e até na segurança de astronautas em missões espaciais.

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Missão para possibilitar volta de astronautas “presos” é lançada esta noite; veja ao vivo

“Presos” no espaço, os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, estão cada vez mais perto de voltar para casa. Eles partiram para a Estação Espacial Internacional (ISS) em junho de 2024, no primeiro voo tripulado da cápsula Starliner, da Boeing, para uma missão de oito dias – que já dura mais de nove meses. Agora, a espera parece que finalmente vai chegar ao fim, com o retorno da dupla à Terra previsto para os próximos dias.

Para isso, uma nova equipe de quatro astronautas precisa ser enviada ao laboratório orbital, o que vai acontecer nesta quarta-feira (12), às 20h48 (pelo horário de Brasília). Um foguete Falcon 9, da SpaceX, está programado para decolar do Complexo de Lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida, levando os integrantes da missão Crew-10 – com transmissão ao vivo, a partir das 16h45, pelo canal da NASA no YouTube.

Anne McClain e Nichole Ayers, da NASA, Takuya Onishi, da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) e o cosmonauta russo Kirill Peskov, da Roscosmos, vão viajar a bordo da Dragon Endurance (que já foi usada anteriormente nas missões Crew-3, Crew-5 e Crew-7), com previsão de atracar no módulo Harmony da estação por volta das 10h da manhã de quinta-feira (13). Saiba mais sobre o time aqui e entenda aqui o que a missão Crew-10 vai fazer na ISS.

Foto oficial dos membros da missão SpaceX Crew-10: (da esquerda) o especialista da missão Kirill Peskov, da Roscosmos; a piloto Nicole Ayers e a comandante Anne McClain, ambas astronautas da NASA; e o especialista da missão Takuya Onishi, da JAXA Crédito: NASA / Bill Stafford / Helen Arase Vargas

Como os astronautas da Starliner vão voltar para a Terra

Ao que tudo indica, a volta de Williams e Wilmore para a Terra acontece na próxima semana, “de carona” com os membros da missão Crew-9, Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da Roscosmos.

Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
  • Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
  • A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
  • O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
  • No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
  • A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
  • Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore vão voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
  • Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro.
Barry "Buch" Wilmore e Sunita "Suni" Williams, os astronautas da NASA que estão "presos" no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing
Barry “Buch” Wilmore e Sunita “Suni” Williams, os astronautas da NASA em missão prolongada no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing. Crédito: NASA

Mas, por que tanta demora? O presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a acusar o governo anterior de deixar os astronautas “abandonados” na ISS – o que foi desmentido pela dupla.

Leia mais:

Acontece que há um calendário e um trânsito a se cumprir no laboratório orbital. Todas as tripulações que vão para lá sabem que a previsão de volta pode não se cumprir dentro do prazo estabelecido (e tudo é meticulosamente calculado).

As equipes normalmente voltam para a Terra no mesmo veículo que as conduziram, que fica atracado na estação durante todo o percurso da missão. Como a espaçonave Starliner apresentou problemas graves e precisou regressar vazia ao planeta, seus tripulantes tiveram que aguardar a oportunidade mais adequada de retorno.

E não foi a primeira vez que isso aconteceu. É comum que astronautas excedam (e muito) o tempo de permanência previsto na ISS. Normalmente, as missões duram cerca de seis meses, mas podem ser estendidas por vários motivos, como experimentos ou imprevistos. 

No caso de Williams e Wilmore, se eles retornarem no domingo (16), como foi cogitado (mas ainda não oficializado) pela NASA, eles terão passado 284 dias em órbita. O astronauta Frank Rubio, dos EUA, junto com os russos Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, permaneceram 371 dias consecutivos no espaço entre 2022 e 2023.

Da direita para a esquerda: Frank Rubio, astronauta da NASA, e seus companheiros russos da missão Soyuz MS-22 Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, que ficaram 371 dias na estação espacial. Imagem: Roscosmos

Isso porque um incidente danificou a espaçonave russa Soyuz que os traria de volta à Terra, motivo pelo qual a estadia do trio no laboratório orbital foi prorrogada por mais seis meses, até a chegada de uma cápsula de substituição.

