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Nova empresa de Elon Musk quer captar R$ 113,6 bi em investimentos, diz site

Informações divulgadas pela Bloomberg no fim da noite desta sexta-feira (25) indicam que a XAI Holdings, mais recente empresa de Elon Musk resultado da fusão do X com a xAI, está negociando investimentos na casa dos US$ 20 bilhões (R$ 113,68 bilhões, na conversão direta) com investidores.

Contudo, a quantia pode ser ainda maior, pois o valor total ainda não foi fechado e os termos da negociação podem ser alterados.

xAI é responsável pela inteligência artificial (IA) do grupo de Musk, o Grok (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

Caso Musk consiga obter a quantia, será a segunda maior rodada de financiamento entre startups da história, informa o provedor de dados PitchBook, perdendo apenas para a OpenAI, que obteve US$ 40 bilhões (R$ 227,36 bilhões) no início deste ano.

Além dessa informação, obtida pela Bloomberg com pessoas informadas sobre o tema, soube-se que essa transação faria a XAI valer US$ 120 bilhões (R$ 682,08 bilhões). O portal procurou a empresa para comentar, mas não foi atendido.

Leia mais:

XAI: a nova “queridinha” de Musk

  • A XAI foi anunciada por Musk em março como fruto da fusão do X (ex-Twitter, Inc.) e xAI, a empresa de inteligência artificial (IA) do bilionário;
  • O possível novo aporte poderia ser utilizado para pagamento de parte da dívida contraída por Musk ao converter o Twitter em empresa privada antes de mudar o nome da companhia, explicou uma das fontes;
  • De acordo com a Bloomberg, tal dívida vem pesando no bolso do X. No mesmo mês de anúncio da fusão das empresas, o X pagou cerca de US$ 200 milhões (R$ 1,13 bilhão) em custos de serviço da dívida referente à sua aquisição;
  • Até o fim do ano passado, a despesa anual com juros da companhia era de mais de US$ 1,3 bilhão (R$ 7.38 bilhões).

Desde a fusão, Musk vem se reunindo com seus associados e investidores para pleitear mais aportes na nova empresa, segundo fontes. Quanto à possível nova rodada de investimentos, as negociações estão no estágio inicial, com a XAI querendo levantar esses fundos nos próximos meses.

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X está com dificuldades para pagar cusstos de sua conversão em empresa privada https://olhardigital.com.br/tag/elon-musk/(Imagem: kovop/Shutterstock)

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Grok: IA do X consegue ‘ver’ usando câmeras de celulares

O Grok, IA desenvolvida sob a liderança de Elon Musk, ganhou “visão”. Agora, o chatbot da xAI responde perguntas sobre o que está sendo capturado pela câmera do celular do usuário. É bem semelhante aos recursos de “visão” em tempo real no Gemini, do Google, e no ChatGPT, da OpenAI.

Por ora, a “visão” do Grok está disponível apenas no aplicativo para iOS, sistema operacional do iPhone. Isto é, o recurso ainda não chegou para celulares Android.

Grok usa ‘visão’ (e câmeras de celulares) para responder perguntas de usuários

A xAI anunciou o lançamento do Grok Vision na terça-feira (22). O novo recurso permite aos usuários apontarem seu celulares para objetos como produtos, placas e documentos e fazer perguntas sobre eles.

Grok Vision permite aos usuários apontarem seu celulares para objetos e fazer perguntas sobre eles (Imagem: Bangla press/Shutterstock)

Confira abaixo postagens sobre a “visão” do Grok:

Outros recursos também lançados na terça para o Grok incluem áudio multilíngue e busca em tempo real no modo de voz. Usuários do Android podem acessar essas funções, mas somente se forem assinantes do plano SuperGrok, que custa R$ 150 por mês.

No começo de abril, a xAI adicionou “memória” ao Grok. Na prática, a IA se tornou capaz de lembrar conversas passadas com usuários. O Grok também ganhou recentemente uma ferramenta semelhante a um quadro de criação para desenvolver códigos, jogos e documentos.

Grok também está no Telegram, com um porém

Grok também está no Telegram. Esta novidade, anunciada recentemente, coloca a IA do X num território onde a concorrência com outras IAs, como o Meta AI no WhatsApp, é inevitável. 

O Grok no Telegram é alimentado pelo Grok 3, o modelo de linguagem mais recente da xAI, que possui capacidades avançadas de processamento de linguagem natural.

