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Depois de ‘prender’ astronautas no espaço, Starliner pode voar novamente

Você deve se lembrar dos astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, que ficaram mais de nove meses “presos” no espaço. A dupla foi levada até a Estação Espacial Internacional (ISS) pela Starliner, mas a cápsula da Boeing acabou apresentando algumas falhas durante a missão.

Por conta disso, a agência espacial norte-americana e a gigante aeroespacial estão trabalhando para “resolver as anomalias”. Este é considerado o primeiro passo antes de um novo voo tripulado envolvendo o equipamento.

Reparos já estão em andamento

A NASA e a Boeing informaram que estão analisando os dados da missão desde o retorno da Starliner à Terra. O objetivo é descobrir o que causou as cinco falhas de propulsores durante o voo da cápsula para a ISS no ano passado, bem como vazamentos de hélio, usado para pressurizar os propulsores.

Cápsula Starliner faz parte de projeto espacial da Boeing (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

A ideia é testar o “disparo dos principais propulsores Starliner” nos próximos meses, além de testar uma nova vedação do sistema de hélio.

A expectativa é que tudo isso esteja pronto ainda neste ano, com um novo teste sendo realizado no fim de 2025 ou início de 2026.

Em comunicado, Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA, afirmou que “assim que passarmos por essas campanhas de teste planejadas, teremos uma ideia melhor de quando poderemos voar no próximo voo da Boeing”.

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Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses após falha na Starliner (Imagem: NASA)

Falha na Starliner deixou astronautas “presos” no espaço

  • Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams estavam a bordo da Starliner para uma viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS);
  • A missão CFT seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de tripulação para a ISS;
  • No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo;
  • Com isso, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço, retornado à Terra apenas nesta semana.

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Starliner: saiba quando a nave que deixou astronautas na mão pode voltar ao espaço

Nesta quinta-feira (27), a NASA divulgou uma nova previsão para o retorno da cápsula Starliner, da Boeing, à Estação Espacial Internacional (ISS) – após o incidente que acabou deixando dois astronautas “presos” no espaço por mais de nove meses.

Segundo a agência, a espaçonave pode voar novamente no fim deste ano ou no início de 2026, a depender do andamento dos reparos necessários.

A Starliner fez seu primeiro voo tripulado em junho de 2024, levando os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams à ISS para uma missão que deveria durar cerca de uma semana, mas foi estendida por 286 dias devido a anomalias na espaçonave. 

Barry “Buch” Wilmore e Sunita “Suni” Williams, os astronautas da NASA que permaneceram missão prolongada no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing. Crédito: NASA

Durante a viagem de ida, cinco dos 28 propulsores de controle de reação (RCS) falharam, e vazamentos de hélio foram identificados no sistema de propulsão. Esses problemas levantaram dúvidas sobre a segurança do retorno da cápsula à Terra.

Diante da incerteza, a NASA optou por manter Wilmore e Williams na ISS por um período mais longo do que o planejado. A agência optou por trazer a cápsula de volta vazia, enquanto buscava alternativas para resgatar os astronautas em outra missão. Com isso, os dois acabaram sendo incorporados à tripulação de longa duração da estação.

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Astronautas da Starliner voltaram à Terra com a SpaceX

Durante o tempo que permaneceram no laboratório orbital, eles ajudaram em pesquisas científicas, realizaram manutenção na estação e participaram de caminhadas espaciais. Então, finalmente, em 18 de março, eles conseguiram retornar à Terra, pegando “carona” na Crew Dragon Freedom, veículo da missão SpaceX Crew-9.

Enquanto isso, engenheiros da NASA e da Boeing analisavam os defeitos da Starliner e testavam soluções para evitar falhas futuras. As investigações indicaram que o superaquecimento dos motores pode ter restringido o fluxo de propelente, causando a falha dos propulsores. Ainda em órbita, quatro dos cinco propulsores voltaram a funcionar, mas os especialistas seguem estudando maneiras de evitar novos problemas.

