Dados da Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave) publicados na quinta-feira (3) apontam os carros novos mais vendidos no Brasil no primeiro trimestre de 2025.
A picape Fiat Strada lidera a preferência dos consumidores, com 29.298 unidades emplacadas entre janeiro e março. O segundo lugar ficou com o hatch Volkswagen Polo, que teve 21.881 unidades vendidas. Em terceiro, aparece o Fiat Argo, com 19.724 emplacamentos no período.
O ranking mostra a diversidade de modelos entre os preferidos dos brasileiros, misturando carros compactos, SUVs e utilitários. O Volkswagen T-Cross garantiu o quarto lugar, com 18.379 unidades, seguido pelo Chevrolet Onix (16.037), Hyundai Creta (14.528), Hyundai HB20 (14.361), Fiat Mobi (14.255), Honda HR-V (14.160) e Chevrolet Tracker (13.619).
Fiat Starda 2025, o carro novo mais vendido no primeiro trimestre do ano. Imagem: Fiat
Ranking dos mais vendidos no 1º trimestre de 2025:
Fiat Strada – 29.298 unidades
Volkswagen Polo – 21.881
Fiat Argo – 19.724
Volkswagen T-Cross – 18.379
Chevrolet Onix – 16.037
Hyundai Creta – 14.528
Hyundai HB20 – 14.361
Fiat Mobi – 14.255
Honda HR-V – 14.160
Chevrolet Tracker – 13.619
Em março, a Strada manteve a liderança mensal, com 10.256 unidades. O destaque, no entanto, foi o Fiat Argo, que saltou da oitava para a segunda posição em relação a fevereiro, com 8.247 unidades. O Polo ficou em terceiro, com 8.120.
Fiat Argo se destacou em março, saltando da oitava para a segunda posição em relação a fevereiro. Imagem: Fiat
Venda de carros e outros veículos no Brasil tem melhor primeiro trimestre em 17 anos
No acumulado do primeiro trimestre, foram vendidos 551.655 veículos novos entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Incluindo também motos e equipamentos de transporte, o total ultrapassou 1 milhão de unidades (1.080.884), um aumento de 8,03% em relação ao mesmo período de 2024 e o melhor resultado em 17 anos.
O mercado de veículos eletrificados (híbridos e elétricos) também apresentou crescimento expressivo. Foram 50.640 unidades vendidas no trimestre, alta de 40,4% em relação a 2024. Desse total, 37.650 eram híbridos e 12.990 elétricos.
Resumo por categoria no trimestre:
Automóveis: 399.704 unidades (+6,12%)
Comerciais leves: 118.034 (+10,73%)
Caminhões e ônibus: 33.917 (+8,75%)
Projeções para 2025
A Fenabrave prevê um crescimento mais moderado para o setor neste ano, com aumento estimado de 5%. Se confirmada a projeção, o Brasil encerrará 2025 com 2.765.906 veículos vendidos, o que representa 124 mil unidades a mais que em 2024. A estimativa leva em conta possíveis instabilidades econômicas no país e no cenário internacional.
Você deseja adquirir um carro 0 km no Brasil em 2025, mas só pode desembolsar valores que sejam abaixo de R$ 100 mil? A boa notícia é que existem algumas opções de automóveis muito interessantes no mercado e que podem agradar o seu bolso e suprir as suas necessidades.
Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital mostra 5 carros 0 km mais baratos que você pode comprar no Brasil em 2025.
Veja uma seleção de 5 carros 0Km para comprar em 2025 no Brasil
Abaixo você confere uma lista decrescente conforme os preços dos veículos que, convenhamos, apesar de haver opções abaixo de R$ 100 mil, não estão bem acessíveis. Além disso, vale destacar que os hatchbacks dominam o mercado de carros nessa faixa de preço.
5 – Fiat Argo (R$ 90.990,00)
Imagem: Divulgação / Fiat)
Disponível em quatro versões, começando pelo Argo 1.0 MT, que custa R$ 90.990,00, passando pelo Argo Drive 1.0 MT, de R$ 92.990,00 e excedendo o orçamento estabelecido neste conteúdo com os modelos Argo Drive 1.3 AT, de R$ 102.990,00 e Argo Trekking 1.3 AT, no valor de R$ 106.990, este veículo é uma ótima opção nas duas primeiras versões para quem deseja gastar menos de R$ 100 mil.
Ele conta com um design esportivo e exclusivo nos pequenos detalhes, começando pela flag italiana na parte interna e toques escurecidos nos itens. Já na parte externa, destaque para os faróis full LED que proporcionam ao carro um estilo ainda mais bonito. O automóvel ainda tem uma pintura bicolor com personalização dos retrovisores, teto e aerofólio.
Além disso, há a central multimídia do tipo flutuante, que tem suporte para o Apple CarPlay e Android Auto. Já em relação à sua performance, ele se sai muito bem com o motor Firefly 1.0 nas versões abaixo de R$ 100 mil. O componente entrega bastante economia e dá respostas rápidas com um excelente torque.
O câmbio do Fiat Argo é automático CVT para dar uma condução mais agradável e eficiente e com a alternativa de trocas sequenciais de 7 velocidades. A direção dele também é elétrica progressiva, o que dá maior conforto. Já no quesito segurança, o automóvel tem controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e câmera de ré.
4 – Renault Stepway (R$ 86.990,00)
Renault Stepway (Imagem: divulgação/Renault)
Disponível nas cores prata étoile, cinza cassiopée, couleur fictive, branco glacier e preto nacré na versão Zen 1.0 mt, o Renault Stepway é uma excelente opção para quem deseja ter um veículo muito espaçoso e confortável.
O modelo conta com um motor 1.0 de 82 cv e 10,2/10,5 kgfm de torque a 3.500 rpm e câmbio manual de 5 marchas. Nos itens de série do veículo há o banco do motorista com regulagem de altura, vidros elétricos dianteiros com função um toque, direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, travas de portas e abertura de porta-malas por meio de acionamento elétrico e sensor de estacionamento.
Além disso, para dar mais segurança ao condutor a marca adicionou quatro airbags e freios ABS. Na parte interna, com o intuito de melhorar o entretenimento de todos no veículo, há a central multimídia Media Evolution com suporte para o Apple CarPlay e o Android Auto.
3 – Citroën C3 Live MT (R$ 80.700,00)
Modelo do Citroën C3 Live MT – Imagem: Divulgação/Citroën
O Citroën C3 conta com um design bem chamativo, já que tem uma assinatura luminosa em Y na dianteira e traseira, proporcionando um visual moderno e de destaque. O seu teto também contribui para ele ser um veículo mais arrojado, pois permite a personalização, deixando com uma cor diferente do restante da lataria.
O carro também entrega muito conforto por conta de sua direção que proporciona estabilidade e segurança, além do câmbio manual de 7 marchas e assistente de partida em rampa. O motor é 1.0 Firefly Flex Fuel Manual, com potência de 75 cv e torque de 105 Nm.
O veículo também apresenta diversos itens no volante para maior tranquilidade na hora de aumentar o volume de uma música e atender ligações. O Citroën C3 Live MT também é econômico e entrega um grande número de acessórios, como ar-condicionado e vidros dianteiros elétricos.
