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SP: cidade do interior sente tremor de terra

Na madrugada desta quarta-feira (16), um tremor de magnitude 3,4 mR foi registrado nas proximidades de Itajobi (SP), a cerca de 400 km da capital paulista.

Região onde o tremor foi sentido (Imagem: Divulgação/Rede Sismográfica Brasileira)

O pequeno abalo sísmico foi detectado pela Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e teve seus dados analisados pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).

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Dados do tremor de terra

  • Segundo a plataforma “Sentiu aí?”, do Centro de Sismologia da USP, o tremor foi percebido às 4h14 (horário de Brasília) em:
    • Itajobi;
    • Catanduva (SP);
    • Pindorama (SP);
    • Marapoama (SP).
  • De acordo com a RSBR, episódios como este têm origem natural, resultantes da liberação de esforços acumulados na crosta terrestre e são relativamente comuns em diversas regiões do Brasil.
Representação de linha indicando terremoto
RSBR indicou que episódios como este têm origem natural (Imagem: oliverdelahaye/Shutterstock)

Você não sentiu, mas tivemos um terremoto no Brasil

Um terremoto foi detectado durante a madrugada desta quinta-feira (3), por volta das 4 horas, na região de Parauapebas, no Pará, segundo informações da Rede Sismográfica Brasileira.

O fenômeno foi posteriormente analisado e confirmado pelo Observatório Nacional e pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).

Com magnitude estimada em 4,3 graus na escala Richter, que varia até o máximo de 10 pontos, o tremor foi forte o suficiente para ser percebido pelos moradores locais, mas insuficiente para causar danos significativos.

Não foi o primeiro terremoto na região

Apesar disso, trata-se do maior evento sísmico já registrado na região desde o início dos monitoramentos científicos.

Este é o quarto tremor relatado este ano pelo Observatório Nacional na parte leste do estado.

Os eventos anteriores ocorreram no dia 9 de janeiro, também em Parauapebas, com magnitude 2,8. Posteriormente, em 17 de janeiro, um tremor de magnitude 2,3 foi detectado em Novo Repartimento, situado a 380 km de Parauapebas.

Finalmente, no dia 28 de janeiro, um terceiro abalo sísmico, com magnitude 2,9, foi registrado na cidade de Tucuruí, localizada a 72 km de Novo Repartimento.

Tem terremoto na Antártida? Veja como os abalos sísmicos agem no Polo Sul

Ocorre terremoto na Antártida, embora não seja tão frequente ou intenso como em outras regiões do planeta. Os abalos sísmicos no Polo Sul, especificamente na Antártida, não diferem fundamentalmente dos que ocorrem em outras partes do planeta em termos de mecanismos de geração. E os tremores de terra também causam consequências por lá.

Eles resultam principalmente de movimentos tectônicosatividades vulcânicas ou interações glaciais. No entanto, a frequência e a distribuição desses eventos na Antártida são influenciadas por fatores geológicos e climáticos únicos da região.

A Antártida está situada sobre uma placa tectônica relativamente estável, o que resulta em uma menor incidência de terremotos em comparação com áreas localizadas nas bordas das placas tectônicas.

Contudo, eventos sísmicos podem ocorrer devido a atividades vulcânicas, como observado no enxame sísmico de 2020 próximo ao vulcão submarino Orca Seamount, ou devido a movimentos de grandes massas de gelo, onde o deslocamento ou derretimento das geleiras pode induzir sismos conhecidos como “terremotos glaciais”.

Leia a matéria completa aqui

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Você iria? Ilha turística sofreu milhares de terremotos inexplicáveis

A ilha de Santorini tem uma população de 15.500 habitantes e recebe mais de três milhões de turistas anualmente. Ela é um destinos turísticos mais badalados da Grécia, mas agora está ameaçada pela natureza.

O local foi palco de milhares de terremotos nas últimas semanas.

A situação gerou pânico e fez com que moradores tentassem fugir. As autoridades do país chegaram a fechar escolas e enviaram serviços de emergência para a região.

