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Essas duas empresas são as mais afetadas pelo ‘tarifaço’ de Trump

Dan Ives, um respeitado analista de tecnologia, revisou suas metas de preço para a Apple e a Tesla no fim de semana, citando as tarifas do presidente Trump como uma ameaça significativa para ambas as empresas, conforme relatado pela Bloomberg.

Em uma nota de advertência, Ives afirmou que as tarifas representam um “desastre completo” para a Apple, devido à sua grande dependência da produção na China.

“Nenhuma empresa de tecnologia dos EUA é mais impactada por essas tarifas do que a Apple, com 90% dos iPhones produzidos e montados na China”, disse ele.

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Apple seria a empresa mais afetada pelo tarifaço, já que traz a maioria de seus iPhones da China – Imagem: 360b / Shutterstock

Metas de preço jogadas para baixo

  • Consequentemente, a Wedbush, empresa onde Ives é diretor, reduziu a meta de preço das ações da Apple de US$ 325 para US$ 250, enquanto o valor das ações caiu 4,3%, negociando a US$ 180.
  • Ives também revisou para baixo a meta de preço da Tesla, de US$ 550 para US$ 315.
  • Embora tenha revisado com uma queda, o analista ainda deixou a meta acima do valor de mercado atual de US$ 233,94.

Além dos impactos das tarifas, Ives mencionou a crise de marca da Tesla, atribuída à postura política do CEO Elon Musk. Ele afirmou que as políticas de Musk, especialmente sua associação com Trump, afetaram as vendas tanto nos EUA quanto na Europa e estão prejudicando a popularidade da Tesla na China, fazendo com que consumidores chineses optem por marcas locais como a BYD.

Ives sugeriu que Musk precisa ajustar sua postura e liderar a empresa com mais cuidado em tempos de incerteza. As ações da Tesla caíram quase 10% desde o fechamento da bolsa na última sexta-feira, mas registraram uma leve recuperação na tarde desta segunda-feira.

Tesla tem vivido crise por conta de posições políticas de Elon Musk e também deve sofrer com o tarifaço – Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock

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Tesla: como o homem mais rico do mundo ficou menos rico

A queda da Tesla não se limita aos Estados Unidos. Até mesmo na Noruega, onde os veículos elétricos já representam mais de 90% dos carros novos comercializados, a montadora registrou recuo.

No país, a redução foi de 12% neste ano. E a tendência também aparece em outros mercados, como Dinamarca, França, Holanda e Suécia.

No primeiro trimestre global, a Tesla teve uma queda de 13% nas vendas, com a entrega de cerca de 337 mil carros, abaixo dos 387 mil do mesmo período em 2024.

A desaceleração ocorre em um momento em que o mercado de veículos elétricos cresce. Mas a montadora de Elon Musk está na contramão.

E o que explica isso?

Em primeiro lugar, há uma concorrência natural das gigantes do setor, que estão inovando e investindo na eletrificação.

Além disso, o movimento que a gente acompanha no Brasil, com um boom de marcas chinesas ganhando terreno, não é exclusividade nossa.

Com mais elétricos nas ruas, a disputa esquenta — e a Tesla já sente os efeitos dessa nova fase da concorrência (Imagem: UKRID/Shutterstock)

Internamente, a picape Cybertruck não atendeu às expectativas de vendas, e muitos consumidores estão esperando versões atualizadas do Model Y, como a que começou a ser entregue na Noruega em março.

O Model Y tem um peso gigantesco para a empresa. A consultoria Focus2Move aponta que, em 2023 e 2024, esse foi o veículo mais vendido no mundo.

Tecnologia, mercado e… política

Elon Musk se alinhou a Donald Trump, o que por si só já renderia um mix de críticas e apoio em um cenário tão polarizado. No evento de posse do republicano, somou ao hall particular de polêmicas o gesto interpretado por muitos como uma apologia ao nazismo. Na Europa, apoiou o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha.