Embora garantam que não se sentem “presos”, vale uma observação curiosa: a cápsula Dragon da missão Crew-9 onde Williams e Wilmore vão embarcar de volta para a Terra se chama Freedom – “Liberdade”, em inglês.

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NASA lança, com sucesso, duas missões revolucionárias ao Espaço

Na madrugada desta quarta-feira (12), a NASA enviou, ao Espaço, duas missões no mesmo foguete da SpaceX, o Falcon 9. O lançamento estava originalmente programado para os primeiros minutos de sábado (8), no entanto, foi suspenso pela empresa para verificações adicionais no veículo.

Esperava-se, então, que isso ocorresse nesta terça-feira (11), mas, segundo a SpaceX, o tempo não estava favorável e houve problema com uma das espaçonaves da NASA. O lançamento desta quarta-feira (12) foi realizado à 0h10 (horário de Brasília).

Separação dos módulos ocorreu sem problemas (Imagem: Reprodução/YouTube/NASA)

O telescópio SPHEREx e o conjunto de satélites solares PUNCH decolaram a partir da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia (EUA). O evento foi transmitido pela agência espacial estadunidense em seu canal no YouTube.

A estratégia de compartilhamento de viagem faz parte do Programa de Serviços de Lançamentos da NASA, que busca otimizar custos ao combinar diferentes missões científicas em um único foguete. Isso permite dividir os gastos entre a verba do governo dos EUA e o dinheiro de empresas privadas, ampliando as oportunidades para a exploração espacial.

Os dois estágios do Falcon 9 se separaram da forma como deveriam fazer e o foguete da Spacex retornou à Terra e pousou na base de lançamento com perfeição. Agora, SPHEREx e PUNCH estão rumando aos seus respectivos destinos. A seguir, o Olhar Digital explica o que cada missão irá fazer.

Animação da SPACEx
Animação representando a missão SPHEREx, da NASA. Crédito: NASA

SPHEREx vai criar grande mapa do Universo

O Espectrofotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos (SPHEREx, na sigla em inglês) é um telescópio espacial que examinará o Universo em infravermelho. Ele funcionará como versão panorâmica do Telescópio Espacial James Webb (JWST), captando a luz e analisando a composição de bilhões de galáxias.

Enquanto o JWST se concentra em detalhes minuciosos de objetos distantes, o SPHEREx fará mapeamento amplo, revelando o contexto em que esses objetos estão inseridos. Com isso, ajudará a entender a formação das primeiras galáxias e a origem da água no Sistema Solar.

Imagem do módulo dois, que está com coloração alaranjada
Agora, missões da NASA estão rumando para seus destinos (Imagem: Reprodução/YouTube/NASA)

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PUNCH, da NASA, quer desvendar segredos do vento solar

O Polarímetro para Unificar a Coroa e a Heliosfera (PUNCH, na sigla em inglês) é uma missão composta por quatro satélites que estudarão a coroa solar – a atmosfera externa do Sol. O objetivo é entender como essa camada se transforma no vento solar, corrente de partículas que atravessa o Espaço e influencia o ambiente ao redor da Terra.

O vento solar interage com a heliosfera, a bolha protetora em torno do Sistema Solar. Compreender essa dinâmica é essencial para prever tempestades solares e minimizar seus impactos em redes elétricas, comunicações via satélite e, até, na segurança de astronautas em missões espaciais.

Representação artística da missão SPHEREx, da NASA. Crédito: NASA

Impactos e expectativas das missões

O SPHEREx investigará questões fundamentais, como os eventos que ocorreram logo após o Big Bang e a presença de moléculas essenciais para a vida no cosmos. Já o PUNCH utilizará técnicas inovadoras, como a análise da polarização da luz, para detalhar fenômenos solares e criar “eclipse artificial” que facilitará a observação da coroa solar.

Ambas as missões representam avanços significativos na compreensão do Espaço. Enquanto o SPHEREx trará novo panorama da história do Universo, o PUNCH ajudará a proteger a Terra dos efeitos do clima espacial.

