Você já ouviu falar da mucormicose? Também conhecida como fungo preto ou fungo negro, trata-se de uma rara infecção fúngica que afeta pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. Comumente associada a casos graves da COVID-19 ou pacientes em recuperação da doença, o quadro pode, em alguns casos, até ser fatal.
Entenda:
- A mucormicose (também chamada de fungo negro ou fungo preto) é uma doença rara que pode causar a morte;
- A contaminação pode ocorrer pela inalação de esporos de fungos da ordem Mucorales ou pelas vias cutânea e oral;
- O fungo negro se espalha rapidamente, causando sintomas como inchaço no rosto, dores no peito e na cabeça, tosse, infecção nos olhos e necrose;
- O tratamento envolve medicamentos antifúngicos e cirurgias para a remoção de tecido morto.
A mucormicose é causada pelos esporos de fungos da ordem Mucorales, encontrados em resíduos orgânicos em decomposição – como folhas e esterco. A infecção pode acontecer de duas formas: pela inalação ou pela entrada dos esporos no corpo através de cortes, queimaduras ou ingestão oral.
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Sintomas e tratamento do Fungo Negro
Ao entrarem no corpo, os fungos causadores da mucormicose atingem os vasos sanguíneos e causam coágulos, resultando na privação de nutrientes e de oxigenação tecidual e, em alguns casos, levando o paciente a óbito. É importante destacar que a doença não é contagiosa, ou seja, não pode ser transmitida de uma pessoa para outra.

Os sintomas de fungo negro podem variar: quando inalados, os esporos podem causar inchaço no rosto, febre, dores no peito e cabeça e tosse. Do sistema respiratório, a doença pode alcançar também baço, cérebro e coração. De acordo com o Ministério da Saúde, infecção nos olhos, deslocamento do globo ocular, secreção nasal com pus e lesões necróticas também são comuns.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o fungo negro evolui rapidamente e pode ser fatal em mais de 50% dos casos – mesmo com o tratamento médico, que inclui medicamentos antifúngicos e até cirurgias para remover tecidos necrosados.
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