Terremotos continuam sendo registrados, mas são imperceptíveis

  • A maioria dos tremores foi de pequena intensidade.
  • O mais forte deles ocorreu no dia 10 de fevereiro e teve magnitude 5,3.
  • Apesar dos sustos, não houve registro de mortes ou maiores estragos.
  • Os terremotos diminuíram no final de fevereiro e início de março, possibilitando que as atividades no local voltassem ao normal.
  • Agora, a maioria dos tremores é inferior à magnitude 3, sendo basicamente imperceptível.
  • No entanto, o que está causando esta situação continua sendo um verdadeiro mistério.
  • As informações são do The New York Times.
Milhares de terremotos misteriosos foram registrados na região nas últimas semanas (Imagem: MuhsinRina/Shutterstock)

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Risco de erupções vulcânicas está praticamente descartado

Cientistas do mundo todo estão usando monitores sísmicos e veículos subaquáticos controlados remotamente para estudar os tremores e os vulcões da área. Muitas construções ficam na caldeira de Santorini, a borda de um antigo vulcão que deu à ilha sua forma única, praias multicoloridas e formações rochosas.

A última grande erupção no local aconteceu há 3.500 anos e os pesquisadores concordam que não há riscos de novas explosões. Mesmo assim, eles admitem que a recente sequência de terremotos foi sem precedentes e notável.

Praia perto de vulcão em Santorini
Praia em Santorini, um dos destinos turísticos mais buscados da Grécia (Imagem: redonion1515/iStock)

O diretor de pesquisa do instituto de geodinâmica do Observatório Nacional de Atenas, Athanassios Ganas, foi claro sobre a situação: “Ainda não chegamos a uma conclusão sobre as causas”. Ele ainda destacou que algumas áreas ao lado de penhascos propensas a deslizamentos de terra permanecerão fechadas como medida de segurança.

Já a ministra do Turismo da Grécia, Olga Kefalogianni, destacou que Santorini “continua sendo um destino seguro e hospitaleiro”, acrescentando que a segurança dos residentes e visitantes “é nossa prioridade absoluta”.

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Terremoto deixa rastro de destruição pela Ásia

O terremoto de magnitude 7,7 que atingiu Mianmar, Tailândia e China na sexta-feira (28) deixou um rastro de mortes e destruição pela Ásia. O tremor – cujo epicentro foi perto de Mandalay, capital de Mianmar – derrubou prédios e matou ao menos mil pessoas.

Os países em questão declararam estado de emergência nas áreas afetadas. Até a publicação desta nota, União Europeia, França e Índia tinham declararam terem enviado ajuda para as regiões afetadas.

Terremoto foi um dos piores a atingir Sudeste da Ásia no último século

O terremoto de sexta foi um dos piores a atingir o Sudeste da Ásia no último século. Mianmar e Tailândia foram os países mais afetados pelos tremores – sim, ao menos dois ocorreram.

Mianmar

Em Mianmar, o terremoto colapsou duas pontes colapsaram e destruiu diversos edifícios, segundo a mídia estatal. O tremor atingiu principalmente Mandalay, antiga capital real e centro do budismo no país.

Terremoto destruiu e danificou diversos edifícios em Mianmar (Imagem: Unicef/Redes sociais)

Um morador, que não quis se identificar, contou à Reuters que a destruição se espalhou por toda a cidade. O terremoto danificou estradas, interrompeu linhas telefônicas, cortou eletricidade e incendiou um bairro (Sein Pan), segundo ele.

“Testemunhei um prédio de cinco andares desabando diante dos meus olhos”, contou o morador. “Todos na minha cidade estão na rua e ninguém ousa volta para dentro dos prédios.”

Dezenas de pessoas consideravam dormir nas ruas de Mandalay por medo dos prédios afetados pelo tremor desabarem, apurou a Agence France-Presse (AFP).

Imagem de satélite de torre de controle de aeroporto tombada por conta de terremoto em Mianmar
Imagem de satélite mostra torre de controle de aeroporto em Mianmar tombada por conta do terremoto (Imagem: Planet Labs PCB)

Além disso, uma torre de controle de tráfego aéreo no Aeroporto Internacional de Naypytaw, em Mianmar, colapsou após o terremoto. A torre tombou para o lado, segundo imagens de satélite do Planet Labs ABC analisadas pela Associated Press (AP).

Danos nas estradas e na infraestrutura local prejudicam as operações de ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU).

