Fãs de videogame, se preparem: o PS5 acaba de ficar mais caro na Europa, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Oriente Médio e África – e a mudança também pode chegar a outros países, como os Estados Unidos e o Brasil. O anúncio foi feito no domingo (13) pela Sony, que citou o atual “ambiente econômico desafiador” por trás dos aumentos no valor da edição digital do console.
Entenda:
A Sony aumentou o preço de varejo recomendado do PlayStation 5 Digital Edition na Europa, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Oriente Médio e África;
A medida foi justificada pelo atual “ambiente econômico desafiador” em todo o mundo;
A versão do PS5 com leitor de disco também aumentou, mas só na Austrália e Nova Zelândia;
O PS5 Pro não passa por mudanças, e a unidade de disco removível do console ficou mais barata;
A Sony não mencionou o tarifaço de Trump, que vem afetando o cenário da tecnologia – principalmente na China, que fabrica parte do PS5;
Consequentemente, os preços do PlayStation 5 podem, em breve, começar a subir em outros países também – como EUA e Brasil.
Sony aumenta preço de varejo do PS5 em alguns países. (Imagem: Skrypnykov Dmytro/Shutterstock)
O aumento do preço de varejo recomendado começou a valer hoje (14) e se aplica apenas ao PS5 Digital Edition – versão que não possui leitor de disco e, logo, só roda mídias digitais. O console com suporte para mídia física também aumentou, mas só na Austrália e Nova Zelândia.
Por outro lado, os preços do PS5 Pro se mantêm os mesmos, e a unidade de disco removível do console fica mais barata.
Tarifaço de Trump pode deixar PS5 mais caro em outros países
Ainda que a Sony não tenha mencionado o tarifaço de Donald Trump no comunicado, as tarifas implementadas pelo presidente dos EUA vêm afetando, entre outros setores, o ramo da tecnologia em todo o mundo – com impactos principalmente nas importações da China, que fabrica grande parte do hardware do PS5.
Por conta disso, o reajuste do preço da edição digital do console não deve demorar para chegar, também, aos Estados Unidos, de acordo com especialistas. “Eu ficaria muito surpreso se a Sony conseguisse manter os preços do PlayStation estáveis nos EUA. Agora é o momento ‘certo’ para aumentar os preços, porque a reação negativa dos usuários seria comparativamente limitada”, explica Serkan Toto, CEO da consultoria Kantan Games, à CNBC.
PS5 também pode ficar mais caro em países como EUA e Brasil, apontam especialistas. (Imagem: Joeri Mostmans/Shutterstock)
Vale destacar que, apesar das isenções tarifárias para smartphones, computadores e outros componentes eletrônicos, a medida temporária não se aplica aos consoles.
Confira os novos preços do PS5
Europa: PS5 Digital Edition – €499,99 (R$ 3.325,00 sem alterações para a versão com leitor de disco Blu-ray Ultra HD);
Reino Unido: PS5 Digital Edition – £429,99 (R$ 3.294,00 também sem alterações para a versão com leitor de disco);
Austrália: PS5 com leitor de disco – AUD $829,95 (R$ 3.042,00) / PS5 Digital Edition – AUD $749,95 (R$ 2.749,00);
Nova Zelândia: PS5 com leitor de disco – NZD $949,95 (R$ 3.231,00) / PS5 Digital Edition – NZD $859,95 (R$ 2.925,00).
E os preços das unidades de disco removíveis do PS5 foram reajustados assim:
Se você gosta de explorar mundos devastados, lutar por recursos e enfrentar inimigos implacáveis, então continue lendo. A seguir, elaboramos uma lista com oito opções de variados gêneros em cenários pós-apocalípticos.
Crédito: Enslaved (Ninja Theory), Elex 2 (Piranha Bytes), Outriders (People Can Fly) e Chernobylite (The Farm 51)
8 games pós-apocalípticos para jogar no PC e consoles
Jogo de ação e RPG, “ELEX 2” é uma ficção científica em um cenário pós-apocalíptico. O título é sequência de “ELEX” e traz o mesmo protagonista, Jax, que mais uma vez deve unir o povo de Magalan contra uma nova ameaça: invasores alienígenas.
