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Seguir seus criadores preferidos do X no Threads deverá ficar mais fácil

A Meta iniciou os testes de um novo recurso no Threads que permite aos usuários seguir os mesmos criadores que seguem no X, segundo confirmação da empresa ao TechCrunch.

“Estamos testando uma maneira de ajudar as pessoas a encontrar e seguir criadores de outras plataformas no Threads, facilitando a conexão com as conversas que mais importam para você”, disse Alec Booker, porta-voz da Meta, em comunicado por e-mail.

Recriando o contexto do X em outra plataforma

  • Nos últimos anos, vários criadores migraram do X para outras plataformas, como Threads e Bluesky, mas enfrentaram a perda de muitos seguidores nesse processo.
  • Além disso, alguns usuários encontraram dificuldades em recriar as comunidades que haviam construído no X.
  • Esse novo recurso visa facilitar a transição para criadores e usuários que estão começando a explorar o Threads.

Atualmente em fase de testes beta, o recurso foi identificado pela pesquisadora de segurança e ex-funcionária da Meta, Jane Manchun Wong.

Ao abrir o aplicativo do Threads, surge um pop-up informando sobre a opção de “Encontrar criadores populares do X”. Esse pop-up direciona os usuários ao recurso beta, que ensina como baixar e importar a lista de seguidores do X para o Threads.

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Recurso em fase de testes vai ajudar na transição de criadores de conteúdo para o Threads – Imagem: Adrian Tusar/Shutterstock

Importando a lista de seguidores do X

  • Abra o X e selecione o seu perfil.
  • Entre em “Configurações e privacidade” e toque em “Sua conta”.
  • Selecione a opção “Baixar um arquivo dos seus dados” e aguarde até 3 dias para receber um e-mail com suas informações.
  • Após receber o e-mail, baixe e descompacte o arquivo de dados. Em seguida, encontre o arquivo “following.js” e carregue-o no Threads.
  • Como o recurso da Meta está em fase de testes, é possível que nem todos tenham acesso ao pop-up do Threads que permite o upload.

Ainda não está claro como a Meta está conectando os perfis de criadores no X com os do Threads, mas a empresa afirma que o produto funcionará para “criadores populares”, embora não para todos os perfis seguidos no X.

Esse tipo de recurso seria crucial para ajudar o Threads a se consolidar como uma alternativa viável ao X, enquanto seu número de usuários ativos segue crescendo.

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Enquanto ganha mais popularidade, o Threads foca em criar recursos que ajudam o usuário que migra do X a se habituar com uma nova rede social – Imagem: Kuba Kwiatkowski/Shutterstock

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Com Musk ao lado de Trump, o X é quem leva a melhor

Recentemente, na Casa Branca, jornalistas notaram um novo rosto na sala de imprensa: John Stoll, recentemente nomeado chefe de notícias do X, o antigo Twitter, com novo nome desde que foi adquirido por Elon Musk.

Durante a coletiva, a secretária de imprensa Karoline Leavitt introduziu Stoll, destacando a importância do X como uma plataforma com milhões de usuários e jornalistas independentes, antes de convidá-lo a fazer a primeira pergunta, como explica uma matéria do New York Times.

A decisão de dar visibilidade ao X reflete seu crescente poder, especialmente desde que Elon Musk se tornou uma figura influente no governo, com sua plataforma sendo uma fonte importante de informações, incluindo atualizações sobre o governo dos EUA.

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Rede social de Elon Musk vai se tormando uma ferramenta crucial para o governo (Imagem: kovop/Shutterstock)

Mesmo em meio a polêmicas, investimentos chegaram

  • Embora a rede social ainda enfrente dificuldades financeiras e regulação externa, o apoio de Musk ao governo e a crescente popularidade da plataforma ajudaram a atrair investidores e anunciantes, como Amazon e Apple.
  • Musk, que comprou o X por US$ 44 bilhões em 2022, tem sido criticado por mudanças polêmicas, como demissões em massa e a remoção de regras de moderação de conteúdo.
  • Contudo, ele conseguiu atrair mais investimentos e aumentar o valor da plataforma para US$ 33 bilhões em 2025, ao combinar o X com sua empresa de IA, xAI.

O X tem se posicionado como uma mídia governamental, com contas oficiais para agências e um foco no corte de custos.

O governo também tem utilizado a plataforma para divulgar suas iniciativas, e Musk tem interagido diretamente com usuários para promover essas políticas.

A recente criação de um cargo de “chefe de notícias” para gerenciar parcerias com a mídia reflete a crescente influência dessa rede social na política e no jornalismo.

À esquerda, rosto de ElonMusk em preto e branco; à direita, logo do X em fundo preto projetado em um smartphone
Após período turbulento, o X parece no caminho para recuperar sua saúde financeira (Imagem: Kemarrravv13/Shutterstock)

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Ataque cibernético ao X: o que realmente aconteceu?

Na última segunda-feira (10), a rede social X (antigo Twitter) enfrentou interrupções intermitentes, e o proprietário Elon Musk atribuiu a falha a um “ataque cibernético massivo”.

