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Astronauta tira fotos de explosão da Starship no espaço

O astronauta Don Pettit, da NASA, tirou fotos do momento em que o foguete Starship, da SpaceX, explode e cai durante teste de lançamento na quinta-feira (06). “Vimos a Starship 8 se desintegrar na atmosfera e cair de volta à Terra a partir da ISS [Estação Espacial Internacional]”, escreveu no X.

A postagem traz duas fotos. Se você imaginou algo cinematográfico, reajuste as expectativas. Está mais para algo abstrato (e bonito, diga-se). O que dá para ver nas imagens de Pettit: fumaça, causada pela explosão da espaçonave no seu oitavo voo.

Veja abaixo as imagens postadas pelo astronauta na sua página no X:

Entre uma tarefa e outra na ISS, Pettit movimenta suas páginas nas redes sociais com postagens sobre rotina e momentos intrigantes vividos (e vistos) do espaço.

Em janeiro, por exemplo, o astronauta publicou um vídeo curto do que chamou de “aurora boreal muito verde” vista da ISS. Mais recentemente, Pettit postou vídeos nos quais mostra como vestir calças pode ser divertido no espaço.

Saiba mais sobre o astronauta e os exemplos citados nesta matéria do Olhar Digital.

Explosão da Starship afetou mais de 200 voos nos EUA, segundo governo

Cerca de 240 voos foram prejudicados nos Estados Unidos pela explosão do foguete Starship. É o que informou a Administração da Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês), na sexta-feira (07).

Explosão da Starship durante teste de lançamento causou atrasos e desvios de voos nos EUA (Imagem: SpaceX)

Segundo a FAA, o incidente causou atrasos em 171 decolagens e desvios em 28 voos. Em média, os atrasos foram de 28 minutos.

lançamento ocorreu às 20h31 (horário de Brasília) em Boca Chica, no Texas (EUA). Aproximadamente dez minutos depois, a SpaceX perdeu o contato com a nave.

Leia mais:

Após cerca de oito minutos do lançamento, o estágio superior do foguete começou a girar descontroladamente e perder altitude, o que resultou numa explosão – para Musk, um “pequeno revés“.

Saiba mais sobre os impactos (e destroços) da explosão da Starship nesta matéria do Olhar Digital.

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Explosão da Starship afetou mais de 200 voos nos EUA, segundo governo

Cerca de 240 voos foram prejudicados nos Estados Unidos pela explosão do foguete Starship, da SpaceX, na quinta-feira (06). É o que informou a Administração da Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês), na sexta-feira (07), segundo a Reuters.

A explosão, ocorrida no oitavo voo da Starship, foi a segunda consecutiva a ocorrer num teste de lançamento da espaçonave – a maior do mundo. Agora, a FAA e a empresa de Elon Musk investigam as possíveis causas do incidente.

Explosão da Starship no teste da SpaceX atrasou e desviou voos; Musk considera ‘pequeno revés’

O lançamento ocorreu às 20h31 (horário de Brasília) em Boca Chica, no Texas (EUA). Aproximadamente dez minutos depois, a SpaceX perdeu o contato com a nave.

Lançamento da Starship, da SpaceX, ocorreu em Boca Chica, no Texas (Imagem: SpaceX/Reprodução)

Após cerca de oito minutos do lançamento, o estágio superior do foguete começou a girar descontroladamente e perder altitude, o que resultou numa explosão – para Musk, um “pequeno revés“.

Segundo a FAA, o incidente causou atrasos em 171 decolagens e desvios em 28 voos. Em média, os atrasos foram de 28 minutos.

A jornalista Stefanie Waldek, correspondente do site Space.com, estava de férias com a família nas Bahamas e contou que a “chuva” foi silenciosa. “O reflexo na água dos destroços em chamas era bem bonito”, escreveu.