2 – Renault Kwid (R$ 78.410,00)
Kwid é um dos mais baratos à venda no Brasil (Imagem: Divulgação/Renault)
Divulgado pela marca como o carro mais econômico do Brasil, o Renault Kwid é equipado com um motor 1.0 que combina performance, diribilidade e o consumo de 14,6 km/l. Além disso, ele tem o sistema Stop&Start, que desliga o motor quando você para e dá a partida de forma automática na hora que acelera. Isso ajuda a otimizar o consumo de combustível.
Suas rodas são de liga leve pretas de 14 polegadas e têm um design esportivo. Além disso, as barras no teto com detalhes na cor citron e os adesivos laterais dão ainda mais um aspecto urbano ao veículo.
Na parte tecnológica, ele traz o espelhamento para o Apple CarPlay e Android Auto, um painel de instrumento com mostradores em LED, recursos para auxílio ao condutor para detectar, notificar e avisar em casos de aproximação a veículos.
Também há a câmera de ré, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, freios ABS, quatro airbags, assistente de partida em rampa, programa eletrônico de estabilidade e sistema de controle de tração.
1 – Fiat Mobi (R$ 77.990,00)
Fiat Mobi 2024 (Imagem: Divulgação/Fiat)
Se você quer um carro mais compacto e também acessível, o Fiat Mobi apresenta-se como uma opção muito interessante. Ele pode ser adquirido em duas versões diferentes: Like, por R$ 77.990,00 e Trekking, no valor de R$ 80.990,00.
O carro possui um design moderno com cinco opções de cores: Preto Vulcano, Vermelho Montecarlo, Branco Banchisa, Prata Bari e Cinza Silverstone. Além disso, vem equipado com rodas de liga leve com um acabamento escurecido nas calotas e rodas, faróis com uma máscara negra para maior estilo e destaque no visual e a tampa de vidro de alta resistência.
No interior do Fiat Mobi você encontra o console de teto com espelho auxiliar, ar-condicionado, direção elétrica e regulagem do banco dianteiro. A central multimídia possui uma tela de 7 polegadas com conexão wireless por meio do Android Auto e Apple CarPlay e pareamento simultâneo via Bluetooth com smartphones.
Na parte de tecnologia há o volante multifuncional para controlar as músicas, volumes e atender ligações. Ajudando na parte de segurança, tem a sinalização de frenagem de emergência que pisca para alertar situações de freada brusca.
Os retrovisores do veículo também são elétricos com setas integradas. Somando ainda mais ao carro, há controle de estabilidade, que em momentos nos quais o automóvel perde a aderência, ele freia individualmente cada uma das rodas.
O veículo também tem o assistente de partida em rampas e o sensor de pressão dos pneus para auxiliar na economia de combustível. No quesito performance, o seu motor Firefly 1.0 é econômico e entrega 75 cv de potência e 105 Nm de torque.
Os pneus são itens de extrema importância para qualquer veículo, e deveriam estar no topo de prioridades do motorista ao fazer um check-up, por exemplo. Contudo, muitas vezes eles são esquecidos, e existe até quem acredita que basta uma checagem rápida visual para saber se está na hora de substituí-los ou não. Afinal, os pneus possuem prazo de validade?
Esse assunto é discutido há muito tempo e há diversas respostas para essa pergunta. A mais comum entre elas aponta que eles têm data de validade de cinco anos a partir da data de fabricação.
Essa informação é o código DOT, composto por quatro dígitos, que está localizado na lateral de todos os pneus. Porém, de acordo com as fabricantes, não existe uma validade fixa para pneus.
Apesar disso, a recomendação geral é não usar pneus com mais de dez anos a partir da data de fabricação, não importando o estado em que estejam. Confira abaixo mais informações sobre o assunto.
Pneus de veículos precisam ter uma validade?
Para começar, precisamos deixar claro que existe a garantia de fábrica dos pneus, que em geral é de cinco anos a partir da data de venda, e que garantia não significa validade.
Não existe uma data de validade fixa, porém, alguns fatores devem ser levados em consideração (Imagem: Divulgação/Bridgestone)
Porém, há quem defenda que esse prazo, na verdade, é de cinco anos a partir da data de fabricação, que está estampada na lateral do item.
Como informamos acima, a data é indicada pelo código DOT (Department of Transportation), que é composto por quatro dígitos. Os dois primeiros indicam a semana de produção, e os dois últimos, o ano. Por exemplo, o código 2519 significa que o pneu foi fabricado na 25ª semana de 2019.
Se for levada em consideração apenas a informação das fabricantes, os pneus não possuem data de validade fixa. Contudo, elas apontam que existem alguns fatores que podem ocasionar uma deterioração precoce e acelerada, esteja o pneu em uso pelas ruas ou armazenado antes de ser instalado.
Além disso, é preciso considerar qual o tipo de veículo em que os pneus estão, já que sua duração varia para motos, carros e caminhões.
Carros: os pneus de passeio costumam durar entre 5 a 6 anos dependendo do uso e armazenamento;
Motos: os pneus de motocicletas podem ter uma vida útil menor, cerca de 3 a 5 anos, devido à menor área de contato com o solo e desgaste mais rápido;
Caminhões: pneus de carga têm uma durabilidade maior, podendo chegar a 8 anos, pois são projetados para suportar mais peso e costumam passar por recapagem.
Fatores que podem interferir na vida útil dos pneus
É muito importante fazer a manutenção adequada, manter a calibração correta, o rodízio, o alinhamento e o balanceamento, que são fatores determinantes que garantem a longevidade do pneu, sejam eles de carro, moto ou caminhão.
Conforme os pneus vão sendo usados eles passam por mudanças físicas e químicas, que acabam diminuindo sua performance ao longo do tempo (Imagem: Jaye Haych/Unsplash)
Alguns fatores que podem prejudicar a vida útil desses itens:
Empilhamento inadequado;
Alta temperatura;
Congelamento;
Radiação solar;
Oxidação;
Freadas bruscas;
Passagem constante por buracos, valetas e quebra-molas;
Falta de calibragem;
Problemas com alinhamento e balanceamento.
Flávio Santana, gerente de Produto da Michelin América do Sul, conta que embora não haja prazo de validade, é importante sempre realizar manutenções adequadas; o que engloba calibrar os pneus semanalmente, realizar rodízio dos pneus, alinhá-los e balanceá-los. Estar atento a sinais de desgaste também faz parte desta rotina de cuidados.
“Outro fator determinante na durabilidade do pneu é o perfil de direção do motorista. Dirigir de forma agressiva ou em locais com muito trânsito, que requerem frenagens constantes, tende a gastar mais o pneu“, ele complementa.
Ainda de acordo com as fabricantes, conforme os pneus são utilizados, é comum que passem por mudanças físicas e químicas, o que acaba diminuindo sua performance ao longo do tempo.
Além disso, trafegar com uma carga superior a recomendada no veículo também contribui para o desgaste acelerado do pneu, bem como trafegar com a pressão inadequada. Esse ponto merece atenção principalmente para os motoristas de caminhão, por levarem cargas.
Fatores externos também afetam a vida útil, uma vez que o ressecamento nas fibras do pneu pode ocasionar rachaduras e perdas na flexibilidade, mudando as características físicas e aumentando as chances de entrada de ar e produtos químicos, que também pode ser prejudicial ao item.
