A gasolina é um dos itens essenciais na vida de boa parte dos brasileiros. E dificilmente o abastecimento conta com baixas nos valores, quem usa o carro para uso pessoal ou para fazer dele uma fonte de renda, vez ou outra se depara com o aumento no preço da gasolina.
Feita a partir do petróleo e uma mistura de hidrocarbonetos, a gasolina tem seu preço elevado não por um único fator: há vários componentes internos e externos que influenciam no valor final.
Quem controla o preço da gasolina?
No Brasil, a instituição que determina o preço da gasolina é a Petrobras, mas ela não sentencia o valor sozinha. Mesmo tendo a maior parcela sobre a influência no preço — quase 40% — o restante é formado por outros componentes.
Prefira postos de gasolina com preços competitivos (Reprodução: Isaac Fontana/Shutterstock)
A divisão, então, se estabelece desta forma. A parcela da Petrobras soma 36%, enquanto que 21,9% são de impostos estaduais, 19% distribuição e revenda, 12,4% são de impostos federais e o custo do etanol anidro que é adicionado à gasolina 10%.
O que faz o preço da gasolina aumentar?
Existem ainda outros agentes externos e internos que influenciam o aumento no preço da gasolina pela estatal brasileira. Isto é, a variação não é interdependente, e está diretamente ligada a fatores econômicos globais.
1 – Preço do petróleo no mercado internacional
Uma vez que a gasolina é derivada do petróleo, o seu valor também é determinado pelo preço do barril no mercado internacional.
Imagem destaca uma ‘bomba de vareta de sucção’, associada à extração do petróleo (Imagrm: Hamara/Shutterstock)
Sendo assim, quando há conflitos globais e/ou geopolíticos, ou mesmo aumento da demanda pelo produto, a tendência é que o barril fique mais caro e que isto se reflita no valor praticado pelos postos de combustíveis.
2 – Influência do dólar e taxa de câmbio
Como o petróleo brasileiro é precificado em dólar, qualquer aumento da moeda americana, e consequentemente a desvalorização do real, vai impactar e aumentar o valor da importação dos combustíveis.
Isto acontece porque quando o dólar tem alguma elevação, automaticamente o custo do barril de petróleo aumenta para o consumidor brasileiro.
Como já citado anteriormente, os tributos estaduais e federais têm parcela significativa no preço da gasolina. O ICMS é definido pelos estados e varia de uma região para outra.
Dinheiro para impostos (Imagem: Alexandre Zorek/Shutterstock)
Na prática, ele é cobrado de forma indireta, ou seja, o seu valor é adicionado ao preço final do produto. Além dele, PIS e COFINS também impactam no valor do combustível.
4 – Despesas com o refino
As refinarias de petróleo têm papel fundamental na transformação da matéria bruta em seus derivados, como a gasolina.
Sendo assim, os custos internos e fatores sazonais implicados na produção impactam diretamente no preço praticado pelas refinarias, encarecendo o preço da gasolina.
5 – Distribuição e logística: sistema rodoviário e ferroviário
Hoje, os combustíveis são transportados majoritariamente pelas rodovias, o que encarece a logística.
Sistema ferroviário (Imagem: Tomas Picka/Shutterstock)
Em contrapartida, o transporte ferroviário possui vários benefícios como o aumento na capacidade de transporte (cabe mais combustível em um vagão do que em um caminhão) e menor custo devido à superioridade operacional das ferrovias.
Em todo caso, a malha ferroviária representa apenas 15% da estrutura dos transportes no Brasil. Basta lembrar como o país sofreu com o abastecimento de diversos itens devido à paralisação dos caminhoneiros em 2022.
Passada a prova teórica, começa o grande desafio para quem quer tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH): passar no teste de direção. Muitas pessoas reprovam nesta parte prática da avaliação, então é preciso se atentar aos erros e o que fazer para evitá-los.
Durante o exame, cada aluno pode cometer até 3 pontos negativos. Lembrando que a falta leve equivale a 1 ponto negativo, a falta média 2 pontos negativos e a falta grave soma 3 pontos negativos.
Por isso, o Olhar Digital separou os principais erros que acontecem no teste de direção para você se preparar com antecedência e realizar com segurança o seu exame.
10 erros que você comete no teste de direção e que reprovam
1 – Ajustar incorretamente o banco do condutor (falta leve)
Antes de dar a partida no veículo na hora da prova, é fundamental alinhar o banco de acordo com a altura e peso de quem vai conduzir. Estar perto ou longe demais do volante pode atrapalhar as manobras e dificultar a realização da prova.
Condutor ajustando o banco do carro (Imagem: Jo Panuwat D / Shutterstock)
Além disso, quanto mais dificuldade você tiver para dirigir (neste exemplo, por causa do problema no banco), maiores são as chances de isso prejudicar sua condução e colaborar para um acidente.
2 – Não ajustar os espelhos retrovisores no teste de direção (falta leve)
Os espelhos retrovisores são aliados essenciais na condução de um veículo, pois permitem ao motorista ver o que está atrás e nas laterais do veículo. Caso eles estejam mal ajustados, a visão pode ficar prejudicada o que pode gerar colisões e acidentes.
Dentre possíveis colisões, vale citar batidas em objetos, paredes, postes, hidrantes ou pior: em pedestres. Por isso, é necessário ter muita atenção.
3 – Dar partida no veículo com engrenagem de tração ligada (falta leve)
Antes de dar a partida no teste de direção, é fundamental checar se a marcha está em ponto neutro.
Caso esteja engrenada em primeira marcha, por exemplo, o carro vai dar um tranco parando em seguida. No dia a dia, caso tenha um carro estacionado muito próximo ao seu, esse erro pode levar a uma colisão.
4 – Executar o percurso sem estar com o freio de mão inteiramente livre (falta média)
Mesmo se for em apenas um trecho da prova, e o freio de mão estiver puxado, isto também caracteriza uma falta. O freio de mão deve ser utilizado apenas na partida e estacionamento do veículo ao final da exame.