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À frente do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk lidera uma ação de redução de gastos na Casa Branca. Pelo corte de postos de trabalho, manifestantes foram às ruas no último sábado para protestar contra o bilionário, escolhendo justamente como alvo a Tesla. As ações não se restringem aos Estados Unidos e chegaram a outros países, como Canadá, Suécia e Alemanha.

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Sob pressão: decisões polêmicas e queda nas vendas colocam Musk no centro da tempestade (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

E, por fim, existe uma consequência indireta desse cenário.

Segundo Daniel Crane, professor de direito da Universidade de Michigan e autor de um livro sobre a Tesla que está para ser lançado, a companhia, por muito tempo, foi a grande opção para motoristas que priorizavam questões ambientais. Em entrevista à Deutsche Welle, ele explicou o seguinte: em termos eleitorais, esse público tende a ser uma oposição a Trump. Afinal, o político despreza as mudanças climáticas.

Como a Tesla não é mais a única montadora de ponta no setor, esse mercado acabou migrando para outras empresas. Ao mesmo tempo, o eleitorado alinhado ideologicamente com Musk vê muito menos apelo em carros elétricos.

As ações da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022, perdendo 460 bilhões de dólares em valor de mercado.

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Tesla perde vendas até no ‘paraíso’ dos carros elétricos

A queda nas vendas da Tesla tem sido impactante até mesmo na Noruega, onde os veículos elétricos representam mais de 90% das vendas de carros novos, como informa o New York Times.

Suas vendas no país caíram 12% neste ano, e a tendência de queda também é observada em outros mercados, como Dinamarca, França, Holanda e Suécia.

No primeiro trimestre global, a Tesla teve uma queda de 13% nas vendas, com a entrega de cerca de 337 mil carros, abaixo dos 387 mil do mesmo período em 2024.

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Posições políticas de Elon Musk estão prejudicando as vendas globais da Tesla (Imagem: Muhammad Alimaki / Shutterstock.com)

Obstáculos diversos para a Tesla

  • A desaceleração ocorre em um momento em que o mercado de veículos elétricos cresce, mas a Tesla enfrenta desafios como a concorrência de montadoras tradicionais, que agora oferecem modelos diversificados e avançados em tecnologia.
  • Modelos como o Cybertruck não atenderam às expectativas de vendas, e muitos consumidores estão esperando versões atualizadas do Model Y, como a que começou a ser entregue na Noruega em março.
  • Além disso, a polarização política de Elon Musk e seu apoio a figuras de direita têm afastado alguns consumidores, principalmente na Europa, onde muitos compradores de veículos elétricos têm inclinação política mais à esquerda.

A imagem da Tesla também é prejudicada por sua abordagem controversa em relação aos direitos dos funcionários e pela negativa de firmar acordos coletivos em algumas regiões, como na Suécia.

Com a chegada de novos concorrentes como Ford, BMW e Mercedes-Benz, que prometem carros elétricos com mais autonomia e carregamento rápido, a liderança da Tesla no mercado de veículos elétricos está sendo desafiada, e a empresa pode perder sua posição de destaque.

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Enquanto concorrentes vão crescendo e o mercado de veículos elétricos ganha alcance, a Tesla sofre para manter sua liderança no setor – Imagem: Vitaliy Karimov/Shutterstock

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Tesla perdeu mais de US$ 460 bilhões em valor de mercado em 2025

As más notícias para a Tesla continuam. Em meio ao aumento da concorrência chinesa, especialmente da BYD, a empresa de Elon Musk tem registrado uma queda expressiva nas vendas, o que também está impactando as suas ações.

Os papéis da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022.

Entre janeiro e março deste ano, elas caíram 36%, o que representa a terceira queda mais acentuada da história da montadora de veículos elétricos.

