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iPhone teria preço inacreditável se fosse fabricado nos EUA

As tarifas econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra todos os países do mundo tem um objetivo claro: incentivar as grandes empresas a investir na produção dentro do país.

No entanto, isso pode não ser exatamente benéfico para os norte-americanos. Usemos como exemplo a Apple, que segundo analistas é uma das mais afetadas pelo tarifaço global. Caso a produção do iPhone fosse feita 100% dentro dos EUA, o preço iria disparar.

Apple é dependente da China

  • A empresa é considerada uma das mais vulneráveis à guerra comercial devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 104% sobre seus produtos.
  • Embora a companhia possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas.
  • Dessa forma, o único jeito de fugir desta cobrança adicional seria levar a produção 100% para os Estados Unidos.
  • Por um lado, isso incentivaria a economia do país, além de abrir milhares de novos empregos para os norte-americanos.
  • Por outro, no entanto, o preço do iPhone, carro chefe da empresa, poderia disparar.
  • As informações são da CNN.
Trump quer usar as tarifas para reaquecer indústrias dos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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Empresa teria que aceitar reduzir margem de lucro

De acordo com Dan Ives, chefe global de pesquisa de tecnologia da empresa de serviços financeiros Wedbush Securities, os iPhones fabricados nos EUA poderiam custar mais de três vezes o preço atual. Isso significa que eles poderiam ser vendidos por US$ 3.500 (mais de R$ 21 mil).

Este seria um reflexo do custo maior de produção dentro do país em comparação com a Ásia.

Além disso, a Apple teria que gastar uma verdadeira fortuna (cerca de US$ 30 bilhões) apenas para mover 10% de sua atual cadeia de produção para o território norte-americano.

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Passar a produção para os EUA teria um alto custo para a Apple (Imagem: 1000 Words/Shutterstock)

É claro que todo este processo não seria imediato. Dessa forma, a companhia enfrentaria uma alta expressiva nos gastos e só começaria a ter o retorno esperado anos depois (desde que os norte-americanos aceitassem pagar mais pelo iPhone).

Para Dan Ives, a Apple ainda teria que estar disposta a reduzir suas margens de lucro, o que provavelmente retiraria ela da disputa pelo posto de empresa mais lucrativa do mundo.

A fabricante do iPhone não se manifestou publicamente sobre as previsões do especialista.

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TSMC pode ser multada em bilhões por violar regras de chips

A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) está sujeita a uma multa de US$ 1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) por supostamente ter exportado chips para processadores da Huawei, violando regras comerciais dos Estados Unidos. A informação é da Reuters.

O Departamento de Comércio americano está investigando a venda de quase três milhões de chips da empresa taiwanesa para a chinesa Sophgo, de soluções em nuvem.

Os aparelhos, no entanto, teriam acabado em processadores de IA da Huawei.

Por se tratar de fabricação com tecnologia americana, o chip da TSMC está sujeito a controles de exportação dos EUA, que impediu a venda de certos chips avançados para clientes na China — incluindo a Huawei.

Huawei está proibida de adquirir tecnologias americanas sem licença (Imagem: HJBC/iStock)

As ações da TSMC caíram quase 3% e foram negociadas em leve baixa após a notícia, segundo a Reuters. Altos funcionários consultados pela reportagem disseram que planejam buscar penalidades maiores para violações de exportação.

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Momento delicado

A investigação ocorre ao mesmo tempo em que a guerra comercial toma conta das relações EUA-Taiwan. Na semana passada, o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 32% sobre as importações de Taipei, excluindo chips.

Trump taxou importações de Taipei em 32% (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em março, a TSMC havia prometido um investimento de  US$ 100 bilhões nos Estados Unidos, com a construção de cinco instalações adicionais de chips nos próximos anos.

Em uma declaração enviada à Reuters, a porta-voz da TSMC, Nina Kao, disse que a empresa não fornece serviços para a Huawei desde setembro de 2020, e que a companhia está cooperando com o Departamento de Comércio.

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Tarifas de Trump: o drástico efeito no setor automotivo

As tarifas de 25% sobre veículos importados, implementadas na semana passada pelo presidente Donald Trump, já estão afetando a indústria automobilística. As informações são do New York Times.

Empresas como Jaguar Land Rover, Stellantis e Audi pararam de exportar carros para os EUA, fecharam fábricas no Canadá e no México e demitiram trabalhadores.

As tarifas, que podem aumentar o custo de alguns carros em mais de US$ 20 mil, podem reduzir a demanda e aumentar o preço dos veículos.

Embora algumas montadoras, como a General Motors, planejem aumentar a produção nos EUA, muitas ainda estão tentando descobrir como evitar aumentar os preços, o que poderia afetar a acessibilidade para os consumidores.