Condutor acionando o freio de mão de um carro (Imagem: Oleg 08 / Shutterstock)
5 – Interromper o funcionamento do motor após o início da prova (falta média)
Salvo em casos raros, não pode, em linguagem popular, deixar o carro “morrer”. Após o início do teste de direção, é fundamental que o condutor mantenha o fluxo do percurso, evitando paradas desnecessárias e desligando o motor apenas ao final do exame.
6 – Usar a buzina sem necessidade no teste de direção (falta média)
Embora seja comum ver a buzina ser usada quase que indiscriminadamente no dia a dia, ela deve ser utilizada de forma breve para fazer advertências que evitem acidentes. Então, utilize-a apenas para avisar outro condutor que vai ultrapassá-lo, ou para fazer advertências quando houver risco à segurança no trânsito.
7 – Não usar o cinto de segurança (falta grave)
Esta deve ser a primeira coisa que um aluno faz ao entrar no carro no dia do seu exame de direção. Estar sem o cinto de segurança, ou usá-lo indevidamente apenas transpassando-o, sem travá-lo na base, antes de dar a partida, já pode colocar na sua ficha 3 pontos negativos.
Motorista colocando o cinto de segurança (Imagem: thodonal88/Shutterstock)
8 – Não sinalizar com antecedência a manobra pretendida (falta grave)
Toda manobra deve ser sinalizada previamente para que os outros condutores estejam cientes para onde você vai. Deixar para sinalizar em cima da hora, ou então anunciar de maneira incorreta, indicando outra direção, por exemplo, também é considerada uma infração grave.
9 – Manter a porta do veículo aberta durante o trajeto (falta grave)
Esquecer a porta aberta, ou semiaberta, durante o seu teste de direção também pode te dar muita dor de cabeça. Para sua segurança e a dos demais, é fundamental, antes do início da prova, se certificar de que ela está travada para começar o seu exame com o pé direito.
10 – Perder o controle da direção do veículo no teste de direção (falta grave)
Sair da pista, não dominar o veículo durante o exame de direção, pode indicar que você não esteja preparado para se tornar um condutor.
Semáforo de uma rodovia (Imagem: Tsvetoslav Hristov / Unsplash)
É fundamental extrair ao máximo das aulas práticas, se necessário fazer aulas extras, e claro, controlar a ansiedade para que o percurso seja realizado com segurança e sobretudo com autoconfiança.
Além dos três tipos de faltas já citadas, existem as temidas faltas eliminatórias. Caso você cometa uma delas em qualquer parte do percurso é automaticamente reprovado. Entre elas estão: avançar sobre o meio-fio, não obedecer à sinalização semafórica, não completar a baliza no tempo estipulado, transitar na contramão e avançar a via preferencial.
Uma proposta que isenta do pagamento do IPVAveículos de passageiros, caminhonetes e mistos com 20 anos ou mais de fabricação está avançando na Câmara dos Deputados. A exceção é para micro-ônibus, ônibus, reboques e semirreboques, que continuam a ser taxados.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 72/23, de autoria do senador Cleitinho (Republicanos/MG).
Proposta ainda será analisada em comissão especial da Câmara (Imagem: caio acquesta/iStock)
Na Câmara, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ainda depende de votação a ser realizada por comissão especial e pelo plenário, em dois turnos de votação. No Senado, já foi aprovada. Ao final, se autorizada, será promulgada pelo presidente do Congresso Nacional, que, atualmente, é o senador Davi Alcolumbre (UNIÃO/AP).
Conhecendo a proposta de zero IPVA
Alguns estados já concedem o benefício para veículos fabricados antes de 2005; outros, isentam proprietários de carros com dez ou 15 anos de fabricação. A PEC tornaria a regra homogênea e obrigaria todas as unidades da federação a aplicar o IPVA zero para veículos com 20 anos ou mais.
O senador Cleitinho acredita que a proposta vai promover o que ele chamou de “justiça social”. “Para a população de baixa renda proprietária de automóveis mais antigos, a despesa com o IPVA consome parcela relevante de suas receitas”, justificou.
No passado, a reforma tributária estabeleceu a incidência de IPVA sobre veículos aéreos, terrestres e aquáticos, mas concedeu imunidade para aviões agrícolas, barcos de pesca, plataformas de petróleo, tratores e máquinas agrícolas.
A clonagem de placas é uma prática criminosa em crescimento no Brasil e representa um problema cada vez mais sério para motoristas e autoridades. Criminosos utilizam esse golpe para dar aparência legal a veículos roubados ou furtados, falsificando dados de identificação como placas, número de chassi e documentos.
O objetivo é criar uma cópia visualmente idêntica de um veículo legítimo, dificultando a detecção em fiscalizações de rotina. Para isso, escolhem geralmente um carro da mesma marca, modelo, cor e ano, o que torna a fraude difícil de ser percebida.
Esses veículos clonados costumam ser usados para muito mais do que simplesmente circular sem chamar atenção. Eles servem como ferramenta para a prática de crimes graves, como assaltos, sequestros, tráfico de drogas e até homicídios.
Como as placas falsas correspondem a um carro verdadeiro e regularizado, os criminosos conseguem passar por radares, câmeras de segurança e barreiras policiais sem levantar suspeitas imediatas.
Em outros casos, a clonagem é feita por motoristas que querem escapar de multas, rodízio ou restrições administrativas. No fim, quem sofre as consequências é o proprietário do veículo original, que pode ser responsabilizado por infrações que não cometeu.
Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?
O processo de clonagem começa com a escolha de um veículo que servirá como modelo. Os criminosos procuram por carros com características semelhantes ao que será falsificado, de preferência com histórico limpo e em circulação regular.
Placa de um carro (Imagem: J.P. Junior Pereira / Shutterstock)
A placa desse carro é então copiada e aplicada em outro veículo, geralmente roubado ou furtado. Em alguns casos, há também adulteração do número de chassi e aplicação de etiquetas falsas para disfarçar a origem do veículo.
Com a clonagem concluída, o veículo pode ser vendido como se fosse legítimo, utilizado por quadrilhas para cometer crimes ou usado no dia a dia sem levantar suspeitas.