A espaçonave Starliner da Boeing retornando para a Terra vazia em 7 de setembro de 2024. Crédito: NASA

Os próximos meses serão dedicados a testes na Instalação de Ensaios de White Sands, no Novo México. Os engenheiros pretendem validar modelos térmicos e avaliar possíveis melhorias nos sistemas de propulsão e proteção térmica da cápsula. Além disso, buscam formas mais eficazes de vedação para evitar novos vazamentos de hélio.

“Assim que concluirmos essas análises, teremos uma ideia mais clara sobre o próximo voo da Boeing”, afirmou Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA. Ele explicou que a agência continuará certificando a cápsula e definirá qual missão será mais adequada para seu retorno.

Ainda não há uma decisão sobre o perfil da próxima missão da Starliner. A NASA cogita um voo tripulado de longa duração, mas também considera usá-la para transporte de carga, dependendo das necessidades do programa espacial.

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Após falhas, NASA quer que Starliner faça novo voo de teste não tripulado

O retorno à Terra dos astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, que ficaram mais de nove meses “presos” no espaço foi um verdadeiro alívio. Mas isso não significa o fim das discussões sobre o futuro da Starliner.

A cápsula da Boeing levou a dupla até a Estação Espacial Internacional (ISS), mas apresentou problemas no sistema de propulsão, voltando vazia para o planeta. Por conta disso, ela pode precisar fazer um terceiro voo de teste não tripulado antes de transportar astronautas novamente.

Projeto da Boeing sofreu um duro golpe

A ideia era que a Starliner competisse com a cápsula Crew Dragon, da SpaceX, e desse à agência espacial norte-americana uma segunda opção de transporte de astronautas para a órbita terrestre baixa. No entanto, os problemas técnicos observados colocaram uma série de dúvidas sobre o projeto, que custou mais de US$ 2 bilhões para a gigante aeroespacial Boeing.

Cápsula Starliner faz parte de projeto espacial da Boeing (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

No total, foram cinco falhas de propulsores durante o voo da cápsula para a ISS no ano passado, bem como vazamentos de hélio, usado para pressurizar os propulsores. Os reparos necessários já estão em andamento.

Mas antes de obter a certificação para voos de rotina, a nave pode precisar de uma missão de teste adicional não tripulada, o que já aconteceu em 2019 e 2022. Segundo a NASA, a medida é necessária para garantir a segurança das operações. A Boeing não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

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Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses após falha na Starliner (Imagem: NASA)

Falha na Starliner deixou astronautas “presos” no espaço

  • Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams estavam a bordo da Starliner para uma viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS);
  • A missão CFT seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de tripulação para a ISS;
  • No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo;
  • Com isso, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço, retornado à Terra apenas nesta semana.

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Astronautas devem passar por programa de reabilitação após meses no espaço

Conforme noticiado (e transmitido ao vivo) pelo Olhar Digital, quatro astronautas que estavam na Estação Espacial Internacional (ISS) voltaram para a Terra na terça-feira (18). Para dois deles, esse retorno é o desfecho de uma jornada que se estendeu mais do que o previsto: Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, ficariam apenas uma semana em órbita – e acabaram ficando 286 dias no espaço!

Já Nick Hague, também da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da agência espacial russa (Roscosmos), integrantes da missão SpaceX Crew-9, concluíram seus trabalhos dentro do tempo previsto de cerca de seis meses.

Espaçonave SpaceX Dragon Freedom pousando no mar com quatro astronautas, incluindo os dois da Starliner que ficaram 9 meses em missão estendida. Crédito: NASA TV

De qualquer forma, os quatro vão precisar passar pelo mesmo processo de reabilitação ao qual qualquer astronauta é submetido após viver um longo período fora da Terra.

Williams e Butch Wilmore foram lançados em junho do ano passado para testar a cápsula Starliner, da Boeing, no primeiro voo tripulado do veículo. O plano inicial era uma missão de apenas oito a dez dias, mas falhas no sistema de propulsão da espaçonave impediram o retorno imediato, prolongando a estadia da dupla – ao final da matéria, você encontra um resumo desta saga.

