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Efeitos do Tarifaço Trump: montadora de carros de luxo suspende importação para os EUA

A montadora de carros de luxo Jaguar Land Rover anunciou hoje, 05, que vai suspender a importação para os Estados Unidos. A medida é baseada pelo ‘Tarifaço Trump’: uma política internacional de tarifas, instituída pela Casa Branca na última quarta-feira.

As tarifas do presidente Donald Trump taxam as importações dos outros países em pelo menos 10%, o que impacta o mercado global.

Com esta nova taxa, a Jaguar Land Rover, cuja sede está localizada no Reino Unido, informou que “dará uma pausa” nas remessas enviadas à nação norte-americana. Essa pausa entra em vigor agora em abril e ainda não tem data oficial para terminar.

Para quem tem pressa:

  • A Jaguar Land Rover, uma montadora britânica de carros de luxo, anunciou hoje que irá suspender a importação de carros para os Estados Unidos;
  • A decisão está baseada na tarifa imposta pelo governo de Donald Trump, atual presidente dos EUA;
  • Diante da taxa de 25% sobre os itens importadas, a companhia está reavaliando como pretende lidar com a taxação e, por isso, pausou o envio de veículos para a nação americana neste mês de Abril.
Carro desenvolvido pela montadora Jaguar Land Rover (Imagem: Jaguar Land Rover / Divulgação)

A empresa informou o seguinte:

Enquanto trabalhamos para abordar os novos termos comerciais com nossos parceiros de negócios, estamos tomando algumas medidas de curto prazo, incluindo uma pausa nas remessas em abril, enquanto desenvolvemos nossos planos de médio e longo prazo.

Disse a empresa em um comunicado por e-mail

Embora a tarifa mínima para várias nações internacionais seja de 10%, a JRL precisa lidar com uma taxa de 25% sobre os produtos enviados aos Estados Unidos. No todo, o ‘Tarifaço Trump’ atinge mais de 180 nações pelo mundo: a média de taxa é equivalente a 20% para a União Europeia, 34% para a China, 25% para Coreia do Sul, e 24% ao Japão.

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Inicialmente, o discurso do presidente Donald Trump era de que sua política de taxas traria benefícios para os EUA. Agora, a fala é outra: ele pede que os americanos aguentem firme, o que reflete que, para além de uma montadora de luxo ter suspendido a importação para lá, os preços de produtos dentro do território estadunidense também não agradam à população.

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Depoimento de Donald Trump em sua rede social Truth Social (Reprodução: @realDonaldTrump/Truth Social)

A JRL é uma das empresas britânicas com maiores volumes de venda de produtos do mercado. A companhia vende, todos os anos, aproximadamente 400 mil modelos de Range Rover Sport e Defender.

A tarifa enfrentada por eles, que representa 25%, não afeta apenas esta companhia: toda montadora de carro e caminhão leve, que faz importação para os EUA, é afetada igualmente pela mesma taxa.

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Guerra dos chips: o mundo depois das tarifas de Trump

A isenção de tarifas de Donald Trump para os semicondutores oferece um alívio temporário, mas a indústria enfrenta um impacto substancial devido às tarifas sobre eletrônicos, conforme relata o Wall Street Journal.

As importações diretas de chips dos EUA, que totalizaram US$ 82 bilhões no ano passado, estão isentas, mas a maioria dos chips é importada de forma indireta. Eles são produzidos e embalados no exterior, inseridos em eletrônicos enviados aos EUA e outros mercados, onde ficam sujeitos a tarifas de até 49%.

Isso significa que muitos chips feitos nos EUA acabam sendo enviados para países como Taiwan ou China para montagem final antes de serem reexportados.