Ela publicou um vídeo mostrando a vista. Assista abaixo:

Leia mais:

“Qualquer detrito sobrevivente teria caído dentro da Área de Resposta a Detritos pré-planejada”, diz um comunicado da SpaceX. “Não há materiais tóxicos presentes nos destroços e não se espera que ocorram impactos significativos em espécies marinhas ou na qualidade da água.”

Saiba mais sobre os destroços da Starship nesta matéria do Olhar Digital.

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Destroços do Starship que caíram do céu não são tóxicos, diz SpaceX

A SpaceX está investigando, em conjunto com a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), as possíveis causas da explosão do foguete Starship em seu oitavo voo. Destroços foram flagrados no céu da região das Bahamas nesta quinta-feira (6), mas a empresa de Elon Musk não confirmou a relação das filmagens com a missão.

O lançamento ocorreu às 20h31 (horário de Brasília) em Boca Chica, no Texas, (EUA). O contato final com o maior foguete do mundo — não tripulado — ocorreu aos 9m30s após a decolagem.

“Qualquer detrito sobrevivente teria caído dentro da Área de Resposta a Detritos pré-planejada. Não há materiais tóxicos presentes nos destroços e não se espera que ocorram impactos significativos em espécies marinhas ou na qualidade da água”, diz o comunicado.

Lançamento ocorreu na base da SpaceX no Texas (EUA) (Imagem: Reprodução/SpaceX)

Como noticiado pelo Olhar Digital, um evento energético na parte traseira do Starship resultou na perda de quatro dos seis motores Raptor, levando a perda de controle de atitude e, em seguida, a perda de comunicação com a Terra.

Leia Mais:

O que é a Área de Resposta a Detritos onde o Starship teria que cair?

Um dos objetivos da FAA é garantir a integração de serviços espaciais com operações comerciais, garantindo resposta rápida em caso de acidentes. A Área de Resposta a Detritos (Debris Response Area, em inglês) foi criada como um plano de contingência com esse propósito.

Uma vez que o DRA é ativado, os controladores de tráfego aéreo seguem protocolo padrão para minimizar os impactos de falhas não programadas. No caso de reentrada espacial que gere detritos, eles emitem a localização aproximada da área de resposta, como mostra o exemplo abaixo:

“Atenção a todas as aeronaves, devido a um acidente com veículo espacial, possíveis destroços caindo no NAS de aproximadamente Brownsville, Texas, estendendo-se para leste por aproximadamente quinhentas milhas. Aguardem instruções individuais.”

Evento energético levou à perda de motores e falha na comunicação (Imagem: Reprodução/SpaceX)

A transmissão de alerta é feita a cada 15 minutos. O plano pode ser desativado quando todos os detritos deixam de representar um risco para outras aeronaves. Segundo a FAA, o protocolo é válido somente em áreas com grande capacidade de vigilância e cobertura de rádio.

A missão mais recente da SpaceX causou o adiamento de voos no Aeroporto Internacional de Miami e no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood. Além disso, foram emitidas restrições temporárias de decolagens e pousos para ambos os terminais.

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Assista: explosão da Starship causa chuva de destroços no céu

O oitavo voo da Starship, da SpaceX, aconteceu nesta quinta-feira (06) – e não saiu como planejado. Após cerca de oito minutos do lançamento, o estágio superior do foguete começou a girar descontroladamente e perder altitude, o que resultou em uma explosão.

A SpaceX pode não ter conseguido o que queria, mas os espectadores tiveram um show no céu. Destroços da nave foram vistos reentrando na Terra e caindo no mar do Oceano Atlântico por pessoas nas Bahamas.

Complexo veicular Starship posicionado na plataforma de lançamento para o 8º voo de teste (Imagem: SpaceX)

Destroços da Starship iluminaram os céus

O sétimo voo da Starship, em 16 de janeiro, explodiu e causou uma chuva de destroços no céu. A situação se repetiu no oitavo voo: após a explosão, pedaços do foguete começaram a reentrar na Terra e cair no mar do Oceano Atlântico, nas Bahamas.