Quatro satélites da missão PUNCH
Os quatro satélites da missão PUNCH, da NASA, em imagem conceitual. Crédito: NASA

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Confira o Olhar Digital News na íntegra (11/03/2025)

Confira os destaques do Olhar Digital News desta terça-feira (11):

Nova IA pode ‘traduzir’ emoções de animais

A ciência está mais perto de entender o que os animais têm a nos dizer. Pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, estão usando inteligência artificial para identificar emoções em vocalizações de sete espécies diferentes de mamíferos herbívoros, como vacas, cavalos, porcos, cabras e javalis. 

Isso poderia revolucionar os cuidados veterinários, garantir melhores condições de vida em fazendas e até auxiliar na conservação de espécies ameaçadas.

Pesquisa brasileira explica construção de Machu Picchu

A lendária cidade de Machu Picchu, no Peru, levanta mistérios sobre sua construção. Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desvendou que a escolha do local acidentado não foi aleatória. Na verdade, os incas dominaram a arte de interpretar a terra, aproveitando as falhas geológicas a seu favor.

Descobrimos um ‘novo’ sistema imunológico no corpo humano

Cientistas israelenses descobriram um mecanismo no sistema imunológico que pode revolucionar a luta contra infecções e as temidas superbactérias resistentes a antibióticos: uma espécie de “fábrica” em nosso corpo capaz de transformar o que seria “lixo celular” em armas contra as bactérias. O segredo está no proteassoma, uma estrutura minúscula presente em todas as nossas células.

SpaceX lança nova missão tripulada e prepara volta de astronautas “presos”

Butch Wilmore e Sunita Williams, os astronautas ‘presos’ na Estação Espacial Internacional, já têm data para voltar para casa. A missão SpaceX Crew-10, que vai resgatar a dupla, deve decolar a bordo de um foguete Falcon 9 nesta quarta-feira à noite, levando mais quatro astronautas para o laboratório orbital.

O que existe dentro da Lua?

Uma pesquisa publicada na revista Nature desvendou um mistério de anos: o que existe no interior da Lua. Usando dados sísmicos das missões Apollo e medições modernas, o trabalho aponta que o interior do astro possui um núcleo interno sólido e um núcleo externo fluido, parecido com o da Terra.

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Exploração espacial está ameaçada? Missões e testes estão fracassando

Todas as sextas-feiras, ao vivo, a partir das 21h (pelo horário de Brasília), vai ao ar o Programa Olhar Espacial, no canal do Olhar Digital no YouTube. O episódio da última sexta-feira (7) (que você confere aqui) repercutiu os lançamentos espaciais mais importantes da semana: duas missões lunares e o oitavo voo de teste do megafoguete Starship, da SpaceX.

O programa contou com a presença da divulgadora científica Ned Oliveira. Em um bate-papo com o apresentador Marcelo Zurita, a convidada falou sobre os pousos dos módulos privados Blue Ghost (da Firefly Aerospace) e Athena (da Intuitive Machines) na Lua, além de analisar a falha no oitavo voo da Starship, considerado por ela um retrocesso.

Ned Oliveira foi a convidada do programa Olhar Espacial de sexta-feira (7). Imagem: YouTube/Olhar Digital

Em referência ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no sábado (8), Ned Oliveira comentou a presença de garotas na Ciência. Ela diz que ainda há desafios para que as jovens acessem iniciativas científicas, mas que a situação tem melhorado. Com isso, crianças e adolescentes estão perdendo o medo de escolher as áreas de tecnologia e ciência como profissão.

“Eu fico emocionada quando vejo as meninas, que hoje eu admiro demais o trabalho delas, quando a gente se encontra em algum evento. Elas falam que as inspirei por meio do meu trabalho, participação em lives e eventos astronômicos”, disse a divulgadora científica.

Segundo Zurita, “a gente acaba perdendo muitas mentes brilhantes com o nosso machismo e o nosso preconceito”. Ambos destacaram que há lugar para todos na divulgação do conhecimento e nas áreas da ciência e tecnologia.

Pouso da Blue Ghost é animador

Os primeiros comentários no programa foram sobre o ótimo pouso do módulo Blue Ghost. Para Ned Oliveira, esse é um sinal positivo para a Artemis III – a missão que deve levar astronautas ao polo sul da Lua em meados de 2027.