Usar pneus “vencidos” pode resultar em multas?
Uma das preocupações de quem acredita que os pneus têm data de validade fixa é sofrer alguma penalização caso utilize o item “vencido”. No entanto, essa informação não é verídica. No Brasil, não existe uma legislação específica que determina penalidades pelo uso de pneus depois de um certo período.
Entretanto, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é obrigatório manter os pneus em boas condições de conservação. Trafegar com pneus “carecas” ou desgastados compromete a segurança, e pode gerar uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação.
Quando substituir os pneus?
É importante ficar atento aos sinais de desgaste, e perceber se o item está com a performance comprometida. Nesses casos, é importante fazer a troca dos pneus, independente do tempo de vida que eles tenham.
A substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso. (Imagem: Mason Jones/Unsplash)
Em outros casos, mesmo que não exista uma regra fixa, a recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados.
Outra informação importante é que todos os pneus certificados pelo Inmetro contam com o indicador TWI (Tread Wear Indicator), que mostra o desgaste da banda de rodagem.
O indicador possui 1,6 mm de altura, e quando ele está nivelado com a superfície do pneu, é hora de trocá-lo. Isso porque significa que a aderência já está comprometida, aumentando o risco de acidentes.
O gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone, Roberto Ayala, explica: “mesmo quando os pneus aparentam ser utilizáveis pela sua aparência externa ou a profundidade de rodagem ainda não atingiu a profundidade mínima de desgaste, recomenda-se que todos os (inclusive os estepes) que foram fabricados há mais de dez anos sejam substituídos por pneus novos”.
Por isso, a substituição dos pneus precisa ser feita com base no estado de conservação e na profundidade dos sulcos, e não somente pelo tempo de uso.
Sendo assim, a recomendação é inspecionar o item regularmente, incluindo o estepe, sendo a melhor forma de garantir segurança e evitar problemas. As fabricantes também recomendam que sejam feitas inspeções anuais depois que o pneu completar cinco anos de vida, estando ele em uso ou armazenado.
Recomendação de armazenamento para os pneus
A recomendação é que os pneus sejam substituídos depois de dez anos, incluindo o estepe, mesmo que não tenham sido usados. (Imagem: Nor Gal/Shutterstock)
Existem algumas dicas para o armazenamento correto dos pneus, válido para motos, carros e caminhões:
Não empilhar os pneus um em cima do outro na horizontal;
Armazenar o pneu longe de fontes de calor que aumentem a temperatura do ambiente;
Armazenar o pneu longe de locais que podem causar o congelamento do produto;
Evitar o contato do pneu com o ozônio proveniente de motores elétricos.
De acordo com o site do governo, Gov.br, para dirigir ou pilotar um veículo é necessário primeiro passar por aulas em Centros de Formação de Condutores (CFC, mais conhecidos como autoescolas). Após isso, a pessoa tem que ser aprovada em exame teórico-técnico e exame de Direção Veicular para emitir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Mas, e sobre o porte? Como funciona? A pessoa deve estar com o documento enquanto conduz o automóvel? O que pode acontecer de pior caso ela esteja sem? Logo abaixo, você encontra essas e outras respostas.
De acordo com o Detran SP, a legislação de trânsito, indica que os condutores têm a opção de obter a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) e ainda conseguir se habilitar em outras cinco categorias conforme o tipo de veículo que deseja dirigir ou pilotar.
Condutora habilitada mostrando sua CNH (Reprodução: Detran)
Por exemplo, em casos de bicicleta motorizada e ciclomotor/cinquentinha, a pessoa precisa emitir a ACC, que a autoriza a conduzir veículos de duas ou três rodas que tenham um motor de combustão interna.
Nesse caso, a cilindrada do ciclomotor não pode passar de 50 cm³ (3,05 polegadas cúbicas), além de a velocidade máxima ser de, no máximo, 50 km/h.
Quem deseja conduzir moto, motoneta ou triciclo deve fazer aulas na autoescola e ser aprovado para tirar a CNH na categoria A. Por outro lado, o cidadão que quiser dirigir um carro, picape, um SUV ou Van, precisa da CNH categoria B.
Outra classificação é a C, que permite a condução de transporte de carga com peso bruto total que exceda 3.500 Kg, como caminhão, caminhonete e van de carga.
Há a necessidade do documento na categoria B, C e D para quem vai dirigir Ônibus, Micro-ônibus e van de passageiros. A exceção é para veículos com menos de 8 lugares, excluído o motorista.
Por último, a categoria E permite a condução de veículos motorizados combinados: a unidade tratora e uma segunda unidade acoplada à primeira (seja semi reboque, reboque, articulada ou um trailer). Além disso, é necessário que o item acoplado tenha mais de 6.000 kg em seu peso bruto total ou mais de oito lugares.
Sou menor de idade, meu pai habilitado está do meu lado, posso dirigir?
“Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança: penas resultante em detenção, de seis meses a um ano, ou multa”.
Menor de idade dirigindo com supervisão do pai (Reprodução: Ron Lach/Pexels)
Dessa maneira, podemos dizer que a resposta é a mesma caso a pessoa ao conduzir o veículo seja maior de idade e não possuir a habilitação.
O fato de uma pessoa habilitada deixar um menor de idade conduzir o seu veículo é classificado como crime de perigo abstrato, ou seja, não precisa causar uma lesão ou risco. Isto ainda foi corroborado pela Súmula 575 do Supremo Tribunal de Justiça, aprovada no dia 22 de junho de 2016, que diz o seguinte:
“Constitui crime a conduta de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor à pessoa que não seja habilitada, ou que se encontre em qualquer das situações previstas no art. 310 do CTB, independentemente da ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto na condução do veículo”.
O que acontece se o condutor for pego sem portar a CNH?
No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), especificamente no Art. 140 e seguintes, está estabelecida a necessidade de os condutores tirarem a habilitação nas categorias de A a E, que foram detalhadas neste conteúdo. A ACC também está estabelecida no mesmo documento, mas no Art. 141.
Condutor sendo fiscalizado por um agente (Imagem: Agência Brasil)
Apesar da necessidade de ser habilitado, a Lei Federal nº 14.071/2020, do dia 13 de outubro de 2020, trouxe uma mudança importante em relação ao porte de CNH: durante a condução do veículo, caso o condutor seja parado na fiscalização, o agente da autoridade de trânsito tem a possibilidade olhar em um sistema eletrônico se você tem permissão para dirigir.
Ou seja, pode ser que o agente sequer peça sua CNH e ainda possa ter certeza se você está ou não habilitado, apesar disso, portar o documento ainda é essencial.
No entanto, de acordo com a gerente de Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Kelli Lopes Felix, em declaração ao portal do Detran de Mato Grosso, é importante esclarecer que isso só se aplica caso o agente tenha meios eletrônicos para verificar se o cidadão está habilitado.
O mesmo se aplica em relação ao porte do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Dessa maneira, caso o condutor seja pego sem o documento e não tenha como o agente fazer a consulta, o cidadão poderá sofrer penalidades.
De acordo com o Art. 232 do Código de Trânsito Brasileiro, conduzir o veículo sem a CNH pode acarretar em uma infração leve, tendo uma multa de R$ 88,38 como penalidade, além de uma medida administrativa de retenção do automóvel até a apresentação do documento.