A jornalista Stefanie Waldek, correspondente do site Space.com, estava de férias com a família nas Bahamas e contou que a ‘chuva’ foi silenciosa e o “reflexo na água dos destroços em chamas era bem bonito”. Ela publicou um vídeo mostrando a vista:

Um usuário do X chamado “GeneDoctor” publicou a mesma chuva de destroços vista acima do seu catamarã:

Também foi possível ver os destroços da Starship na Flórida, perto da estação Cabo Canaveral, de onde a SpaceX realiza lançamentos:

Resumo da explosão da Starship

O Olhar Digital reportou tudo sobre o oitavo voo da Starship aqui. Vamos ao resumo:

  • O lançamento aconteceria na segunda-feira (3), mas foi adiado por problemas no abastecimento. A nova data aconteceu 49 dias após o sétimo voo de teste, que acabou em explosão;
  • Nesta tentativa, a trajetória programada incluia a separação dos dois estágios com a captura do propulsor Super Heavy pelos braços mecânicos da torre Mechazilla, o teste de implantação de protótipos de satélites em órbita, e a reentrada da Starship com um pouso no Oceano Índico;
  • Tudo corria bem. Sete minutos após a decolagem, o propulsor foi capturado perfeitamente pela torre. O procedimento é complicado e foi muito comemorado pela equipe da SpaceX;
  • No entanto, após oito minutos da decolagem, a Starship começou a girar descontroladamente e perdeu altitude. Um evento energético na parte traseira da espaçonave resultou na perda de vários motores Raptor;
  • Por fim, o foguete explodiu e se desintegrou no Oceano Atlântico, acima da região das Bahamas.
Starship da SpaceX sendo lançado
Lançamento aconteceu 49 dias após explosão do sétimo voo (Imagem: SpaceX)

SpaceX está investigando causa da explosão

Em publicação no X, a SpaceX escreveu que os detritos caíram dentro da Área de Resposta a Detritos pré-planejada. A empresa também garantiu que não há materiais tóxicos presentes nem impactos significativos para espécies marinhas ou qualidade da água.

A companhia complementou que conduzirá uma investigação completa junto da FAA e implementará correções para futuros voos da Starship.

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Starship: SpaceX investiga por que os motores da espaçonave pararam de funcionar

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, o oitavo teste de voo do megafoguete Starship, da SpaceX, decolou da Starbase. no Texas, às 20h30 (pelo horário de Brasília) de quinta-feira (6). O estágio inferior, chamado Super Heavy, acendeu com sucesso seus 33 motores Raptor e impulsionou a espaçonave através de uma subida bem-sucedida. No entanto, o segundo estágio não se comportou de acordo com o esperado.

Aproximadamente dois minutos e meio de voo, o propulsor desligou a maioria – exceto três –  de seus motores Raptor, conforme planejado para a separação a quente. A nave Starship então acendeu com sucesso seus seis motores Raptor e se separou do booster para continuar sua ascensão ao espaço.

Então, o Super Heavy reacendeu 11 dos 13 motores Raptor planejados e realizou uma queima para retornar ao local de lançamento. Quando o booster se aproximou da torre Mechazilla, ele religou 12 dos 13 motores planejados no início de sua queima de pouso para desacelerar com sucesso o propulsor. “Os três motores centrais continuaram funcionando para manobrar o propulsor para os braços da torre de lançamento e captura, resultando na terceira captura bem-sucedida de um propulsor Super Heavy”, diz a SpaceX em um comunicado.

Leia mais:

Starship perdeu controle de altitude e acionou comando de autodestruição

A Starship continuou sua ascensão à trajetória planejada. Antes do final da queima de subida, um evento energético na parte traseira da espaçonave resultou na perda de vários motores Raptor, levando a uma perda de controle de atitude e, em seguida, a uma perda de comunicação com a Terra. O contato final da equipe de controle com a Starship ocorreu aproximadamente 9 minutos e 30 segundos após a decolagem.