Musk sugeriu que o ataque fosse realizado por um grupo coordenado ou até um país. Um grupo pró-Palestina chamado Dark Storm Team assumiu a responsabilidade rapidamente, mas o dono da rede social posteriormente afirmou que os ataques originaram de endereços IP ucranianos.

Como foi o ataque direcionado ao X

  • Segundo informações do Wired, especialistas em segurança explicaram que o tipo de ataque sofrido pelo X é conhecido como DDoS (negação de serviço distribuída), onde um grande número de computadores, ou “botnet”, sobrecarrega os sistemas com tráfego excessivo.
  • Esse tipo de ataque é frequentemente difícil de rastrear com precisão, já que os invasores usam dispositivos comprometidos, VPNs ou proxies para mascarar sua localização real.
  • Pesquisadores observaram cinco ataques distintos ao longo do dia, com a Cisco confirmando condições típicas de um ataque DDoS, como perda significativa de tráfego.
  • Embora ataques DDoS sejam comuns, esse incidente teve impacto devido à falta de proteção adequada em alguns servidores do X, o que permitiu que os invasores os atacassem diretamente.

Embora Musk tenha afirmado que os ataques vieram de endereços ucranianos, especialistas em tráfego de dados não confirmaram a origem ucraniana no ataque, observando que a simples presença de IPs de um país não é suficiente para identificar a verdadeira origem do ataque.

Interrupções na plataforma do X foram causadas por um ataque DDoS – Imagem: kovop/Shutterstock

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A segurança do X foi posteriormente reforçada. Além disso, Elon Musk tem criticado publicamente a Ucrânia e o presidente Zelensky, o que adiciona uma camada de complexidade geopolítica ao incidente.

No entanto, especialistas alertam que, com base nos dados de IP, não é possível concluir com certeza a identidade ou intenção dos atacantes.

“O que podemos concluir dos dados de IP é a distribuição geográfica das fontes de tráfego, que pode fornecer insights sobre a composição da botnet ou infraestrutura usada. O que não podemos concluir com certeza é a identidade ou intenção real do perpetrador”, diz Shawn Edwards, diretor de segurança da empresa de conectividade de rede Zayo ao Wired.

Ilustração de hacker usando moletom vermelho e sobreposto por linhas de programação com letrinhas verdes
IP ucraniano não é o suficiente para confirmar identidade de quem realizou os ciberataques, dizem pesquisadores da área (Imagem: Studio-M/Shutterstock)

Ainda de acordo com o Wired, o pesquisador independente de segurança Kevin Beaumont e outros analistas encontraram evidências de que alguns servidores de origem do X, responsáveis por responder a solicitações da web, não estavam devidamente protegidos pelo serviço de mitigação de DDoS da Cloudflare e estavam visíveis publicamente. Como resultado, esses servidores poderiam ser alvo direto de ataques. Desde então, o X reforçou a segurança dos servidores.

A Cloudflare, lembrando, é uma empresa de tecnologia que fornece serviços de segurança.

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Senadores pedem investigação sobre Elon Musk por possível extorsão

Cinco senadores democratas solicitaram ao Departamento de Justiça dos EUA uma investigação sobre se Elon Musk está utilizando sua influência no governo Trump para intimidar anunciantes a retornarem à plataforma X (antigo Twitter), conforme informações exclusivas do Wall Street Journal.

Os senadores são Elizabeth Warren, Cory Booker, Richard Blumenthal, Adam Schiff e Chris Van Hollen.

O pedido ocorre após uma reportagem anterior do Journal revelar que o X pressionou o conglomerado de publicidade “Interpublic Group” a aumentar seus gastos com a plataforma, sugerindo que sua fusão com o “Omnicom Group” poderia ser prejudicada pelo governo de Trump, dado o envolvimento de Musk com a administração.

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Musk poderia estar extorquindo anunciantes para que gastem mais ou retornem ao X (Imagem: kovop/Shutterstock)

Senadores temem abuso de poder de Elon Musk

  • Na carta enviada à procuradora-geral Pam Bondi, os senadores expressaram preocupação de que Elon Musk estivesse aproveitando seu poder para extrair receita de anunciantes, o que poderia violar leis de ética e resultar em extorsão.
  • Eles também pediram que a FTC resistisse a qualquer pressão para bloquear a fusão Interpublic-Omnicom.
  • Musk e o X não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre as cartas dos senadores. O X não comentou anteriormente sobre as alegações da Interpublic.

Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental e tem forte presença na Casa Branca, comprou o antigo Twitter no final de 2022.

Desde então, o X enfrentou a saída de anunciantes devido à flexibilização das regras de moderação de conteúdo e à controvérsia em torno de discursos de ódio na plataforma. Algumas marcas, como Amazon, Apple e Verizon, começaram a retornar, e a Interpublic recentemente renovou um contrato com o X.

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Diversos anunciantes deixaram o X depois que Elon Musk se tornou o dono da rede social (Imagem: Kemarrravv13/Shutterstock)

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