Notas de R$ 50 e R$ 100 (Imagem: Alexandre Zorek/Shutterstock)
Além disso, se quem dirige o carro está habilitado, mas não porta a CNH, e ainda conduz o veículo de maneira irresponsável, há penalidades mais severas. Conforme o Art. 309, a pessoa pode sofrer detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
O que acontece em casos de emergência?
Não há uma lei específica para isso. No entanto, o recomendável é que o condutor tenha pelo menos a Carteira Nacional de Habilitação Digital, pois a CNH digital passou a ser aceita como comprovação.
SAMU saindo para atendimento médico (Imagem: Christyam de Lima/Shutterstock)
Então, caso o cidadão tenha o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) no celular e conseguir mostrar sua CNH eletrônica, não será multado.
Conforme o Art. 159. do Código de Trânsito Brasil:
“A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em meio físico e/ou digital, à escolha do condutor, em modelo único e de acordo com as especificações do Contran, terá fé pública e equivalerá a documento de identidade em todo o território nacional”.
Mas, se você não tiver a opção digital, o ideal é conversar com a autoridade e explicar a situação de emergência. Assim, os policiais vão decidir se aplicam a multa. Além disso, em muitos casos, como em trabalhos de parto, as autoridades auxiliam no socorro para que a pessoa chegue o mais rápido possível no hospital.
Outra situação é caso o condutor seja menor de idade e esteja dirigindo para socorrer alguém que está passando mal. A lei não muda nesses ocorridos também.
Apesar de as autoridades agirem prontamente para ajudar no socorro de quem está passando mal, o Art. 162, inciso I, determina que um menor dirigindo é uma infração gravíssima, com multa multiplicada por 3 vezes (R$ 880,41) e retenção do veículo.
Já o Art.163 fala sobre a responsabilidade do dono do veículo, que também recebe a mesma multa, assim como o Art. 164. Já o Art. 310 traz a possibilidade de detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Tenho CNH, posso ensinar um não habilitado a dirigir?
Nesse caso, as mesmas leis relacionadas a entregar o veículo nas mãos de uma pessoa não habilitada valem e você pode sofrer penalizações. Além disso, o Art. 158 do CTB diz que o ensino só pode ser feito por um instrutor autorizado.
Não apresentei a CNH, a autoridade pode agredir?
O Art. 5º, inciso III da Constituição Federal garante que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”.
Viatura policial na rua (Reprodução: Michael Flortsch/Unsplash)
Além disso, segundo a Lei nº 13.869/2019, “constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência” é abuso de autoridade. Sendo assim, a autoridade não pode agredir o condutor apenas porque ele não apresentou a CNH. O Art. 13 da lei prevê pena de de 1 a 4 anos de detenção e multa.
“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.
Em relação a o uso de força, o Código de Processo Penal (CPP) determina, por meio do Art. 284, que “não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso”.
E o Art. 292 complementa:
“Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas”.
A próxima geração de veículos inteligentes da BMWterá sistemas equipados com o modelo de linguagem grande Qwen (LLM) da Alibaba. A parceria estratégica foi anunciada nesta quarta-feira (26) para oferecer “experiência incomparável na China”.
O novo BMW Intelligent Personal Assistant (IPA) vai integrar mecanismo de inteligência artificial (IA) baseado no Yan AI, solução de cockpit inteligente com tecnologia Qwen desenvolvida pela Banma, fornecedora de soluções da Alibaba. O recurso estreará nos modelos BMW Neue Klasse produzidos no país asiático a partir de 2026.
BMW e Alibaba ampliam parceria iniciada em 2015 (Imagem: Divulgação/Alizila)
“A BMW trabalhará mais de perto com parceiros de tecnologia chineses em mobilidade elétrica e tecnologias inteligentes para escrever nossa renovada história ganha-ganha”, disse Sean Green, presidente e CEO do BMW Group Region China.
Ambas as empresas têm colaborado em computação em nuvem, manufatura inteligente, rede inteligente, logística inteligente e interação por voz desde 2015. A nova fase vai focar em infraestrutura, desenvolvimento de plataforma e serviços inteligentes.
“A IA é uma força motriz para avançar a produtividade em todos os setores. Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com a BMW para sermos pioneiros em aplicações de IA no setor de mobilidade que impulsionem a inovação e, realmente, elevem a experiência do usuário”, disse Eddie Wu, CEO do Alibaba Group.
Pela primeira vez, o sistema IPA da BMW vai integrar agentes de IA à cabine;
O “companheiro de IA empático”, como definem as empresas, terá três capacidades: interação semelhante à humana, coordenação de vários agentes e integração de ecossistema digital para aprimorar a experiência de viagem e de infoentretenimento;
Inicialmente, os modelos Neue Klasse terão à disposição o “Car Genius”, especialista de bordo para funções do veículo e assistência em tempo real, e o “Travel Companion”, guia personalizado para serviços de navegação, entretenimento e estilo de vida;
O usuário poderá juntar as duas tecnologias para solicitações complexas, como a seguinte situação hipotética: “recomende um restaurante que fique perto do portão oeste do Parque Chaoyang de Pequim com estacionamento no nível do solo, ofereça comida leve, custe cerca de 200 CNY por pessoa e tenha boas avaliações”;
O sistema de IA vai, então, sintetizar dados de tráfego em tempo real, disponibilizar estações de carregamento, classificar locais e preferências para gerar recomendações e oferecer experiência personalizada ao motorista.
Lançado em abril de 2019, o Qwen foi adotado por mais de 290 mil empresas em todos os setores, desde automotivo, manufatura e finanças até jogos, saúde e robótica, segundo a Alibaba. O acesso pode ser feito pela plataforma Model Studio.
Agentes de IA serão incorporados à cabine de modelos fabricados a partir de 2026 (Imagem: testing/Shutterstock)
Finalmente, a Cadillac, marca da General Motors (GM), conhecida por seus veículos icônicos e referência de luxo, deve começar a vender alguns de seus carros no Brasil. De acordo com o portal Autos Segredos, a marca provavelmente vai estrear no país ainda em 2025, com lojas em São Paulo e Curitiba.
A Cadillac conquistou sua receita por meio da venda de carros grandes, com bastante investimento e motor potente. Apesar disso, ela ainda leva o crédito por algumas características presentes em veículos modernos, como a partida elétrica. Quer conhecer automóveis icônicos da marca? Continue a leitura!
Top 8 carros icônicos da Cadillac para você conhecer
Na lista a seguir, você conhecerá diferentes modelos de luxo, incluindo veículos blindados, carros com tela de 55 polegadas no painel e muito mais. Veja e aprecie a beleza dos carros da Cadillac que fizeram história.
8 – Celestiq
Imagem: Cadillac/Divulgação
Apesar de ter tido início em sua produção recentemente, em 2024, este carro é icônico, pois é apontado como o Cadillac mais luxuoso da história. O Celestiq é um sedã elétrico com dois motores, os quais conseguem atingir 608 cv e 88,4 kgfm ativados por um grupo de baterias de 111 kWh. Sua aceleração vai de 0 a 96 km/h em apenas 3,8 segundos. Além disso, ele tem autonomia de 483 km.