Quatro astronautas deixando a espaçonave
Os quatro astronautas deixando a espaçonave (Imagem: NASA TV)

Entre os efeitos mais comuns das viagens espaciais de longa duração no corpo humano estão inchaço na cabeça, enfraquecimento das pernas, aumento da altura e perda de densidade óssea (saiba mais aqui). Para se readaptar à gravidade terrestre, os astronautas devem cumprir um programa de reabilitação de 45 dias estabelecido pela NASA em 2003.

Como é a reabilitação dos astronautas?

De acordo com o protocolo, ao longo de um ano antes do lançamento eles enfrentam duas horas de treinamento pré-voo, três dias por semana. A rotina se intensifica durante o voo, com 2,5 horas de exercício em seis dias por semana. Os especialistas da equipe Astronauta Força, Condicionamento e Reabilitação (ASCR) são responsáveis pelo acompanhamento e execução do programa.

Suni Williams fazendo exercícios físicos dentro da ISS. Crédito: NASA

Os astronautas são testados quanto à aptidão funcional, agilidade, força isocinética e avaliação submáxima do cicloergômetro antes e depois do voo. As informações desses testes são usadas para prescrições de exercícios, comparação e avaliação dos programas de astronauta e treinamento. 

O programa de reabilitação de 45 dias já começa no mesmo dia do retorno e inclui sessões diárias de duas horas, sete dias por semana. O treinamento é personalizado, levando em conta a condição física, os exames médicos e até mesmo as atividades recreativas preferidas do astronauta.

O processo é dividido em três fases:

  • Fase 1: Começa imediatamente após o pouso e foca em mobilidade, flexibilidade e fortalecimento muscular;
  • Fase 2: Inclui exercícios para equilíbrio e treinamento cardiovascular;
  • Fase 3: A etapa mais longa, voltada à recuperação funcional completa.

Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
  • Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
  • A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
  • O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
  • No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
  • A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
  • Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore iriam voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
  • Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro/
  • Williams, Wilmore, Hague e Gorbunov pousaram em segurança no Golfo da Flórida no fim da tarde de terça-feira – sendo recepcionados não apenas pela equipe de resgate, como também por adoráveis golfinhos (confira aqui).

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Astronautas que ficaram “presos” no espaço chegam à Terra

Eles estão de volta! Finalmente, após 286 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, voltaram para a Terra. Eles pousaram no Golfo da Flórida no fim da tarde desta terça-feira (18), junto com os membros da missão SpaceX Crew-9, a bordo da cápsula Dragon Freedom. E o Olhar Digital transmitiu esse momento emocionante ao vivo!

[Em atualização]

Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
  • Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
  • A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
  • O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
  • No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
  • A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
  • Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore iriam voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
  • Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro.

O vídeo acima, compartilhado no perfil oficial da ISS no X (antigo Twitter), mostra o desacoplamento da cápsula Dragon Freedom.

De acordo com a CBS News, no total, Williams e Wilmore passaram 286 dias e 7 horas na estação, completando 4.576 órbitas e quase 195 milhões de km. Além deles, também pousaram os astronautas da missão SpaceX Crew-9, Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da agência espacial russa, após uma missão de seis meses no laboratório orbital (que durou o tempo previsto).

Os membros da SpaceX Crew-9 da NASA posam juntos dentro do canal entre a Estação Espacial Internacional e a espaçonave Dragon Freedom. No sentido horário, a partir da esquerda, estão os astronautas da NASA Butch Wilmore, Nick Hague e Sunita Williams, e o cosmonauta da Roscosmos Aleksandr Gorbunov. Williams e Wilmore são originalmente da missão Starliner CFT-1, mas foram incorporados à Crew-9. Crédito: NASA

Condições climáticas na Flórida ajudaram a reduzir tempo de espera

A princípio, o retorno do quarteto aconteceria na quarta-feira (19), mas a NASA informou, em comunicado, que o processo seria antecipado porque as condições climáticas estariam mais favoráveis na região do pouso.