O game apresenta uma perspectiva em terceira pessoa e uma experiência de mundo aberto exploratória. Além disso, conta com seis facções, cada uma com uma filosofia diferente, com as quais você pode se alinhar.
Pago para jogar.
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.
Rain World
No jogo de plataforma “Rain World”, você controla uma criatura felina descrita como “slugcat” em um mundo devastado, marcado pelas ruínas de uma civilização avançada. O objetivo é sobreviver em um ambiente hostil.
Na gameplay, você enfrenta um ecossistema dinâmico, onde as criaturas agem de forma independente, graças à inteligência artificial. Para escapar dos predadores, o “slugcat” usa detritos como armas e precisa buscar comida e quartos de hibernação antes que uma chuva mortal chegue.
Pago para jogar.
Plataformas: PC, PlayStation 4, Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.
Chernobylite
O survival horror “Chernobylite” tem inspiração no desastre de Chernobyl, considerado o pior acidente nuclear da história. O evento ocorreu em abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobyl, localizada na atual Ucrânia, e se tornou um marco trágico do século XX.
O game é um shooter em primeira pessoa ambientado na Zona de Exclusão de Chernobyl. O jogador controla um físico que explora a região devastada pela radiação em busca de sua noiva desaparecida.
Com uma narrativa não linear, “Chernobylite” permite ao jogador tomar decisões que afetam o desenrolar da história e incorpora elementos sobrenaturais.
Pago para jogar.
Plataformas: PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.
Enslaved: Odyssey to the West
Fazendo uma adaptação livre do romance Jornada ao Oeste, obra que inspirou Dragon Ball, “Enslaved: Odyssey to the West” é um jogo de ação e aventura.
A trama é ambientada em um futuro pós-apocalíptico resultante de uma guerra global. Os poucos humanos restantes compartilham o mundo ao lado de máquinas de guerra ainda ativas deixadas pelo conflito.
Em uma perspectiva em terceira pessoa, o jogador controla Monkey, que deve combater inimigos com seu bastão, enfrentar desafios de plataforma e resolver quebra-cabeças.
Exclusivo para jogar online, Outriders é um jogo de tiro ARPG. A história se passa em um futuro distópico, onde a Terra está em colapso devido a desastres climáticos e a tentativa de colonizar outro planeta falha de forma catastrófica.
Outriders (Reprodução: Epic Games)
O ambiente do jogo é devastado, com recursos escassos e civilizações em ruínas. Além disso, os personagens enfrentam monstros, facções rivais e a Anomalia, uma força destrutiva.
Com perspectiva em terceira pessoa, os jogadores personalizam seus personagens e escolhem entre quatro classes, cada uma com habilidades especiais. O jogo oferece diferentes armas, como espingardas e rifles de assalto, que podem ser personalizadas. É possível jogar sozinho ou cooperativamente com até dois outros jogadores.
Pago para jogar.
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.
Death Stranding
Do aclamado diretor de videogames Hideo Kojima, “Death Stranding” se passa em um Estados Unidos pós-apocalíptico, onde um evento cataclísmico deu origem a criaturas destrutivas que vagam pela Terra.
Death Stranding (Imagem: Divulgação/Kojima Productions)
O jogador controla um personagem encarregado de entregar suprimentos a colônias isoladas e reconectá-las por meio de uma rede de comunicação sem fio.
O jogo é uma experiência de ação em mundo aberto e apresenta funções online assíncronas, permitindo que os jogadores influenciem a experiência uns dos outros, sem interação em tempo real.
Pago para jogar.
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.
Days Gone
O jogo de ação e aventura “Days Gone” é ambientado em uma Oregon pós-apocalíptica, fruto de uma pandemia que transformou grande parte da humanidade em criaturas semelhantes a zumbis.