Leia também:

Preços mais altos para muitos produtos que contêm chips ameaçam afetar a demanda – Imagem: deepadesigns / Shutterstock

Obstáculos para obter lucros

  • O impacto é significativo: os preços mais altos dos produtos tendem a reduzir a demanda por chips, resultando em menor crescimento e lucros para os fabricantes.
  • As ações de grandes empresas, como Apple e Dell, caíram substancialmente.
  • Além disso, as tarifas não incentivam os fabricantes a aumentar a produção nos EUA, pois os chips ainda precisam ser exportados e reimportados para montagem.
  • Empresas com forte presença nos EUA, como Texas Instruments e Analog Devices, também não ganham vantagem, já que seus concorrentes estrangeiros estão isentos das tarifas.

A indústria pode enfrentar cancelamentos de pedidos, antecipando queda na demanda devido aos preços elevados. Eletrônicos de consumo e servidores de inteligência artificial, como os da Nvidia, devem ser os mais impactados.

Embora as empresas ainda não tenham emitido alertas de lucros, a situação continua incerta. A indústria pode tentar negociar com o governo para reduzir as tarifas, mas, dada a postura de Trump, mais tarifas parecem prováveis, o que poderia agravar ainda mais a crise.

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Semicondutores estão isentos das tarifas de Trump, mas outros produtos que são usados nos chips não estão (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

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Quer entender o tarifaço de Trump? Um filme da Sessão da Tarde te explica

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) um pacote de tarifas para produtos importados. Diversos países já reagiram, provocando quedas nas bolsas de valores ao redor do mundo. Ainda pode ser cedo para entender quais serão as consequências do ‘tarifaço’ no país, mas um filme famoso da Sessão da Tarde pode dar uma dica.

Curtindo a Vida Adoidado se tornou um clássico do cinema americano – e da programação da TV brasileira. Em uma cena, um professor explica para os alunos a Lei Smoot–Hawley, que aumentou as tarifas de produtos na tentativa de arrecadar mais receita para o governo e estimular a economia.

O resultado? Piorou a Grande Depressão dos Estados Unidos.

Ferris Bueller’s Day Off (Curtindo a Vida Adoidado, no Brasil) pode te ajudar a entender a situação (Crédito: Paramount Pictures/Divulgação)

Consequências à vista

Ainda é cedo para saber com certeza, mas especialistas não estão otimistas com a situação. Países ao redor do mundo já estão agindo para aumentar as tarifas dos EUA em reciprocidade à medida de Trump. Empresas americanas (como as big techs) já estão sofrendo as consequências.

Rapidamente, internautas lembraram de uma cena do filme Curtindo a Vida Adoidado. O longa-metragem de 1986 mostra um dia na vida do protagonista Ferris Bueller, em que ele decide fugir da escola com a namorada e o melhor amigo para… curtir.

Antes de Ferris fugir da aula, o filme tem uma cena em que um professor está explicando a Lei Smoot-Hawley, da década de 1930. Os alunos parecem entediados e não interagem com as perguntas, mas ele segue em frente.

A lei pode ter relação com as tarifas de Trump. Conforme o professor explica, em 1930, a Câmara dos Representantes (então controlada pelos republicanos) aumentou as tarifas de produtos na tentativa de arrecadar mais receita para o governo federal e proteger a indústria americana. Isso aconteceu durante a Grande Depressão dos EUA, uma grave crise econômica no país, que seguiu a quebra da Bolsa de Valores em 1929.

O resultado?

Não funcionou e os Estados Unidos afundaram ainda mais na Grande Depressão.

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Big techs já perderam bilhões em valor de mercado (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

O que a lei de 1930 tem a ver com as tarifas de Trump?

Ao anunciar as tarifas, Trump destacou que seria uma “independência econômica” dos Estados Unidos em relação aos outros países. Ele deixou claro que não se trata de uma retaliação internacional, mas uma tentativa de priorizar a indústria estadunidense e tornar os produtos nacionais mais competitivos dentro do país.

A expectativa é que, com as novas taxas, empresas que produzem fora dos EUA (como as big techs) transfiram sua cadeia produtiva para lá. Na prática, pode ser que isso não aconteça e, na verdade, os produtos aumentem de preço – como pode ser o caso do iPhone.