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Tarifas podem aumentar significativamente o custo de fabricação dos automóveis, subindo também o valor de venda para o consumidor – Imagem: Eugene_Photo/Shutterstock

Diante de futuro incerto, modelos podem sair de linha nos EUA

  • A estratégia de algumas montadoras é focar em SUVs e picapes, que são mais lucrativos e fabricados nos EUA, mas isso pode resultar em menos opções acessíveis para os compradores.
  • A longo prazo, não está claro como as tarifas afetarão a produção e as vendas de carros, mas algumas empresas estrangeiras, como a Jaguar Land Rover, podem optar por parar de vender certos modelos nos EUA, o que pode reduzir a oferta e permitir que as montadoras restantes aumentem os preços.
  • Além disso, as tarifas sobre autopeças, que entrarão em vigor em maio, também afetarão os veículos fabricados nos EUA, aumentando ainda mais os custos de reparo.

O impacto dessas políticas ainda é incerto, mas, enquanto isso, os consumidores estão se apressando para comprar carros antes da implementação total das tarifas.

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Consumidores cogitam adquirir novos veículos antes que o impacto das tarifas fique maior (Imagem: Mikbiz/Shutterstock)

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Tarifas de Trump: pode sobrar até para Hollywood!

As tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram como alvo todos os países do mundo. Mas não é segredo que a medida tenha como principal objetivo a China, principal concorrente dos norte-americanos.

Até agora, o tarifaço sobre os chineses foi de 54%, mas pode chegar a 104% no futuro. Isso porque a Casa Branca ameaçou aumentar as taxas caso haja retaliações, o que Pequim já prometeu fazer.

E até mesmo Hollywood pode sofrer as consequências desta guerra comercial.

China representa a segunda maior bilheteria do mundo

No fim de semana passado, A Minecraft Movie, da Warner Bros. e da Legendary, quebrou a hegemonia do blockbuster local Ne Zha 2, que já durava 10 semanas. Foram mais de US$ 2,11 bilhões em arrecadação na China.

Guerra comercial pode afetar até mesmo o cinema (Imagem: New Africa/Shutterstock)

No entanto, este grande resultado pode não significar muita coisa, especialmente pensando no futuro das produções estrangeiras em território chinês. De acordo com a Variety, o governo da China estuda diversas maneiras de retaliar as tarifas anunciadas pela Casa Branca.

Uma das medidas potenciais é a redução ou proibição total das importações de filmes norte-americanos. Lembrando que a China representa a segunda maior bilheteria do mundo para os filmes dos EUA e que uma ação do tipo causaria grandes prejuízos econômicos para a indústria cinematográfica norte-americana.

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Retrato de Trump.
Medida seria uma retaliação aos anúncios recentes de Trump (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Mercado chinês já conta com regras bastante rígidas

  • As autoridades chinesas possuem o controle absoluto sobre a distribuição de filmes no país.
  • Os longas estrangeiros só podem ser legalmente disponibilizados em território chinês por meio de uma das duas empresas estatais criadas para este fim.
  • Além disso, existe uma cota de importação de 34 filmes.
  • Em outras palavras, é necessário escolher quais as produções que irão disputar com as obras chinesas.
  • De qualquer forma, ser exibido na China pode impulsionar (e muito) a bilheteria de um filme.

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Apple tem um plano para minimizar tarifaço de Trump

As tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocaram pânico nas Bolsas de Valores do mundo todo. Empresas de praticamente todos os setores acumulam prejuízos em meio ao aumento do temor de uma recessão global.

Uma das mais afetadas é a Apple. A fabricante do iPhone perdeu quase US$ 640 bilhões (cerca de R$ 3,7 trilhões) em somente três dias de negociação. Mas a big tech já começou a se movimentar para tentar reduzir os impactos negativos.

Impactos das tarifas para a Apple podem ser enormes

  • De acordo com analistas, a Apple é uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas.
  • Isso ocorre devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 54% sobre seus produtos.
  • Embora a companhia possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas, aumentando a apreensão dos investidores.
  • Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone poderia subir em até US$ 350, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.
  • Isso traria graves prejuízos num momento em que a Apple já tenta encontrar formas de evitar a queda nas vendas do produto.
Tarifas devem encarecer preço do iPhone (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

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Vizinha da China aparece como solução

Em meio ao cenário bastante delicado, a empresa estaria considerando importar mais iPhones da Índia. Apesar do país também ter sido tarifado, em 26%, os impactos seriam muito menores do que manter a produção na China.

De acordo com reportagem do Wall Street Journal, a Apple vê o território indiano como uma medida de curto prazo enquanto busca negociar com o governo Trump para obter uma isenção das tarifas.

