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Kombis elétricas vão circular por aí sem motoristas

Imagine pedir um carro por aplicativo e, ao invés de um motorista, você se deparar com uma Kombi elétrica autônoma. Isso pode virar realidade em Los Angeles já no ano que vem: a Volkswagen planeja incluir minivans elétricas ID Buzz com sistema autônomo nos serviços da Uber.

A expectativa é que o serviço comece a ser testado ainda este ano, mas com motoristas reais no volante. O objetivo final é ter “milhares” desses carros circulando pelos Estados Unidos no futuro.

ID Buzz é a nova Kombi da VW… só que elétrica (Imagem: Volkswagen/Divulgação)

Volkswagen quer Kombi elétrica autônoma no Uber

Quando você pensa em robotáxis (táxis autônomos), provavelmente pensa na Tesla ou na Waymo. Apesar de ser mais discreta, a Volkswagen também está trabalhando nesse setor.

Segundo o The Verge, a marca alemã está desenvolvendo seu próprio sistema de direção autônoma há mais de uma década e finalmente está pronta para colocá-lo em prática. Para isso, a Kombi elétrica ID Buzz (uma minivan bem parecida com a Kombi clássica) será equipada com sensores de direção autônoma e software da subsidiária Moia, para operar dentro da plataforma Uber.

Segundo a Volkswagen, o objetivo é ter “milhares” destes veículos operando em cidades nos Estados Unidos na próxima década. Por enquanto, a empresa está mantendo o pé no chão: os testes com motoristas devem começar este ano, partindo para operação sem motoristas apenas após a liberação dos órgãos competentes. Os serviços no Uber devem começar apenas em 2026.

De início, as caronas serão bem diferentes do que estamos acostumados. A Kombi elétrica da VW comporta até sete passageiros e, de acordo com a empresa, entrarão em serviço como uma frota de compartilhamento de viagens sob a subsidiária Moia. Seria um esquema de “caronas compartilhadas”.

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Serviço vai começar em Los Angeles, nos EUA (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Volkswagen já testou direção autônoma antes

Essa não é a primeira vez que a VW testa a direção autônoma:

  • Em 2023, a empresa implementou uma frota de veículos autônomos Buzz em Austin, no Texas. Os modelos usavam tecnologia da Mobileye, empresa de sensores e softwares de assistência ao motorista de propriedade da Intel;
  • Antes disso, testes já haviam sido conduzidos na Alemanha, lar da montadora. O serviço de “caronas compartilhas” existe em Hamburgo desde 2017, sob responsabilidade da Moia;
  • Alguns contratempos apareceram no caminho, como parcerias com startups de direção autônoma que não deram tão certo. A Argo, uma dessas startups, perdeu financiamento da VW e da Ford e foi forçada a fechar as portas.

Em comunicado, o CEO da Volkswagen Autonomous Mobility, Christian Senger, destacou como a “Volkswagen não é apenas uma fabricante de automóveis”, mas quer moldar o futuro da mobilidade. A parceria com a Uber seria um passo nesse direção.

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A Uber também já tem outros acordos com empresas de veículos autônomos, como a Waymo e a WeRide.

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Com a inflação, quanto custaria uma Kombi 1960 hoje?

A Volkswagen Kombi, carinhosamente apelidada de “Perua” ou “Velha Senhora”, marcou uma geração nos anos 1960, tornando-se sinônimo de liberdade, aventura e até mesmo um lar sobre rodas.

Mas, em um cenário econômico muito diferente no Brasil, quanto custaria uma Kombi 1960 hoje? A resposta não é tão simples.

Quanto custava uma Kombi na década de 1960?

Na década de 1960, o preço de uma Kombi nova variava dependendo do ano e da versão. A mais básica, a Standard, era vendida por Cr$ 498.000,00 em setembro de 1960.

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custaria uma Kombi 1960 hoje?

Hoje, o valor corrigido do mesmo modelo pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI) ultrapassa os R$ 172 mil. No entanto, essa conversão matemática não reflete o verdadeiro valor de mercado de uma Kombi clássica hoje.

O status de “carro de colecionador” eleva significativamente os preços dos modelos bem conservados ou restaurados. Uma Kombi 1960 em bom estado pode valer dezenas, e até centenas, de milhares de reais no mercado de antiguidades, um valor muito superior ao resultado de uma simples correção inflacionária.