A nave viajou cerca de 4,5 milhões de quilômetros desde seu lançamento, em 15 de janeiro, vindo a pousar na formação chamada Mons Latreille, uma cratera com mais de 480 km de largura. Dentre os objetivos da missão citados pela convidada estão: 

  • Testar o instrumento de GNSS, sendo esse o primeiro teste de GPS na Lua
  • Avaliar a resistência dos computadores à radiação
  • Medir o campo magnético lunar
  • Testar tecnologias diversas para a futuras missões tripuladas
  • Estudar o comportamento do regolito ao por do Sol
O módulo de pouso Blue Ghost capturou seu primeiro nascer do Sol na Lua, marcando o início do dia lunar e o início das operações de superfície em seu novo lar
O módulo de pouso Blue Ghost capturou seu primeiro nascer do Sol na Lua, marcando o início do dia lunar e o início das operações de superfície em seu novo lar. (Imagem: Firefly Aerospace)

A missão está prevista para durar um dia lunar (cerca de quatorze dias terrestres). Zurita explicou que o objetivo do programa de parceria da NASA com empresas privadas é reduzir custos e buscar mais eficiência. “Ninguém aguenta mais um investimento tão alto e missões que não trazem retorno financeiro e que não trazem grandes conquistas para a humanidade a curto prazo”, diz o astrônomo.

Athena tomba na Lua, mas empresa não desanima

Zurita e Ned seguiram o programa para comentar o tombo do módulo Athena, da empresa Intuitive Machines (IM). O equipamento pousou numa cratera para além do seu raio de pouso calculado e ficou sem acesso à luz solar, que carrega suas baterias.

Em fevereiro do ano passado, o módulo Odysseus, da mesma empresa, pousou de forma indevida e também tombou. De acordo com os comentaristas, isso se deve a um design aeroespacial já conhecido por falhas.

No entanto, a Intuitive Machines não desanimou. “Eles [Intuitive Machines e NASA] não consideram um fracasso. Inclusive, a próxima missão já está em andamento. Estão se preparando e vão continuar. A questão é realmente esta: não desistir”, diz Ned Oliveira.

A nave espacial Athena, da empresa Intuitive Machines (IM), foi declarada como "morta" após tombar na superfície da Lua durante sua tentativa de pouso.
A nave espacial Athena, da empresa Intuitive Machines (IM), foi declarada como “morta” após tombar na superfície da Lua durante sua tentativa de pouso. (Imagem: Intuitive Machines)

A IM considerou o feito um sucesso, descrevendo como “o pouso lunar e as operações de superfície mais ao sul já realizados”.

O módulo levou diversos equipamentos para experimentação científica. Dentre eles, a broca de regolito Trident, que funcionaria para buscar água na Lua, e três sondas robóticas para explorar o polo sul lunar.

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“Esse voo foi considerado um retrocesso”

O último teste de voo da Starship, da SpaceX, foi marcado por um desastre: a perda de controle e autodestruição da nave. O equipamento teve uma falha de motor, o que causou sua desaceleração, perda de comando de altitude e, em seguida, o fim da comunicação com a Terra.

“Ela teve o incêndio no compartimento dos motores e nisso ela perdeu vários motores. Então, ficou sem estabilidade e começou a rodopiar”, explicou Ned Oliveira.

A nave foi destruída por questão de segurança. Tudo é calculado para que os destroços caiam na água.

Para a divulgadora científica, aliás, segurança é a palavra de ordem – principalmente quando humanos estiverem na tripulação de uma Starship. E, neste aspecto, ainda há muito o que evoluir. Afinal, apertar o botão de autodestruição e recomeçar não será uma opção com vidas a bordo.

No entanto, a falha é considerada um retrocesso da empresa na visão de Ned Oliveira. Segundo ela, o ritmo acelerado da construção e teste entre uma nave e outra não resolve os problemas. “Quando a nave 7 explodiu, no mesmo dia Elon Musk já estava dando a data [de lançamento] da 8”, comenta.

Pouso do propulsor Super Heavy na plataforma durante 8º voo de teste do foguete Starship, da SpaceX. (Imagem: SpaceX)

A divulgadora destacou como bons exemplos os lançamentos do foguete Falcon 9, usado para levar satélites Starlink para a órbita terrestre. “A gente via isso nos Falcon 9: quando tinha algum problema, no outro voo era perfeito, porque o problema era resolvido. O que a gente viu nos voos da Starship 7 e 8 é que o problema continuou”, disse Ned, concluindo que “esse voo, comparado com o voo 7, foi sim considerado um retrocesso“.