Há registros de casos em que um mesmo carro clonado gerou dezenas de multas em diferentes estados, prejudicando o dono do carro verdadeiro por longos períodos. A falsificação pode incluir documentos, como CRLV, e até vistoria forjada.
Como descobrir e o que fazer se seu veículo foi clonado?
O dono do veículo geralmente descobre o problema ao receber notificações de multas que não reconhece ou ao ter o carro apreendido em uma blitz. Nesses casos, é fundamental agir rapidamente. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e solicitar a abertura de um processo administrativo junto ao Detran.
Mecânico faz checagem para a manutenção do veículo (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)
O procedimento exige apresentação de documentos como RG, CPF, comprovante de residência, CRV, CRLV e cópias das notificações indevidas. Também é importante apresentar fotos do veículo para comparação com o suposto clone.
Fotos de câmeras de trânsito ou radares que flagraram o veículo clonado são essenciais para demonstrar que há diferenças visíveis, como adesivos, rodas diferentes ou itens de personalização.
O processo pode ser demorado, mas é a única forma de provar que seu veículo foi clonado e de cancelar as multas injustas.
Em alguns estados, também é possível solicitar a troca da placa, para evitar novas fraudes. Já para quem circula com uma placa clonada, mesmo que sem saber, as penalidades são severas. Além da apreensão do veículo, o condutor pode responder criminalmente e ter a CNH suspensa.
A segurança é primordial na escolha de um veículo e, se você prioriza esse fator, conhecer os carros mais seguros do Brasil pode ajudá-lo a tomar a decisão certa. Para isso, o primeiro passo é considerar alguns quesitos como airbags, freios ABS, controle de estabilidade, resistência da carroceria e tecnologia de assistência ao motorista.
Não priorize apenas estética ou preço, invista tempo pesquisando recursos de segurança, pois é um investimento que pode salvar vidas. Avaliações realizadas por órgãos independentes, como o Latin NCAP, fornecem dados objetivos sobre a capacidade do carro de proteger seus ocupantes em diferentes tipos de acidentes.
O Latin NCAP realiza testes de colisão frontal, lateral e lateral de poste, além de avaliar a proteção de pedestres. A proteção de ocupantes adultos e infantis é avaliada por meio de bonecos de teste com sensores. Os sistemas de segurança ativa, como controle de estabilidade e frenagem automática de emergência, também são avaliados.
Conheça o top 8 de carros mais seguros do Brasil
Veja, na lista a seguir, 8 modelos de carros mais seguros do país, com base nas avaliações do Latin NCAP. Os testes do Latin NCAP avaliam a segurança dos veículos vendidos na América Latina e no Caribe, considerando a proteção para adultos e crianças, além de sistemas de assistência à segurança.
1- Mitsubishi Triton
A Mitsubishi Triton 2024 se destaca como um dos carros mais seguros do Brasil, principalmente devido aos seus resultados impressionantes nos testes do Latin NCAP.
(Imagem: Mitsubishi / Divulgação)
A Triton 2024 obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP. Este resultado a coloca como uma das picapes mais seguras da categoria na América Latina e no Caribe.
A picape alcançou altas pontuações em todas as categorias de avaliação, demonstrando sua capacidade de proteger os ocupantes em diferentes tipos de colisões. A nova geração da Triton é a primeira picape a atingir 5 estrelas dentro do protocolo atual de testes.
No caso da nova Triton, a pontuação para passageiros adultos foi de 89,89%, para crianças foi de 91,16%, para pedestres de 86,51% e de 92,1% em sistemas de assistência à segurança.
A Triton possui uma estrutura de carroceria robusta, projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão. É equipada com sistemas de segurança ativa e passiva, como airbags, freios ABS, controle de estabilidade e tração.
A picape também demonstrou bons resultados na proteção de pedestres, minimizando o risco de lesões em caso de atropelamento.
2- Volkswagen T-Cross
O T-Cross 2024 se destaca no mercado brasileiro como um dos SUVs compactos mais seguros, recebendo a nota máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP.
(Imagem: VW / Divulgação)
O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.
Entre os resultados, veja a pontuação:
Ocupante adulto: 92,31% de proteção;
Ocupante infantil: 89,80% de proteção;
Assistência à segurança: 84,96;
Proteção de pedestres e usuários vulneráveis das vias: 65,62%.
A plataforma do T-Cross foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão. O veículo é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina.
Conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa efrenagem automática de emergência.
O T-Cross também obteve classificação máxima nos testes do Euro NCAP. Os resultados dos testes do Latin NCAP e do Euro NCAP comprovam a eficácia dos recursos de segurança do veículo.
3- Volkswagen Novo Virtus
O Novo Virtus (2022) se destaca no segmento de sedãs compactos pela sua segurança, que também recebeu classificação máxima de 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP.
(Imagem: VW / Divulgação)
O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis, alcançando 92% dos pontos possíveis. A nota para sistemas de assistência à segurança foi de 85%. O modelo atingiu 53% na proteção de pedestres.
A estrutura do Virtus foi considerada estável, com bons resultados nas provas de impacto dianteiro e lateral. O carro é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. O Virtus conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
A coluna de direção deformável contribui para diminuir o risco de ferimentos ao motorista. O Virtus tem freios a disco nas quatro rodas como item de série em todas as versões TSI. A combinação de uma estrutura resistente, airbags e sistemas de assistência avançados contribui para a alta segurança do Virtus.
4- Volkswagen Nivus
O Nivus (2022) é outro modelo da Volkswagen que alcançou a nota máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2022. O veículo obteve pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação. Veja os resultados:
(Imagem: VW / Divulgação)
Proteção para ocupantes adultos: 92,47%;
Proteção para ocupantes infantis: 91,57%;
Proteção para pedestres e usuários vulneráveis das estradas: 48,74%;
Assistência à segurança: 84,95%.
O Nivus é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. Conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
5- Chevrolet Tracker
O modelo Tracker obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2022. Para os consumidores que preferem SUVs compactos, o Chevrolet Tracker (2022) demonstrou excelente desempenho, com 91% de proteção para adultos e 92% para crianças.