Ao fundo, logos de xAI e X; à frente, rosto de Elon Musk em preto e branco
Grok chega ao Telegram com uma particularidade que pode desanimar (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Ele interage com usuários por meio de mensagens de texto. Você pode fazer perguntas, solicitar informações, pedir dicas ou simplesmente manter uma conversa. A IA responde às suas consultas, buscando fornecer relevantes.

Para iniciar uma conversa com o Grok, você deve pesquisar por “@GrokAI” na barra de busca do Telegram. Após encontrar o chat oficial do Grok, você pode iniciar a conversa tocando em “Começar”.

Leia mais:

A integração, no entanto, vem com uma particularidade: o acesso é exclusivo para os assinantes dos serviços premium de ambas as plataformas, Telegram Premium e X Premium. O Grok verificará as assinaturas e, se estiverem ativas, permitirá que o usuário comece a interagir com ele.

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Na mira da UE, Grok dá dor de cabeça para jurídico do X

A rede social X, de Elon Musk, entrou na mira das autoridades da União Europeia (UE). O motivo: o uso de dados públicos em modelos de inteligência artificial (IA). A investigação foi anunciada pela Comissão Irlandesa de Proteção de Dados, responsável por fiscalizar a privacidade digital no bloco.

O foco do inquérito é o Grok, chatbot da empresa, que estaria sendo treinado com base em postagens feitas por usuários na plataforma. A preocupação é que, mesmo sendo públicas, essas postagens estariam sendo coletadas em massa sem transparência nem consentimento.

União Europeia investiga como X usa postagens e dados pessoais para treinar Grok

Em comunicado, a autoridade irlandesa informou que o processo apura o uso de “dados pessoais incluídos em publicações de acesso público feitas por usuários da plataforma X” na União Europeia e no Espaço Econômico Europeu, segundo a Reuters.

Grok colocou X/Twitter na mira de autoridades da União Europeia (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

O objetivo da investigação é verificar se a empresa está em conformidade com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), principalmente quanto à legalidade e à transparência no tratamento das informações.

Se forem confirmadas irregularidades, o X enfrentaria multas, sanções legais e restrições no uso de dados para treinar seus sistemas de IA.

Anteriormente…

A investigação ocorre poucos meses depois de o X ter prometido não utilizar certos dados pessoais de europeus para treinar suas IAs, apontou o InfoMoney.

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Caso do X/Twitter se soma a outras tensões entre UE e big techs dos EUA (Imagem: rarrarorro/Shutterstock)

Em setembro de 2024, a empresa encerrou um processo na Justiça da Irlanda com o compromisso de não usar dados coletados entre 7 de maio e 1º de agosto daquele ano. Apesar disso, o desenvolvimento de novos modelos continuou após esse período.

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O caso se soma a outras tensões entre a União Europeia e empresas de tecnologia dos Estados Unidos. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou a ameaçar impor tarifas contra big techs que descumpram as normas europeias de privacidade.

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Com Musk ao lado de Trump, o X é quem leva a melhor

Recentemente, na Casa Branca, jornalistas notaram um novo rosto na sala de imprensa: John Stoll, recentemente nomeado chefe de notícias do X, o antigo Twitter, com novo nome desde que foi adquirido por Elon Musk.

Durante a coletiva, a secretária de imprensa Karoline Leavitt introduziu Stoll, destacando a importância do X como uma plataforma com milhões de usuários e jornalistas independentes, antes de convidá-lo a fazer a primeira pergunta, como explica uma matéria do New York Times.

A decisão de dar visibilidade ao X reflete seu crescente poder, especialmente desde que Elon Musk se tornou uma figura influente no governo, com sua plataforma sendo uma fonte importante de informações, incluindo atualizações sobre o governo dos EUA.

Leia mais:

Rede social de Elon Musk vai se tormando uma ferramenta crucial para o governo (Imagem: kovop/Shutterstock)

Mesmo em meio a polêmicas, investimentos chegaram

  • Embora a rede social ainda enfrente dificuldades financeiras e regulação externa, o apoio de Musk ao governo e a crescente popularidade da plataforma ajudaram a atrair investidores e anunciantes, como Amazon e Apple.
  • Musk, que comprou o X por US$ 44 bilhões em 2022, tem sido criticado por mudanças polêmicas, como demissões em massa e a remoção de regras de moderação de conteúdo.
  • Contudo, ele conseguiu atrair mais investimentos e aumentar o valor da plataforma para US$ 33 bilhões em 2025, ao combinar o X com sua empresa de IA, xAI.