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Starship vai sair do papel a tempo? Explosões deixam dúvidas

2025 pode ser o ano de Elon Musk, mas o início tem sido conturbado – pelo menos para a SpaceX. A empresa espacial da qual o bilionário é dono lançou o megafoguete Starship duas vezes em cerca de dois meses e, nas duas, viu a nave explodir.

Musk recebeu um cargo no governo de Donald Trump e fechou contratos com a NASA para usar a Starship em missões lunares. No entanto, contratempos podem atrasar um cronograma já apertado e deixam dúvidas sobre a viabilidade do foguete.

Sétimo e oitavo voos de teste da Starship terminaram em explosão (Imagem: Reprodução/X/SpaceX)

Starship: dois voos, duas explosões

A SpaceX lançou a Starship duas vezes este ano: em 16 de janeiro e na semana passada, 06 de março. Nas duas ocasiões, os voos de testes terminaram em explosão.

No primeiro lançamento do ano (e sétimo teste da nave), o motivo foi um vazamento de propelente que causou incêndios contínuos. O Olhar Digital reportou a causa completa aqui. Já no segundo caso, quatro dos seis motores do foguete falharam, causando um desligamento inesperado e um giro descontrolado céu abaixo. A empresa está investigando a causa da explosão.

Leia mais:

O que isso significa para a SpaceX e Elon Musk

Elon Musk recentemente ganhou um cargo no governo de Donald Trump e teve apoio do atual presidente dos Estados Unidos em suas declarações a favor da exploração espacial em Marte. No entanto, os eventos recentes da SpaceX mostraram que isso ainda pode estar um pouco distante.

As explosões não são necessariamente um problema, já que a empresa fez seu nome com base na mentalidade de “lançar, quebrar, consertar e lançar novamente”. Ou seja, se der errado, tente novamente. Além disso, a Starship será reutilizável e, quando finalmente chegar ao fim dos testes, terá uma operação contínua.

O problema é chegar lá. Isso porque os três voos de teste anteriores da nave foram um sucesso, mas o desempenho positivo não se repetiu na sétima e oitava tentativa, logo quando a Starship passou por uma atualização de design. Na prática, a versão atualizada não deu tão certo quanto as versões antigas, possivelmente forçando a SpaceX dar um passo atrás.

Outro problema é que as duas últimas falhas aconteceram na mesma parte do foguete: perto dos motores, no segundo estágio. Isso pode indicar que a empresa não está conseguindo resolver as falhas a tempo – ou, ainda, há uma grande falha no novo design da nave que ainda não foi identificado.

Starship da SpaceX sendo lançado
Captura do foguete na torre Mechazilla era um procedimento complicado – e deu certo (Imagem: SpaceX)

Starship pode afetar missões da NASA

Na prática, a Starship precisa:

  • Decolar, separar o primeiro e segundo estágio do foguete, permanecer em órbita por um longo período de tempo, sair de órbita, retornar ao local de lançamento e ser capturada pelos braços mecânicos da torre Mechazilla (essa última parte deu certo nas últimas tentativas);
  • Ainda, por se tratar de um modelo reutilizável, precisa fazer isso em sucessão.

No entanto, os atrasos têm repercussões que vão além da SpaceX: a NASA contratou a SpaceX para usar uma versão da Starship na missão Artemis 3, que vai levar astronautas à Lua até 2027.

Para que isso aconteça, a empresa precisa corrigir os erros. Um deles é a transmissão de propelentes do foguete, um processo essencial para que a nave acumule combustível suficiente para ir até o satélite natural (e além, em possíveis missões a Marte). Elon Musk havia afirmado que esse era um procedimento simples, mas não parece ser.

De acordo com Amit Kshatriya, vice-administrador associado do programa “Lua para Marte” da NASA, em dezembro, os testes deste ano demonstrariam o desempenho da Starship e ajudariam a agência a montar um cronograma realista para a missão Artemis 3. Segundo o The New York Times, agora que a nave ‘falhou’, não há como saber quantos lançamentos de teste serão necessários – talvez até 20.