Um detalhe interessante em relação à bateria é que ela suporta o carregamento rápido de até 200 kW e consegue proporcionar um alcance de 26 km em somente 10 minutos. O veículo ainda possui suspensão com molas pneumáticas e amortecedores magnéticos, ambos ajustáveis.
O assoalho deste Cadillac é composto por seis peças de alumínio fundido em areia, garantindo alta qualidade estrutural. Ademais, os botões dos vidros, acabamento do console, alças e peças estruturais foram impressos em 3D.
Para aumentar a sofisticação, os faróis contam com microespelhos e mais de 1,3 milhão de pixels por lado. O teto é de vidro, possui divisão em quatro zonas e pode controlar a luminosidade que entra na cabine de maneira independente.
Para ser ainda mais luxuoso, a marca desenvolveu um spoiler traseiro ativo, rodas de alumínio forjado de 23 polegadas, portas com abertura e fechamento elétricos, além de um painel inteiro com tela de 55 polegadas.
Muito mais antigo do que o modelo anterior, o Cadillac DeVille foi lançado em janeiro de 1949 e fez muita história. Com um design grande e generoso, o veículo ganhou fama por conta do termo “rabo de peixe”, refente a sua traseira estendida.
Após o lançamento, o modelo se consolidou como referência mundial. Seu interior em couro combina com tapeçarias e painéis refinados, oferecendo espaço para seis pessoas.
A parte mecânica do veículo também é muito boa, pois possui um motor V8 de 5.4 com potência de 160 cv. Como feito histórico, o carro esteve nas 24h de Le Mans em 1950, ficando em 10º lugar.
6 – Cadillac Fleetwood Eldorado
Foto do Cadillac Fleetwood Eldorado – Imagem: Sergey Kohl/Shutterstock
Ícone de luxo, o Cadillac Fleetwood Eldorado teve capacidade para bater de frente com os Rolls-Royce. Criado no ápice de Detroit, o veículo teve a primeira série especial lançada em 1968 e permaneceu no topo do mercado americano durante cinco décadas.
O carro contava com um motor V8 de 7,7 litros, com potência de 375 cv a 4.400 rpm, câmbio automático com 3 marchas, tração traseira e carroceria cupê. Ele tinha capacidade para atingir os 201 km/h. O modelo teve diversas versões ao longo dos anos e se tornou um ícone do mercado de luxo.
5 – Cadillac Escalade ESV
Foto do Cadillac Escalede ESV na rua – Imagem: Rebinworkshop/Shutterstock
Este é um dos carros favoritos dos famosos nos Estados Unidos. O SUV tem como diferencial a blindagem, com chassis reforçado, uma capa de proteção de aço e vidros de 40 mm que aguentam disparos de diversos calibres.
Ele ainda conta com bastante luxo e conforto. Seu interior possui bancos de couro, cantos feitos em madeira, som, telas de alta definição e apoios para notebooks.
O seu motor é 6.2 V8 com gerenciamento dinâmico de combustível, potência de 420 cv e tração 4WD.
4 – Cadillac Fleetwood Sixty Special
Foto do Cadillac Fleetwood Sixty Special – Imagem: Sergey Kohl/Shutterstock
Automóvel de 1948, este veículo foi o responsável por lançar o famoso rabo-de-peixe. Além disso, nele foi marcada a estreia do novo motor V8, que retirou o antigo de 1936 de linha.
O Cadillac Fleetwood Sixty Special teve como inspiração as caudas do caça P-38 Lightning. O modelo teve uma nova versão em 1949, mas com poucas alterações. Apesar disso, o veículo contava com diversos itens de luxo na época, como elevadores de janela, banco ajustável bidirecional com assistência hidroelétrica. Ele ainda tinha um painel de instrumentos muito útil e um acabamento interno impecável.
3 – Cadillac V16
Foto do Cadillac V16 – Imagem: MM Mukhin/Shutterstock
Em 1930, o Cadillac V16 foi lançado, que era vendido sem a carroceria, contando apenas com o motor V16, o qual havia sido estreado para ofuscar o avançado motor de 8 cilindros na linha da Duesenberg e o V12 da Packard.
Para este motor, a montadora fabricava apenas o chassi e a seção dianteira. Assim, o comprador poderia escolher entre ter a carroceria da Fischer ou da Fleetwood. Ele também tinha a opção de querer algo mais personalizado.
2 – Cadillac CTS-V
Foto do Cadillac CTS-V na rua – Imagem: Gestalt Imagery/Shutterstock
O Cadillac CTS-V é um sedã que, após várias tentativas de fazer um carro mais moderno na década de 90 e em 2000, a General Motors, proprietária da Cadillac, lançou o Cadillac CTS-V com um motor V8 5.7 do Corvette Z06 com 405 cv e um câmbio manual Tremec T-56, freios Brembo, suspensão esportiva e pneus largos.
O veículo fez muito sucesso, tanto que na outra geração a marca resolveu trazer ainda mais potência com o motor V8 6.2 com supercharger que dava 560 cv. Essa versão tinha modelos sedã, cupê e perua. Todos eles com opções de câmbio manual ou automático. Esta linha continua até hoje, mas com o nome de CT5-V Blackwing.
1 – Cadillac CT6
Foto do Cadillac CT6 – Imagem: J.A. Dunbar/Shutterstock
O Cadillac CT6 surgiu em 2016 como alternativa ao BMW Série 7 e outros sedãs concorrentes. O veículo se destacava pelo grande tamanho e luxuosidade. Além disso, trouxe uma nova plataforma de tração traseira, cujo nome é Omega.
Com muito alumínio e inovações que deixavam o peso baixo, o CT6 era mais leve do que outros veículos da marca, como o CTS. Outra novidade que veio no veículo foi o esterçamento nas rodas traseiras.
No interior do carro, os proprietários podiam aproveitar do sistema de som Bose Panaray, com sistema de condução semiautônoma e 34 auto-falantes. Ademais, suas alternativas de motores eram um 2.0 turbo, um V6 3.0 biturbo e um V6 3.6 aspirado.
Um estudo realizado pela Rho Motion, um instituto inglês de pesquisas e investimentos no setor de tecnologia, revelou que o Brasil é o país com mais carros chineses eletrificados rodando pelas ruas. Conforme as informações fornecidas pela companhia, o país tem 82% dos veículos desse segmento vendidos aqui.
Vale destacar que, quando falamos de carros eletrificados, estamos nos referindo a automóveis 100% elétricos (BEV, Battery Electric Vehicles, na sigla em inglês) e os híbridos (HEV, Hybrid Electric Vehicles). Quer conhecer algumas das opções chinesas disponíveis no Brasil? Continue a leitura e confira!
Confira 5 modelos de carros chineses que são eletrificados e podem ser comprados no Brasil
A seguir, você vai conhecer veículos da famosa BYD, além da GWM, JAC e Neta. Veja quais são os modelos e os detalhes sobre cada um.
1 – Neta X
Este SUV elétrico chinês chega como o mais barato do Brasil, mas tem como desvantagem o fato de ainda não ser muito conhecido no país. O veículo possui três versões: o modelo 400, de R$ 194.900; o modelo 500, de R$ 204.900; e o 500 Luxury, de R$ 214.900.