Em troca, ela abriria mão da produção na China.

Ideia é levar a produção dos iPhones majoritariamente para a Índia (Imagem: Arifin_321/Shutterstock)

Atualmente, a capacidade de produção da companhia é de 25 milhões de iPhones por ano na Índia. Destes, cerca de 10 milhões são comercializados no mercado local e o restante vendido para outros países. Dessa forma, caso feche as operações na China, a empresa deveria aumentar (e muito) a produção em território indiano para atender a demanda global.

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Parece que a lua de mel de Trump e Musk acabou, segundo jornal

Elon Musk se tornou um dos principais aliados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A proximidade entre eles é tanta que o bilionário foi nomeado para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

No entanto, parece que esta relação começou a azedar. E o motivo seriam as tarifas econômicas recíprocas anunciadas pelo republicano na semana passada contra todos os países do mundo.

Musk seria contrário ao tarifaço global

  • De acordo com o The Washington Post, Musk estaria pressionando Trump a reverter a mais recente medida da Casa Branca.
  • O empresário teria feito apelos diretos ao republicano para que derrubasse as tarifas, mas sem sucesso.
  • Após o anúncio das taxações, o bilionário publicou no X (antigo Twitter) críticas a Peter Navarro, assessor de Trump visto como arquiteto do plano tarifário.
  • Musk questionou a formação de Navarro, afirmando que “um PhD em Economia por Harvard é uma coisa ruim, não uma coisa boa”.
  • O sul-africano também compartilhou um vídeo que mostra o economista Milton Friedman falando sobre os benefícios da cooperação comercial internacional.
Musk estaria incomodado com o tarifaço global de Trump (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

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Tarifas prejudicam empresas do bilionário

A reportagem cita que Musk estaria preocupado com os impactos das tarifas na economia global. Nos últimos dias, as Bolsas de Valores do mundo todo “derreteram”, causando um prejuízo bilionário para quase todas as empresas e aumentando os temores de uma recessão mundial.

Este cenário seria bastante negativo para diversas empresas do bilionário.

A Tesla, por exemplo, depende bastante da China para fabricar os seus veículos elétricos, e as tarifas de Trump podem afetar diretamente a produção em um momento já delicado da companhia.

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Medidas de Trump causam prejuízos nas operações da Tesla (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

As discordâncias entre Elon Musk e Donald Trump ocorrem em meio a rumores de que o empresário esteja de saída do governo. O bilionário negou a informação, enquanto o republicano admitiu que o sul-africano pode deixar a Casa Branca em breve para cuidar dos próprios negócios.

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Desastre financeiro? Os três piores dias da história da Apple

A Apple enfrenta uma queda rápida em sua capitalização de mercado, perdendo quase US$ 640 bilhões em somente três dias de negociação.

A forte desvalorização das ações da empresa, que totalizou 19% nesse período, é atribuída às crescentes preocupações dos investidores sobre o impacto das novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Apple é uma das empresas mais expostas a uma guerra comercial

Analistas do mercado financeiro apontam a Apple como uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas, devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 54% sobre seus produtos.

Embora a empresa possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas, aumentando a apreensão dos investidores.

Empresa pode ter que absorver os custos adicionais das tarifas ou repassá-los aos consumidores. (Imagem: TungCheung/Shutterstock)

O cenário é especialmente preocupante para a Apple, já que a empresa pode ter que absorver os custos adicionais das tarifas ou repassá-los aos consumidores, o que poderia resultar em um aumento significativo nos preços de seus produtos.

Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone de ponta da Apple poderia subir em até US$ 350, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.

Tim Long, analista do Barclays, acredita que a Apple terá que aumentar os preços ou enfrentar uma redução de até 15% em seus lucros por ação. A empresa também pode tentar reorganizar sua cadeia de suprimentos, buscando importar produtos de países com tarifas mais baixas, mas essa estratégia pode levar tempo e gerar custos adicionais.

Leia mais:

Enquanto o mercado de ações mostrou sinais de recuperação na segunda-feira, após uma semana turbulenta, a Apple continuou a registrar perdas significativas, com suas ações caindo 3,7%. Entre as grandes empresas de tecnologia, apenas Microsoft e Tesla também registraram quedas no mesmo dia.

A Apple optou por não comentar as novas tarifas, mas a situação levanta preocupações sobre o impacto a longo prazo das políticas comerciais de Trump na indústria de tecnologia e na economia global.

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Entrevista: o mundo da tecnologia depois do tarifaço de Donald Trump

As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em produtos importados continuam abalando a economia mundial. Dessa vez, as Bolsas de Valores da Europa e da Ásia iniciaram a semana com quedas expressivas.