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SpaceX lança nova missão tripulada e prepara volta de astronautas “presos”

Agora falta bem pouco para os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, voltarem para casa. Eles viajaram para a Estação Espacial Internacional (ISS) no primeiro voo tripulado da nave Starliner, da Boeing, em junho de 2024, para uma missão de cerca de oito dias – que já se prolonga por mais de nove meses. Ao que tudo indica, a espera finalmente vai acabar: o retorno da dupla para a Terra deve acontecer nos próximos dias.

Williams e Wilmore vão embarcar na cápsula Dragon Freedom, que está acoplada desde setembro na ISS, junto com os membros da missão SpaceX Crew-9 (Nick Hague, também da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da agência espacial russa, Roscosmos), em torno de uma semana após a chegada da tripulação Crew-10 ao laboratório orbital. A data específica depende das condições climáticas na costa da Flórida, onde será o splashdown no oceano.

Astronautas da NASA Sunita Williams e Butch Wilmore dentro da Estação Espacial Internacional. Crédito: NASA

De acordo com um comunicado, a missão Crew-10 está programada para decolar em um foguete Falcon 9 nesta quarta-feira (12), às 20h48 (pelo horário de Brasília), do Complexo de Lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida – com transmissão ao vivo, a partir das 16h45, pelo canal da NASA no YouTube.

O horário do acoplamento previsto é às 10h de quinta-feira (13) e também deve ser transmitido em tempo real pela agência.

Ao longo de 113 dias (pouco mais de três meses), as astronautas Anne McClain e Nichole Ayers, da NASA, além do taikonauta Takuya Onishi, da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) e do cosmonauta da Roscosmos Kirill Peskov vão realizar pesquisas, demonstrações de tecnologia e atividades de manutenção a bordo da estação.

Segundo a NASA, assim que todas as verificações de sistemas do foguete e da cápsula Endurance estiverem concluídas e todos os componentes forem certificados para voo, as equipes vão acoplar a nave ao lançador no hangar da SpaceX no local de lançamento. 

Em seguida, o veículo será conduzido até a plataforma e posicionado na vertical para um ensaio geral seco com a tripulação e um teste de fogo estático integrado. Este será o quarto voo da cápsula Endurance (que já foi usada anteriormente nas missões Crew-3, Crew-5 e Crew-7)

Conheça os astronautas da missão SpaceX Crew-10

A partir do canto superior esquerdo: as astronautas da NASA Anne McClain, comandante, e Nichole Ayers, piloto, juntamente com os especialistas da missão Takuya Onishi, astronauta da JAXA (Agência de Exploração Aeroespacial do Japão) e o cosmonauta russo Kirill Peskov. Crédito: NASA

Anne McClain

Veterana no espaço, a astronauta Anne McClain, da NASA, estará em seu segundo voo espacial. Coronel do Exército dos EUA, ela tem formação em Engenharia Mecânica, Aeroespacial, Segurança Internacional e Estudos Estratégicos. Ex-pilota instrutora de helicópteros de combate, acumula mais de 2.300 horas de voo, incluindo 800 em missões militares. Em sua primeira ida ao espaço, passou 204 dias na ISS, onde participou de duas caminhadas espaciais.

Nichole Ayers

Nichole Ayers, também da NASA, estreia no espaço com a missão Crew-10. Major da Força Aérea dos EUA, ela se destacou como pilota de combate e instrutora do F-22 Raptor. É formada em Matemática, com especialização em russo, e tem mestrado em Matemática Computacional e Aplicada. Com mais de 1.400 horas de voo, sendo 200 em combate, Ayers liderou missões multinacionais e multisserviços. Ela é a primeira astronauta da classe de 2021 da agência espacial dos EUA a ser designada para um voo.

Takuya Onishi

Astronauta da JAXA desde 2009, Onishi retorna à ISS após integrar as Expedições 48 e 49. Foi o primeiro japonês a capturar roboticamente a espaçonave Cygnus e ajudou a estruturar o laboratório Kibo. Piloto de formação, tem mais de 3.700 horas de voo no Boeing 767 e também atuou como diretor de voo da JAXA.