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Essa valorização é impulsionada pela nostalgia, pela raridade de encontrar modelos originais e bem preservados, e pelo charme do design da Kombi. Para muitos, ela representa um pedaço da história automotiva e um símbolo de um estilo de vida mais simples.

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Como era a Kombi nos anos 1960

A Kombi nos anos 1960, especialmente no Brasil, era um veículo utilitário robusto e versátil. O design arredondado, que acompanha o modelo desde o lançamento, e o para-brisa dividido, rendeu outro apelido: “Corujinha”.

A Kombi não era conhecida pela velocidade ou aceleração, mas sim pela capacidade de transportar carga e passageiros. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Na maior parte da década de 1960, a Kombi brasileira utilizava o motor boxer de 4 cilindros refrigerado a ar. A potência era modesta, em torno de 36 cv. O câmbio era manual de 4 marchas, com tração traseira. A velocidade máxima ficava em torno de 90 a 100 km/h.

O interior era espartano, com foco na durabilidade e facilidade de limpeza. Os bancos eram geralmente inteiriços na frente.

O interior da Kombi sempre foi espartano, com foco na durabilidade.
(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

A grande sacada da Kombi era sua versatilidade. Podia ser configurada para transportar passageiros (com diversas fileiras de bancos), carga (na versão furgão) ou até mesmo como uma espécie de “casa sobre rodas” (como a Kombi Turismo).

A Kombi T1 Camper era uma versão da clássica dos anos 50 e 60 projetada para viagens e lazer, mas não foi amplamente vendida no Brasil. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

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Com a inflação, quanto custaria um Gol 1989 hoje?

Para os entusiastas automotivos, o Volkswagen Gol GTS 1989 evoca uma era de esportividade mais acessível e design marcante.

O hatch esportivo, ícone dos anos 80 e 90, embalou os sonhos de muitos jovens brasileiros com seu visual arrojado e motorização potente, mas teria um preço consideravelmente elevado se fosse comercializado atualmente.

Preço original do Gol GTS 1989?

Em 1989, o preço de um VW Gol GTS girava em torno de NCz$ 14.518 (cruzado novo), conforme dados da época.

O GTS se destacava pelas linhas mais agressivas, com spoiler dianteiro, faróis auxiliares (neblina e longo alcance) e aerofólio traseiro. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custaria um Gol 1989 hoje?

Para trazer esse valor para a atualidade, é necessário converter esse valor para o real e aplicar a correção monetária utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o termômetro oficial da inflação no país.

Considerando o IPCA acumulado desde 1989 até o final de 2024, um Gol GTS 1989, se fosse vendido novo hoje, custaria mais de R$ 178 mil — um investimento considerável, superando até o valor de veículos modernos e equipados.

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O Gol GTS 1989 era considerado um carro rápido para os padrões da época, com aceleração de 0 a 100 km/h em torno de 10-11 segundos e velocidade máxima próxima dos 170 km/h. (Imagem: stock-boris / Shutterstock)

É importante ressaltar que este valor é uma estimativa puramente inflacionária. O preço real de um exemplar bem conservado no mercado de colecionadores pode variar significativamente, influenciado pela sua raridade, estado de conservação, quilometragem e originalidade.

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Como era o Gol GTS em 1989

O Volkswagen Gol GTS 1989 era a versão esportiva do popular hatch da Volkswagen. Com um visual diferenciado e um desempenho mais apimentado, o GTS se destacava ainda pelas rodas de liga leve conhecidas como “pingo d’água” ou “gota”, um item de série que reforçava a esportividade.

  • As lanternas traseiras tinham um acabamento fumê, conferindo um toque mais moderno e esportivo para a época.
  • O Gol GTS era oferecido em cores chamativas, como vermelho, azul e branco.
  • O painel de instrumentos vinha com comandos satélites, agrupando botões de forma ergonômica ao redor do volante.
  • Um dos itens mais desejados era o conjunto de bancos Recaro, que ofereciam excelente apoio lateral e conforto.
  • O volante, conhecido como “quatro bolas”, era outro elemento característico dos modelos esportivos da Volkswagen na época.
  • O Gol GTS 1989 era equipado com o motor AP-1800, um 1.8 litro de 4 cilindros em linha.
  • Havia opções tanto a álcool quanto a gasolina. Embora a potência declarada fosse de 99 cv, testes automotivos sugerem que a potência real era ligeiramente superior, entre 105 e 110 cv.
  • Além dos bancos Recaro e da direção hidráulica (em alguns casos), outros opcionais podiam incluir ar-condicionado, vidros e travas elétricas e sistema de som.