Days Gone (Reprodução: Steam)
Com uma perspectiva em terceira pessoa, o título oferece um vasto mundo aberto para exploração. O jogador assume o papel de um ex-foragido que se torna caçador de recompensas, navegando pelo cenário desolado.
A jogabilidade foca na exploração, com a opção de se locomover a pé ou de motocicleta, veículo que requer combustível e manutenção. O objetivo é completar tanto missões principais quanto secundárias, enquanto o combate envolve uma combinação de armas de fogo, ataques corpo a corpo, armadilhas e furtividade.
Pago para jogar.
Plataformas: PC, PlayStation 4 e PlayStation 5.
Biomutant
Jogo pós-apocalíptico em um mundo habitado por animais mutantes, “Biomutante” é um RPG de ação com mundo aberto em terceira pessoa.
Biomutant (Reprodução: Epic Games)
O jogador controla um guerreiro mamífero, personalizando sua aparência e atributos, como tamanho, forma, espessura, pelagem e presas, o que influencia diretamente suas estatísticas.
O combate mistura ataques corpo a corpo com tiros à distância em um sistema inspirado no kung-fu. A história se desenvolve por meio de missões, com narrativas ligadas a personagens específicos. Quanto mais o jogador interage com um deles, mais a história daquela região se expande.
Pago para jogar.
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Nintendo Switch e Xbox Series X/S.
Jogos indies se tornaram uma tendência nos últimos anos, ganhando mais destaque no universo dos videogames. Muitas vezes eles são desenvolvidos por equipes pequenas, ou até mesmo por uma única pessoa.
Isso significa que, em diversos casos, a produção desses jogos não conta com o suporte financeiro de grandes empresas, o que faz com que eles geralmente adotem uma abordagem mais “livre” e alternativa.
Com isso, esses games ganham destaque por suas histórias originais e criativas, e por muitas vezes oferecerem experiências únicas aos jogadores.
10 games indies que fizeram mais sucesso que o esperado
A palavra “indie” é uma abreviação para independente, o que deixa claro sua autonomia em todos os aspectos, diferente de games de grandes empresas. Por conta disso, não é fácil prever se um jogo indie vai fazer sucesso ou não.
Sendo assim, alguns desses títulos lançados ao longo do tempo acabaram fazendo mais sucesso do que o esperado, alcançando um grande público e atraindo diversos fãs. Confira abaixo uma lista com 10 desses games que se destacaram mais do que era previsto.
Undertale
Quando Undertale foi lançado, poucas pessoas esperaram o quão grande seria seu fenômeno cultural. O RPG permite que os jogadores façam uma escolha entre lutar contra seus inimigos ou poupá-los.
Undertale (Reprodução: Toby Fox)
Com estilo pixel art, humor peculiar e uma narrativa profundamente emocional, o game conquistou os fãs e estabeleceu uma legião de seguidores.
Além disso, a música do jogo, que foi composta por seu desenvolvedor, também se tornou icônica, com faixas como “Megalovania” alcançando um reconhecimento generalizado.
Contudo, o que fez realmente Undertale brilhar foi sua capacidade de fazer os jogadores repensarem suas decisões de forma a parecer significativas e envolventes. Através do “boca a boca”, o game ganhou aclamação da crítica, vendendo mais de 3,5 milhões de cópias.
Até hoje, diversos títulos indie trazem a influência de Undertale, provando que uma abordagem sincera e criativa pode ressoar com jogadores em todo o mundo.
Está disponível na Steam, Microsoft Store, Nintendo Switch, Xbox e PlayStation, todos de forma paga.
Shovel Knight
O jogo de ação em plataforma 2D combina a nostalgia de 8 bits com mecânicas modernas, e sua pixel art tem inspiração retrô que homenageia os games antigos.