Futuro da Tesla ainda é considerado promissor

  • A queda das ações da Tesla no primeiro trimestre deste ano eliminou mais de US$ 460 bilhões (mais de R$ 2,6 trilhões) em valor de mercado.
  • O próprio Musk afirmou em uma entrevista recente que os papéis que detém caíram quase pela metade.
  • Apesar dos resultados preocupantes, um cenário semelhante foi observado recentemente.
  • No ano passado, as ações da empresa despencaram 29%.
  • No entanto, rapidamente voltaram a subir, especialmente após a eleição de Donald Trump, registrando uma valorização de 63%.
Fabricante de veículos elétricos vive momento delicado (Imagem: Trygve Finkelsen/Shutterstock)

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Motivos para a queda acentuada

Um dos fatores que tem influenciado nos resultados negativos da Tesla é o trabalho de Elon Musk dentro da Casa Branca.

O empresário foi um dos principais apoiadores de Trump durante a campanha eleitoral e hoje chefia o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).

A missão do bilionário é reduzir os gastos do governo dos Estados Unidos.

No entanto, as ações do sul-africano têm sido motivo de reclamações, especialmente em razão dos cortes de funcionários públicos, por exemplo.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Proximidade entre Trump e Musk gera preocupação (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Além disso, alguns acionistas estão preocupados com o tempo gasto por Musk na Casa Branca. Eles afirmam que o empresário deveria estar focado nos planos da montadora, que enfrenta uma queda nas vendas de veículos elétricos.

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Tesla volta a ser alvo de protestos nos EUA (e no mundo)

A Tesla está pressionada. Neste final de semana, mais de duzentas manifestações contra a empresa de Elon Musk foram realizadas em diversas cidades dos Estados Unidos. Também foram registrados atos no Canadá e em países da Europa.

O movimento é chamado de “Tesla Takedown” e tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário dentro do governo dos EUA. Aliado de Donald Trump, o empresário foi nomeado como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

Atos foram pacíficos

As autoridades norte-americanas estavam preocupadas com a possibilidade de novos episódios de violência ocorrerem durante os movimentos. No entanto, o único problema foi causado por um apoiador da Tesla.

Durante um protesto na frente de uma concessionária Tesla no Condado de Palm Beach, na Flórida, um SUV preto acelerou contra a multidão. De acordo com testemunhas, o carro quase atingiu as pessoas, mas ninguém ficou ferido.

O motorista teria saído do veículo e entrado no showroom da empresa, onde teria dito que apoia Musk.

Protestos se espalharam por diversas cidades dos EUA e do mundo (Imagem: rblfmr/Shutterstock)

Recentemente, houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Os organizadores do movimento Tesla Takedown condenaram os ataques e afirmaram ser contra atos de vandalismo.

Já Elon Musk criticou os manifestantes e os atos de violência. O empresário destacou que o fato dele estar no governo dos EUA é algo “desvantajoso” e que suas empresas estão sofrendo por conta desta situação.

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Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto

  • Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
  • O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
  • Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
  • Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
  • No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.
  • A situação é tão grave que as autoridades dos Estados Unidos classificaram os episódios como “terrorismo doméstico”.
  • Além disso, o FBI foi acionado para investigar os ataques.

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Tarifas de Trump sobre carros importados podem beneficiar a Tesla

As tarifas de 25% para veículos importados anunciadas por Donald Trump causaram reações negativas no mercado automotivo. Após a confirmação das taxações, as ações de fabricantes europeias, japonesas, sul-coreanas e até norte-americanas caíram de forma significativa.

No entanto, existe uma empresa do setor que pode ser beneficiada: a Tesla, de Elon Musk. Lembrando que o empresário é um grande aliado do presidente dos Estados Unidos e recebeu, inclusive, um cargo na Casa Branca.

Modelos da Tesla podem se tornar mais atrativos

Os modelos vendidos nos Estados Unidos pela montadora de veículos elétricos são produzidos dentro do território norte-americano. Isso significa que a companhia não será impactada pelas novas tarifas impostas por Donald Trump.

Este pode ser um fator importante em um momento delicado enfrentado pela empresa. A Tesla tem encontrado dificuldades em função do aumento da concorrência da BYD e pela diminuição da demanda por veículos eletrificados na Europa.

Proximidade entre Trump e Musk gera desconfianças (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Neste cenário, a taxação pode tornar os carros de Musk mais atrativos para os consumidores norte-americanos. Em último caso, isso poderia aumentar a participação de mercado da empresa dentro dos EUA.