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Volkswagen prepara novos lançamentos para o Brasil ainda neste ano

Este ano deve ser bastante movimentado quando o assunto é o lançamento de novos veículos no Brasil. E a Volkswagen promete ser a grande responsável pelas novidades apresentadas no mercado automotivo brasileiro.

A marca já lançou em 2025 os modelos T-Cross Extreme e o Nivus Sense.

Mas a montadora deve apresentar pelo menos outros cinco carros até o final do mês de dezembro, segundo informações do UOL.

Lançamentos previstos para o primeiro semestre

  • A primeira das novidades deve chegar ao Brasil até o final do mês de abril.
  • O Nivus GTS é a nova versão topo do SUV cupê e terá um motor 1.4 turbo de 150 cv.
  • Ainda antes do início do segundo semestre, a VW planeja iniciar as vendas do modelo Tera.
  • O SUV subcompacto irá concorrer com o Kardian e o Pulse.
  • Com sua chegada, algumas versões do Polo podem sair de linha.
  • De acordo com a Volks, o Tera deverá ter cinco versões, sendo a mais simples com motor 1.0 aspirado e câmbio manual, e as mais caras com propulsor 1.0 turbo de 116 cv e transmissão automática de seis velocidades.
Nivus GTS deverá ser lançado no Brasil nas próximas semanas (Imagem: divulgação/Volkswagen)

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Marca ainda prepara mais novidades

Mais lançamentos estão previstos para a parte final do ano. É nesta época que a Volkswagen irá lançar o renovado Jetta GLI. O modelo passou por reestilização e mudanças no interior e vai contar com novas tecnologias integradas.

O motor, 2.0 turbo de 231 cv e 35,7 kgfm, não deve ter alterações. O veículo tem tração dianteira e câmbio automático de oito velocidades.

Já o Golf GTI, que virá da Europa na reestilização de meio de vida da oitava geração, é outra novidade. Ele também trará um 2.0 turbo, mas em versão de 265 cv e 37,7 kgfm.

O câmbio é automatizado de sete marchas e duas embreagens. O modelo tem uma aceleração de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e pode atingir uma velocidade máxima de 250 km/h.

Golf GTI chega ao mercado brasileiro no segundo semestre (Imagem: divulgação/Volkswagen)

No fim do ano, será lançada a versão atualizada do Taos. O modelo, atualmente feito na Argentina, passará a ser importado do México com visual reestilizado, entre outras alterações. O SUV contará com câmbio automático de oito marchas.

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O carro elétrico mais barato da VW está chegando; veja detalhes e preço

A Volkswagen anunciou que a produção do aguardado ID.1, o carro elétrico mais barato do grupo, terá início em setembro de 2027, na fábrica de Palmela, Portugal. A decisão, divulgada pelo jornal espanhol La Tribuna de Automoción, marca um passo importante na estratégia da montadora alemã de democratizar o acesso aos veículos elétricos.

“A escolha de Palmela para a produção do ID.1 reflete o compromisso da Volkswagen com a Península Ibérica, onde temos realizado investimentos significativos”, afirma Markus Haupt, membro do conselho de administração do grupo e responsável global pela área de Produção. “Estamos confiantes de que o ID.1 será um sucesso, oferecendo aos consumidores um carro elétrico de alta qualidade a um preço acessível.”