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De acordo com o g1, especialistas argumentaram que levará anos para que as tarifas tenham o efeito desejado por Trump. A curto prazo, é mais provável que os preços aumentem, outros países aumentem tarifas em resposta e a economia americana entre em crise.

Na época, parceiros comerciais dos EUA também adotaram tarifas recíprocas, afetando o comércio internacional.

A própria Lei Smoot-Hawley descrita no filme não atingiu os objetivos. O site de história americana do Departamento de Estado dos EUA escreve que a medida “não fez nada para promover a cooperação entre as nações, seja no âmbito econômico ou político, durante uma era perigosa nas relações internacionais”.

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Recessão à vista? (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Tarifas de Trump podem atrapalhar o governo

  • A curto prazo, além de complicar a economia, as tarifas de Trump podem afetar outro grande objetivo do governo federal: expandir a infraestrutura de data centers, essencial para o desenvolvimento de inteligência artificial;
  • No início do ano, o presidente havia anunciado o projeto Stargate, que prevê investimento de US$ 500 bilhões para construção de 20 data centers no país;
  • A intenção é se manter na liderança da corrida de IA;
  • Analistas já observam que, com as tarifas, as empresas do setor de tecnologia (como a própria OpenAI, envolvida no projeto) terão que mudar suas prioridades e podem deixar a expansão prevista por Trump de lado.

O Olhar Digital deu detalhes aqui.

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Venda do TikTok pode aliviar tarifas contra a China, diz Trump

Desde que assumiu o comando da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas contra todos os países do mundo. Um dos mais afetados, sem dúvidas, é a China. A taxação total imposta aos produtos chineses importados totaliza 54%.

Um cenário que pode prejudicar a economia global como um todo, mas que também pode servir como uma moeda de troca para um outro assunto que envolve diretamente as duas principais potencias mundiais: a venda do TikTok.

Chineses se negam a negociar

O prazo estabelecido para resolução do impasse envolvendo a rede social nos EUA acaba neste sábado, dia 5 de abril. A plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos até esta data para continuar operando no país.

Trump apresentou uma nova sugestão para convencer os chineses a negociar a rede social (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Diversas empresas norte-americanas já demonstraram interesse em comprar a plataforma. O entrave, entretanto, está do lado chinês: o governo da China e a ByteDance, dona da ferramenta, se recusam a aceitar qualquer tipo de proposta.

Neste cenário, o trunfo de Trump pode ser a sua política de tarifaço. O republicano afirmou que aceitaria aliviar as sanções impostas contra os chineses em troca da venda do TikTok. A rede social não se manifestou sobre a declaração até o momento. As informações são da Reuters.

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Futuro do TikTok nos EUA será definido nas próximas horas (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Novas tarifas de Trump podem afetar radicalmente o setor tecnológico

As tarifas anunciadas por Donald Trump terão impactos profundos na indústria de tecnologia, afetando países como China, Europa, Vietnã, Índia e Coreia do Sul, como mostra uma matéria da WIRED.

Especialistas alertam que essas medidas podem resultar em aumento de preços, inflação e até recessão nos EUA, com uma probabilidade de 35% de uma recessão nos próximos 12 meses, segundo o banco Goldman Sachs.

Após o anúncio, as ações de grandes empresas como Meta, Nvidia, Apple e Amazon caíram significativamente. A Apple, que depende de fabricação na China e na Índia, e a Amazon, que depende de fornecedores chineses, sentirão os efeitos das novas tarifas.

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Com isenção das taxas para semicontudores, empresas como a Nvidia se beneficiaram – Imagem: Chung-Hao Lee / Shutterstock

Tarifas impactam diferentes setores

  • Embora algumas tarifas sejam baixas, outras, como as impostas à China e Vietnã, variam de 26% a 49%.
  • No entanto, Trump isentou os semicondutores de tarifas, beneficiando empresas como a Nvidia.
  • A maior mudança, porém, é a eliminação da isenção de impostos para pacotes de menos de US$ 800 enviados da China e Hong Kong, que ajudou plataformas como Shein, Temu e eBay a oferecer produtos com preços mais baixos.
  • Essa medida afeta diretamente o comércio eletrônico nos EUA, especialmente para plataformas como Amazon.