Cena do jogo Shovel Knight (Reprodução: Yacht Club Games)
O título se destaca por seu design bem pensado e ótimos controles, evocando a natureza desafiadora, mas gratificante, dos clássicos de 8 e 16 bits. O protagonista é um cavaleiro que empunha uma pá, e o jogador precisa dela para lutar contra inimigos, atravessar o ambiente e cavar seu caminho para a segurança.
Ainda que o conceito pareça simples, a jogabilidade é totalmente viciante, levando a uma recepção extremamente positiva dos fãs e diversos prêmios de Jogo do Ano. Shovel Knight recebeu diversas expansões, desenvolvendo mais ainda seu mundo e adicionando personagens jogáveis adicionais com novas histórias.
Até hoje, ele ainda é um dos exemplos de como desenvolvedores independentes podem criar jogos memoráveis, mesmo sem gráficos modernos.
Está disponível na Steam, GOG, Nintendo Switch, Nintendo Wii, Nintendo 3DS, Xbox e PlayStation, todos de forma paga.
Rocket League
O conceito de jogo do Rocket League é, ao mesmo tempo, absurdo e genial: futebol com carros. Porém, essa ideia foi desenvolvida e transformou o game em um e-sport global, com seus controles fáceis de entender e uma mecânica difícil de dominar, cativando rapidamente os jogadores do mundo todo.
Cena do jogo Rocket League (Reprodução: Psyonix)
É uma combinação de manobras aéreas, combate veicular e regras tradicionais do futebol, oferecendo um alto nível de emoção para jogadores casuais e competitivos. No modo multijogador, com jogo local e online, os usuários ficam fisgados com sua combinação de partidas baseada em habilidades e atualizações consistentes.
Sua transição para um cenário competitivo de e-sports foi o que realmente diferenciou o jogo, impulsionando ainda mais sua popularidade.
Desde seu lançamento, o título manteve uma base de jogadores devotos, atraindo patrocínios e até mesmo sediando torneios de grande escala com prêmios significativos.
Além disso, o que o torna uma verdadeira história de sucesso de jogo indie é sua capacidade de permanecer relevante através de atualizações e inovações consistentes.
Está disponível na Steam, Epic Games Store, Nintendo Switch, Xbox e PlayStation, todos de forma gratuita.
The Binding of Isaac
É um roguelike dungeon crawler que transformou um conceito simples em um clássico que define o gênero, misturando humor ácido e distorcido com mecânicas de jogo intensas.
Cena do jogo The Biding of Isaac (Reprodução: Edmund McMillen e Nicalis)
Foi originalmente lançado em 2011, se tornando uma sensação da noite para o dia, e atraindo seguidores cult e iniciando uma nova onda de jogos indie.
A história é situada no porão da casa de infância de Isaac, onde os jogadores precisam guiar o personagem por níveis gerados aleatoriamente, repletos de monstros grotescos, power-ups bizarros e decisões difíceis e assustadoras.
Cada vez que você joga, o game se mostra como um desafio único. Porém, o que o faz realmente se destacar é seu estilo único de arte, com uma história profundamente emocional, por vezes perturbadora, tecida no jogo.
Começou como um projeto pequeno e de baixo orçamento, até explodir em uma franquia multimilionária, gerando sequências, spin-offs e um legado duradouro.
Está disponível na Steam, Nintendo Switch, iOS, Xbox e PlayStation, todos de forma paga.
Balatro
Balatro combina a profundidade estratégica do pôquer com mecânicas roguelike, criando uma experiência que vicia de forma inesperada.
Balatro (Reprodução: LocalThunk)
Foi desenvolvido por apenas uma pessoa, conhecida como LocalThunk e, apesar do começo humilde, o jogo se tornou um grande sucesso. É situado em um mundo onde as mãos de pôquer ditam o resultado de cada batalha, convidando os jogadores a construir decks personalizados e enfrentar os desafios que ficam mais difíceis de maneira progressiva.