O que foi revelado sobre o VW ID.1

  • Com preço estimado em 20 mil euros (aproximadamente R$ 131 mil em conversão direta), o ID.1 será posicionado como o modelo de entrada da linha elétrica da Volkswagen, abaixo do futuro ID.2.
  • O carro compacto terá como base os conceitos ID.2all e ID.Every1, apresentados em 2023, e buscará atender a crescente demanda por veículos elétricos urbanos e acessíveis.
  • A Volkswagen planeja produzir inicialmente cerca de 100 mil unidades do ID.1 por ano.
  • A plataforma MEB Entry, desenvolvida especificamente para veículos elétricos de entrada, promete garantir a eficiência do modelo.
  • A expectativa é que o ID.1 ofereça uma autonomia de até 300 quilômetros com uma carga completa, ideal para o uso urbano.
Chegada do modelo baseado no conceito ID.Every1 representa um passo importante na transição da VW para a eletrificação. (Imagem: Divulgação/VW)

Apesar da escolha de Palmela como principal unidade de produção, a Volkswagen não descarta a possibilidade de abrir uma segunda linha de montagem na Alemanha, caso a demanda pelo modelo seja alta. A decisão final dependerá da evolução do mercado de carros elétricos nos próximos anos.

(Imagem: Divulgação/VW)
Interior do carro conceito ID.Every1. (Imagem: Divulgação/VW)

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Com o lançamento do ID.1, a Volkswagen busca fortalecer sua posição no mercado de veículos elétricos, competindo com marcas tradicionais e chinesas que já oferecem opções no segmento de compactos. A chegada do modelo representa um passo importante na transição da montadora para a eletrificação total de sua frota.

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Com a inflação, quanto custaria um Gol 2008 hoje?

Lançado em 2005, o Gol G4 marcou uma fase importante na trajetória do icônico modelo da Volkswagen no Brasil. Surgindo como uma reestilização do Gol de terceira geração, o novo modelo chegou com a responsabilidade de manter a hegemonia no mercado nacional.

Em 2008, o “golzinho” era um carro novo que ainda se encaixava em variados bolsos. No entanto, com o passar dos anos e o impacto da inflação, quanto será que custaria o mesmo Gol atualmente?

Preço do Gol em 2008

O preço de um Volkswagen Gol em 2008 variava conforme o modelo e a versão. A de entrada, o Gol Plus 1.0 (G4) (Flex) 2p, apresentava um preço inicial de aproximadamente R$ 15.560.

Outras versões, como o Gol 1.0 (G4) (Flex), Gol Trend 1.0 (G4) (Flex) e Gol City 1.0 (G4) (Flex) 2p, tinham preços de lançamento em torno de R$ 19 mil.

Quanto custaria um Gol 2008 hoje?

Para responder a essa pergunta, é preciso utilizar um índice que reflita a variação do poder de compra do brasileiro ao longo dos anos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um dos mais utilizados para esse cálculo.

No papel, o mesmo VW Gol Plus 1.0 2008 custaria mais de R$ 41 mil hoje, cerca de 2,6 vezes mais caro que o valor praticado no lançamento.

Com design que mesclava linhas arredondadas e vincos mais marcantes, o Gol G4 consolidou sua posição como um dos carros mais vendidos do Brasil. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

É importante entender que o valor é apenas uma referência. O preço real de um Gol G4 2008 no mercado atual pode variar.

Um veículo bem cuidado, com baixa quilometragem e histórico de manutenção em dia, por exemplo, terá um valor mais elevado no mercado de usados. Itens como ar condicionado, direção hidráulica e vidros elétricos também agregam valor ao veículo.

Como era o VW Gol em 2008

O Gol G4 em 2008 era um carro popular no Brasil, conhecido por sua confiabilidade e baixo custo de manutenção. As opções de motores incluíam 1.0 e 1.6, ambos flex, permitindo o uso de gasolina ou etanol.

A versão 1.0 era popular por sua economia de combustível, enquanto a 1.6 oferecia um desempenho mais robusto. O design era simples e funcional, com linhas arredondadas e um interior espaçoso para um carro compacto.

Interior do Gol G4. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

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Em 2008, o Gol G4 já havia passado por algumas atualizações visuais. A lista de equipamentos variava, mas podia incluir direção hidráulica, vidros e travas elétricas, ar-condicionado e sistema de som. Versões mais completas ofereciam itens como rodas de liga leve e faróis de neblina.

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Com a inflação, quanto custaria um Gol 1994 hoje?

O Volkswagen Gol de 1994 marcou uma era no mercado automobilístico brasileiro, sendo um dos carros mais populares e acessíveis da época. No entanto, com o passar dos anos e o impacto da inflação, surge a dúvida: quanto custaria um Gol 1994 hoje?