Em pronunciamento na véspera do anúncio sobre as novas tarifas, Trump chegou a afirmar que não recebeu conselhos de Musk sobre o tema. O republicano, entretanto, admitiu que as medidas podem ser “neutras” ou “até mesmo boas” para a fabricante de veículos elétricos.

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Ideia dos EUA é forçar empresas a voltarem a produzir no país (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Impactos das tarifas no mercado automotivo

  • As novas tarifas entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril.
  • A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais.
  • De acordo com Trump, as taxações irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.
  • No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar pagando de 15% a 20% mais caro pelos veículos.
  • O republicano ainda garante que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

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Tesla será alvo de centenas de protestos neste final de semana

As autoridades dos Estados Unidos e de outros países do mundo estão em alerta devido ao chamamento para centenas de protestos contra a Tesla previstos para este final de semana. A preocupação se deve aos recentes episódios de violência em atos contra a empresa de Elon Musk.

O movimento é chamado de “Tesla Takedown” e tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário dentro do governo dos EUA. Aliado de Donald Trump, o empresário foi nomeado como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

Atos estão previstos para este sábado

Os organizadores dos protestos chamaram as manifestações marcadas para este sábado (29) de Dia de Ação Global da Tesla Takedown. Estão previstos atos em frente a mais de 200 espaços da Tesla em todo o mundo, sendo quase 50 apenas na Califórnia.

Protestos se espalharam por diversas cidades dos EUA e do mundo (Imagem: rblfmr/Shutterstock)

As manifestações começaram discretas, mas logo ganharam corpo. Em cidades como Nova York e Chicago várias centenas de pessoas se juntaram aos protestos e a conta do Tesla Takedown no Bluesky ganhou quase 25 mil seguidores em questão de semanas.

O aumento do movimento, no entanto, foi acompanhado da violência. Houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Os organizadores do Tesla Takedown condenaram os ataques e afirmaram ser contra atos de vandalismo.

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Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto

  • Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
  • O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
  • Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
  • Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
  • No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.
  • A situação é tão grave que as autoridades dos Estados Unidos classificaram os episódios como “terrorismo doméstico”.
  • Além disso, o FBI foi acionado para investigar os ataques.

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FBI vai investigar os ataques contra a Tesla nos EUA

Após as autoridades dos Estados Unidos classificarem os recentes protestos violentos contra a Tesla como “terrorismo doméstico”, o FBI agora vai investigar os ataques. Para isso, foi criada uma força-tarefa focada nos atos de vandalismo e outras atividades contra a empresa de Elon Musk.

A montadora de veículos elétricos tem sido alvo de manifestações nas últimas semanas. O movimento “Tesla Takedown” tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

Diversos protestos violentos ocorreram nos últimos dias

Em comunicado, o FBI afirmou que está “investigando o aumento da atividade violenta contra a Tesla”. A polícia federal dos EUA ainda destacou que, nos últimos dias, tomou medidas adicionais para reprimir e coordenar a resposta contra estes atos, embora não especifique estas ações.

A polícia federal dos EUA assumiu as investigações sobre os atos violentos (Imagem: Dzelat/Shutterstock)

Nos últimos dias, houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Até mesmo estações de carregamento de veículos elétricos foram vandalizadas.

Em Las Vegas, pelo menos cinco veículos foram danificados, sendo dois deles completamente consumidos pelas chamas, de acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana da cidade. Também foram feitas pichações nas portas do prédio com a palavra “Resist” (resistir em português). As informações são da The Verge.

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Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto

  • Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
  • O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
  • Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
  • Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
  • No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.

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BYD supera Tesla em receita; montadora chinesa teve um diferencial importante

A BYD já é um dos principais expoentes do mercado mundial de carros elétricos. E os últimos resultados financeiros divulgados pela montadora chinesa confirmam o tamanho que a empresa atingiu globalmente.

A companhia com sede em Shenzhen registrou uma receita de US$ 107 bilhões (mais de R$ 615 bilhões) em 2024. Isso representa um aumento de 29% em relação ao ano anterior, e supera a marca dos US$ 97,7 bilhões (cerca de R$ 561 bilhões) da Tesla, de Elon Musk.