Sobre os riscos da auto-destruição da espaçonave, a SpaceX afirma que “a Starship voou dentro de um corredor de lançamento designado para proteger o público tanto no solo, quanto na água e no ar”. Após a anomalia, a empresa imediatamente começou a coordenação com a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês), o Controle de Tráfego Aéreo (ATO) e outros oficiais de segurança para implementar respostas de contingência pré-planejadas.

“Quaisquer detritos sobreviventes teriam caído dentro da Área de Resposta a Detritos pré-planejada”, diz a nota da SpaceX, garantindo que não há materiais tóxicos presentes nos detritos nem impactos significativos esperados para as espécies marinhas ou a qualidade da água. 

“Com um teste como esse, o sucesso vem do que aprendemos, e este voo nos ajudará a melhorar a confiabilidade da Starship”, diz a empresa. “Conduziremos uma investigação completa, em coordenação com a FAA, e implementaremos ações corretivas para fazer melhorias em futuros testes de voo da Starship”.

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Fragmentos da Starship perturbam tráfego aéreo e atrasam operações em aeroportos

Nesta quinta-feira (6), um teste do foguete Starship da SpaceX apresentou falha que resultou na dispersão de fragmentos em regiões do Caribe, ocasionando transtornos no tráfego aéreo e afetando o funcionamento de quatro aeroportos na Flórida (EUA).

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o que muitos acreditam ser a desintegração da nave no Espaço, próxima à região das Bahamas.

Fragmentos foram vistos em várias regiões (Imagem: Reprodução/X/GeneDoctor)

Cadeia de eventos após explosão do Starship

  • A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) ordenou que voos com destino aos aeroportos de Miami, Fort Lauderdale, Orlando e Palm Beach permanecessem em solo por mais de uma hora;
  • Segundo a agência, os atrasos nas decolagens nesses aeroportos atingiram, em média, 45 minutos, com as operações sendo retomadas por volta das 20h locais (22h em Brasília);
  • Durante o incidente, a FAA impôs restrições ao tráfego aéreo nas áreas sob risco de queda dos destroços, desacelerando ou, em alguns casos, paralisando temporariamente as aeronaves próximas à rota dos fragmentos;
  • Em nota, a agência informou que as operações já voltaram ao normal e que a SpaceX deverá conduzir investigação detalhada para apurar as causas da perda de contato com a nave.

O episódio remete a incidente semelhante ocorrido em janeiro, quando um teste da Starship levou voos comerciais que cruzavam o Caribe a desviarem suas rotas. Enquanto a SpaceX ainda não se pronunciou com detalhes adicionais, os vídeos que circulam nas redes sociais continuam alimentando debates e expectativas sobre os próximos passos da empresa no desenvolvimento de suas tecnologias espaciais.

O que a SpaceX conseguiu realizar antes da explosão

O complexo veicular de 120 metros de altura decolou da Starbase, em Boca Chica, no sul do Texas (EUA), às 20h31 (horário de Brasília). Após cerca de oito minutos o lançamento e a separação dos estágios do foguete, o Starship começou a girar descontroladamente e perdeu contato com a central da SpaceX.

Starship perde o controle no Espaço
Módulo principal foi perdido e precisou ser explodido (Imagem: Reprodução/X/SpaceX)

Quatro dos seis motores da espaçonave falharam e desligaram antes do esperado, causando seu giro descontrolado. Nenhum dos testes a serem realizados no Espaço foram realizados. Em contrapartida, o Super Heavy conseguiu, mais uma vez, retornar à Terra de ré e ser agarrado pelo Mechazilla, que o aguardava.