Para responder a essa pergunta, é necessário analisar alguns fatores.

Variedade de versões e preços do Gol em 1994

Em 1994, o Gol era oferecido em diversas versões. O modelo Gol 1000, por exemplo, era um dos mais populares e acessíveis, enquanto o Gol GTI 2.0i era uma opção mais esportiva e cara.

Essa variação de preços impacta diretamente no cálculo do valor atualizado. Em 1994, o Volkswagen Gol 1000, por exemplo, custava cerca de R$ 7.200,00.

O Gol foi o carro mais vendido no primeiro mês do plano real, julho de 1994, com 18.318 unidades emplacadas. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custaria um Gol 1994 hoje?

Para corrigir o valor do Gol 1994 pela inflação, é preciso utilizar um índice que reflita a variação do poder de compra ao longo dos anos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um dos mais utilizados para esse cálculo.

O mesmo Volkswagen Gol 1000 custaria hoje quase R$ 60 mil, segundo o IPCA, oito vezes mais caro que o valor original.

Hoje, é possível encontrar modelos do Gol 1994 à venda por valores que variam de R$ 15.000 a R$ 25.000. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Ao aplicar um índice de inflação ao preço original do Gol 1994, é possível obter um valor aproximado de quanto ele custaria atualmente. No entanto, é importante ressaltar que esse cálculo fornece somente uma estimativa, pois o preço real do carro no mercado de seminovos pode variar dependendo de sua condição, quilometragem e outros fatores.

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Além disso, os carros dessa época geralmente não possuíam alguns acessórios considerados básicos atualmente, como direção hidráulica, ar condicionado e airbags, o que também pode influenciar na avaliação do valor.

Como era o Gol 1994

Quando se fala em Gol 1994 de primeira geração, é fundamental entender o contexto histórico desse modelo icônico. A primeira geração do Gol, conhecida popularmente como “Gol quadrado”, teve sua produção estendida até 1994, quando então foi substituída pela segunda geração, o “Gol bola”.

Sendo assim, o Gol 1994 de primeira geração carrega as características marcantes de um clássico dos anos 80, com algumas atualizações típicas do fim da sua linha de produção. O design era caracterizado por linhas retas e angulares, daí o apelido “quadrado”. Era um visual robusto e funcional, muito comum nos automóveis daquela época.

Em 1994, o Gol ainda era oferecido em diversas versões, atendendo a diferentes necessidades e orçamentos. Incluíam-se desde modelos mais básicos, como o Gol 1000, até versões mais esportivas, como o Gol GTI.

Foi neste ano também que foi lançado a versão Gol Copa:

O Gol Copa 1994 foi uma edição especial lançada pela Volkswagen para celebrar a Copa do Mundo daquele ano. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

O modelo de 1994 recebeu algumas atualizações estéticas, como a mudança na cor dos para-choques, que passaram a ser cinza. A versão esportiva GTI, por exemplo, era equipada com um motor 2.0 com injeção eletrônica, oferecendo um desempenho superior.

O Gol quadrado, em geral, e o modelo 1994 em particular, deixou um legado no mercado automobilístico brasileiro. Sua simplicidade mecânica, confiabilidade e baixo custo de manutenção o tornaram um carro muito popular.

Por que os carros ficaram tão caros no Brasil?

O próprio Gol, que já foi um dos carros mais acessíveis do Brasil, viu seus preços aumentarem significativamente nos últimos anos. Em 2022, o Volkswagen Gol se encontrava em sua última fase de produção, com o modelo “Gol 1.0 MPI” sendo a versão de entrada.