O X tem se posicionado como uma mídia governamental, com contas oficiais para agências e um foco no corte de custos.

O governo também tem utilizado a plataforma para divulgar suas iniciativas, e Musk tem interagido diretamente com usuários para promover essas políticas.

A recente criação de um cargo de “chefe de notícias” para gerenciar parcerias com a mídia reflete a crescente influência dessa rede social na política e no jornalismo.

À esquerda, rosto de ElonMusk em preto e branco; à direita, logo do X em fundo preto projetado em um smartphone
Após período turbulento, o X parece no caminho para recuperar sua saúde financeira (Imagem: Kemarrravv13/Shutterstock)

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X de Elon Musk deve receber multa pesada da União Europeia

A Comissão Europeia está se preparando para aplicar sanções significativas à rede social X (antigo Twitter), de Elon Musk, por descumprimento da Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês). As penalidades incluem uma multa bilionária e exigências de mudanças na plataforma, marcando o primeiro uso efetivo da legislação, voltada ao combate de conteúdos ilegais e da desinformação online.

As informações foram reveladas pelo jornal americano The New York Times, que obteve as informações de quatro fontes com conhecimento direto do caso.

As sanções devem ser anunciadas ainda neste ano, e podem acirrar tensões entre a União Europeia e os Estados Unidos. Isso porque Musk é considerado próximo do ex-presidente Donald Trump, atualmente em campanha para retornar ao cargo. As autoridades europeias estão avaliando o tamanho da multa a ser imposta, considerando também os riscos diplomáticos em meio a disputas comerciais e divergências sobre a guerra na Ucrânia.

Sanções podem elevar tensões entre União Europeia e Estados Unidos (Imagem: Delpixel / Shutterstock.com)

Investigação e possíveis negociações

A investigação contra a X começou em 2023. Reguladores europeus emitiram, no ano passado, uma decisão preliminar que apontava violações da DSA por parte da plataforma. Segundo autoridades da UE, ainda é possível chegar a um acordo com a empresa, caso ela aceite implementar mudanças que atendam às exigências de transparência e moderação de conteúdo.

Contudo, a X enfrenta uma segunda investigação, ainda mais ampla, que pode gerar novas sanções. De acordo com duas fontes, essa apuração considera que a postura permissiva da empresa frente aos conteúdos gerados por usuários transformou a plataforma em um centro de discurso de ódio ilegal, desinformação e outras publicações que minam a democracia no bloco europeu.

Um porta-voz da Comissão Europeia afirmou que as leis da UE “são aplicadas de forma justa e sem discriminação contra todas as empresas”, e evitou comentar especificamente o caso da X.

Defesa pública e reação da empresa

A X não se pronunciou oficialmente à imprensa, mas publicou, após a veiculação da notícia, que qualquer sanção seria “um ato sem precedentes de censura política e um ataque à liberdade de expressão”. A empresa prometeu defender seu modelo de negócios e “proteger a liberdade de expressão na Europa”.

Elon Musk já criticou anteriormente as políticas digitais da UE, afirmando que elas configuram censura. Em julho do ano passado, após a decisão preliminar da Comissão, declarou estar pronto para contestar eventuais punições em “uma batalha pública nos tribunais”.

Lei sob teste e possíveis desdobramentos legais

O caso é acompanhado de perto por especialistas e autoridades como um teste crucial para a aplicação da Lei de Serviços Digitais, que exige das plataformas maior vigilância sobre o que é publicado e mais clareza sobre seus algoritmos e anunciantes. A legislação tem sido alvo de críticas por parte de autoridades americanas. Em fevereiro, o vice-presidente J.D. Vance comparou a regulação europeia a uma forma de censura digital.

Desde a eleição de Trump, os reguladores europeus desaceleraram temporariamente a investigação para avaliar possíveis repercussões. Porém, com o aumento das tensões comerciais, decidiram dar prosseguimento ao processo.

