Uma nova pesquisa revela que, na última década, os americanos se tornaram mais conscientes dos impactos das mudanças climáticas na saúde pública.
Realizada em dezembro e divulgada na última sexta-feira (28), a pesquisa mostra um aumento na confiança em determinados setores e profissionais como fontes de informação sobre os efeitos do aquecimento global na saúde.
Especificamente, foram citados: médicos, cientistas climáticos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e agências governamentais – como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Agência de Proteção Ambiental (EPA).
Apesar desse aumento de confiança, a administração de Donald Trump fez propostas que enfraqueceram essas entidades, incluindo cortes no orçamento da EPA, demissões no CDC e a retirada dos EUA do Acordo de Paris e da OMS.
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Dados revelados pela pesquisa
- A pesquisa, conduzida por Yale e a Universidade George Mason, revelou que 39% dos americanos acreditam que o aquecimento global está prejudicando a saúde, um aumento de 8% desde 2014, e 37% identificaram pelo menos um risco à saúde relacionado ao clima, como problemas respiratórios e calor extremo.
- Além disso, muitos acreditam que os danos à saúde, como insolação, asma e doenças pulmonares, serão mais frequentes nos próximos 10 anos, especialmente em comunidades vulneráveis, como populações de baixa renda e minorias.
- O estudo também destacou um aumento na confiança em cientistas e médicos para educar a população sobre os riscos climáticos à saúde, o que surpreendeu os pesquisadores, dado o declínio geral na confiança em profissionais de saúde após a pandemia de COVID-19.
A pesquisa também revelou que, apesar do aumento da compreensão sobre as ameaças à saúde, 15% dos americanos ainda acreditam que a energia eólica prejudica a saúde, e 12% acham o mesmo sobre a energia solar, embora tais alegações não sejam comprovadas.
No geral, os resultados sugerem um aumento na conscientização pública, o que pode fortalecer os esforços para combater as mudanças climáticas.

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