O Volkswagen Gol saiu de linha no Brasil em 2022 após 42 anos de produção e liderança de vendas. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Os preços variavam dependendo das configurações e opcionais, mas giravam em torno da faixa de R$ 75.000 a R$ 80.000. Essa mudança foi resultado de uma combinação de fatores:

  • A alta generalizada dos preços no Brasil, especialmente nos últimos anos, impactou diretamente o setor automotivo.
  • Os custos de produção, como matérias-primas e componentes, aumentaram, e as montadoras repassaram esses aumentos para o consumidor final.
  • A moeda brasileira também perdeu valor frente ao dólar, o que encareceu os produtos importados utilizados na produção de veículos.
  • Os consumidores brasileiros passaram a buscar carros com mais tecnologia, segurança e conforto, o que aumentou os custos de produção.
  • As montadoras, para atender essa demanda, passaram a oferecer mais opcionais e versões mais completas, o que elevou os preços dos veículos.
  • As novas exigências de segurança, como airbags e freios ABS obrigatórios, encareceram os carros.
  • Além disso, as normas de emissões de poluentes também exigem investimentos em tecnologia, elevando os custos de produção.
  • Os impostos sobre veículos no Brasil são altos, o que também contribui para o aumento dos preços.

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Volkswagen ID. EVERY1: o elétrico “baratinho” que chega para desafiar a concorrência

A Volkswagen quer revolucionar os carros elétricos com o ID. EVERY1, um compacto acessível feito para agitar o mercado internacional. O modelo custará cerca de € 20 mil (cerca de R$ 110 mil na conversão), terá motor de 94 cv e autonomia de 250 km. Além disso, ele usará a plataforma MEB, arquitetura modular da marca desenvolvida exclusivamente para veículos elétricos. A novidade chegará às ruas em 2027.

O ID. EVERY1 faz parte da nova linha de elétricos urbanos da Volkswagen, voltada para tornar a eletrificação mais acessível. Além do console central modular, o hatchback compacto contará com um sistema operacional atualizado, projetado para melhorar a experiência do usuário e a integração com os serviços digitais da marca.

Volkswagen aposta na nova família de elétricos para ampliar sua participação no segmento urbano e competir com marcas que já oferecem modelos acessíveis. Sob a gestão do grupo Core, divisão responsável por modelos de alto volume dentro da empresa, a montadora prevê lançar nove novos elétricos até 2027.

Compacto, eficiente e acessível: o que esperar do ID. EVERY1

A versão de produção do ID. EVERY1 será construída sobre a segunda geração da plataforma modular MEB da Volkswagen, que também servirá de base para o ID. 2all. Atualmente, essa arquitetura já equipa diversos modelos da marca, incluindo o SUV ID.4, a minivan ID. Buzz e vários outros elétricos das subsidiárias Audi e Skoda.

Minimalista e tecnológico: assim é o interior do VW ID. Every1 (Imagem: VW/Divulgação)

O veículo não será focado em alto desempenho, mas sim em custo-benefício, oferecendo uma opção acessível para quem busca um elétrico prático para o dia a dia. O conceito apresentado conta com um motor elétrico de 94 cv (70 kW) e tem velocidade máxima limitada a 130 km/h, tornando-o ideal para uso urbano e rodovias de menor velocidade.

Apesar do tamanho compacto, com 3,88 metros de comprimento – aproximadamente 70 cm menor que o ID.4 –, o hatchback foi projetado para ser funcional. Seu espaço interno acomoda até quatro passageiros com conforto e conta com um porta-malas de 305 litros, oferecendo espaço suficiente para atender às necessidades básicas do dia a dia, sem comprometer a praticidade.

Aposta no custo-benefício e na modularidade

Além do preço competitivo, o ID. EVERY1 aposta em versatilidade, com soluções modulares que aumentam a praticidade no dia a dia. O console central pode ser reposicionado para a parte traseira, permitindo diferentes configurações do espaço. No painel, um trilho multifuncional possibilita a fixação de acessórios como tablets, prateleiras e pequenas mesas, adaptando-se às necessidades do usuário.

Carro elétrico ID.EVERY1 da Volkswagen.
Compacto elétrico da Volkswagen possui até 450 km de autonomia (Imagem: VW/Divulgação)

A Volkswagen não busca reduzir custos apenas no preço dos elétricos, mas também dentro da própria empresa. Após uma greve de trabalhadores na Alemanha, a montadora fechou um acordo sindical que prevê a redução de 35 mil funcionários e bilhões em cortes anuais. Trata-se de uma estratégia que visa tornar a produção de EVs mais eficiente, garantindo margens de lucro mesmo nos modelos mais baratos.