(Imagem: Chevrolet / Divulgação)
O veículo também registrou 92% em sistemas de assistência, destacando sua segurança. A Chevrolet Tracker foi muito bem avaliada nos testes de impacto frontal e lateral, obtendo pontuações altas para proteção de adultos e crianças.
A Tracker é equipada com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
A combinação de uma estrutura resistente, airbags e sistemas de assistência avançados contribui para a alta segurança da Tracker.
O Taos obteve a classificação máxima de 5 estrelas nos testes de segurança do Latin NCAP em 2021. O veículo alcançou pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.
(Imagem: VW / Divulgação)
Foi o primeiro carro a receber 5 estrelas dentro do protocolo mais recente do Latin NCAP. Os resultados alcançados:
Ocupante adulto: 94%
Ocupante infantil: 90%
Proteção de pedestres: 49%
Sistemas de assistência: 85%
A estrutura do Taos foi considerada estável, com bons resultados nas provas de impacto dianteiro e lateral. A plataforma do Taos foi projetada para absorver e dissipar a energia do impacto em caso de colisão.
O veículo é equipado com seis airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina. O Taos conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
7- Chevrolet Onix e Onix Plus
Modelos populares no Brasil, ambos receberam 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP. Isso indica que eles oferecem um alto nível de proteção para ocupantes adultos e crianças.
(Imagem: Chevrolet / Divulgação)
O Onix Plus se destacou nos testes de impacto frontal, lateral e lateral de poste, oferecendo boa proteção para adultos e crianças. Ambos os modelos vêm equipados com recursos de segurança padrão, como airbags frontais e laterais, freios ABS e controle de estabilidade.
O Onix Plus, em particular, é o único da categoria que sai de fábrica com 6 airbags de série, controle de estabilidade e tração, alerta de ponto cego e sistema de distribuição de frenagem.
Os modelos também oferecem ancoragens ISOFIX com top tether nas duas posições traseiras laterais para cadeirinhas infantis. Mas é importante ressaltar que, apesar das 5 estrelas conquistadas pelo Chevrolet Onix e Onix Plus nos testes do Latin NCAP, algumas ressalvas foram feitas em relação à proteção em impactos específicos.
O Latin NCAP apontou que a proteção para as pernas do motorista e do passageiro em impactos frontais foi considerada “preocupante”. Isso significa que, em colisões frontais, há um risco maior de lesões nas pernas dos ocupantes. A proteção em colisões laterais contra poste também apresentou algumas limitações.
8- BYD Dolphin Plus
O BYD Dolphin Plus (2024) é um modelo que se destacou recentemente no quesito segurança, recebendo a classificação máxima de 5 estrelas nos testes do Latin NCAP. Essa conquista ressalta o compromisso da BYD com a segurança veicular.
(Imagem: BYD / Divulgação)
O veículo obteve pontuações elevadas em todas as categorias de avaliação, incluindo proteção de ocupantes adultos e infantis.
Resultados detalhados:
Ocupante adulto: 92,60% de proteção;
Ocupante infantil: 93,17% de proteção;
Proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada: 77,03%;
Assistência à segurança: 85,17%.
O modelo demonstrou boa proteção geral no impacto lateral e proteção marginal do tórax no impacto lateral de poste, boa proteção para ocupantes crianças e bons sistemas ADAS. O veículo é equipado com múltiplos airbags, incluindo airbags frontais, laterais e de cortina.
O Dolphin Plus conta com sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de estabilidade, controle de tração e frenagem automática de emergência.
Embora o Latin NCAP seja a principal referência para a segurança de carros no Brasil, o Euro NCAP também é uma avaliação importante, e o excelente desempenho do EX30 nesses testes, aliado à reputação da Volvo, o coloca como um dos carros mais seguros disponíveis no mercado brasileiro.
Os testes do Latin NCAP são realizados em condições específicas e que a segurança real de um veículo em um acidente pode variar. No entanto, os resultados fornecem uma boa indicação do nível de segurança de um veículo.
Qual o carro mais seguro do Brasil atualmente?
O Volvo EX30 é um forte candidato a carro mais seguro do Brasil devido à sua classificação de 5 estrelas no Euro NCAP, que testa rigorosamente a proteção de ocupantes e pedestres, e sistemas de assistência à segurança. A reputação da Volvo em segurança veicular e suas tecnologias avançadas reforçam essa posição. Todos os outros na lista acima concorrem entre si como os mais seguros, dependendo dos quesitos avaliados.
A temporada 2025 da Fórmula 1 já começou, e junto dela vieram diversas tecnologias para contribuir ainda mais para o espetáculo de velocidade com carros que chegam a quase 300 km/h.
Você é um fã da categoria e ficou curioso para saber quais são as principais tecnologias lançadas este ano para o esporte? Nas próximas linhas, confira as 5 novidades.
5 tecnologias da F1 em 2025 que vão deixar o espetáculo automobilístico ainda melhor
Aprimorar o sistema da corrida constantemente é essencial, seja para o benefício dos pilotos, dos carros e até da equipe que administra os participantes. Por isso, a Fórmula 1 costuma trazer atualizações sempre que possível. A seguir, confira alguns dos novos recursos que foram implementados este ano.
5 – Asa traseira (DRS)
Além de um motor potente, pneus de alta aderência, do design aerodinâmico e de um chassi bem projetado, os carros da Fórmula 1 terão a tecnologia da asa traseira, chamada de DRS (Drag Reduction System – Sistema de Redução de Arrasto).
Ilustração de uma corrida de Fórmula 1 (Imagem: Red Bull)
O DRS é um sistema responsável por dar mais velocidade ao carro. Isso porque ele muda o ângulo da asa traseira do veículo, diminuindo o arrasto aerodinâmico e deixando o automóvel mais veloz nas retas.
Este sistema pode ser acionado pelos pilotos em lugares específicos da pista, chamados de zonas de DRS ou quando o automóvel estiver atrás do outro com menos de 1 segundo de distância. Dessa maneira, poderemos ver duelos ainda mais incríveis e emocionantes este ano.
4 – Sistema de suspensão pull-rod
Neste ano, o carro da Ferrari vem com uma alteração bem interessante, pois adotou o sistema de suspensão pull-rod na dianteira.