Neta X em exposição – Crédito editorial: hendra yuwana / Shutterstock.com
A bateria da versão 400 é de 52,5 kWh, já as das duas versões 500 possuem 64,1 kWh. No quesito design, o carro tem faróis full-led dividido em pares. As lanternas traseiras são interligadas. O emblema da marca Neta fica logo abaixo do vidro. As rodas são de 18”.
Na parte interior, o emblema X (que vem do nome Neta X) pode ser preto ou marrom com costuras vermelhas, além de se destacar com um acabamento de excelente qualidade em materiais almofadados e emborrachados, além de camurça nas portas.
A central multimídia é de 15,6”, com somente o Apple CarPlay nativo, e via cabo. No Brasil, há o sistema de conexão chamado Autokit para Apple CarPlay e Android Auto sem fio. O carro conta com um motor elétrico dianteiro, presente nas três versões, que entrega 163 cv de potência e 21,4 kgfm de torque, permitindo que o SUV alcance 100 km/h em apenas 9,2 segundos.
2 – Song Plus DM-i
No segmento de híbridos plug-in, o Song Plus DM-i, também da BYD, apresenta-se como uma excelente opção. De acordo com a marca, ele é o SUV com maior autonomia.
Foto do carro Song Plus DM-i – Crédito editorial: Freer / Shutterstock.com
O veículo é capaz de fazer de 0 a 100 km em apenas 8.3 segundos, tem a tecnologia DM-i, flexibilidade para carregamento direto na tomada, 235 cv de potência combinada e 68 km de autonomia elétrica.
A sua bateria blade é uma grande inovação no mercado e entrega maior segurança. Ela foi fabricada com lâminas que desempenham uma função estrutural, o que proporciona até 50% mais células no mesmo espaço e, assim, eleva a densidade energética dela.
Internamente, o Song Plus DM-i entrega muito conforto. São 5 lugares, nos quais os bancos traseiros possuem ajuste elétrico, aquecimento e ventilação. Há também o carregamento por indução para os celulares. O acabamento do painel e portas é totalmente premium. Além disso, o ar condicionado é digital.
Por ser híbrido, ele vem equipado com o modo de direção EV, elétrico, e também o HEV (híbrido), além de fornecer diversas tecnologias para melhor dirigibilidade. O automóvel pode ser adquirido por R$ 244.800,00.
3 – Haval H6 PHEV19
O Haval H6 PHEV19, da empresa chinesa GWM, chegou ao Brasil em junho de 2024. Ele possui uma tração apenas na região dianteira. Como é híbrido, vem com o motor 1.5 turbo e bateria de 19 kWh, as quais juntas somam 326 cv de potência e entregam um torque de 54 mkgf, sendo capaz de fazer de 0 a 100 km/h em apenas 7.6 segundos.
Foto do Haval H6 PHEV19 – Imagem: Divulgação/GWM Motors
Suas rodas são de 19” e o interior conta com detalhes em branco e cobre. Além disso, o espaço interno é um de seus pontos mais fortes, sendo que o porta-malas possui 560 litros de capacidade. Uma pequena desvantagem, no entanto, é que apesar de ter um belíssimo acabamento, boa parte ainda é de plástico, o que deixa a arquitetura mais sensível.
No quadro de instrumentos, o veículo da GWM, tem autonomia de gasolina maior do que 520 km, mesmo na cidade. De acordo com o Inmetro, o consumo é de 11,7 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada. Ele está sendo vendido por R$ 244.000,00.
Da marca chinesa JAC Motors, o modelo JAC E-JS1 é outra alternativa de carro elétrico disponível no Brasil. Ele pode ser adquirido por R$ 126.900. Ele é equipado com baterias de fosfato de ferro-lítio e apresenta uma excelente economia, pois consome apenas 10 kWh a cada 100 km.
JAC E-JS1 (Imagem: divulgação/Jac Motors)
Além disso, o motor de 15,3 kgfm de torque proporciona um desempenho ideal para um modelo urbano. O carro conta com 62 cv de potência e atinge 100 km em apenas 10,7 segundos.
Outro ponto de destaque do veículo é que ele não emite ruído e vibração, entregando uma ótima dirigibilidade. Uma desvantagem em relação aos outros modelos pode ser a sua simplicidade, já que é menos luxuoso do que outros carros dessa lista, como o Song Plus DM-i, por exemplo.
5 – BYD Dolphin Mini
Este é o carro elétrico mais vendido do Brasil. Em outubro de 2024, por exemplo, ele teve 2.808 unidades comercializadas.
BYD Dolphin Mini (Reprodução: aappp/Shutterstock)
O veículo é uma versão menor do BYD Dolphin e um pouco mais simples, mas se destaca por ser uma opção com excelente custo-benefício. O modelo de 2025 sai pelo valor de R$ 118.800,00.
O automóvel junta eficiência energética, tecnologia de alto nível e segurança de última geração. Todo o seu aparato tecnológico torna a condução elétrica mais acessível e atrativa. Ele conta com autonomia de 280 km, conforme padrões do Inmetro.
A bateria dele é a LFP (Lítio-Ferro-Fosfato) de 38 kWh com tecnologia Blade da BYD e recarrega de 30 a 80% em apenas 30 minutos. Além disso, o carro conta com 4 portas, 6 airbags, freios a disco nas 4 rodas e uma estrutura feita 60% de aço.
No interior dele, o condutor pode aproveitar de uma tela giratória de 10.1” para maior interação. Também há a câmera de ré.
Destaque ainda para a sua tração FWD, potência de 75 cv, torque máximo de 135 Nm, aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 14,9 segundos e velocidade máxima de 100 km/h
A personalização de carros é uma prática comum entre motoristas que desejam imprimir sua identidade nos veículos, seja por meio de alterações estéticas ou melhorias de desempenho. Rodas maiores, suspensão rebaixada, envelopamento, som potente e escapamentos esportivos são apenas algumas das modificações populares no Brasil e no mundo.
No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que há limites legais para personalizar um veículo, mesmo que ele seja particular. A legislação de trânsito brasileira estabelece regras claras sobre quais alterações são permitidas e quais precisam de autorização, justamente para garantir que a segurança e a integridade estrutural do carro não sejam comprometidas.
As restrições não existem apenas para dificultar a vida dos entusiastas, mas sim para preservar a segurança de todos no trânsito. Cada modificação realizada pode impactar diretamente a dirigibilidade, a estabilidade e até a eficiência do sistema de freios do veículo.
Além disso, algumas mudanças, mesmo que aparentemente inofensivas, podem influenciar a emissão de poluentes ou ferir normas de trânsito. Dessa forma, antes de investir em personalização automotiva, é essencial entender o que pode e o que não pode ser alterado, e como regularizar essas modificações junto aos órgãos de trânsito.
É permitido modificar o carro?
Toyota Supra 1994, de ‘Velozes e Furiosos’, vai a leilão nos EUA. Imagem: Barrett-Jackson/Divulgação
Sim, modificar o carro é permitido no Brasil, mas com restrições e seguindo regras estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). O artigo 98 do CTB determina que qualquer alteração nas características de fábrica de um veículo só pode ser feita com autorização prévia do Detran.