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Caso deve servir de teste para a aplicação da Lei de Serviços Digitais (Imagem: Cristian Storto / Shutterstock.com)

Uma das violações apontadas é a recusa da X em fornecer dados a pesquisadores independentes, o que dificulta o rastreamento da disseminação de desinformação. Além disso, a plataforma teria falhado em oferecer transparência sobre anunciantes e autenticação de contas verificadas, segundo as autoridades.

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Multa pode ultrapassar US$ 1 bilhão

A penalidade final contra a X ainda não foi definida, mas poderá ultrapassar US$ 1 bilhão, de acordo com uma fonte. Pela legislação, empresas podem ser multadas em até 6% de sua receita global. No caso da X, de capital fechado, autoridades cogitam incluir os ganhos de outras empresas de Musk, como a SpaceX, no cálculo da multa — o que aumentaria consideravelmente o valor.

Além da X, a Comissão Europeia deve anunciar em breve sanções contra Meta e Apple, com base na Lei dos Mercados Digitais, que visa aumentar a concorrência no setor. A Meta também está sob investigação por falhas na proteção de menores, sob a mesma legislação aplicada à X.

As ações reforçam o posicionamento da União Europeia como um dos principais polos regulatórios da tecnologia global. Nas últimas décadas, empresas americanas como Amazon, Apple, Google e Meta já foram alvo de investigações por práticas anticompetitivas, falhas de privacidade de dados e pouca moderação de conteúdo.

Por fim, há indícios de que a atuação regulatória europeia influenciou na decisão recente do governo Trump de elevar tarifas contra o bloco. Em fevereiro, a Casa Branca emitiu um memorando alertando que as leis digitais da UE estavam sob análise por, supostamente, prejudicarem empresas norte-americanas.

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Adolescência: roteirista de série da Netflix nega teoria ‘absurda’ de Elon Musk

Desde que Adolescência estreou na Netflix, os fãs tentam descobrir se a minissérie foi baseada em uma história real. Entre uma teoria e outra, até mesmo Elon Musk se uniu à discussão, interagindo com um post no X (antigo Twitter) que não só afirma que a trama foi inspirada em um crime cometido por um jovem negro, mas também a descreve como “propaganda anti-branca”.

Entenda:

  • Em um post no X, Elon Musk se manifestou sobre a teoria de que a minissérie Adolescência, da Netflix, foi baseada em um crime real cometido no Reino Unido por um jovem negro;
  • O post apoiado por Musk também descreve a série como “propaganda anti-branca”;
  • O co-roteirista da série negou a comparação e a descreveu como “absurda”, garantindo que Adolescência não foi baseada em nenhum caso específico.
Minissérie ‘Adolescência’ não foi baseada em crime real, diz roteirista. (Imagem: Netflix)

Musk comentou em uma publicação que afirma que Adolescência foi baseada, entre outros casos reais, no assassinato de três garotas em Southport, Reino Unido, por um jovem negro de 18 anos. Diante da reação de Musk – que respondeu ao post com um “Uau” –, Jack Thorne, co-roteirista da minissérie ao lado de Stephen Graham, se manifestou, negando categoricamente a teoria sustentada pelo bilionário.

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Teoria de Elon Musk sobre Adolescência é ‘absurda’, diz roteirista da série da Netflix

Durante uma participação no podcast The News Agents, apresentado pelos jornalistas britânicos Emily Maitlis, Jon Sopel e Lewis Goodall, Thorne foi questionado sobre Adolescência ter sido inspirada no crime de Southport, e respondeu que “nenhuma parte [da série] foi baseada em uma história real”.

‘Adolescência’ conquistou 66 milhões de visualizações em apenas duas semanas na Netflix. (Imagem: Netflix)

O roteirista ainda acrescentou: “É absurdo dizer que [esses crimes] são cometidos apenas por meninos negros. É absurdo. Não é verdade. E a história mostra muitos casos de crianças de todas as raças cometendo esses crimes. Não estamos provando um ponto racial com isso. Estamos provando um ponto sobre masculinidade”.

A minissérie de quatro episódios acompanha a investigação do assassinato brutal de uma jovem por um estudante de 13 anos (interpretado pelo ator Owen Cooper). O elenco da trama – que conquistou mais de 66 milhões de visualizações em apenas duas semanas – também conta com Stephen Graham, Ashley Walters e Erin Doherty.