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SpaceX vai lançar missão da NASA para investigar correntes elétricas na atmosfera da Terra

Correntes elétricas intensas percorrem os céus polares da Terra a cada segundo, transportando milhões de amperes de carga elétrica. Conhecidos como eletrojatos de auroras, esses fenômenos surgem da interação entre o vento solar e o campo magnético do planeta. Seus efeitos podem ser prejudiciais, causando falhas em redes elétricas, interferências em satélites e riscos para astronautas.

Para entender melhor esse processo, a NASA lançará a missão EZIE (sigla em inglês para Explorador de imagens Zeeman por Eletrojato). O projeto enviará ao espaço três pequenos satélites para rastrear e analisar o comportamento dos eletrojatos. O objetivo é identificar suas variações e prever possíveis impactos na infraestrutura terrestre e nas operações espaciais.

“EZIE será a primeira missão focada exclusivamente no estudo dos eletrojatos”, explicou Larry Kepko, cientista do projeto na NASA, em um comunicado. A missão utilizará uma técnica inovadora baseada no chamado efeito Zeeman, um método de medição de campos magnéticos nunca antes usado para esse fim.

A chave para essa investigação está no comportamento das moléculas de oxigênio na atmosfera terrestre. Essas moléculas emitem radiação de micro-ondas em uma frequência específica, que pode ser alterada pela presença de um campo magnético. Como os eletrojatos criam campos magnéticos ao redor do planeta, eles modificam essa radiação em um processo chamado divisão de Zeeman. Quanto mais forte o campo, maior é a divisão observada.

Os três cubesats da missão EZIE estarão equipados com magnetômetros de micro-ondas para detectar essas variações. A partir dessas medições, os cientistas poderão mapear com precisão a estrutura e a evolução dos eletrojatos, ampliando o conhecimento sobre seu impacto na Terra e no espaço.

“Essa técnica permite medir remotamente campos magnéticos gerados por correntes elétricas em altitudes de difícil acesso”, explicou Sam Yee, cientista responsável pelo projeto. O estudo pode ajudar a desenvolver sistemas de alerta para minimizar os danos causados por essas correntes na infraestrutura terrestre.

Leia mais:

Dados coletados na atmosfera da Terra serão analisados por cientistas cidadãos

Além dos satélites, a NASA contará com a colaboração de cientistas cidadãos para coletar dados complementares. Kits de magnetômetros serão distribuídos para estudantes nos EUA e voluntários ao redor do mundo. Os dados obtidos na superfície terrestre serão comparados com as medições feitas no espaço, proporcionando uma visão mais completa dos eletrojatos.

“Os cubesats farão medições a partir do espaço, enquanto estudantes e voluntários coletarão informações do solo”, destacou Nelli Mosavi-Hoyer, gerente do projeto na NASA. Essa abordagem colaborativa amplia as possibilidades de pesquisa e incentiva a participação do público na ciência.

Os satélites EZIE serão lançados a bordo de um foguete Falcon 9 da SpaceX, partindo da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, com a missão de compartilhamento de viagens Transporter-13. Ainda sem data definida, a missão deve ser lançada em breve, para aproveitar o período de máximo solar, quando a atividade do Sol está mais intensa e os eletrojatos se tornam mais fortes. “Esse é o momento ideal para o lançamento, pois os eletrojatos respondem diretamente à atividade solar”, explicou Kepko.

Outras missões da NASA, como o projeto PUNCH (Polarímetro para Unificar a Coroa e a Heliosfera), complementarão o estudo dos eletrojatos. Os satélites PUNCH analisarão como o material da coroa solar se transforma no vento solar, fornecendo informações essenciais para entender a relação entre o Sol e a atmosfera terrestre (saiba mais aqui).

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SpaceX revela nova data para 8º lançamento do foguete Starship

O foguete Starship estava marcado para decolar em seu oitavo voo na segunda-feira (03), mas teve de ser adiado por possíveis problemas no abastecimento. A SpaceX não perdeu tempo e já anunciou uma nova data para o lançamento: quarta-feira, 5 de março.