Pilotos se preparando para voltar à corrida (Imagem: Pedro Danthas/Nissan)
Isso deve melhorar o desempenho de seus carros na pista, pois o recurso promete elevar a eficiência aerodinâmica do carro, além de dar maior estabilidade.
Para você entender melhor o que esse sistema faz, vamos destrinchar um pouco do funcionamento dele. Primeiro, saiba que a suspensão em um carro tem como principal função manter os quatro pneus no chão, contando que o peso estará bem distribuído e a plataforma estabilizada corretamente.
Nos carros de Fórmula 1, as suspensões usam seis braços por roda, chamado de sistema double wishbone, que consiste em dois triângulos paralelos: um na parte inferior e outro na superior. Esses triângulos conectam as rodas ao chassi.
Em meio a isso, há a haste paralela, o braço de direção que permite virar as rodas conforme o piloto vira o volante.
O nome pull-rod se refere ao funcionamento do sistema: ‘rod’ significa haste, enquanto ‘pull’ quer dizer puxar. No sistema, a haste é conectada na parte inferior do chassi. Então, na hora que a roda for para cima, ela puxa o amortecedor em uma tração.
Como o conjunto foi montado na frente, ele fica na parte de baixo do chassi, o que dá um peso mais para baixo, abaixando o centro de gravidade e proporcionando maior estabilidade.
4 – Cypher Pro Micro Cooler
Preocupada com possíveis problemas de saúde que os pilotos possam vir a ter nas corridas, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) adotou uma tecnologia que permite aos atletas ficarem mais “gelados” em dias de altas temperaturas.
Assim, quando a temperatura ambiente ultrapassar 30,5°C, os pilotos poderão utilizar coletes antichamas, que resfriam o corpo com substâncias ou líquidos refrigerantes. O nome do equipamento é Cypher Pro Micro Cooler.
3 – Uso de inteligência artificial
Conforme informações da CNBC, a inteligência artificial já começou a ser utilizada pelas equipes da Fórmula 1 com o objetivo de melhorar o desempenho nas pistas.
Uso de inteligência artificial – Imagem: frank60/Shutterstock
Em dezembro de 2024, em entrevista coletiva no McLaren Technology Center (MTC) em Woking, Inglaterra, Dan Keyworth, diretor de tecnologia empresarial da McLaren, disse que já estavam utilizando inteligência artificial de aprendizado de máquina tradicional.
Dessa forma, a equipe consegue tomar decisões com base em probabilidades, utilizando ferramentas de IA generativas para realizar simulações detalhadas do que pode acontecer nas corridas.
Sendo assim, é possível saber o tempo perfeito que o automóvel precisa passar nos pit stops e quais pneus precisam substituir um conjunto antigo. A tendência é que o uso dessa tecnologia seja cada vez mais amplo dentro da Fórmula 1.
A telemetria é um sistema que capta, transmite e analisa dados em tempo real nos veículos da F1 em tempo real.
Ilustração digital de um jogo de Fórmula 1 (Imagem: Epic Games/Reprodução)
Ela funciona da seguinte forma: são colocados sensores de maneira estratégica nos carros para monitorar diversos fatores, como temperatura dos pneus, velocidade, pressão dos pneus, rotação do motor, consumo de combustível e outros itens.
Então, todas as informações são passadas através de uma rede sem fio para a equipe de engenheiros que estão na garagem. Assim, eles podem tomar diversas decisões importantes para o piloto se sair bem na corrida.
1 – Nova asa dianteira do AMR25
A nova asa dianteira da AMR25, carro da equipe Aston Martin, veio para 2025 com modificações muito importantes para o desempenho do veículo. A peça é flexível, sendo capaz de dobrar nas curvas e se esticar nas retas.
De acordo com o portal SEI2, a mudança resultou em um carro com uma melhor aerodinâmica e, consequentemente, mais veloz.
A potência de um veículo sempre chama atenção nas fichas técnicas, especialmente quando falamos em desempenho. Mas o que esse número realmente representa e como ele é medido?
Entender esse conceito ajuda motoristas a escolherem melhor seus veículos e a compreenderem o comportamento do motor em diferentes situações de uso. Então, vamos entender como se avalia a potência de um carro? Continue a leitura.
O que é a potência de um veículo, como carros e motos?
Potência é a quantidade de trabalho que um motor consegue realizar em um determinado tempo.
Com o novo motor “G20E”, a Toyota demonstra sua ambição de competir de igual para igual com as marcas premium alemãs. (Imagem: Divulgação/Toyota)
No mundo automotivo, a medida que avalia a potência de um carro é tradicionalmente expressa em “cavalos-vapor” (cv) ou “horsepower” (hp).
A origem dessa unidade vem do século XVIII, quando James Watt (sim, o mesmo da eletricidade), um dos pioneiros da Revolução Industrial, comparou o desempenho de suas máquinas a vapor à força dos cavalos usados na tração de cargas.
Mesmo com o advento do Sistema Internacional de Unidades, que utiliza o watt como unidade padrão, o “cavalo-vapor” continua sendo uma medida amplamente adotada na indústria automotiva, principalmente por sua familiaridade com o público.
Como é avaliada a potência de um carro e moto?
Reprodução/YouTube/Drag Racing & Car Stuff
Dinamômetro
O método mais comum para avaliar a potência de um veículo é por meio de um equipamento chamado dinamômetro. O veículo é acoplado a esse aparelho, que simula condições de uso real e mede o torque gerado pelas rodas ou diretamente no motor. A partir disso, é possível calcular a potência com precisão.
Existem diferentes tipos de dinamômetros de motor, de chassi ou de transmissão, e cada um é usado de acordo com o tipo de análise desejada. Esses testes são realizados tanto por fabricantes quanto por oficinas especializadas e preparadores automotivos.
Fórmula de cálculo
Uma das formas clássicas de calcular a potência de um motor é por meio da seguinte fórmula:
Horsepower (HP) = (Torque x RPM) / 5.252
Essa equação é amplamente aceita em testes de bancada e combina o torque (força de rotação) com a rotação do motor por minuto (RPM). A constante 5.252 surge de uma conversão baseada em unidades de força e movimento angular, como mostra a Power Test LLC.