Ou seja, antes de trocar as rodas originais por um modelo esportivo maior, rebaixar a suspensão ou envelopar o carro com outra cor, o proprietário precisa solicitar autorização ao órgão de trânsito do seu estado.
Após realizar as alterações, o veículo deve passar por uma inspeção em empresa credenciada para verificar se a personalização respeita as normas de segurança e emissões ambientais. Se tudo estiver em conformidade, as modificações são incluídas no Certificado de Registro do Veículo (CRV), formalizando a regularização.
Sem essa atualização, o motorista pode ser multado e ter o veículo retido em uma blitz por circular com características diferentes das registradas no documento.
Quais modificações podem ser feitas em um carro?
(Imagem: Freepik)
Existem diversas modificações permitidas por lei, desde que atendam a requisitos técnicos e não comprometam a segurança do veículo. Entre elas, podemos citar:
Alteração de cor: envelopamento ou pintura são permitidos, mas mudanças que afetam mais de 50% da cor original do veículo exigem atualização do documento.
Troca de rodas e pneus: é possível usar rodas e pneus diferentes dos originais, desde que respeitem as medidas recomendadas pelo fabricante e não comprometam a estabilidade e segurança.
Suspensão: o rebaixamento é permitido, mas a altura mínima livre do solo deve ser de, no mínimo, 10 centímetros. Qualquer modificação deve constar no documento do veículo.
Instalação de acessórios: faróis de neblina, engates, aerofólios, lanternas diferenciadas e sistemas de som podem ser adicionados, desde que não afetem a visibilidade, sinalização ou segurança de outros veículos e pedestres.
Alteração de motor: é possível aumentar a potência ou substituir o motor, mas essas modificações exigem autorização prévia e nova inspeção veicular.
Vale lembrar que algumas modificações são expressamente proibidas, como a instalação de luzes externas em cores não regulamentadas (azul ou vermelha, por exemplo), e escapamentos que produzem ruídos acima do permitido.
A legislação também prevê que acessórios instalados por fabricantes e homologados no Brasil, como bagageiros de teto, suportes para bicicletas e engates para reboques leves, são permitidos sem necessidade de alteração no documento. No entanto, esses acessórios devem seguir especificações técnicas para garantir que não coloquem em risco a segurança.
O importante é lembrar que nem todas as modificações que fabricantes de acessórios oferecem são automaticamente permitidas. Por isso, antes de investir em qualquer personalização, o ideal é consultar o Detran do seu estado e verificar quais documentos e processos são necessários para legalizar a mudança.
Personalizar o carro é uma forma legítima de expressar personalidade e preferências, mas essa prática deve ser feita com responsabilidade e dentro das regras. O descuido com a regularização pode resultar em multas, retenção do veículo e até em complicações na renovação do licenciamento anual.
Ao longo dos últimos anos, ficou ainda mais complicado adquirir automóveis novos por conta de seus preços elevados. Além disso, no início deste ano a alta do dólar deixou os veículos ainda mais caros por conta do impacto direto em matérias-primas e implementos que compõem a fabricação deles. Porém, comprar um carro usado até R$ 35 mil é uma excelente opção para quem deseja adquirir um automóvel.
O mercado brasileiro conta com uma vasta gama de carros usados que são excelentes nessa faixa de preço. A seguir, o Olhar Digital listou 5 modelos para você ter como opção de compra.
Os veículos listados abaixo são considerados populares e entregam um excelente desempenho para utilização na cidade e até mesmo estradas. Confira a lista e veja qual é o ideal conforme as suas preferências e necessidades.
1 – Volkswagen Gol
Foto do Gol City 1.0 – Imagem: Divulgação/iCarros
Este é um carro clássico no Brasil e uma excelente opção por conta de sua manutenção acessível e robustez. Modelos de 2014, como o Gol City 1.0, podem ser encontrados por menos de R$ 35 mil e em excelente estado de conservação.
O carro tem um motor 1.0 MPI 8V de 76/72 cv, ótimo para o dia a dia e oferece um espaço interno confortável para quatro adultos e um porta-malas de 285 litros. Ele ainda conta com ajuste de altura do banco do motorista, vidros dianteiros e travas elétricas, desembaçador, abertura interna da tampa do tanque de combustível, limpador, desembaçador e encosto traseiro rebatível.
Uma dica é escolher um Gol que tenha os opcionais da época: freios com ABS, sensor de ré e airbag, todos para maior segurança. Tem ainda ar-condicionado, direção assistida, som com UBS, Bluetooth, comando no volante que dão maior comodidade, além dos faróis de neblina e rodas de liga leve, os quais auxiliam na condução.
2 – Honda Fit
Foto do Honda Fit LX 2009 – Imagem: Divulgação/OLX
Com a fama de ser um carro que praticamente não dá defeitos, o Honda Fit é uma opção que não poderia faltar nessa lista. Isso porque ele é versátil e apesar de parecer pequeno, tem um bom espaço interno. O seu bagageiro conta com 384 litros de capacidade.
O modelo é o do ano 2009 e traz como pontos positivos o motor 1.4 16V de 101/100 cv na versão LX, além de freios com ABS, ar-condicionado, bancos de couro, trio elétrico, som com CD player e USB, airbag duplo frontal, isofix, cintos de três pontos, regulagem de altura do banco do motorista, desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro, entre outros itens que aprimoram o conforto e condução.
3 – Renault Sandero
Foto do Sandero Expression 1.0 2015 – Imagem: Divulgação/OLX
Este é, sem dúvida, um dos melhores carros até R$ 35 mil, se você está procurando por um veículo compacto. O porta-malas dele tem 320 litros reais de capacidade, fora o espaço interno que é amplo e confortável.
A versão Expression, ano 2015 com motor 1.0 16V de 80/77 cv é ótima para o dia a dia. Nela, você pode contar com airbag duplo frontal, ar-condicionado, freios com ABS, vidros dianteiros e travas elétricos, som com CD player, USB e Bluetooth, encosto traseiro rebatível, desembaçador, limpador e lavador de vidro traseiro, faróis com refletores duplos e muito mais.
Se você está buscando por simplicidade e praticidade, o Celta é uma das melhores opções do mercado, pois une as duas características de forma eficiente e entrega um excelente desempenho para o dia a dia. O seu bagageiro é um pouco inferior em relação aos carros já citados aqui. Ele conta com 260 litros.
Ele se destaca bastante pela economia, pois utiliza o motor 1.0 da Família I, de 78/77 cv, com muitas peças no mercado. Porém, ao optar por ele, é necessário ter em mente que a palavra simplicidade realmente é colocada em prática, já que ele possui uma quantidade menor de itens em relação aos veículos citados acima.
A versão LT, de 2014, conta com freios com ABS, airbag duplo frontal, isofix, limpador de vidro dianteiro, lavador, desembaçador e os vidros dianteiros e travas elétricos.
5 – Fiat Siena
Foto Fiat Siena El celeb 1.4 – Imagem: Divulgação/OLX
Para fechar esta lista, há o Fiat Siena El celeb. 1.4, de 2011, uma ótima alternativa de carro sedan para quem deseja ter ainda mais espaço interno e no bagageiro, que inclusive conta com 500 litros de capacidade.