A decolagem acontecerá 48 dias após o sétimo voo do foguete, que terminou na explosão do estágio superior do veículo. O Olhar Digital explicou o motivo do problema aqui.

SpaceX detecou possíveis problemas no abastecimento (Crédito: SpaceX)

SpaceX adiou lançamento do Starship

O oitavo voo do maior foguete já construído pela humanidade aconteceria na segunda-feira (03), mas foi adiado por possíveis problemas no abastecimento. No mesmo dia, a SpaceX publicou no X que as equipes estavam determinando quando seria a próxima oportunidade disponível para voar.

Não demorou muito. Nesta terça-feira, a SpaceX confirmou que o oitavo voo está remarcado para quarta-feira (05), saindo da base Starbase, em Boca Chica, no sul do Texas (Estados Unidos). A janela de lançamento abre 17h30 CT, 20h30 no horário de Brasília.

Como será o oitavo voo do Starship

A SpaceX explicou em comunicado que o oitavo voo terá a mesma trajetória suborbital que as missões anteriores do Starship.

Dessa vez, ele terá objetivos não alcançados no teste anterior, como a primeira implantação de carga útil do Starship e vários experimentos de reentrada voltados para retornar o estágio superior para captura no local de lançamento em ocasiões futuras.

Para atingir esses marcos, extensas atualizações foram realizadas na espaçonave, focadas em adicionar confiabilidade e desempenho em todas as fases do voo.

Os flaps dianteiros da Starship foram ajustados para reduzir significativamente a exposição ao aquecimento de reentrada, simplificando os mecanismos subjacentes e os ladrilhos de proteção. Um aumento de 25% no volume do propelente em relação aos lançamentos anteriores visa melhorar o desempenho do veículo e a capacidade de voar em missões de longa duração. 

Starship sendo lançada
Lançamento seguirá o memso plano orbital que as missões anteriores (Imagem: SpaceX)

Leia mais:

Veja como será o voo:

  • Durante o teste, a Starship deve implantar quatro satélites Starlink de simulação, semelhantes em tamanho aos equipamentos de próxima geração do serviço de internet da SpaceX;
  • Os simuladores estarão na mesma trajetória suborbital da espaçonave e devem se autodestruir na entrada;
  • Uma ignição de um único motor Raptor enquanto estiver no espaço também está planejada.

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SpaceX adia 8º lançamento de foguete mais poderoso do mundo ao Espaço

Nesta segunda-feira (3), o Starship, maior foguete do mundo, tinha previsão de ser lançado novamente pela SpaceX. Isso aconteceria 46 dias após o mais recente voo de teste, que acabou em explosão.

Contudo, a empresa espacial de Elon Musk adiou o lançamento por possíveis problemas detectados no abastecimento, segundo a companhia. Assim que a SpaceX confirmar o que houve e a nova data de lançamento, atualizaremos esta reportagem.

O complexo veicular de 120 metros de altura decolaria da Starbase, em Boca Chica, no sul do Texas (EUA), às 20h30 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo em todas as plataformas do Olhar Digital (YouTube, Facebook, Instagram, X, LinkedIn e TikTok).

A live foi apresentada pelo astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e colunista do Olhar Digital e a jornalista Flávia Correia.

O megafoguete é dividido em duas partes, ambas projetadas para serem total e rapidamente reutilizáveis: um enorme propulsor de 70 metros de altura chamado Super Heavy e um estágio superior de 50 metros denominado Starship, que dá nome ao conjunto.

Como deverá ser o oitavo voo de teste do Starship

Este voo cumpre a mesma trajetória suborbital das missões anteriores e tem objetivos não alcançados no teste anterior, como a primeira implantação de carga útil do Starship e vários experimentos de reentrada voltados para retornar o estágio superior para captura no local de lançamento em ocasiões futuras.