Diferencial da BYD: carros híbridos impulsionaram resultados

  • Segundo analistas, os bons resultados dos carros híbridos impulsionaram a receita da BYD.
  • Foram comercializados 4,3 milhões de veículos globalmente no ano passado.
  • Esta marca representa um novo recorde para a empresa chinesa.
  • Já em relação aos modelos elétricos, foram 1,76 milhão de unidades emplacadas, ficando um pouco atrás da rival Tesla, que vendeu 1,79 milhão.
Tesla e BYD lutam pelo domínio do segmente dos carros elétricos (Imagem: ssi77/Shutterstock)

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BYD quer aumentar ainda mais as vendas na China

Nos últimos dias, a BYD anunciou um novo veículo que irá concorrer com o Model 3 da Tesla, que é o veículo elétrico mais vendido na China. O modelo Qin L terá um preço inicial na China de 119.800 yuans, enquanto uma versão básica do carro de Musk custa 235.500 yuans.

A ideia é aumentar ainda mais a participação da empresa no mercado doméstico, ainda mais em um momento em que as montadoras chinesas sofrem com as tarifas impostas por países ocidentais, especialmente os EUA.

Imagem de uma loja da BYD
Montadora tem apresentado novidades para seguir crescendo (Imagem: Karolis Kavolelis/Shutterstock)

Na semana passada, o fundador da BYD, Wang Chuanfu, também anunciou uma nova tecnologia de carregamento de bateria que poderia carregar um EV em cinco minutos. Isso seria muito mais rápido do que os 15 minutos necessários para carregar um Tesla usando o sistema de supercharger.

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Empresas de Musk nunca estiveram tão ameaçadas pela concorrência

Em um cenário de dominância da Tesla no mercado de veículos elétricos, enquanto a SpaceX liderava a indústria espacial, Elon Musk não perdia o sono por conta da concorrência até pouco tempo.

No entanto, agora, as duas empresas de Musk enfrentam uma concorrência crescente e desafios inesperados, como explica um artigo do The Economist.

A SpaceX, que realizou a maior parte dos lançamentos espaciais nos últimos anos, vê sua liderança ameaçada por rivais como o Projeto Kuiper da Amazon, que planeja colocar mais de 3.000 satélites em órbita baixa, e a Blue Origin de Jeff Bezos, que recentemente obteve sucesso com seu foguete New Glenn.

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Enquanto se envolve cada vez mais no governo de Donald Trump, Musk vê suas empresas serem ameaçadas por rivais (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Além disso, a Starlink, divisão de satélites da SpaceX, enfrenta dúvidas sobre sua confiabilidade, especialmente após as controvérsias sobre o fornecimento de serviços à Ucrânia. A crescente confiança dos clientes em alternativas, como a OneWeb da Eutelsat, também representa uma ameaça.

Tesla com valor de mercado reduzido pela metade

  • No setor automotivo, a Tesla perdeu parte de sua vantagem no mercado de EVs.
  • A empresa viu seu valor de mercado cair pela metade, enquanto concorrentes como a General Motors e a Hyundai ganham terreno, principalmente com o aumento das vendas de veículos elétricos.
  • Na China, a Tesla enfrenta uma ameaça ainda maior com a BYD, que triplicou sua participação no mercado e superou a Tesla em vendas.
  • A inovação da BYD, como sistemas de carregamento mais rápidos e novas tecnologias de assistência ao motorista, coloca pressão sobre a Tesla, que já lida com margens de lucro menores devido à redução de preços.

Embora Musk ainda tenha projetos promissores, como o foguete Starship e os robôs humanoides, a crescente concorrência e os desafios internos colocam suas empresas em uma posição mais vulnerável, com rivais prontos para aproveitar a oportunidade.

Tesla, antes líder no setor de carros elétricos, já vem sendo superada em vendas pela BYD, da China (Imagem: Muhammad Alimaki / Shutterstock.com)

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