Kirill Peskov

Estreante no espaço, o cosmonauta russo Kirill Peskov foi copiloto comercial antes de ingressar na Roscosmos. Engenheiro de formação, passou por treinamentos rigorosos, como gravidade zero, paraquedismo e sobrevivência na selva, preparando-se para sua primeira missão orbital.

Foguete Falcon 9, da SpaceX, com a espaçonave Dragon no topo, posicionado na vertical na plataforma de lançamento do Complexo de Lançamento 39A, no Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida, antes do lançamento da missão Crew-10 para a Estação Espacial Internacional. Crédito: SpaceX

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O que esperar da missão Crew-10

Após a decolagem, o foguete Falcon 9 vai impulsionar a cápsula Dragon a aproximadamente 28 mil km/h. Durante o trajeto, a tripulação e a equipe da SpaceX em solo, vão monitorar manobras para o acoplamento automático ao módulo Harmony. Se necessário, os astronautas podem assumir o controle manual para a ancoragem. Na estação, eles serão recebidos pelos sete tripulantes da Expedição 72 e farão uma breve transição com os membros da Crew-9, que devem retornar à Terra poucos dias depois. 

A nova equipe conduzirá pesquisas para futuras missões espaciais e aplicações na Terra. Entre os experimentos, estão testes de inflamabilidade de materiais para espaçonaves, comunicação com estudantes via rádio amador e validação de uma tecnologia de navegação lunar alternativa. Os astronautas também participarão de um estudo integrado sobre os impactos fisiológicos e psicológicos da vida no espaço.

Ao todo, a equipe Crew-10 realizará mais de 200 experimentos e testes tecnológicos no laboratório orbital, ampliando o conhecimento necessário para a exploração humana do espaço.

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NASA adia, mais uma vez, lançamento de duas missões revolucionárias ao Espaço

Na madrugada desta terça-feira (11), a NASA enviaria, ao Espaço, duas missões no mesmo foguete da SpaceX, o Falcon 9. O lançamento estava originalmente programado para os primeiros minutos de sábado (8), no entanto, foi suspenso pela empresa para verificações adicionais no veículo.

Esperava-se, então, que isso ocorresse nesta terça-feira (11), à 0h10 (horário de Brasília), mas, segundo a SpaceX, o tempo não estava favorável e houve problema com uma das espaçonaves da NASA. Sendo assim, o lançamento foi remarcado para os primeiros minutos desta quarta-feira (12).

Foi o segundo adiamento seguido das missões (Imagem: Reprodução/X/SpaceX)

O telescópio SPHEREx e o conjunto de satélites solares PUNCH decolarão a partir da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia (EUA). O evento será transmitido pela agência espacial estadunidense em seu canal no YouTube.

A estratégia de compartilhamento de viagem faz parte do Programa de Serviços de Lançamentos da NASA, que busca otimizar custos ao combinar diferentes missões científicas em um único foguete. Isso permite dividir os gastos entre a verba do governo dos EUA e o dinheiro de empresas privadas, ampliando as oportunidades para a exploração espacial.

Animação da SPACEx
Animação representando a missão SPHEREx, da NASA (Imagem: NASA)

SPHEREx vai criar grande mapa do Universo

O Espectrofotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos (SPHEREx, na sigla em inglês) é um telescópio espacial que examinará o Universo em infravermelho. Ele funcionará como versão panorâmica do Telescópio Espacial James Webb (JWST), captando a luz e analisando a composição de bilhões de galáxias.

Enquanto o JWST se concentra em detalhes minuciosos de objetos distantes, o SPHEREx fará mapeamento amplo, revelando o contexto em que esses objetos estão inseridos. Com isso, ajudará a entender a formação das primeiras galáxias e a origem da água no Sistema Solar.

Leia mais:

PUNCH, da NASA, quer desvendar segredos do vento solar

O Polarímetro para Unificar a Coroa e a Heliosfera (PUNCH, na sigla em inglês) é missão composta por quatro satélites que estudarão a coroa solar – atmosfera externa do Sol. O objetivo é entender como essa camada se transforma no vento solar, corrente de partículas que atravessa o Espaço e influencia o ambiente ao redor da Terra.