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Caiu aí? X apresenta instabilidade neste domingo

O X, antigo Twitter, está instável neste domingo (30). Entre quinta e sexta-feira, a rede social também chegou a cair. Segundo a plataforma Downdetector, que contabiliza registros feitos por usuários, a falha de hoje começou por volta de 10h30 (horário de Brasília).

A gente tentou acessar o X aqui no Olhar Digital, mas não tivemos sucesso.

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Ainda não há informações sobre o motivo da instabilidade do X. Vamos atualizar a reportagem se a empresa de Elon Musk divulgar alguma explicação.

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Musk vende X para… ele mesmo! Entenda

O bilionário Elon Musk anunciou, nesta sexta-feira (28) surpreendente fusão entre duas de suas empresas: sua startup de inteligência artificial (IA), a xAI, e o X.

Rede social foi comprada por Musk em 2022 (Imagem: rafapress/Shutterstock)

Segundo Musk, o acordo, realizado em transação totalmente acionária, valoriza a xAI em cerca de US$ 80 bilhões (R$ 461,23 bilhões, na conversão direta), enquanto o X é avaliado em, aproximadamente, US$ 33 bilhões (R$ 190,25 bilhões) – número que pode chegar a US$ 45 bilhões (R$ 259,44 bilhões) se incluirmos US$ 12 bilhões (R$ 69,18 bilhões) de dívida.

Em seu post na plataforma, o empresário afirmou que “os futuros de xAI e X estão interligados”, destacando que a união dos dados, modelos, capacidade computacional, canais de distribuição e talentos das duas empresas abrirá enormes possibilidades de inovação.

xAI: de startup “amadora” gigante da inteligência artificial (IA) — e dona do X

  • Menos de dois anos após seu lançamento, a xAI, criada com o objetivo de “entender a verdadeira natureza do Universo” e competir diretamente com gigantes, como OpenAI, vem desenvolvendo modelos de linguagem de grande porte e produtos de software voltados à IA;
  • Um exemplo dessa sinergia é o chatbot Grok, já integrado ao X;
  • Além disso, a startup está investindo na construção de um supercomputador – apelidado de Colossus – em Memphis, Tennessee (EUA), cuja parte operacional foi revelada em setembro, apesar das preocupações de ambientalistas e especialistas em saúde pública quanto à velocidade do desenvolvimento e à falta de diálogo com a comunidade local.

Leia mais:

“Reincidência”

Não é a primeira vez que Musk opta por integrar seus negócios. Em 2016, a aquisição da SolarCity pela Tesla, no valor de US$ 2,6 bilhões (R$ 14,99 bilhões), já havia gerado debates e ações judiciais, mas foi confirmada pelos tribunais.

Agora, com essa nova fusão, Musk reforça sua estratégia de convergir suas iniciativas tecnológicas e ampliar o alcance de suas operações, que também incluem a liderança de Tesla, SpaceX e do próprio X.

A transação, que se efetivou mediante troca de ações entre investidores das duas empresas – entre eles, nomes, como Andreessen Horowitz, Sequoia Capital, Fidelity Management, Vy Capital e a Kingdom Holding Co., da Arábia Saudita – ressalta a aposta de Musk em sinergias que potencializam a capacidade competitiva de seus negócios em mercado cada vez mais voltado à IA e à inovação digital.

Logo da xAI
Startup de IA do empresário teve crescimento gigantesco desde sua fundação, em 2023 (Imagem: Angga Budhiyanto/Shutterstock)

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Com acusação de censura, Musk está processando governo da Índia

O X está processando o Ministério de Tecnologia da Informação da Índia com uma acusação de censura. A empresa de Elon Musk afirma que o governo facilitou a remoção de conteúdo online que não se enquadra nesse tipo de política.

A ação acontece em meio a tentativas da Starlink e da Tesla, também empresas de Musk, de ampliar sua presença no país.

Empresa acusa governo indiano de censurar conteúdos (Imagem: rafapress/Shutterstock)

X acusa Índia de censura

O X diz que o Ministério de TI da Índia teria facilitado a remoção de conteúdos online na rede social. Além disso, teria autorizado “inúmeros” funcionários a executar essas ordens.

O processo é público e datado de 5 março. A acusação afirma que o ministério estaria pedindo para que outros departamentos nacionais usem um site do governo do Ministério de Assuntos Internos para emitir ordens de bloqueio de conteúdos no X. A empresa alega “censura irrestrita de informações na Índia”.