A disputa pelos elétricos acessíveis está esquentando. Com a forte concorrência chinesa, Hyundai e Kia preparam novos modelos, enquanto Tesla promete um EV mais barato ainda este ano. A Ford também planeja sua entrada no segmento, buscando viabilidade financeira. Nesse cenário, o ID. EVERY1 surge como a grande aposta da Volkswagen para manter sua relevância no mercado.

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Volkswagen tem um grande desafio pela frente, segundo relatório

A Volkswagen é uma das maiores montadoras do mundo. Aqui no Brasil, principalmente para os mais velhos, carros da Volks sempre foram sinônimo de confiabilidade e força. O motor alemão é um fenômeno – vide a quantidade de Fuscas que ainda estão rodando por aí. O mesmo vale para Gols. E Kombis

Mesmo com todo esse histórico, a companhia enfrenta grandes desafios no mercado atual. Demissões em massa, queda nas vendas, fechamento de fábricas… Isso tem explicação no aumento da competividade global e no crescimento das empresas chinesas. Não somente as que produzem carros elétricos. A verdade é que é difícil concorrer contra rivais que oferecem alta tecnologia e preços baixos.

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Foi justamente na China o maior baque sofrido. Dados do China Automotive Technology and Research Center mostram que a marca alemã foi a empresa que mais vendeu veículos no país asiático entre 2008 e 2023. Esses longos 15 anos de reinado foram interrompidos pela BYD e seus EVs.

A tendência de baixa continuou no ano passado, quando a Volks registrou um tombo de 10% no seu principal mercado. A gigante também foi mal na própria casa: a Europa. No mesmo período, a empresa praticamente andou de lado e os emplacamentos caíram 0,01% no Velho Continente.

Você pode até ter lido aqui e ali alguns textos sobre as dificuldades que a Volks enfrenta. Nenhum deles, porém, fala em uma crise flagrante. Isso porque a companhia teve um resultado positivo nas Américas – e foi isso que salvou o balanço de 2024. O problema é que 2025 deve ser bem diferente…

A Volks tem uma lista de carros icônicos, entre eles o Fusca – Imagem: Divulgação/Volkswagen

Más notícias para a Volkswagen

  • As vendas da Volks cresceram expressivos 15% na América do Sul no ano passado.
  • E tiveram uma alta de 6% na América do Norte – resultado sustentado, principalmente, pelos Estados Unidos, que cresceram 15,2% no período.
  • A má notícia para a marca alemã – e que deve derrubar esses números – são as tarifas de importação do novo governo Donald Trump.
  • Um relatório recente da empresa Jato Dynamics descobriu que 44% dos veículos do Grupo Volkswagen vendidos nos EUA são feitos no México.
  • E o México está na lista de países taxados – uma alíquota de 25% junto ao Canadá.
  • Será extremamente difícil lidar com 44% dos produtos da empresa de repente ficando 25% mais caros.
  • E são produtos importantes da marca, como o Audi Q5, o VW Tiguan, o VW Taos e o VW Jetta.
  • A Volks até se movimentou nos bastidores e pediu ao governo americano que reconsidere sua decisão.
  • Trump, no entanto, permanece irredutível.
Ainda não sabemos até onde irão as política tarifárias de Trump, mas uma coisa já podemos afirmar: elas estão complicando a vida de muita gente – Imagem: mark reinstein / Shutterstock

O que vem na sequência?

A questão das tarifas fica ainda mais grave se levarmos em consideração o cenário global – sobre o qual falamos lá em cima. Com as vendas estagnadas na Europa e em baixa na China, os Estados Unidos se tornaram um mercado importante para a Volkswagen.

A empresa, por enquanto, está em compasso de espera. É preciso entender a essência dessas tarifas: se elas são uma espécie de moeda de troca temporária ou se elas farão parte de uma sólida política governamental.

A segunda opção é o pior dos mundos para a montadora alemã, que deve fazer um ajuste de rota no caso da manutenção dessas taxas por muito mais tempo. Isso pode significar diminuir a produção e apostar em modelos mais caros apenas.

A verdade é todas as montadoras estrangeiras devem sofrer nesse processo. O caminho da Volks, no entanto, parece mais tortuoso. Uma prova de fogo para essa que ainda é uma das maiores empresas do mundo.

As informações são do Inside EVs.

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