Para atingir esses marcos, extensas atualizações foram realizadas na espaçonave, focadas em adicionar confiabilidade e desempenho em todas as fases do voo.

Os flaps dianteiros da Starship, por exemplo, foram ajustados para reduzir significativamente a exposição ao aquecimento de reentrada, simplificando os mecanismos subjacentes e os ladrilhos de proteção. Um aumento de 25% no volume do propelente em relação aos lançamentos anteriores visa melhorar o desempenho do veículo e a capacidade de voar em missões de longa duração. 

Durante o teste de voo, a Starship deve implantar quatro satélites Starlink de simulação, semelhantes em tamanho aos equipamentos de próxima geração do serviço de internet da SpaceX. Os simuladores estarão na mesma trajetória suborbital da espaçonave e devem se autodestruir na entrada. Uma ignição de um único motor Raptor enquanto estiver no espaço também está planejada.

Diagrama mostra o plano do oitavo voo de teste do foguete Starship (Imagem: SpaceX)

Em comunicado, a SpaceX explicou que essa missão adotou vários procedimentos de teste focados em permitir que o estágio superior da Starship retorne ao local de lançamento em testes futuros. Um deles foi a diminuição do número significativo de pestilhas da espaçonave para avaliar áreas vulneráveis em todo o veículo. Várias opções de telhas metálicas, incluindo uma com resfriamento ativo, testaram materiais alternativos para proteger a Starship durante a reentrada. 

Além disso, vários sensores de radar foram testados nos braços metálicos da torre de lançamento e captura com o objetivo de aumentar a precisão na medição das distâncias entre a estrutura e o foguete que estiver retornando.

O booster Super Heavy para este voo também apresenta itens atualizados para poder pousar na torre, como um computador de voo mais poderoso, distribuição aprimorada de energia e rede e baterias inteligentes integradas.

Caso alguma coisa saísse do planejado, o propulsor faria um splashdown suave no Golfo do México. “Não aceitamos concessões quando se trata de garantir a segurança do público e de nossa equipe, e o retorno de captura só ocorrerá se as condições forem adequadas”, diz a nota de pré-lançamento da SpaceX.

Leia mais:

História da Starship

Abril de 2023

A Starship explodiu ainda acoplada ao Super Heavy. Falha nos motores ativaram sistema de destruição da espaçonave.

Novembro de 2023

A Starship se separou do Super Heavy e o propulsor explodiu. Na ocasião, a SpaceX identificou a necessidade de realizar 17 correções no megafoguete. A nave, que perdeu sinal após oito minutos e 30 segundos, explodiu ao entrar em órbita.

Março de 2024

Em um grande avanço, o terceiro teste durou 50 minutos. A Starship foi destruída, mas nunca tinha ido tão longe. Apesar do sucesso da decolagem, a equipe perdeu o contato com a nave pouco antes do horário previsto para o pouso.

Junho de 2024

Pela primeira vez, a Starship pousou no Oceano Índico e, o Super Heavy, no Golfo do México, como planejado.

Outubro de 2024

Pela primeira vez, vimos um foguete dar ré! O quinto teste de voo da Starship tinha como meta dar mais um passo em direção à reutilização completa e rápida do veículo. Para isso, a SpaceX planejou o primeiro retorno ao local de lançamento e captura do propulsor Super Heavy, além de outra reentrada controlada da Starship — um mergulho no alvo definido, que fica no Oceano Índico. Sucesso!

Novembro de 2024

Mais um voo de sucesso! Contudo, o propulsor foi redirecionado para um mergulho controlado no Golfo do México. Por outro lado, ao ser capaz de acionar um de seus seis motores no espaço, a nave deu um passo crucial para missões futuras.

Janeiro de 2025

O sétimo voo da Starship não foi do jeito que pensávamos e resultou em uma explosão – mas a SpaceX garante já ter desvendado o problema do lançamento.

