Você sabia que o Brasil pode ter um papel fundamental na sobrevivência dos astronautas na Lua? Desde 2021, o país faz parte do Acordo Artemis, um compromisso internacional que define regras para a exploração espacial. Entre elas, garantir o uso pacífico da Lua, compartilhar descobertas científicas e padronizar tecnologias (como usar o mesmo tipo de tomada, por exemplo).
Mais de 50 países já aderiram, como França, Japão e Reino Unido. Mas, como será a participação brasileira nessa empreitada? Em um workshop da NASA, foi decidido que cada nação contribuiria com sua maior especialidade. Para nós, a resposta foi clara: agricultura.
Se o Brasil já é o celeiro do mundo, por que não ser o celeiro do espaço? Em 2023, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) firmaram uma parceria histórica, criando a rede Space Farming Brasil. O objetivo? Desenvolver tecnologia para cultivar alimentos fora da Terra.
Cientistas, engenheiros e até chefs brasileiros estão trabalhando para criar espécies resistentes e técnicas inovadoras. O que plantamos aqui pode alimentar astronautas na Lua e, no futuro, até em Marte.
Para saber mais sobre a nossa participação no Programa Artemis, que visa estabelecer uma base permanente na Lua, não perca o Olhar Espacial desta sexta-feira (7), que vai receber a astrobióloga Rebeca Gonçalves (membro do Space Farming Brasil).

Primeira brasileira a publicar um estudo sobre agricultura espacial, ela é graduada em Biologia pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, com mestrado em Astrobiologia pela Universidade de Wageningen, na Holanda, reconhecida como a melhor instituição em estudos agrícolas do mundo.
Rebeca já trabalhou na Agência Espacial Europeia (ESA), no setor de comunicação para missões espaciais comerciais a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), onde organizou um programa extensivo de estudos espaciais em parceria com a Universidade Internacional do Espaço e a NASA.
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Como assistir ao Programa Olhar Espacial
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), LinkedIn e TikTok.
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