A plataforma de Musk defende que os bloqueios não estão de acordo com as políticas indianas para remoção de conteúdo, que valem para casos de danos à soberania e à ordem pública. Ainda, diz que essas ordens costumavam ter supervisão rigorosa de funcionários de alto escalação do ministério e, agora, estariam na mão de “inúmeros” funcionários.

Leia mais:

O que diz o governo da Índia

O caso foi ouvido por um juiz do tribunal superior do estado de Carnataca, mas nenhuma decisão foi tomada. Ele será ouvido novamente em 27 de março.

O jornal britânico The Guardian entrou em contato com o Mistério de TI da Índia, que redirecionou a solicitação de posicionamento ao Ministério de Assuntos Internos. O órgão não respondeu.

Ao fundo, foto de Elon Musk olhando para o lado esquerdo; à frente e mais à direita, logo da Starlink em um smartphone na horizontal
Processo vem em meio a tentativas da Starlink de operar no país (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Elon Musk está tentando ampliar presença no país

  • Simultaneamente ao processo, a Tesla, também de Elon Musk, está buscando ampliar sua presença na Índia;
  • A empresa do setor automotivo estaria alugando espaços, negociando com companhias locais e contratando funcionários no país, em uma tentativa de criar fábricas por lá;
  • A ampliação da presença global da Tesla vem em meio a quedas de mercado nos Estados Unidos;
  • Já a Starlink, empresa de internet via satélite de Musk, quer entrar oficialmente na Índia, mas ainda aguarda aprovações.

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Ganhador de desafio ‘quase impossível’ do X pode ir para Marte com a SpaceX

Quem acertar quais serão os vencedores dos jogos de basquete universitário pode ganhar viagem para Marte a bordo do megafoguete Starship da SpaceX. Esse é o prêmio do X Bracket Challenge, concurso organizado pela rede social. Ambas as empresas envolvidas no desafio quase impossível são do bilionário Elon Musk.

Para vencer, a pessoa precisa enviar um bracket perfeito para o torneio de basquete da NCAA de 2025. Isto é, precisa acertar quais serão os vencedores dos 63 jogos – da primeira rodada até a final. Vale destacar: essa taxa de acertos nunca foi alcançada. E ninguém chegou sequer perto.

  • Curiosidade: O maior número verificável de palpites acertados num bracket de torneio da NCAA no início do torneio foi 49, em 2019, segundo o NCAA.com. Quem acertou foi um homem de Ohio.

Viagem a Marte não é único prêmio de concurso maluco do X em parceria com a SpaceX

A viagem a Marte não é o único prêmio que o vencedor do concurso poderá coletar. A pessoa vai poder escolher entre:

  • Viagem gratuita a Marte a bordo do Starship;
  • US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,4 bilhão);
  • A chance de treinar como um astronauta da SpaceX por um dia;
  • Enviar um item pessoal de sua escolha para o espaço num lançamento do Falcon 9, outro foguete da SpaceX;
  • Visita VIP ao lançamento da Starship;
  • Um ano de serviço residencial gratuito do Starlink.
Quem acertar vencedores de campeonato de basquete universitário também pode ganhar visita VIP ao lançamento da Starship (Imagem: SpaceX)

Caso não haja um bracket perfeito – o que é bem provável, diga-se de passagem – a pessoa que chegar mais perto receberá US$ 100 mil (R$ 567 mil).

Os palpites devem ser enviados até às 11h EDT (meio-dia no horário de Brasília) da quinta-feira (20). Esse é o dia no qual o torneio masculino de basquete começa oficialmente. Mais informações sobre o concurso, patrocinado pelo Uber Eats, estão disponíveis nesta postagem da página Business do X na rede social.

Leia mais:

NASA e SpaceX celebram retorno da Crew-9

Nesta terça-feira (18), o Centro Espacial Johnson da NASA foi palco de uma conferência de imprensa histórica, celebrando o retorno seguro da Crew-9 após missão de nove meses na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês).

Quatro astronautas deixando a espaçonave
Quatro astronautas da Crew-9 deixando a espaçonave da SpaceX (Imagem: NASA TV)

O evento, que contou com a presença de altos executivos da NASA e da SpaceX, destacou os sucessos e desafios enfrentados pela equipe durante a missão.

Saiba mais sobre o evento nesta matéria do Olhar Digital, que acompanhou a saga dos astronautas “presos” de perto.

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