O jogo mantém a atenção dos jogadores de diversas formas, fazendo-os aprimorar suas cartas com habilidades do Coringa e criar novas sinergias, além de enfrentar desafiadoras “boss blinds”.
Para se diferenciar em um mercado indie bastante lotado, o game mistura de forma única diferentes tipos de estratégia, sorte e progressão roguelike: detalhes que fizeram a diferença para vender um milhão de cópias em questão de semanas, e recebendo rapidamente a aclamação da crítica.
Está disponível na Steam, Nintendo Switch, Xbox e PlayStation, todos de forma paga.
Revivendo o gênero de simulação de fazenda, e unindo uma jogabilidade profunda e relaxante com uma estética charmosa, Stardew Valley se tornou um dos jogos indie mais amados de todos os tempos.
Stardew Valley (Reprodução: ConcernedApe)
Nele, os jogadores herdam uma fazenda e são responsáveis por restaurá-la para seu avô, agora falecido. A natureza aberta do jogo permite muita liberdade criativa, onde é possível cultivar plantações, criar animais, minerar em masmorras, pescar e até mesmo formar relacionamentos com moradores da cidade.
O grande apelo do game está em sua atitude de “faça o que quiser”, que proporciona uma experiência que recompensa os jogadores ao jogarem da forma que acharem melhor.
Seu estilo de arte é pixelado, e a música suave eleva sua vibração descontraída, criando um ambiente relaxante para os usuários. Stardew Valley se tornou um enorme sucesso comercial, vendendo mais de 20 milhões de cópias, e também construiu uma base de fãs apaixonados e devotos.
Está disponível na Steam, Microsoft Store, GOG, Nintendo Switch, iOS, Android, PlayStation e Xbox, todos de forma paga.
Cuphead
Inspirado nos desenhos animados dos anos 1930, Cuphead é um jogo de correr e atirar que tem um visual deslumbrante, chamando atenção imediatamente de jogadores e entusiastas de animação.
Cuphead (Reprodução: Studio MDHR)
O estilo de arte desenhado à mão imita o visual das primeiras animações já feitas, jutamente com uma trilha sonora de jazz, capaz de criar uma atmosfera nostálgica e única. A dificuldade do jogo é, provavelmente, sua característica mais notável, que conta com batalhas de chefes punitivas que exigem reflexos precisos e estratégias criativas.
Apesar da alta dificuldade, Cuphead é recompensador, já que oferece uma sensação de realização após cada vitória.
Os chefes tem seus próprios designs e padrões de ataques distintos, mantendo a jogabilidade nova e envolvente. Conta, ainda, com uma abordagem inovadora para animação e uma jogabilidade que recebeu aclamação da crítica, rapidamente e se tornando um destaque no cenários de jogos indie.
Seu sucesso provou que, mesmo em um mercado repleto de títulos assim, seu estilo distinto, cheio de desafios, foi capaz de fazê-lo brilhar.
Está disponível na Steam, Microsoft Store, Nintendo Switch, PlayStation e Xbox, todos de forma paga.
Terraria
Terraria é um jogo de aventura sandbox 2D, onde os jogadores são encorajados a explorar, mineirar, construir e lutar em um mundo expansivo e rico em recursos, biomas e inimigos.
Terraria (Reprodução: Re-Logic)
Os mundos gerados no jogo garantem que nenhuma experiência seja igual, sendo sempre algo novo. O game recebeu atualizações constantes ao longo dos anos, com novos recursos, chefes e mecânicas adicionados, ajudando a manter sua base de jogadores.
É uma mistura de elementos de exploração, criação e combate, como um verdadeiro híbrido de gêneros, que ainda conta com um modo multijogador que permite que os jogadores unam forças e criem juntos.
Terraria ainda possui um estilo de arte peculiar e a construção de mundo imaginativa, que conquistou um lugar no coração de milhões de jogadores, consolidando seu status como um dos jogos indie mais vendidos de todos os tempos.