Tailândia

Uma imagem que chamou muita atenção nas redes sociais na sexta foi a de um arranha-céu em construção desabando em Bangkok por conta do terremoto (assista a um vídeo do momento aqui).

Capturas de tela de vídeo que mostra prédio desabando durante terremoto em Bangkok
Vídeo de arranha-céu na Tailândia desabando por conta de terremoto viralizou nas redes sociais (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Ao menos dez pessoas morreram por conta do terremoto, informaram autoridades da cidade. Dessas, nove estavam no arranha-céu. Além disso, 78 pessoas desapareceram após o tremor.

Outras imagens que chamaram atenção foram de piscinas em topos de prédios transbordando durante o terremoto (confira aqui).

Leia mais:

Tanto o terremoto quanto tremores secundários foram sentidos na maioria das províncias da Tailândia, segundo autoridades. Ao norte, há relatos de prédios, hospitais e templos danificados.

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Terremoto forte atinge Mianmar e derruba prédio em Bangkok

Um terremoto de magnitude 7,7 atingiu o centro de Mianmar nesta sexta-feira (28), segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Os tremores foram sentidos em países vizinhos, como China e Tailândia.

Em Bangkok, capital da Tailândia, um prédio em construção, de 30 andares, desabou por conta do terremoto. 50 operários trabalhavam lá durante o tremor, segundo autoridades. Desses, 43 desapareceram sob os escombros, de acordo com a BBC.

Até a publicação desta nota, não havia informações sobre mortes causadas pelo terremoto. E as autoridades de Mianmar tinham declarado estado de emergência em seis regiões do país, segundo a CNN.

Terremoto foi sentido a mais de mil quilômetros de Mianmar, em países como China e Tailândia

O epicentro do terremoto foi a 16 quilômetros a noroeste da cidade de Sagaing, numa profundidade de dez quilômetros, de acordo com o USGS.

Terremoto em Mianmar danificou prédios em Bangkok, na Tailândia danificou prédios (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

O USGS também informou a ocorrência de um segundo tremor, com magnitude 6,4 – um pouco mais fraco, em comparação ao primeiro, mas ainda assim forte. Este ocorreu 12 minutos após o primeiro.

Há relatos de estradas e ruas danificadas em Naypyidaw, capital de Mianmar. Também circularam nas redes sociais vídeos mostrando danos em prédios de Bangkok, que fica a aproximadamente 1,3 mil quilômetros do epicentro. Assista exemplos aqui, aqui e aqui.

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Escala Richter para terremotos

A magnitude do terremoto foi medida na Escala Richter, criada em 1935 por Chales Richter. Essa escala é logarítmica – isto é, de um grau para o grau seguinte a diferença na amplitude das vibrações é de dez vezes. E a diferença da quantidade de energia liberada é de 30 vezes, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB).

Linhas registradas por sismógrafo durante terremoto
Terremotos de magnitude entre 6 e 7,9 causam muitos danos em áreas povoadas (Imagem: MuhsinRina/Shutterstock)

De acordo com a universidade Michigan Tech, dos EUA, o potencial de danos entre cada intervalo da escala é o seguinte:

  • Até 2,5: sismógrafos registram, mas pessoas não sentem;
  • Entre 2,5 e 5,4: pessoas sentem e causa pequenos danos;
  • Entre 5,5 e 6: danifica edifícios e outras estruturas;
  • Entre 6,1 e 6,9: causa muitos danos em áreas muito povoadas;
  • Entre 7 e 7,9: causa danos sérios (por exemplo: destruição de prédios);
  • De 8 para mais: comunidades perto do epicentro podem ser completamente destruídas.

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Chile é atingido por terremoto de magnitude 5,3

O Centro Sismológico Nacional do Chile registrou um terremoto de magnitude 5,3 nesta segunda-feira (24). O tremor ocorreu a 84,9 quilômetros de profundidade na região norte da comuna La Serena à 01h35 no horário local (igual ao horário de Brasília), segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).

Até a publicação desta nota, não haviam informações sobre estragos causados pelo tremor. A apuração é da Associated Press (AP) e da Agence France-Presse (AFP), via G1.

