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Tarifas podem criar “avalanche” de produtos chineses no Brasil

O cenário provocado pelas tarifas econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda é incerto. No entanto, algumas projeções já estão sendo feitas e a indústria brasileira está preocupada com uma delas

A China escolheu bater de frente com os EUA, retaliando o tarifaço e desencadeando uma guerra comercial.

Se o impasse não for resolvido, milhares de produtos chineses podem acabar sendo vendidos em outros países.

Brasil pode ser um dos destinos do excedente chinês

  • Atualmente, a China é considerada o parque industrial do mundo.
  • O país produz absolutamente de tudo e exporta para praticamente todos os mercados.
  • O problema é que as tarifas de mais de 100% impostas pela Casa Branca inviabilizam o comércio entre as duas principais potências do mundo.
  • Isso significa que todos os produtos chineses que tinham como destino o território norte-americano agora precisarão ser absorvidos por novos mercados.
  • Neste cenário, o Brasil deve ser um dos destinos.

Exportações chinesas terão novos destinos (Imagem: MISTER DIN/Shutterstock)

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Chegada de mais produtos chineses trará impactos

O governo dos Estados Unidos afirma que a estratégia chinesa é baseada “em inundar o planeta com produtos baratos”. Segundo a Casa Branca, as exportações antes feitas para os norte-americanos agora devem ser destinadas “para os países do G7 e do Sul Global”.

O especialista em relações internacionais Thiago de Aragão concorda com esta avaliação. Segundo ele, a China precisará manter sua máquina industrial rodando, o que significa procurar novos mercados para os seus produtos.

Brasil pode receber milhares de novos produtos chineses (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

O Brasil pode ser um destino de produtos que são necessários para o dia a dia, seja para indústria, sejam componentes, que pode acabar barateando o acesso desses produtos por parte da população. Mas, por outro lado, o Brasil também vai ser um destino cada vez maior de dumping chinês, que é jogar produto em determinado país, e isso já acontece com o Brasil e a tendência é que isso aconteça ainda mais.

Thiago de Aragão, CEO da Arko International.

Aragão defende que o Brasil negocie melhores condições com a China. Uma das possibilidades é que as empresas chinesas aumentem os investimentos em fábricas no país, trazendo a produção para o território brasileiro. As informações são do G1.

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