Alemanha, Inglaterra e França, na Europa, tiveram quedas que chegaram a 10%. Já na Ásia, China, Hong Kong e Taiwan tiveram perdas entre 8% e 13%.

Investidores estão preocupados com uma possível recessão global (Imagem: Who is Danny/Shutterstock)

Os resultados das Bolsas da Valores mostram o temor dos investidores com uma potencial elevação da inflação no mundo todo, além de uma recessão global. O preço de commodities, como petróleo e cobre, também começou a semana derretendo. A grande preocupação é com a desaceleração do crescimento econômico global.

Para piorar a situação dos Estados Unidos com a China, a venda do TikTok em território norte-americano pode ter sido barrada pelo governo chinês – justamente em resposta às tarifas.

Leia mais:

As bolsas de valores devem se recuperar? O que a saída definitiva do TikTok nos EUA significaria para as relações comerciais entre países?

Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, repercute o assunto no Olhar Digital News desta segunda-feira (07). Confira!

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Guerra dos chips: tarifas de Trump podem ter consequências globais

As tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já estão causando impactos importantes em praticamente todos os setores da economia. E não é diferente em relação aos chips semicondutores.

As ações das principais fabricantes dos produtores estão despencando desta a última sexta-feira (4). Além do risco de recessão, os investidores temem que as medidas da Casa Branca possam encarecer os produtos, fundamentais para o avanço da inteligência artificial, por exemplo.

Ações de empresas do setor estão despencando

Após o anúncio das tarifas, as ações da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), maior fabricante global de chips, caíram quase 10%. O mesmo resultado foi registrado pela japonesa Tokyo Electron, também um importante player do setor.

Já os ativos da sul-coreana de chips de memória SK Hynix, uma das fornecedoras da Nvidia, tiveram uma desvalorização de 9,6%. A holandesa ASML Holding e a ASM International tiveram quedas de 4% e a alemã Infineon Technologies caiu quase 6%.

Tarifaço de Trump já causou perdas milionárias para o setor de chips (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

A STMicroelectronics, que fornece produtos para Apple, Samsung Electronics e Tesla, teve desvalorização de mais de 3%. Enquanto isso, nos EUA, as ações da Nvidia caíram 2% no pré-mercado, e as da Intel tiveram prejuízo de 2,6%.

Os investidores acreditam que as tarifas possam levar a preços mais altos para chips, impactando na demanda pelos produtos caso estes maiores custos sejam repassados aos clientes. Em último caso, este cenário poderia representar um baque também para o setor de IA. As informações são do The Wall Street Journal.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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A tecnologia começou a semana com o pé esquerdo

As Bolsas de Valores da Europa e da Ásia iniciaram esta segunda-feira (7) com quedas expressivas. Segundo analistas, isso ainda é reflexo das tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

As perdas das últimas horas seguem as quedas globais já registradas na semana passada. Os resultados indicam o temor dos investidores com uma potencial elevação da inflação no mundo todo, além de uma recessão global.

Mercados estão “derretendo”

Logo após a abertura das operações, o índice Dax na Alemanha caiu quase 10%, enquanto o FTSE 100 em Londres teve uma redução de quase 6%. Já o índice Cac 40 da França está registrando queda de 7%. Os índices futuros Dow Jones, dos EUA, também caíram acentuadamente, o que sugere uma queda importante quando o mercado norte-americano abrir.

Prejuízos podem ser trilionários (Imagem: baldamunda/Shutterstock)

Na Ásia, todos os setores tiveram queda. Na China, o Shanghai Composite caiu mais de 8%, enquanto em Hong Kong o Hang Seng despencou 13%, o pior resultado em 28 anos. Já o Taiex, em Taiwan, teve queda de -9,7%. Todos estes mercados estavam fechados na sexta-feira (04) por causa de feriados locais.

Resultados negativos também foram registrados no STI, em Singapura, com -7,5%, no Nikkei 225, do Japão, -6,5%, no Kospi, Coreia do Sul, -5,2%, no Nifty 50, na Índia, -4,0%, no ASX 200, na Austrália, -3,8%, e no Sensex, na Índia, -3,7%.

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Donald Trump anunciou as novas tarifas comerciais na semana passada (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Tarifas podem desacelerar crescimento econômico global

  • Os preços das commodities, como petróleo e cobre, também começaram a semana derretendo.
  • A demanda por estes produtos tende a aumentar quando a economia global está indo bem, uma vez que eles são necessários para fornecer energia e representam componentes-chave para muitas indústrias.
  • O problema é que as tarifas de Trump podem desacelerar o crescimento econômico global.
  • Por isso, o preço do petróleo bruto já caiu cerca de 15% nos últimos dias.
  • Já o cobre teve redução de 6% no início do pregão.
  • As informações são da BBC.

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