Em outras palavras, quanto maior o torque e a rotação do motor, maior será a potência entregue. Isso significa que um carro com torque alto em rotações elevadas tende a ter um desempenho mais agressivo, ideal para pistas ou manobras que exigem aceleração rápida.
Diferença entre potência bruta e líquida
Um detalhe importante é a diferença entre potência bruta e potência líquida. A potência bruta é medida sem considerar perdas por atrito de componentes auxiliares do motor, como alternador, ar-condicionado e escapamento.
Início de uma corrida na Fórmula 1 – Imagem: Michael Cola / Shutterstock
Já a potência líquida leva esses fatores em conta e costuma representar melhor o que o motor entrega no uso real.
Por isso, entender como se avalia a potência de um carro é importante na hora de comparar modelos diferentes.
É importante saber qual tipo de medição está sendo usado. No Brasil, por exemplo, o padrão atual é a medição líquida segundo normas do Inmetro, o que traz maior fidelidade à experiência do motorista.
Nas motocicletas, a medição da potência segue o mesmo princípio, mas os valores são adaptados ao tamanho e uso do motor.
Primeiras unidades chegarão às concessionárias em fevereiro (Imagem: Yamaha/Divulgação)
Muitas motos têm motores menores, com altas rotações, o que resulta em potências mais modestas, mas com respostas rápidas e leves.
Modelos esportivos podem ter potências elevadas para garantir desempenho em pistas, enquanto motos urbanas prezam por eficiência e economia, mesmo com números de potência mais baixos.
Importância da potência na prática
Ter um veículo com alta potência não significa apenas velocidade. Potência está diretamente ligada à capacidade de carga, retomadas, aceleração e segurança em ultrapassagens.
No entanto, para o uso urbano, veículos com potências moderadas costumam ser mais eficientes e econômicos.
Ao avaliar a potência de um veículo, é essencial considerar o perfil de uso: um carro de 300 cv pode ser ótimo para pistas ou viagens longas, mas pode consumir mais combustível e exigir mais manutenção no uso diário.
Um carro não é algo que as pessoas costumam trocar com grande frequência. Ao contrário disso, a maioria dos motoristas utiliza o veículo durante muitos anos. Sendo assim, é essencial adotar cuidados que vão garantir ao automóvel a aparência de novo, mesmo após um longo período de uso.
Conforme o seu carro vai ficando mais velho, ele costuma perder o brilho e a vivacidade da pintura, além de sofrer com problemas em algumas peças. A seguir, o Olhar Digital listou os principais cuidados para você ter com o carro e mantê-lo sempre bem conservado.
8 cuidados que vão garantir a aparência de carro novo mesmo após anos
Ter um carro bonito e conservado é muito importante por diversos motivos, como a possibilidade de vendê-lo posteriormente e não perder muito dinheiro por conta da aparência, além do seu conforto ao dirigir o automóvel. Veja o que fazer para obter esses benefícios!
1 – Preze pela limpeza do veículo
Manter o carro limpo é essencial para evitar o acúmulo de sujeira que, após impregnar no automóvel, fica bem difícil de ser removida, principalmente na parte interna de veículos com carpete e bancos de tecido.
Lavando o carro com espoja macia e espuma de limpeza (Reprodução: senivpetro/Freepik)
Por isso, é fundamental adotar o hábito de lavar o carro de forma periódica, pelo menos a cada 5 dias. Além disso, caso você faça um percurso por estradas de terra, assim que chegar em casa, lave o veículo. Nessas situações, também é recomendável andar com os vidros fechados para evitar que muita poeira entre para dentro do automóvel.
Para fazer a limpeza, tenha em casa panos macios e detergentes próprios para uso na lataria. Também é importante ter um aspirador de pó para a higienização interna. Se não quiser fazer esse procedimento em sua residência, leve em um lava-rápido de sua confiança.
2 – Evite lavagens automáticas
As lavagens automáticas são aquelas que utilizam máquinas para lavar o carro sem contato humano. Apesar de dar maior praticidade para os motoristas, elas podem acabar causando algum tipo de dano à pintura por conta de produtos químicos agressivos e escovas abrasivas.
Caso queira utilizar esse tipo de procedimento, certifique-se de que o estabelecimento escolhido para levar o seu carro usa métodos mais suaves, como jatos de água pressurizada.
3 – Passe cera na lataria
Profissional utilizando cera na lataria de um carro (Reprodução: prostooleh/Freepik)
É recomendável que pelo menos a cada três meses seja passada uma cera na lataria do veículo, pois isso ajuda a conservar o brilho e manter a estética dele. Você também pode levar o carro para algum especialista realizar o trabalho.
4 – O carro teve alguma colisão? Leve no funileiro!
Infelizmente, todas as pessoas que dirigem estão sujeitas a sofrer algum tipo de acidente, seja com batidas leves, que causam pequenos arranhões ou amassados, ou colisões mais fortes, que podem comprometer bastante a lataria do veículo.
Em qualquer uma das situações, é importante levar o veículo a um funileiro, pois assim você evita acumular muitas imperfeições na lataria, o que deixa o carro feio. Além disso, dependendo da deformidade, é possível haver uma corrosão e prejudicar ainda mais o automóvel.
Além de ser um ponto importante na estética do seu carro, os pneus são componentes fundamentais para a sua segurança.
Pneu de um carro (Reprodução: Mason Jones/Unsplash)
Nesse caso, sempre veja se eles estão calibrados corretamente e fique bem atento ao nível de desgaste. Caso ele chegue à marca limite, é hora de trocá-lo.
Além de um pneu careca não ser bonito, ele pode comprometer e muito a segurança do carro, que perde sua estabilidade na pista facilmente nessa condição, tornando as frenagens e manobras rápidas mais difíceis de serem executadas.
6 – Proteja o carro do sol
Se você comprou um carro, mas não tem uma garagem coberta para colocá-lo todos os dias, o ideal é achar uma solução para protegê-lo do sol, pois a exposição dele durante muito tempo pode desbotar a pintura.