Apesar disso, algumas empresas, como a Palantir e a Nuvocargo, podem se beneficiar da demanda por serviços logísticos devido às novas tarifas. Especialistas em logística, por outro lado, alertam para o caos causado pelas mudanças frequentes nas tarifas.

A WIRED ouviu de Nick Vyas, diretor da Institute na Marshall School of Business da USC, a sugestão de uma abordagem estratégica de longo prazo, focando na construção de infraestrutura e manufatura avançada nos EUA para reduzir a dependência de países como a China.

Apesar dessa ideia, Vyas reconhece que, no curto prazo, as tarifas resultarão em aumento de custos para os consumidores.

Donald Trump olhando de cima e atrás de um microfone
Tarifas de Trump aumentam a chance de uma recessão nos EUA, com especialistas alertando para mudanças profundas no comércio global (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

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Trump anuncia isenções: veja quais produtos escapam das novas tarifas

Em um movimento que promete movimentar o cenário do comércio internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2) a implementação de tarifas recíprocas sobre uma vasta gama de produtos importados.

A medida, detalhada em um pronunciamento na Casa Branca, estabelece uma taxa mínima de 10% sobre todas as importações, com percentuais variados aplicados a diferentes nações. O Brasil, por exemplo, será taxado em 10% sobre todas as importações.

No entanto, o anúncio também trouxe um alívio para alguns setores específicos, com isenções importantes para produtos como aço, alumínio e automóveis.

As mudanças nas tarifas de importação dos EUA

  • A decisão de Trump de isentar aço, alumínio e automóveis das novas tarifas recíprocas foi recebida com atenção, dado que esses produtos já haviam sido alvo de taxas anteriores, também fixadas em 25%.
  • A Casa Branca confirmou que as taxas existentes para esses itens permanecerão em vigor, mas não serão acrescidas pelas novas tarifas anunciadas.
  • Essa medida busca evitar um aumento ainda maior nos custos para setores que já enfrentam o impacto das tarifas anteriores.
  • Além dos setores automotivo e de metais, a nova ordem de Trump delineia uma série de outras isenções.
  • Produtos como cobre, produtos farmacêuticos, semicondutores e madeira foram incluídos na lista de isenções, assim como energia e minerais especiais não disponíveis nos Estados Unidos.
  • Barras de ouro e prata também foram explicitamente isentas, juntamente com outros artigos incluídos na Seção 232 e artigos incluídos na regulação 50 USC 1702(b), que abrange doações, itens pessoais de viagem e produtos de conteúdo informativo, como livros e filmes.
Ordem de Trump especifica que as tarifas permanecerão em vigor por tempo indeterminado. (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Um ponto notável do anúncio foi a exclusão de México e Canadá das novas tarifas. Trump determinou que os percentuais previamente anunciados em janeiro serão mantidos e posteriormente revisados para esses dois países.

Adicionalmente, as isenções concedidas com base no tratado USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá) serão mantidas, reforçando os laços comerciais com os vizinhos da América do Norte.

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A implementação das novas tarifas está programada para ocorrer em duas fases: no sábado, 5 de abril, as tarifas de 10% entrarão em vigor, enquanto os países com taxas superiores a esse percentual começarão a ser taxados a partir da quarta-feira seguinte, dia 9 de abril. A ordem de Trump especifica que as tarifas permanecerão em vigor por tempo indeterminado, a menos que sejam explicitamente revogadas.

O anúncio provocou reações diversas em todo o mundo. Embora alguns setores industriais tenham recebido as isenções com alívio, a medida também gerou preocupações sobre o potencial impacto nas relações comerciais internacionais e na economia global.

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Europa prepara resposta às tarifas de Trump — o que vem a seguir?

A União Europeia (UE) prepara-se para anunciar um conjunto de medidas em resposta à imposição de tarifas pelo governo Trump. O anúncio detalhará uma estratégia que visa atingir setores cruciais da economia americana, incluindo gigantes da tecnologia e o setor financeiro.