A reentrada na atmosfera da Terra começou às 18h11 (pelo horário de Brasília), com duração estimada em 7,5 minutos. Os astronautas atingiram a atmosfera em velocidade hipersônica, protegidos por um escudo térmico vital das temperaturas escaldantes da reentrada, que podem exceder 1.700℃.

O processo terminou com o mergulho da nave no oceano com a ajuda de paraquedas acontecendo às 18h59 – tudo transmitido em tempo real pelo Olhar Digital no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok.

A live foi apresentada por Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, e pelo astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital.

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Missão Crew-9 foi modificada para resgatar astronautas da Starliner

Conforme mencionado acima, além dos astronautas “resgatados” da missão Starliner CFT-1, a cápsula Dragon Freedom trouxe também os integrantes da missão SpaceX Crew-9 – que chegaram à ISS em 29 de setembro de 2024.

Inicialmente, a tripulação contaria com quatro membros, mas a composição precisou ser alterada. Os assentos das astronautas norte-americanas Zena Cardman e Stephanie Wilson, que participariam da missão, foram ocupados por simuladores de massa, enquanto ambas permanecem elegíveis para futuras missões. Essa alteração foi justamente para acomodar Sunita Williams e Butch Wilmore na tão aguardada viagem de volta para casa.

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Astronautas “presos” no espaço: Olhar Digital transmite chegada à Terra ao vivo

Eles estão a caminho! Finalmente, os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, deixaram a Estação Espacial Internacional (ISS) para voltar para a Terra. Isso acontece após uma prorrogação em mais de 280 dias da missão original – o primeiro Teste de Voo Tripulado (CFT-1) da cápsula Starliner, da Boeing. E você pode acompanhar a chegada junto com o Olhar Digital!

A dupla vem “de carona” com os membros da missão SpaceX Crew-9 (Nick Hague, também da NASA, e o cosmonauta Aleksandr Gorbunov, da agência espacial da Rússia), a bordo da cápsula Dragon Freedom, que permaneceu ancorada no laboratório orbital ao longo de seis meses, desde setembro. 

Momento em que a Dragon foi desacoplada da ISS (Imagem: Reprodução/YouTube/NASA)

Com a chegada da missão Crew-10, na madrugada de domingo (16), o time foi substituído por outros quatro astronautas, recebendo autorização para retornar à Terra. A princípio, isso aconteceria na quarta-feira (19), mas a NASA informou, em comunicado, que o processo seria antecipado porque as condições climáticas estariam mais favoráveis na região onde a nave vai pousar (na costa do Golfo da Flórida).

A previsão é que o mergulho no oceano com a ajuda de paraquedas ocorra às 18h57 (pelo horário de Brasília). desta terça-feira (18) – com transmissão em tempo real em todos os canais oficiais do Olhar Digital: no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok.

Suni Williams, da NASA, o cosmonauta Aleksandr Gorbunov, da Roscosmos, e os astronautas Nick Hague e Butch Wimore, também da NASA, posam dentro da espaçonave SpaceX Dragon Freedom antes de iniciarem a jornada de volta à Terra. Crédito: NASA

Com início às 17h45, a live terá apresentação de Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital.

Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
  • Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
  • A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
  • O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
  • No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
  • A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
  • Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore vão voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
  • Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro.

Quem são os outros dois astronautas que chegam na mesma nave?

Conforme mencionado acima, além dos astronautas “resgatados” da missão Starliner CFT-1, a cápsula Dragon Freedom traz também Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da agência espacial russa (Roscosmos), membros da missão SpaceX Crew-9que chegou à ISS em 29 de setembro de 2024.

Inicialmente, a tripulação contaria com quatro integrantes, mas a composição precisou ser alterada. Os assentos das astronautas norte-americanas Zena Cardman e Stephanie Wilson, que participariam da missão, foram ocupados por simuladores de massa, enquanto ambas permanecem elegíveis para futuras missões.

Essa alteração foi justamente para acomodar Sunita Williams e Butch Wilmore na tão aguardada viagem de volta para casa.

