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Julgamento da Meta continua – e Zuckerberg nega todas as acusações

Começou nesta semana o julgamento que pode obrigar o CEO da MetaMark Zuckerberg, a vender o Instagram e o WhatsApp. Os trabalhos podem durar várias semanas e estão atraindo olhares do mundo todo.

A Comissão Federal de Comércio dos EUA alega que a empresa, que já era dona do Facebook, comprou as plataformas em 2012 e em 2014 para eliminar a concorrência. Nos últimos três dias, Zuckerberg passou cerca de 13 horas negando as acusações.

“É melhor comprar do que competir”, disse Zuckerberg

  • A Comissão foi a responsável por analisar e aprovar as aquisições das redes sociais na época, mas agora se comprometeu a examinar se os processos seguiram as regras.
  • As próprias palavras usadas por Zuckerberg em alguns e-mails sobre as negociações podem ser usadas como provas contra a Meta.
  • Ele teria dito que “é melhor comprar do que competir”.
  • A empresa, por outro lado, argumenta que essa fala não é relevante em um caso antitruste.
  • A big tech ainda defende que os usuários do Instagram tiveram uma experiência melhor desde que a plataforma foi adquirida.
  • E que tem certeza de que será declarada a vencedora do julgamento.
Meta teria comprado o Instagram e o WhatsApp para eliminar a concorrência (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

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Aquisições superaram as expectativas

Zuckerberg foi um dos primeiros a ser ouvido na ação. Ele afirmou que ficou feliz em pagar US$ 19 bilhões pelo WhatsApp em 2014 e que “faria isso de novo”. Também garantiu que a aquisição foi uma oportunidade de mercado e não uma forma de eliminar a concorrência.

A Comissão Federal de Comércio dos EUA acusa a Meta de fazer negócio para evitar que o aplicativo de mensagens ameaçasse o domínio da empresa. O bilionário, no entanto, afirmou que seria “extremamente improvável” que o WhatsApp competisse com o Facebook.

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Zuckerberg se defendeu das acusações no tribunal (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Durante o seu depoimento, Zuckerberg destacou que foi ele que fez com que a rede social se tornasse um fenômeno global. Ele também disse que viu a oportunidade como uma “alavanca” para melhorar seu relacionamento com a Apple e o Google.

Da mesma foram, o empresário ressaltou que a compra do Instagram foi estratégica. Ele finalizou dizendo que as duas negociações superaram até mesmo as suas próprias expectativas, e que em nenhum momento tiveram como objetivo criar um monopólio no setor.

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Zuckerberg teria feito oferta bilionária para encerrar investigação contra Meta

Começou nesta semana um julgamento que pode obrigar o CEO da MetaMark Zuckerberg, a vender o Instagram e o WhatsApp. A Comissão Federal de Comércio dos EUA alega que a empresa, que já era dona do Facebook, comprou as plataformas em 2012 e em 2014 para eliminar a concorrência.

Zuckerberg chegou a prestar depoimento nesta segunda-feira e negou as acusações. Mas para tentar evitar que o caso chegasse ao tribunal, o empresário teria feito uma proposta milionária, que foi negada pelas autoridades dos EUA.

Empresário conta com apoio de Donald Trump no caso

De acordo com reportagem do The Wall Street Journal, Mark Zuckerberg ligou para o chefe da Comissão Federal de Comércio dos EUA no final de março e apresentou uma oferta de US$ 450 milhões para resolver o caso antitruste. O valor foi muito menor do que os US$ 30 bilhões exigidos e a proposta foi negada.

Propostas de Zuckerberg foram recusadas (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Na ligação, o empresário demonstrou estar confiante de que teria o apoio do presidente dos EUA no caso. O dono da Meta tem se aproximado cada vez mais de Donald Trump, que, em março deste ano, chegou a demitir dois comissários do órgão responsável pelas investigações.

Com a primeira recusa, e à medida que o julgamento se aproximava, a Meta aumentou sua oferta para cerca de US$ 1 bilhão. Além disso, Zuckerberg liderou um lobby para evitar o julgamento, mas nada foi suficiente e ele precisou se sentar no banco dos réus nesta semana.

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Redes sociais da Meta
Meta teria comprado o Instagram e o WhatsApp para eliminar a concorrência (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

“É melhor comprar do que competir”, disse Zuckerberg

  • A Comissão foi a responsável por analisar e aprovar as aquisições das redes sociais na época, mas agora se comprometeu a examinar se os processos seguiram as regras.
  • As próprias palavras usadas por Zuckerberg em alguns e-mails sobre as negociações podem ser usadas como provas contra a Meta.
  • Ele teria dito que “é melhor comprar do que competir”.
  • A empresa, por outro lado, argumenta que essa fala não é relevante em um caso antitruste.
  • A big tech ainda defende que os usuários do Instagram tiveram uma experiência melhor desde que a plataforma foi adquirida.
  • E que tem certeza de que será declarada a vencedora do julgamento.
  • O julgamento pode durar várias semanas.

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