A decisão de responder às tarifas americanas surge após o anúncio do ex-presidente Donald Trump de sobretaxas de 20% sobre todos os produtos importados da UE. A medida, que Trump classificou como um “Dia da Libertação”, colocou o bloco europeu em alerta, exigindo uma resposta.

A estratégia de retaliação da UE

  • A UE, que inicialmente esperava tarifas ainda mais elevadas, de até 25%, agora busca equilibrar a necessidade de retaliar para evitar uma escalada prejudicial nas tensões comerciais.
  • No centro da estratégia de retaliação da UE está a Lei de Mercados Digitais (DMA), uma legislação inovadora que visa regular o poder de mercado das grandes empresas de tecnologia.
  • A DMA oferece à UE a capacidade de impor multas substanciais a empresas como Apple e Meta, caso sejam consideradas em violação das regras de concorrência.
  • A utilização da DMA como ferramenta de retaliação sinaliza uma mudança na abordagem da UE, que busca utilizar seu poder regulatório para proteger seus interesses econômicos.
Estratégia de retaliação da UE envolve a Lei de Mercados Digitais (DMA), que visa regular o poder de mercado das grandes empresas de tecnologia. (Imagem: shutterstock/Yavdat)

Além do setor tecnológico, a UE também considera medidas que podem afetar o setor financeiro americano. Restrições à atuação de bancos dos EUA na Europa, a exclusão de empresas americanas de licitações para contratos governamentais europeus e a limitação de direitos de propriedade intelectual estão entre as opções em análise.

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Apesar da variedade de opções de retaliação, a UE enfrenta o desafio de alcançar um consenso entre seus 27 membros. As diferentes prioridades dos países do bloco europeu exigem um equilíbrio, especialmente em relação a setores como o vinícola, que enfrenta ameaças de tarifas elevadas, e a atração de multinacionais americanas, que representam investimentos significativos.

Com informações da Folha de São Paulo.

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Tarifas de Trump sobre carros importados podem beneficiar a Tesla

As tarifas de 25% para veículos importados anunciadas por Donald Trump causaram reações negativas no mercado automotivo. Após a confirmação das taxações, as ações de fabricantes europeias, japonesas, sul-coreanas e até norte-americanas caíram de forma significativa.

No entanto, existe uma empresa do setor que pode ser beneficiada: a Tesla, de Elon Musk. Lembrando que o empresário é um grande aliado do presidente dos Estados Unidos e recebeu, inclusive, um cargo na Casa Branca.

Modelos da Tesla podem se tornar mais atrativos

Os modelos vendidos nos Estados Unidos pela montadora de veículos elétricos são produzidos dentro do território norte-americano. Isso significa que a companhia não será impactada pelas novas tarifas impostas por Donald Trump.

Este pode ser um fator importante em um momento delicado enfrentado pela empresa. A Tesla tem encontrado dificuldades em função do aumento da concorrência da BYD e pela diminuição da demanda por veículos eletrificados na Europa.

Proximidade entre Trump e Musk gera desconfianças (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Neste cenário, a taxação pode tornar os carros de Musk mais atrativos para os consumidores norte-americanos. Em último caso, isso poderia aumentar a participação de mercado da empresa dentro dos EUA.

Em pronunciamento na véspera do anúncio sobre as novas tarifas, Trump chegou a afirmar que não recebeu conselhos de Musk sobre o tema. O republicano, entretanto, admitiu que as medidas podem ser “neutras” ou “até mesmo boas” para a fabricante de veículos elétricos.

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Ideia dos EUA é forçar empresas a voltarem a produzir no país (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Impactos das tarifas no mercado automotivo

  • As novas tarifas entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril.
  • A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais.
  • De acordo com Trump, as taxações irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.
  • No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar pagando de 15% a 20% mais caro pelos veículos.
  • O republicano ainda garante que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

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Tarifas de Trump podem causar aumento nos preços dos carros no Brasil? 