Braço mecânico agarrando propulsor da Starship
Durante o sétimo lançamento, o propulsor voltou com sucesso, mas a SpaceX perdeu contato com a espaçonave Starship (Imagem: Reprodução/X/SpaceX)

Foguetão da SpaceX, Starship pode levar até 100 pessoas de uma só vez ao Espaço no futuro

  • Projetado para ser reutilizável, o megafoguete está em testes desde 2019;
  • A ideia é usar o Starship futuramente para levar astronautas e cargas até Marte;
  • Antes disso, como parte do programa Artemis, o veículo levará astronautas da NASA para a Lua;
  • A Starship poderá viajar com até 100 pessoas a bordo.

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É hoje! Starship voará pela oitava vez; Olhar Digital transmite

O maior foguete do mundo vai decolar novamente! A SpaceX vai lançar a Starship nesta segunda-feira (03), a partir da Starbase, em Boca Chica, no sul do Texas, nos Estados Unidos. A janela de lançamento abre às 20h30 (horário de Brasília). Lembrando que o cronograma da SpaceX é dinâmico, então tudo pode mudar.

E o Olhar Digital transmite tudo ao vivo! Acompanhe nossa transmissão com o astrônomo Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital, e com a jornalista Flávia Correia. Entramos no ar 20h15 – se os planos da SpaceX não mudarem, claro. Te manteremos informados por aqui!

A história da Starship

Abril de 2023

A Starship explodiu ainda acoplada ao Super Heavy. Falha nos motores ativaram um sistema de destruição da espaçonave.

Novembro de 2023

Starship se separou do Super Heavy e o propulsor explodiu. Na ocasião, a SpaceX identificou a necessidade de realizar 17 correções no megafoguete. A nave, que perdeu sinal após 8 minutos e 30 segundos, explodiu ao entrar em órbita.

Março de 2024

Em um grande avanço, o terceiro teste durou 50 minutos. A Starship foi destruída, mas nunca tinha ido tão longe. Apesar do sucesso da decolagem, a equipe perdeu o contato com a nave pouco antes do horário previsto para o pouso.

Junho de 2024

Pela primeira vez, a Starship pousou no Oceano Índico e, o Super Heavy, no Golfo do México, como planejado.

Outubro de 2024

Pela primeira vez, vimos um foguete dar ré! O quinto teste de voo da Starship tinha como meta dar mais um passo em direção à reutilização completa e rápida do veículo. Para isso, a SpaceX planejou o primeiro retorno ao local de lançamento e captura do propulsor Super Heavy, além de outra reentrada controlada da Starship — um mergulho no alvo definido, que fica no Oceano Índico. Sucesso!

Novembro de 2024

Mais um voo de sucesso! Contudo, o propulsor foi redirecionado para um mergulho controlado no Golfo do México. Por outro lado, ao ser capaz de acionar um de seus seis motores no espaço, a nave deu um passo crucial para missões futuras.

Janeiro de 2025

O sétimo voo da Starship não foi do jeito que pensávamos e resultou em uma explosão – mas a SpaceX garante já ter desvendado o problema do lançamento.

Propulsor Super Heavy retornando para a base de lançamento em pouso histórico que finalizou o quinto voo de teste da Starship. Crédito: SpaceX.

Starship: o foguete mais poderoso da história

Com 120 metros de altura, a Starship é o maior e mais poderoso foguete já construído. A espaçonave consiste em duas partes, ambas projetadas para serem total e rapidamente reutilizáveis: um enorme booster de primeiro estágio denominado Super Heavy e um estágio superior de 50 m de altura chamado Starship, que dá nome ao complexo veicular.

O futuro da Starship

  • A ideia é usar o foguete futuramente para levar astronautas e cargas até Marte.
  • Antes, já no programa Artemis, a Starship levará astronautas da Nasa para a Lua.
  • A Starship poderá viajar com até 100 pessoas a bordo.
  • O megafoguete está em testes desde 2019 e é projetado para ser reutilizável.

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