Está disponível na Steam, Microsoft Store, Nintendo Switch, Google Stadia, PlayStation, Xbox, iOS e Androidm todos de forma paga.
Hades
No título, os jogadores controlam Zagreus, o filho de Hades que está tentando escapar do Submundo.
Hades (Reprodução: Supergiant Games)
O jogo é do gênero roguelike e possui uma história forte e jogabilidade cheia de ação, porém, o que mais chama atenção é sua mistura de combate rápido, desenvolvimento de personagem e narrativa que evolui a cada nível.
Além disso, o design do jogo entrelaça de forma hábil a progressão da história nos ciclos repetidos de morte e renascimento.
Quando os jogadores morrem, eles se deparam com novos diálogos e interações, o que faz com que cada falha pareça parte da narrativa abrangente.
O combate é responsivo, e as diferentes escolhas de armas e melhorias possibilitam diversos estilos de jogo. Hades foi aclamado por sua abordagem inovadora.
Está disponível na Steam, Epic Games Store, Nintendo Switch, PlayStation e Xbox, todos de forma paga.
Minecraft
Esse é provavelmente o jogo indie mais icônico de todos os tempos. Ele possui uma estética simples e em blocos que, na verdade, disfarça a verdadeira profundidade que o game possui.
Minecraft (Reprodução: Mojang Studios)
Minecraft oferece aos jogadores um mundo onde eles podem construir, explorar e sobreviver, e sua jogabilidade aberta incentiva a criatividade. Os usuários conseguem fazer edifícios complexos, montar fazendas, automatizar funções e mergulhar em cavernas cheias de monstros.
O jogo foi lançado em 2009 como um título indie básico, até evoluir para um fenômeno global e ser adquirido pela gigante Microsoft.
Depois o investimento, o game começou a receber atualizações regulares, com novas estruturas, biomas e recursos.
Além disso, a comunidade de modding expandiu ainda mais seu potencial, criando inúmeros mundos personalizados, além de mods gráficos e de jogabilidade. Seu sucesso mostra que até mesmo um jogo “simples” sobre blocos pode se tornar um fenômeno.
Está disponível para Windows/Mac/Linux, Nintendo Switch, Chromebook, Xbox, Amazon Fire, iOS, Android e PlayStation, todos de forma paga.
Pesquisadores descobriram que passar mais tempo jogando videogames pode estar relacionado a um pequeno aumento na inteligência das crianças, desafiando a visão de que os jogos são prejudiciais ao desenvolvimento cognitivo.
O estudo, realizado com 9.855 crianças americanas com idades entre 9 e 10 anos, apontou que aquelas que jogaram mais videogame apresentaram um aumento médio de 2,5 pontos no QI, principalmente em áreas como compreensão de leitura, memória e autocontrole.
Embora a diferença tenha sido modesta e não tenha comprovado uma relação causal, os pesquisadores consideraram variáveis importantes, como genética e contexto socioeconômico, para evitar vieses. A pesquisa foi publicada na revista Scientific Reports.
Novo estudo desafia a visão tradicional sobre os impactos negativos dos videogames no desenvolvimento infantil (Imagem: Miljan Zivkovic / Shutterstock.com)
Videogames estimulam mais que TV e celular
O estudo também revelou que assistir TV e usar redes sociais não teve efeito significativo na inteligência das crianças.
Os pesquisadores sugerem que o tempo de tela, especialmente o gasto com videogames, pode ter benefícios cognitivos.
Contudo, os especialistas reconhecem que mais estudos são necessários para entender melhor os efeitos do comportamento digital no desenvolvimento infantil.
Apesar da modesta descoberta, o estudo reforça a ideia de que a inteligência não é algo fixo, e o tempo gasto em atividades digitais pode influenciar positivamente o desenvolvimento cognitivo.
No entanto, os pesquisadores alertam que esse estudo não analisou os impactos do tempo de tela sobre outros aspectos, como atividade física, sono e bem-estar, áreas que também exigem investigação.