Além disso, ele tem 86 cv quando movido a álcool e 85 à gasolina. Sua velocidade máxima pode ser de 166 Km/h. O veículo ainda vem com vários itens de segurança e conforto, como airbag, alarme, freios ABS, controle de tração, distribuição eletrônica de frenagem, vidros dianteiros e travas elétricas, ar-condicionado, som com CD player com MP3, entrada USB, rádio e outros equipamentos.
Importar produtos de outros países pode ser um processo complexo de forma geral, que inclui o pagamento de taxas e impostos. Dependendo do item importado, também é preciso seguir outras etapas burocráticas, além da apresentação de uma série de documentos. Se o produto importado for um carro, então, o processo é ainda mais complexo e exige atenção.
Mesmo com a burocracia e os valores, é possível que o comprador considere que o processo compensa, principalmente se o veículo for difícil de encontrar no Brasil ou muito mais barato no país de origem. Nesses casos, é essencial que o motorista tenha consciência do que ele precisa fazer para trazer o automóvel para nosso país.
Pensando nisso, preparamos uma matéria com os principais pontos que devem ser levados em consideração, e procedimentos que devem ser seguidos para importar um carro para o Brasil. Veja abaixo!
Qual a burocracia para importar veículos para o Brasil?
Antes de decidir importar um modelo de carro, verifique se a opção realmente é necessária, uma vez que os custos e a burocracia podem fazer essa escolha ser menos vantajosa. Essa medida pode ser mais interessante para modelos raros e que não são encontrados no Brasil, em vez dos mais tradicionais.
A importação de veículos é um processo complexo e que pode causar a intimidação, por conta da quantidade de documentos necessários e procedimentos burocráticos que estão envolvidos.
Em alguns casos, pode ser interessante contratar um despachante, que vai saber orientar corretamente o futuro motorista, além de cuidar de todo o processo. Se você prefere não fazer essa contratação e fazer tudo sozinho, também é possível, porém, é preciso muita atenção.
Antes de decidir importar um modelo de carro, verifique se a opção realmente é necessária, uma vez que os custos e a burocracia podem fazer essa escolha ser menos vantajosa. (Imagem: Freepik)
Qualquer modelo de carro pode ser importado?
Sim, mesmo que o veículo não esteja disponível no Brasil, é possível importá-lo. Contudo, todos os automóveis importados precisam atender às normas brasileiras de segurança, controle de poluição e níveis de ruído. Por conta disso, o carro vai precisar passar por verificações rigorosas e ter as autorizações necessárias, como o CAT e as licenças ambientais do Ibama.
Além disso, a legislação brasileira permite que veículos sejam importados, mas precisam seguir algumas restrições. Os veículos novos não podem ter sido licenciados, e os usados precisam ter mais de 30 anos. Algumas exceções são os automóveis militares ou carros herdados de estrangeiros.
Passos para importar um veículo para o Brasil
Todas as importações estão sujeitas a licenciamento, e precisa ser analisada pelo Departamento de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (DECEX). Essa é uma licença que precisa ser obtida antes da importação do veículo.
O pedido da licença de importação pode ser feito no sistema SISCOMEX da Receita Federal por empresas, ou por despachantes aduaneiros credenciados. De acordo com a Rodobens, é possível a pessoa física cadastrada solicitar a importação, porém, por conta da grande burocracia dos processos, é recomendável contratar uma empresa confiável para fazer a intermediação.
Também é recomendável que o interessado faça uma pesquisa para saber a respeito das experiências que outras pessoas tiveram com a importação de carros e motos. Em casos de importação direta dos EUA, a compra só pode ser feita por uma pessoa residente.
Todas as importações estão sujeitas a licenciamento, e precisa ser analisada pelo Departamento de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (DECEX). (Imagem: Freepik)
Trazer um automóvel importado para o Brasil exige que seja seguido um conjunto de etapas, que garantem a conformidade com as leis locais. O processo se inicia com a verificação da eligibilidade do carro, seguido pela obtenção das autorizações e licenças necessárias. Veja quais são os principais passos:
Verificação de elegibilidade: confirma que o veículo atende aos critérios de importação, sendo novo ou tendo mais de 30 anos;
Autorização de importação: obter a permissão do Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX);
Licença de Importação (LI): solicitação ao Ibama de verificação de conformidade ambiental;
Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT): importante para garantir que o veículo atende às normas de trânsito brasileiras;
Declaração de Importação: registro no Siscomex para informar a Receita Federal;
Pagamento de impostos: pagamento de tributos como II, IPI, PIS/Cofins e ICMS;
Desembaraço aduaneiro: procedimento de liberação na alfândega brasileira;
Registro e emplacamento: realizado no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).
Os documentos necessários para a importação de carros e motos são:
5 cópias autenticadas do RG, CPF e comprovante de residência;
3 últimas declarações do Imposto de Renda;
procurações assinadas, com firmas reconhecidas.
Também pode ser preciso os seguintes documentos:
Nota fiscal de aquisição: comprovante de compra do veículo no exterior.
Certificado de Registro de Veículo (CRV): documento que atesta a propriedade do veículo.
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV): necessário para a circulação do veículo no Brasil.
Declaração Simplificada de Importação (DSI): formulário utilizado no processo de importação.
Depois que a compra é feita, é preciso acompanhar a chegada do veículo no porto para que sejam feitas as conferências, evitando cobranças indevidas pelo despachante. O comprador precisa conferir aspectos importantes como o lacre colocado pelo exportador no país de origem, estado do veículo, entre outros.
Trazer um automóvel importado para o Brasil exige que seja seguido um conjunto de etapas, que garantem a conformidade com as leis locais. (Imagem: Freepik)
Custos da importação
Mesmo que os valores dos carros no exterior sejam mais baixos, os custos de trazer o veículo para o país podem fazer com que o processo não compense, uma vez que os impostos podem dobrar o valor do veículo. Os tributos para veículos nacionais variam de 30% a 48,6%, enquanto os importados são taxados com alíquotas maiores, entre 60,6% e 78,6%.
Para a aquisição de veículos no geral, as taxas são: ICMS, IPI, COFINS e PIS, além do IPVA, seguro obrigatório e licenciamento, isso no caso de São Paulo, já que as alíquotas podem sofrer variações de estado para estado.
No caso do imposto de importação, os automóveis precisam pagar cerca de 35% de imposto de importação, que é calculado sobre o preço do carro juntamente com o frete, seguro e outras taxas aduaneiras. Depois disso, o veículo ainda precisa pagar entre 7% e 25% de IPI, entre 17% e 19% de ICMS e 11,6% de PIS/Cofins.
Desafios da importação
Os desafios burocráticos também podem ser um fator que desanima quem quer importar um carro, além de questões que devem ser levadas em consideração depois que o veículo já está no Brasil e devidamente registrado. Além do processo de importação costumar ser demorado, a manutenção de carros importados pode ser mais cara, ainda mais se o modelo não for vendido no país.
Outro desafio a ser considerado é a dificuldade de achar um seguro automotivo adequado, uma vez que os veículos importados podem ter apólices mais caras. Sendo assim, é muito importante levar em conta todos esses fatores antes de decidir por importar um automóvel, ainda mais se o modelo desejado não for raro ou específico.
É muito importante levar em conta todos esses fatores antes de decidir por importar um automóvel, ainda mais se o modelo desejado não for raro ou específico. (Imagem: Freepik)