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Sem papel e filas? O futuro digital das viagens aéreas

Em breve, o reconhecimento facial e um “passe digital” no celular podem substituir passaporte e cartão de embarque. A proposta é da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), ligada à ONU, que quer modernizar o processo de viagem com uma identidade digital, segundo relata o site EuroNews.

A ideia é permitir que os passageiros façam todo o trajeto no aeroporto — do despacho de bagagem ao embarque — sem papel, apenas com biometria e uma credencial armazenada no smartphone.

Essa identidade seria atualizada em tempo real em caso de mudanças no voo, como atrasos ou cancelamentos.

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Iniciativa aposta em identidade digital com reconhecimento facial para modernizar aeroportos – Imagem: Shutterstock/Image Flow

Testes já começaram

  • Testes já estão em andamento em países como Finlândia e Singapura, além de aeroportos como Schiphol (Amsterdã) e companhias aéreas como a Ryanair, que planeja eliminar os cartões físicos ainda este ano.
  • O objetivo? Agilizar o fluxo de passageiros — que pode dobrar até 2040, segundo a IATA — e também melhorar a segurança.
  • A OACI afirma que o novo sistema pode ajudar a reprimir a fraude de identidade e o tráfico de pessoas, fornecendo uma maneira mais robusta de verificar quem está voando.

Privacidade dos passageiros ainda é discutida

Apesar da praticidade, surgem preocupações com privacidade, vigilância e segurança dos dados. Empresas como a Amadeus garantem que informações serão apagadas em segundos após o uso, mas o debate permanece.

Por ora, o uso do sistema será opcional para os países. Mas o futuro das viagens pode estar cada vez mais… na palma da mão — ou no seu rosto.

Como comprar passagem aérea barata?
Sistema poderia agilizar aeroportos, reduzir fraudes e transformar o embarque aéreo global – Imagem: Yaroslav Astakhov / Shutterstock

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Carregador portátil causa incêndio em voo na China; veja

Um princípio de incêndio assustou passageiros e a tripulação de um voo da Hong Kong Airlines nesta quinta-feira (20). Um carregador portátil de celular (também conhecido como power bank) pegou fogo dentro da cabine da aeronave, um Airbus A320.

O avião decolou da cidade chinesa de Hangzhou com destino a Hong Kong, mas teve que alterar a rota devido ao incidente. A aeronave pousou no Aeroporto Internacional de Fuzhou Changle (China), onde os passageiros saíram por escadas de emergência. Ninguém ficou ferido.

Imagens que circulam pela internet mostram o momento em que as pessoas tentam conter as chamas, jogando água no compartimento de bagagens. É possível ver marcas de fuligem na cabine, mas, segundo a companhia, o avião não sofreu danos importantes.

Voo com destino a Hong Kong desviou de rota por causa do incidente (Imagem: Reprodução)

“O voo HX115 da Hong Kong Airlines, partindo de Hangzhou para Hong Kong hoje, desviou e pousou com segurança no Aeroporto Internacional de Fuzhou Changle devido a um incêndio no compartimento superior, que foi extinto com sucesso”, diz o comunicado.

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A seguir, veja o vídeo do momento do incêndio:

Caso de incêndio não é isolado

  • Em janeiro, um avião da Air Busan pegou fogo no Aeroporto Internacional de Gimbae, na Coreia do Sul;
  • A principal suspeita é de que o incêndio também tenha sido causado por carregador portátil;
  • A aeronave estava prestes a decolar quando uma fumaça foi vista saindo de um dos compartimentos de bagagem na cabine principal;
  • Os 169 passageiros e sete tripulantes a bordo foram retirados em segurança antes de o fogo consumir o teto do Airbus A321;
  • Após o incidente, a Singapore Airlines, a Thai Airways e a AirAsia disseram que proibiriam o transporte de power banks em seus voos, segundo reportagem do jornal The Straits Times.
Teto de avião da Air Busan ficou destruído por incêndio causado por power bank (Imagem: Yonhap News Agency)

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Buscas por voo da Malaysia Airlines serão retomadas após 11 anos

O governo da Malásia confirmou a retomada das buscas pelo voo desaparecido MH370 da Malaysia Airlines após fechar acordo com a empresa de exploração Ocean Infinity. A informação foi anunciada nesta quarta-feira (19) pelo ministro dos transportes do país, Loke Siew Fook, segundo a Reuters.

O Boeing 777 transportava 227 passageiros e 12 tripulantes quando desapareceu na rota de Kuala Lumpur, capital malaia, para Pequim (China), em março de 2014. O caso representa um dos maiores mistérios da aviação do mundo — e as investigações seguem sem desfecho.

Em dezembro, a empresa manifestou o interesse em realizar novas missões após falhar em duas outras tentativas, em 2018. Naquele ano, as buscas foram feitas em área de 120 mil km² no sul do Oceano Índico, com equipes de Malásia, Austrália e China.

Empresa receberá R$ 396 milhões se os destroços forem localizados (Imagem: Boarding1Now/iStock)

O novo acordo deve cobrir período de 18 meses e prevê o pagamento de US$ 70 milhões (R$ 396 milhões, na conversão direta) à empresa se os destroços forem localizados com sucesso, segundo o ministro. Um navio que será usado no novo plano já foi enviado para a zona de busca no Índico.

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Por que a Malásia quer retomar os trabalhos?

Na última tentativa, os governos dos países envolvidos informaram que as buscas seriam retomadas apenas em caso de surgimento de “novas evidências plausíveis” sobre a localização dos destroços, segundo reportagem da BBC. Por enquanto, não há informação sobre eventuais novas pistas que possam levar ao local do acidente.

À época dos fatos, foi divulgada a informação de que a aeronave perdeu contato com a torre de controle de tráfego aéreo menos de uma hora após a decolagem. Os radares mostraram que o avião se desviou da rota planejada — abrindo espaço para teorias da conspiração.

Uma das crenças é a de que o piloto teria derrubado a aeronave de forma deliberada; outra sugere que o avião foi abatido por uma força militar estrangeira. Nenhuma das ideias tem respaldo de provas obtidas até o momento.

Familiares de vítimas se reuniram em frente à embaixada da Malásia em Pequim para lembrar os 11 anos do acidente. Em conversa com a AFP, o pai de um dos passageiros, de 29 anos, relatou frustração pela falta de comunicação com as autoridades.

“Foi prometido que seríamos informados imediatamente, [mas] só conseguimos descobrir esse tipo de notícia pela internet“, disse Li Eryou, 68 anos. “Muitas famílias nem sabem como acessar essas informações, então, estão completamente desinformadas.”

Aeronave desaparecida perdeu contato com a torre de controle menos de uma hora após a decolagem (Imagem: faizzaki/iStock)

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