“Agora estudaremos os efeitos de outros fatores ambientais e como os efeitos cognitivos se relacionam com o desenvolvimento cerebral infantil”, afirmou o neurocientista Torkel Klingberg, um dos envolvidos no estudo.
Pesquisa sugere que o tempo dedicado a jogos pode melhorar habilidades cognitivas – Imagem: VGstockstudio/Shutterstock
Monster Hunter Wilds é uma das mais recentes adições à icônica franquia da Capcom, e rapidamente conquistou os corações dos fãs de action RPG e caçadas épicas. Com um mundo aberto vasto, diversas criaturas desafiadoras e uma infinidade de itens e armas para explorar, os jogadores logo se veem imersos em uma experiência única.
Mas, como acontece com muitos jogos da série Monster Hunter, a pergunta que fica é: quanto tempo leva para terminar Monster Hunter Wilds? Se você está se perguntando quantas horas vai investir até ver os créditos finais, ou mesmo se vale a pena se aprofundar nas atividades secundárias, nós temos as respostas para você.
No decorrer deste texto, vamos explorar o tempo necessário para concluir a missão principal, completar desafios extras e alcançar o tão desejado 100% do progresso. Então, prepare-se para uma jornada de caçadas, explorações e muitas horas de diversão!
O Tempo necessário para terminar Monster Hunter Wilds
Para aqueles que preferem seguir uma linha de progressão mais direta e não se perder nas inúmeras atividades paralelas, a missão principal de Monster Hunter Wilds pode ser completada em cerca de 16 ou 17 horas.
Isso é, claro, para os jogadores que estão focados apenas no objetivo principal: caçar os monstros que dominam o território. Durante essa jornada, o jogador vai desbloquear novos equipamentos, armas e enfrentará desafios cada vez maiores à medida que avança.
Exploração e missões secundárias
Porém, o mundo de Monster Hunter Wilds é vasto e repleto de oportunidades para quem deseja se aprofundar mais. Se você é do tipo que gosta de explorar todos os cantos do jogo e completar as missões secundárias, o tempo de jogo pode se estender consideravelmente.
As missões adicionais, que incluem caçadas opcionais e desafios contra monstros mais raros e difíceis, podem adicionar de 15 a 20 horas à sua experiência. Com isso, o total de horas para finalizar a história principal mais as missões extras fica entre 30 e 36 horas.
A caça aos monstros lendários e o 100% de progresso
Agora, se você está disposto a investir todas as suas energias para alcançar o 100% de progresso, o tempo de jogo aumenta ainda mais. Isso inclui caçar todos os monstros lendários, coletar itens raros, completar todas as missões secundárias, e, claro, conquistar as armaduras mais poderosas.
Personagens enfrentando uma criatura selvagem (Reprodução: Monster Hunter Wilds/Capcom)
Para os jogadores mais hardcore, que buscam descobrir todos os segredos do jogo e desafiar os monstros mais difíceis de todas as regiões, o tempo total de gameplay pode ultrapassar as 90 horas, e até mais, dependendo da habilidade e dedicação de cada jogador.
Além disso, o modo multiplayer de Monster Hunter Wilds permite que você se junte a amigos ou jogadores online para caçar monstros juntos.
Isso pode acrescentar mais algumas horas ao tempo de jogo, já que as caçadas em grupo tendem a ser mais complexas e exigem uma coordenação maior entre os jogadores.
Mesmo para quem deseja apenas terminar a campanha principal, o aspecto multiplayer é algo que pode prolongar a experiência e torná-la ainda mais divertida.
A estimativa apresentada aqui é baseada em dados coletados de jogadores e revisores, bem como na experiência geral do jogo apresentadas em sites como o How Long to Beat. É importante ressaltar que futuras atualizações ou a adição de conteúdo extra podem estender ainda mais a experiência do jogo.
No todo, a quantidade de horas necessárias para terminar Monster Hunter Wilds vai depender do seu estilo de jogo.