(Imagem: Divulgação/GM)
Caso não tenha recursos financeiros disponíveis para fazer uma cobertura em sua casa no momento, uma boa solução é usar uma capa protetora.
7 – Realize polimentos
É importante, de tempos em tempos, levar o seu carro em um local apropriado para que bons profissionais realizem um polimento na lataria dele. Isso porque o procedimento retira pequenas imperfeições e arranhões da lataria, restaurando o brilho original da pintura.
8 – Aplique uma película protetora transparente na pintura
Essa é uma excelente maneira de aumentar a proteção da lataria de seu automóvel contra manchas, arranhões e danos causados por objetos na estrada, como pequenas pedras.
O produto costuma ser muito útil para aplicação em locais que têm maior possibilidade de sofrer danos, como a parte de frente do carro. Pesquise bem no mercado para encontrar uma película de qualidade.
O ar-condicionado é um item de conforto indispensável nos dias quentes, mas seu uso tem um impacto direto no desempenho do motor do carro. A sensação de perda de potência ao ligar o AC é real e tem uma explicação técnica.
Basicamente, o sistema de ar-condicionado automotivo funciona através de um compressor, que é acionado por uma correia ligada ao motor. Esse compressor comprime um gás refrigerante que, ao se expandir, absorve o calor do ar que circula no interior do veículo.
Para realizar esse trabalho, o compressor exige energia do motor, o que resulta em uma diminuição da potência disponível para as rodas. Essa perda de potência é mais evidente em situações de baixa rotação do motor, como em subidas ou durante acelerações.
E como percebemos o impacto na direção e no desempenho do carro? A perda de potência causada pelo ar-condicionado pode influenciar a dirigibilidade do carro de diversas maneiras. E, infelizmente, não existe um ar-condicionado que não consuma energia do motor. No entanto, algumas tecnologias e práticas podem minimizar o impacto no desempenho do carro.
Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?
Como explicado anteriormente, o ar-condicionado precisa de energia para funcionar e tal energia é retirada do motor, o que impacta o funcionamento de todo o carro: se antes havia energia de sobra, agora o veículo se aproxima de um limite. Com “menos” energia disponível, o carro perde potência.
Botão de ar-condicionado de um carro (Imagem: Bjoern Wylezich / Shutterstock)
A perda de potência causada pelo uso do ar-condicionado pode impactar a dirigibilidade de um veículo de múltiplas formas. Primeiramente, o motorista pode sentir uma diminuição na aceleração, especialmente em carros com motores menores ou menos potentes. Isso pode tornar ultrapassagens e subidas mais desafiadoras, exigindo maior planejamento e tempo.
Além disso, a perda de potência pode afetar a capacidade de manter uma velocidade constante, especialmente em aclives ou com o carro carregado. O motorista pode precisar pressionar mais o acelerador para compensar, aumentando o consumo de combustível.
Em situações extremas, como em ladeiras íngremes ou com o motor já sob esforço, o uso do ar-condicionado pode até causar uma perda momentânea de tração, fazendo com que as rodas patinem. Isso pode ser perigoso, especialmente em condições de pista molhada ou escorregadia.
Por fim, o uso do ar-condicionado em conjunto com outros acessórios que demandam energia, como o sistema de som, faróis e desembaçador traseiro, pode sobrecarregar o sistema elétrico do carro, levando a uma queda ainda maior na potência e até mesmo a falhas no funcionamento do motor.
Veículos onde a perda de potência é mais evidente
A diminuição da potência do motor ao ligar o ar-condicionado é mais perceptível em veículos com motores de baixa cilindrada (1.0 ou 1.3, por exemplo). Nesses casos, a demanda extra de energia do compressor representa uma parcela significativa da potência total do motor.
Modelo de carro Gol City 1.0 (Imagem: Divulgação/iCarros)
Em veículos com motores mais potentes (2.0 ou superiores), a perda de potência é menos evidente, pois a reserva de energia do motor é maior. No entanto, mesmo nesses casos, o consumo de combustível ainda pode aumentar.
Todo ar-condicionado consome energia do motor do seu carro, no entanto, algumas soluções e alternativas podem ajudar. Veja tecnologias e hábitos que podem diminuir o impacto no desempenho do carro:
Ar-condicionado automático: sistemas de ar-condicionado automático modulam o funcionamento do compressor, reduzindo o consumo de energia quando a temperatura desejada é atingida;
Manutenção preventiva: manter o sistema de ar-condicionado em bom estado, com filtros limpos e gás refrigerante na quantidade correta, garante o funcionamento eficiente do sistema e minimiza o consumo de energia;
Direção consciente: evitar acelerações bruscas e manter uma velocidade constante ajuda a reduzir o consumo de combustível e a perda de potência.
O futuro do ar-condicionado automotivo
Com o avanço da tecnologia, os sistemas de ar-condicionado automotivos estão se tornando cada vez mais eficientes. Os novos modelos utilizam compressores elétricos, que consomem menos energia e podem ser controlados de forma mais precisa.
Além disso, a eletrificação dos veículos abre novas possibilidades para o ar-condicionado automotivo. Em carros elétricos e híbridos, o sistema de ar-condicionado pode ser alimentado por baterias, eliminando a necessidade de utilizar a energia do motor a combustão.
Qual a média de preço para instalar ar-condicionado no carro?
O preço para instalar ar-condicionado no carro pode variar entre R$ 3 mil e R$ 7 mil, dependendo do modelo do veículo, das adaptações necessárias e da região. Depende do tipo de aparelho, da complexidade da instalação, da necessidade de adaptações, da categoria do veículo, da mão de obra e do custo das peças. O serviço pode ser feito em concessionárias ou lojas especializadas.
Se seus olhos notaram mais SUVs nas ruas, não foi impressão – é tendência mesmo. O carro favorito dos brasileiros ganhou ainda mais espaço em 2024 e, sozinho, respondeu por quase metade das vendas de automóveis no país.