O vento solar interage com a heliosfera, a bolha protetora em torno do Sistema Solar. Compreender essa dinâmica é essencial para prever tempestades solares e minimizar seus impactos em redes elétricas, comunicações via satélite e, até, na segurança de astronautas em missões espaciais.

Representação artística da missão SPHEREx, da NASA (Imagem: NASA)

Impactos e expectativas das missões

O SPHEREx investigará questões fundamentais, como os eventos que ocorreram logo após o Big Bang e a presença de moléculas essenciais para a vida no cosmos. Já o PUNCH utilizará técnicas inovadoras, como a análise da polarização da luz, para detalhar fenômenos solares e criar “eclipse artificial” que facilitará a observação da coroa solar.

Ambas as missões representam avanços significativos na compreensão do Espaço. Enquanto o SPHEREx trará novo panorama da história do Universo, o PUNCH ajudará a proteger a Terra dos efeitos do clima espacial.

Quatro satélites da missão PUNCH
Quatro satélites da missão PUNCH, da NASA em imagem conceitual (Imagem: NASA)

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Duas missões revolucionárias da NASA devem ser lançadas nesta madrugada

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, a NASA planejava enviar ao espaço duas missões no mesmo foguete da SpaceX, nos primeiros minutos de sábado (8) – no entanto, o lançamento foi suspenso pela empresa para verificações adicionais no veículo.

O telescópio SPHEREx e o conjunto de satélites solares PUNCH iriam decolar a bordo de um Falcon 9, a partir da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, à 00h09 (pelo horário de Brasília). 

De acordo com um comunicado da SpaceX, o lançamento foi reprogramado para à 0h10 desta terça-feira (11), com transmissão ao vivo pelo canal da NASA no YouTube, a partir das 23h15 desta segunda-feira (10).

Animação representando a missão SPHEREx, da NASA. Crédito: NASA

A estratégia de compartilhamento de viagem faz parte do Programa de Serviços de Lançamentos da agência, que busca otimizar custos ao combinar diferentes missões científicas em um único foguete. Isso permite dividir os gastos entre a verba do governo dos EUA e o dinheiro de empresas privadas, ampliando as oportunidades para a exploração espacial.

Missão SPHEREx vai criar um grande mapa do Universo

O SPHEREx (Espectrofotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos) é um telescópio espacial que examinará o Universo em infravermelho. Ele funcionará como uma versão panorâmica do Telescópio Espacial James Webb (JWST), captando a luz e analisando a composição de bilhões de galáxias.

Enquanto o JWST se concentra em detalhes minuciosos de objetos distantes, o SPHEREx fará um mapeamento amplo, revelando o contexto em que esses objetos estão inseridos. Com isso, ajudará a entender a formação das primeiras galáxias e a origem da água no Sistema Solar.

Representação artística da missão SPHEREx, da NASA. Crédito: NASA

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Os quatro satélites da missão PUNCH, da NASA, em imagem conceitual. Crédito: NASA

NASA quer desvendar os segredos do vento solar com a missão PUNCH

O PUNCH (Polarímetro para Unificar a Coroa e a Heliosfera) é uma missão composta por quatro satélites que estudarão a coroa solar – a atmosfera externa do Sol. O objetivo é entender como essa camada se transforma no vento solar, uma corrente de partículas que atravessa o espaço e influencia o ambiente ao redor da Terra.

O vento solar interage com a heliosfera, a bolha protetora em torno do Sistema Solar. Compreender essa dinâmica é essencial para prever tempestades solares e minimizar seus impactos em redes elétricas, comunicações via satélite e até na segurança de astronautas em missões espaciais.

Impactos e expectativas das missões

O SPHEREx investigará questões fundamentais, como os eventos que ocorreram logo após o Big Bang e a presença de moléculas essenciais para a vida no cosmos. Já o PUNCH utilizará técnicas inovadoras, como a análise da polarização da luz, para detalhar fenômenos solares e criar um “eclipse artificial” que facilitará a observação da coroa solar.

Ambas as missões representam avanços significativos na compreensão do espaço. Enquanto o SPHEREx trará um novo panorama da história do Universo, o PUNCH ajudará a proteger a Terra dos efeitos do clima espacial.

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