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Missão Crew-10 da SpaceX chega à estação espacial para substituir astronautas da Starliner

A missão Crew-10 da SpaceX chegou com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS) na madrugada deste domingo (16), após uma viagem de 28 horas pelo espaço. A bordo da nave Crew Dragon Endurance, quatro astronautas de três diferentes países atracaram no módulo Harmony da ISS à 01h04 no horário de Brasília, enquanto a estação orbitava a 418 km acima do Oceano Atlântico.

Comandada por Anne McClain, da NASA, a tripulação também inclui Nichole Ayers (piloto), Takuya Onishi (especialista da JAXA, a agência espacial japonesa) e Kirill Peskov (Roscosmos, a agência espacial russa). Eles permanecerão na ISS por cerca de seis meses, realizando pesquisas científicas e manutenção da estação, segundo o Space.com.

A chegada da Crew-10

  • Missão bem-sucedida: a Crew-10 chegou à ISS após uma jornada de 28 horas.
  • Nova equipe na ISS: quatro astronautas de três países vão passar seis meses a bordo, substituindo parte da tripulação anterior.
  • Retorno da Crew-9: a tripulação da missão anterior deve retornar à Terra no próximo dia 19 de março.

Troca de tripulação e chegada da Crew-10

A tripulação da Crew-10 foi recebida na ISS pouco depois da abertura das escotilhas, às 2h35 no horário de Brasília. O astronauta Takuya Onishi, da JAXA, destacou a importância da missão:

“É uma grande honra fazer parte deste programa. Temos muito trabalho emocionante pela frente e estamos ansiosos para contribuir”.

Os quatro membros da SpaceX Crew-10 e os sete membros da Expedition 72 se juntam para uma cerimônia de boas-vindas logo após a nave espacial da SpaceX Crew-10 atracar na Estação Espacial Internacional e as escotilhas serem abertas. Imagem: NASA / Digulvação

Os quatro astronautas substituem Nick Hague, Suni Williams, Butch Wilmore (os três da NASA) e Aleksandr Gorbunov (Roscosmos), que retornarão no dia 19 de março a bordo da Crew Dragon da missão Crew-9.

Vale lembrar que os astronautas Hague e Gorbunov chegaram à estação no final de setembro, na missão Crew-9 da SpaceX. Enquanto Williams e Wilmore estão em órbita desde o início de junho, quando viajaram na primeira missão tripulada da nave espacial Starliner da Boeing e foram obrigados a prorrogar a estadia no espaço.

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O que aconteceu com a Starliner?

Sunita Williams e Barry Wilmore, membros da primeira missão tripulada da Boeing Starliner para a Estação Espacial Internacional a serviço da NASA (Imagem: NASA)

A troca de tripulação também envolve astronautas que estavam originalmente na Starliner, a espaçonave da Boeing. Barry Wilmore e Suni Williams deveriam retornar após 10 dias na ISS, mas devido a falhas nos propulsores da Starliner, a NASA optou por mantê-los na estação. O veículo teve que ser trazido de volta sem tripulação em setembro, e a missão da dupla foi prolongada.

O Olhar Digital fez uma matéria para você conhecer os astronautas da Starliner que estão presos no espaço.

Cronologia dos astronautas “presos” e como voltarão à Terra

Williams e Wilmore partiram para a ISS em junho de 2024, no primeiro voo tripulado da cápsula Starliner, da Boeing, para missão de oito dias – que já dura mais de nove meses.

Ao que tudo indica, a volta de Williams e Wilmore para a Terra acontece na próxima semana, “de carona” com os membros da missão Crew-9, Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da Roscosmos.

Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado em 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA);
  • Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
  • A última suspensão foi em razão de vazamento de hélio na cápsula;
  • O problema não foi entendido como tão grave e a espaçonave decolou rumo à ISS;
  • No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
  • A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
  • Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore vão voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
  • Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurançaem setembro.

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Missão para possibilitar volta de astronautas “presos” é lançada esta noite; veja ao vivo

“Presos” no espaço, os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, estão cada vez mais perto de voltar para casa. Eles partiram para a Estação Espacial Internacional (ISS) em junho de 2024, no primeiro voo tripulado da cápsula Starliner, da Boeing, para uma missão de oito dias – que já dura mais de nove meses. Agora, a espera parece que finalmente vai chegar ao fim, com o retorno da dupla à Terra previsto para os próximos dias.