As tarifas de 25% para veículos importados anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril. Além dos carros, as autopeças importadas pelo país também serão taxadas, mas ainda sem data definida.

Estas medidas trarão reflexos diretos no mundo todo, inclusive no Brasil. Apesar de não exportarmos carros prontos para os EUA, devemos acabar recebendo o excedente da produção dos países que exportam, por exemplo.

O que os consumidores devem esperar?

De acordo com analistas ouvidos pelo G1, a entrada deste excedente da produção que antes era destino aos norte-americanos deve afetar a indústria automotiva brasileiras. E isso pode eventualmente impactar a produção locais. México, Coreia do Sul e Japão são alguns exemplos de países que podem usar o Brasil para desafogar a produção. Isso significa que modelos lançados por estes países podem chegar por aqui mais cedo do que o normal.

Não vejo possibilidade dos carros brasileiros subirem de preço. Só se tivesse um choque grande de demanda, que não é o caso. E os chineses estão desesperados para vender aqui, só que o mercado só cresceu 2,9% até agora. Como ainda podemos ter uma enxurrada de carros novos aqui, não vejo motivo para os preços aumentarem.

Cassio Pagliarini, diretor de estratégia da Bright Consulting

Trump afirmou que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato (Imagem: mark reinstein/Shutterstock)

Já em relação ao mercado de autopeças, os impactos ainda são incertos. Trump adiou em até um mês a taxação destas mercadorias. Apenas em 2023, o Brasil exportou um total de US$ 308 milhões (mais de R$ 1,5 bilhão) em peças automotivas para os EUA.

Dessa forma, as sobretaxadas de 25% pode causar uma recessão na indústria nacional de peças automotivas. As consequências podem incluir produção ociosa, desemprego e até o fechamento de algumas empresas.

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Ideia dos EUA é forçar empresas a voltarem a produzir no país (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Mercado automotivo já sente impactos das tarifas

  • A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais.
  • De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.
  • No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar pagando de 15% a 20% mais caro pelos veículos.
  • O republicano garante que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 
  • O anúncio não foi bem recebido pelo mercado.
  • Fabricantes norte-americanas, europeias, japonesas e coreanas, como Ford, GM, Volkswagen e Honda chegaram a apresentar quedas significativas em suas ações.

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Trump anuncia tarifas de 25% sobre carros importados

O plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar as importações de outros países continua firme e forte. Após idas e vindas, o republicano confirmou tarifas para veículos importados de 25%.

Segundo ele, a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

O imposto será aplicado a carros e caminhões já montados que forem enviados a território norte-americano. Até mesmo empresas dos EUA poderão ser afetadas.

Carros podem ficar mais caros nos EUA

A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais. De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.

Trump afirmou que as tarifas entrarão em vigor no dia 2 de abril (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar sendo prejudicados. Isso porque metade de todos os veículos vendidos nos EUA vem de outros países. Com a taxação, estes modelos devem ficar mais caros.

Outra preocupação é em relação ao posicionamento da Europa. Maros Sefcovic, comissário de comércio da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, afirmou que o bloco irá avaliar a ação tomada pelos EUA e elaborar uma resposta. Não estão descartadas retaliações econômicas.

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Carros elétricos em linha de produção de uma das montadoras
Ideia é trazer a produção dos veículos de volta para os EUA (Imagem: Jenson/Shutterstock)

O que está por trás das tarifas

  • A decisão de aplicar as tarifas faz parte da estratégia da Casa Branca de reduzir o déficit comercial com vários países.
  • Além dos veículos importados, o governo dos EUA já anunciou novas taxas sobre o aço, alumínio e uma série de outros produtos.
  • No caso das nações europeias, o balanço para os norte-americanos é negativo: US$ 350 bilhões (cerca de R$ 1,9 trilhão).
  • Trump também pretende atrair empresas de volta ao país.
  • Ele mesmo admite que a taxação será suspensa se a produção dos veículos acontecer dentro dos EUA, o que impulsionaria a indústria doméstica e geraria novos empregos por lá.

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