Pela Escala Richter, terremoto registrado no Chile pode ter causado danos pequenos

A magnitude do terremoto foi medida na Escala Richter, criada em 1935 por Chales Richter. Essa escala é logarítmica – isto é, de um grau para o grau seguinte a diferença na amplitude das vibrações é de dez vezes. E a diferença da quantidade de energia liberada é de 30 vezes, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB).

O terremoto ocorreu na região norte da comuna La Serena, no Chile (Imagem: Reprodução)

De acordo com a universidade Michigan Tech, dos EUA, o potencial de danos entre cada intervalo da escala é o seguinte:

  • Até 2,5: sismógrafos registram, mas pessoas não sentem;
  • Entre 2,5 e 5,4: pessoas sentem e causa pequenos danos;
  • Entre 5,5 e 6: danifica edifícios e outras estruturas;
  • Entre 6,1 e 6,9: causa muitos danos em áreas muito povoadas;
  • Entre 7 e 7,9: causa danos sérios (por exemplo: destruição de prédios);
  • De 8 para mais: comunidades perto do epicentro podem ser completamente destruídas.
Afalto destruido por terremoto
A partir da magnitude 5,5, terremotos danificam diversos tipos de estrutura, como asfalto e edifícios (Imagem: SDubi/Shutterstock)

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O terremoto de maior magnitude já registrado correu em 1960, justamente no Chile. Na época, a magnitude foi de 9,5. Saiba mais nesta lista do Olhar Digital dos cinco maiores (e piores) terremotos da história.

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Calor do Sol pode influenciar formação de terremotos na Terra, diz estudo

Um artigo publicado nesta terça-feira (4) na revista Chaos sugere que o calor do Sol pode influenciar a formação de terremotos na Terra. A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade de Tsukuba e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada do Japão, aponta que mudanças na temperatura da superfície terrestre afetam a estabilidade das rochas e a movimentação da água subterrânea, impactando a atividade sísmica.

Os terremotos são causados pelo deslocamento das placas tectônicas, liberando energia acumulada ao longo do tempo. No entanto, prever exatamente quando e onde um tremor ocorrerá ainda é um desafio. Liderado pelo brasileiro Matheus Henrique Junqueira Saldanha, do programa de pós-graduação em Engenharia de Sistemas da Universidade de Tsukuba, o estudo analisou a relação entre a atividade solar e os terremotos, indicando que variações na temperatura podem fragilizar a crosta terrestre e influenciar a movimentação das falhas geológicas.

Representação artística do calor do Sol atuando sobre a atividade sísmica da Terra. Créditos: Sergey Peterman/Bro Studio – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

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A pesquisa se baseia em um estudo anterior da equipe, publicado na mesma revista em 2022, que associou o número de manchas solares – indicativo da atividade do Sol – à ocorrência de tremores na Terra. Agora, os cientistas ampliaram a análise para incluir as temperaturas da superfície terrestre, tornando as previsões sísmicas mais precisas, especialmente para terremotos mais superficiais.

“O calor do Sol afeta a atmosfera e pode influenciar propriedades das rochas e o fluxo de água subterrânea”, explicou Saldanha em um comunicado. “Essas mudanças podem tornar as rochas mais frágeis e alterar a pressão nas falhas tectônicas, contribuindo para o desencadeamento de terremotos”.

Simulação mostra que aquecimento tem papel na atividade dos terremotos

Os pesquisadores usaram modelos matemáticos e simulações computacionais para cruzar dados sísmicos, registros de atividade solar e variações de temperatura na Terra. Quando incluíram a temperatura da superfície no modelo, perceberam que a previsão dos tremores melhorou, reforçando a hipótese de que o aquecimento terrestre tem um papel, ainda que sutil, na atividade sísmica.

Como o calor e a umidade afetam principalmente as camadas superiores da crosta terrestre, o impacto das variações solares é mais evidente em terremotos rasos. A descoberta sugere que incorporar dados climáticos e solares nos modelos de previsão pode ajudar a antecipar eventos sísmicos com maior precisão.

“Essa abordagem pode melhorar nossa compreensão sobre o que desencadeia os terremotos”, destacou Saldanha. Os pesquisadores esperam que futuras investigações aprofundem essa relação, contribuindo para estratégias mais eficazes de monitoramento e prevenção de desastres naturais.

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