Para isso, uma nova equipe de quatro astronautas precisa ser enviada ao laboratório orbital, o que vai acontecer nesta quarta-feira (12), às 20h48 (pelo horário de Brasília). Um foguete Falcon 9, da SpaceX, está programado para decolar do Complexo de Lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida, levando os integrantes da missão Crew-10 – com transmissão ao vivo, a partir das 16h45, pelo canal da NASA no YouTube.

Anne McClain e Nichole Ayers, da NASA, Takuya Onishi, da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) e o cosmonauta russo Kirill Peskov, da Roscosmos, vão viajar a bordo da Dragon Endurance (que já foi usada anteriormente nas missões Crew-3, Crew-5 e Crew-7), com previsão de atracar no módulo Harmony da estação por volta das 10h da manhã de quinta-feira (13). Saiba mais sobre o time aqui e entenda aqui o que a missão Crew-10 vai fazer na ISS.

Foto oficial dos membros da missão SpaceX Crew-10: (da esquerda) o especialista da missão Kirill Peskov, da Roscosmos; a piloto Nicole Ayers e a comandante Anne McClain, ambas astronautas da NASA; e o especialista da missão Takuya Onishi, da JAXA Crédito: NASA / Bill Stafford / Helen Arase Vargas

Como os astronautas da Starliner vão voltar para a Terra

Ao que tudo indica, a volta de Williams e Wilmore para a Terra acontece na próxima semana, “de carona” com os membros da missão Crew-9, Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da Roscosmos.

Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
  • Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
  • A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
  • O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
  • No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
  • A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
  • Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore vão voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
  • Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro.
Barry "Buch" Wilmore e Sunita "Suni" Williams, os astronautas da NASA que estão "presos" no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing
Barry “Buch” Wilmore e Sunita “Suni” Williams, os astronautas da NASA em missão prolongada no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing. Crédito: NASA

Mas, por que tanta demora? O presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a acusar o governo anterior de deixar os astronautas “abandonados” na ISS – o que foi desmentido pela dupla.

Leia mais:

Acontece que há um calendário e um trânsito a se cumprir no laboratório orbital. Todas as tripulações que vão para lá sabem que a previsão de volta pode não se cumprir dentro do prazo estabelecido (e tudo é meticulosamente calculado).

As equipes normalmente voltam para a Terra no mesmo veículo que as conduziram, que fica atracado na estação durante todo o percurso da missão. Como a espaçonave Starliner apresentou problemas graves e precisou regressar vazia ao planeta, seus tripulantes tiveram que aguardar a oportunidade mais adequada de retorno.

E não foi a primeira vez que isso aconteceu. É comum que astronautas excedam (e muito) o tempo de permanência previsto na ISS. Normalmente, as missões duram cerca de seis meses, mas podem ser estendidas por vários motivos, como experimentos ou imprevistos. 

No caso de Williams e Wilmore, se eles retornarem no domingo (16), como foi cogitado (mas ainda não oficializado) pela NASA, eles terão passado 284 dias em órbita. O astronauta Frank Rubio, dos EUA, junto com os russos Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, permaneceram 371 dias consecutivos no espaço entre 2022 e 2023.

Da direita para a esquerda: Frank Rubio, astronauta da NASA, e seus companheiros russos da missão Soyuz MS-22 Sergey Prokopyev e Dmitri Petelin, que ficaram 371 dias na estação espacial. Imagem: Roscosmos

Isso porque um incidente danificou a espaçonave russa Soyuz que os traria de volta à Terra, motivo pelo qual a estadia do trio no laboratório orbital foi prorrogada por mais seis meses, até a chegada de uma cápsula de substituição.

Embora garantam que não se sentem “presos”, vale uma observação curiosa: a cápsula Dragon da missão Crew-9 onde Williams e Wilmore vão embarcar de volta para a Terra se chama Freedom – “Liberdade”, em inglês.

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