Ao todo, foram mais de 1,1 milhão de unidades emplacadas. Mas quais modelos lideraram esse sucesso? Abaixo, você confere os 8 SUVs mais vendidos no ano, com preços atualizados e os principais destaques de cada um. Os números de vendas são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
8 SUVs preferidos dos brasileiros
8 – Jeep Compass
Stellantis/Divulgação
O Jeep Compass é um SUV que foi lançado no Brasil em 2016 e se tornou um dos veículos mais icônicos e populares da categoria no mercado brasileiro. Desde o lançamento, o automóvel se destacou pelo design robusto, desempenho de alto nível e tecnologia de ponta.
O modelo inicial incluía diferentes versões, como Limited, Longitude, Sport e a top de linha. Ao longo dos anos, foram sendo lançadas diversas atualizações. Em 2024 foram vendidas 50.055 unidades.
Em 2025, o carro chega com as opções Overland e Blackhawk, que possuem um motor Hurricane 2.0 turbo de 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque a gasolina. Além disso, há alternativas com motores TD350 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7kgfm de torque e o T270 1.3 turbo flex de 185 cv e 27,5 kgfm de torque.
Os valores iniciam em R$ 179.990 na versão Sport T270 1.3 turbo e terminam em R$ 347.300 no modelo Série S 4xe 1.3 turbo (PHEV).
Frente do Honda HR-V Touring (Imagem: Divulgação / Honda)
Com características de ser um SUV compacto com um visual elegante e muito conforto internamente, além de grande eficiência no consumo de combustível, o Honda HR-V foi lançado no Brasil em 2015 e se firmou no mercado. Em 2024 foram comercializadas 50.375 unidades.
Na época, o veículo contava com um motor 1.8 V-TEC flexível, capaz de oferecer 140 cv a gasolina e 139 cv a etanol. Ao longo dos anos ele passou por algumas modificações. Em sua última atualização, em 2022, as versões EX e EXL contaram com um motor 1.5 aspirado. Já as Advance e Touring tinham o até então inédito 1.5 turbo.
A versão mais barata, EX, pode ser encontrada por cerca de R$ 124.000,00. Já o modelo mais sofisticado, Touring, é vendido por R$ 164.000. O mercado brasileiro já está na expectativa para receber as versões de 2025, que devem chegar às lojas ainda no primeiro semestre.
6 – Jeep Renegade
Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)
O Jeep Renegade chegou com um motor 2.0 turbodiesel e 170 cv em 2015 no Brasil, além de câmbio automático de nove marchas e tração 4 x4. O modelo rapidamente se tornou um dos mais desejados pelos brasileiros.
No ano passado, foram compradas 53.896 unidades do carro. O modelo mais atual dele tem um motor 1.3 Turboflex de até 185 cv e opção de tração 4 x 4 ou 4 x 2. É possível encontrá-lo em versões que vão de R$ 118.290 até R$ 187.990.
5 – Volkswagen Nivus
Nivus GTS (Imagem: Divulgação/Volkswagen)
O Volkswagen Nivus teve 55.924 emplacamentos em 2024. O SUV chegou ao Brasil em 2020 com uma carroceria no estilo cupê, o que o diferenciava de outros veículos da categoria. Além disso, contava com um motor 1.0 turbo e câmbio automático, consolidando-se rapidamente no mercado. Hoje, está entre os mais vendidos no país.
A sua primeira atualização chegou às lojas da VW em dezembro, como linha 2025. Ela veio com grade dianteira, faróis e para-choques redesenhados. O carro pode ser comprado a partir de R$ 143.490 na versão Comfortline, de motor 200 TSI e 128 cv.
4 – Nissan Kicks
Nissan Kicks. Imagem: Divulgação/Nissan
O Nissan Kicks foi lançado mundialmente primeiro no Brasil em 2016 com um motor 1.6 flexível e 114 cv com etanol ou gasolina. O veículo teve sua primeira atualização em 2021 e passou a ser reconhecido pelo seu amplo espaço interno, design, desempenho e conforto.
Em 2024 o Nissan Kicks teve 60.455 unidades vendidas no país. Atualmente, ele pode ser adquirido por R$ 126.890 na versão Play 1.6 Sense.
3 – Hyundai Creta
Hyundai/Divulgação
O Hyundai Creta foi o primeiro SUV de produção nacional da marca sul-coreana. O automóvel chegou ao Brasil em 2016, combinando a plataforma de um carro de passeio com características de um veículo off-road. Além disso, tinha um motor 1.6 Gamma nas suas versões de entrada, Pulse e Attitude. Já os modelos Pulse automático e Prestige contavam com o motor 2.0.
Ao longo dos anos o veículo foi passando por várias atualizações. Em 2023, anunciou o Creta N Line Night Edition, com um motor 2.0 aspirado. No entanto, foram feitas apenas 900 unidades que rapidamente esgotaram. Em 2024, 69.116 Hyundai Creta foram comercializados.
2 – Chevrolet Tracker
Chevrolet Tracker RS 2024 (Imagem: divulgação/GM)
O Chevrolet Tracker chegou ao Brasil em 2001 por meio de uma parceria com a Suzuki. Já a segunda geração, com fabricação própria, foi disponibilizada em 2013. O modelo contava com um motor 1.8 aspirado de 144 cv e câmbio automático de seis marchas.
O veículo passou por atualizações ao longo do tempo. No ano passado, ele se destacou com 69.431 vendas. O Chevrolet Tracker pode ser adquirido a partir de R$ 119.990, disponível nas versões LT, LTZ, RS e Premier.
1 – Volkswagen T-Cross
Volkswagen T-Cross. Imagem: Divulgação/Volkswagen
Lançado em 2019, o Volkswagen T-Cross teve poucas mudanças até então. O veículo se destaca pelo seu design moderno, tecnologias de assistência ao motorista e amplo espaço interno com bastante conforto. Além disso, o modelo possui a plataforma MQB 40, compartilhada com o Virtus e Polo, proporcionando excelente dirigibilidade e praticidade.
Sucesso absoluto em vendas no segmento em 2024, com 83.990 unidades comercializadas, o veículo pode ser comprado a partir de R$ 119.990.
SUV: panorama do primeiro trimestre de 2025
Nesta tabela, você pode ver o total de emplacamentos em SUVs em cada um dos meses e o total no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Fenabrave: